SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 3
ÉTICA PASTORAL COMO FRUTO DA VOCAÇÃO
     RELACIONAMENTO COM A IGREJA LOCAL
     (Perspectiva psicológica de alguns aspectos do relacionamento Pastor-Igreja)


     I - 0 CONHECIMENTO DE SI


      0 conhecimento de si mesmo e o primeiro passo na direção de um relacionamento adequado com a
realidade. Quanto maior conhecimento tem uma pessoa de suas motivações, habilidades e interesses, maiores
são suas possibilidades de ser um agente consciente de seu estar no mundo. O "conhecer a si mesmo" reveste-
se da maior importância quando se trata de pessoas que desempenham papel de lideres. Aqueles que estão a
frente de grupos, inevitavelmente estabelecem um relacionamento com as pessoas que estão sob sua
orientação. Este relacionamento é determinado não apenas por uma intenção deliberada e consciente, como
também em grande parte por processos que escapam a percepção daqueles que estão neles envolvidos. Muitas
de nossas aspirações e comportamentos são motivados por processos inconscientes. No caso do pastor
deveríamos citar, a titulo de exemplo, uma ênfase doutrinaria ou uma forma de dirigir a congregação como
satisfazendo muito mais a necessidades pessoais inconscientes, que suprindo necessidades reais da
congregação. Conhecer a si próprio não é tão fácil como a princípio pode parecer. Sem perceber, enganamos a
nós mesmos com bastante freqüência. Para se entender melhor esta afirmação podemos considerar por outro
lado que a imagem que fazemos de nos mesmos, pode em muitos momentos estar em desacordo com o que
fazemos e sentimos. Por outro lado a expectativa que temos sobre como os outros nos vêem e o que esperam de
nós, pode orientar nosso comportamento tanto para corresponder como para negar o que imaginamos que se
espera de nós. Entretanto, por ser doloroso tomar consciência destas e outras coisas evitamos e resistimos
inconscientemente a um confronto com nós mesmos. Diante disto as reflexões que uma pessoa pode fazer
isoladamente sobre seu próprio comportamento, apesar de necessárias, não são suficientes para um
conhecimento integral dele mesmo. Por isto é recomendável para um conhecimento adequado de si, que o
individuo aprenda a sair dele mesmo diante de outra(s) pessoa(s).
      É necessário a coragem de, sem defesas, se expor em sentimentos, idéias e problemas pelos quais se
passa, diante de outro que possa nos ajudar no confronto e reflexão sobre nossa conduta e a historia de nossa
vida.


     II - O CONHECIMENTO DA CONGREGAÇÃO


      Também a congregação tem a sua historia, e, portanto determinadas motivações, tendências,
condicionamentos e possibilidades estão presentes no modo como ela se relaciona com suas lideranças ou vive
o evangelho. Os fatores específicos de cada igreja local não podem ser ignorados: realidade econômica,
sociocultural, pastorados anteriores, lideranças leigas, origens da igreja no lugar, situação geográfica, etc. Ao
lado dessa realidade especifica da Congregação, há que se considerar ainda a sociedade como um todo, no qual
a igreja esta inserida. Se a história da sociedade na qual a igreja existe for marcada, por exemplo, por uma
tradição de acomodação e não participação do povo no seu destino, a congregação sentirá os reflexos disto.
Como sentirá também o momento que vive. Exemplificando ainda mais, poderíamos dizer que uma sociedade
tecnológica burocrática, cuja publicidade oferece soluções prontas e fáceis para todos os problemas, certamente
imprimiria sua marca nos diversos setores que compõem, e a igreja não será exceção. E tanto mais profunda
será a marca, quanto menos consciência e discernimentos se tiver sobre estas influencias.
      Ao lado desta visão mais globalizante da igreja é importante ressaltar que, em última analise, ela é
composta por indivíduos que também tem suas próprias historias. Será, então, a mescla e interação destas
historias individuais, com a historia da Congregação e da sociedade que comporão a complexa realidade que
esta presente em todo grupo humano.


     III - VÍNCULOS ENTRE O PASTOR E A CONGREGAÇÃO


     No relacionamento do Pastor com a Congregação vínculos psicológicos de diversas naturezas e formas
podem nortear a conduta de ambas as partes. Um destes vínculos, que é de vital importância para a maturidade
da igreja, é o de dependência. Este pode chegar ao ponto de fazer com que a congregação só caminhe a
reboque do seu líder. Geralmente esta dependência é mantida e reforçada por formas autoritárias de governo,
bem como por "técnicas sugestivas", que estão presentes em algumas formas de "apelos" e "campanhas". Muitas
vezes obreiros bem intencionados, no seu afã de obterem "frutos", substituem, sem se darem conta, a Graça de
Deus por um relacionamento que manipula a congregação. As formas autoritárias e manipulativas de
relacionamento impedem continuamente o amadurecimento da igreja, já que a oportunidade de caminhar por si
lhe é negada. Negada porque o líder como pessoa "melhor preparada”, antevê que a caminhada da comunidade
por si só, será trôpega e não haverá segurança de que ela percorra os caminhos pré-traçados e alcance as
metas propostas. Então, para que o caminho proposto seja percorrido com mais objetividade, o líder assume
integralmente a direção. Muitas vezes, esta postura de "pessoa melhor preparada", reflete um desrespeito pelo
outro, ao julgá-lo inferior e incapaz. Por trás disto pode estar um sentimento de "poder e superioridade, que é
justificado mediante argumentos como "ignorância e falta de cultura do povo", "apatia", etc. O que se esquece,
entretanto, é que esta suposta "ignorância" e "apatia" se deve ao fato destas pessoas serem tratadas como são.
Ao se Ihes obstruírem os caminhos e oportunidades de se expressarem e conduzirem a si mesmas , cria-se
sempre a condição de rotulá-las como "ignorantes" e "dependentes". Lamentavelmente temos, então, um circulo
vicioso que impede a grei de crescer. Por não desenvolver uma visão responsável da vida crista, ela fica sempre
na dependência, para qualquer forma de ação, de um pastor que tome a liderança. São conhecidos os problemas
de "orfandade" que a saída de um pastor provoca numa igreja, em que estes vínculos de dependência são muito
fortes. E, deve-se distinguir aqui (embora eles costumam se mesclar), os sentimentos naturais de pesar e tristeza
que uma pessoa ao partir desperta naqueles com quem conviveu, com o sentimento de impotência, desamparo,
desanimo e mesmo a desagregação, na qual uma comunidade (ou parte dela) pode mergulhar com a retirada do
líder. Ainda pode suceder que a dor da perda do "pai" leve a uma postura de resistência novo pastor.
      No relacionamento autoritário esta sempre presente também o risco de impingir aos outros alternativas que
nada mais são que preferenciais pessoais revestidas do caráter de melhor alternativa e verdade absoluta. Se
analisarmos um pouco mais em profundidade as motivações do líder autoritário e possível que se descubra
associada a esta necessidade egotista de" satisfação, uma insegurança básica que consiste no medo de perder o
controle da situação.
     De um outro lado desta questão do vinculo de dependência temos a Congregação ou grupos dela que
desenvolvem um poder de controle muito grande sobre o pastor. Por alguma dificuldade pessoal em assumir o
papel de líder e as responsabilidades nele implicadas, o obreiro pode tornar-se vulnerável a grupos que, por
estabelecerem vínculos "especiais" com o pastor, terminam por exercer autoridade sobre ele. E conveniente
aclarar que isto pode se dar tanto em relação a grupos de pressão mais ou menos definidos ou mesmo de
oposição aberta, bem como com grupos dentro dos quais o pastor se sente melhor e "mais a vontade" e pode,
por tanto, sem perceber, ter a tendência a agrada-los. 0 que ocorre é que o líder e os grupos se relacionam
dentro de "espaços psicológicos" que atendem a necessidades de ambas as partes. Um pastor, por exemplo,
devido a suas dificuldades de assumir seu papel pode se apoiar em grupos que o rodeiam para tomar decisões (o
que e bem diferente de uma atitude democrática consciente). Assim, o apoio que o grupo que dá compensa sua
insegurança diante de seu papel e da a oportunidade ao grupo de realizar seu desejo de poder.


        IV - A IMAGEM DO PASTOR


      Outro aspecto que embora esteja intimamente ligado aos anteriores, merece destaque devido a sua
importância e diz respeito a imagens idealizadas que a Congregação pode ter do pastor. Imagens que torna-se
um pesado fardo quando o obreiro ao assumir a postura de cristão ideal que a Congregação lhe atribui passa a
agir de acordo com as expectativas que ele pensa que os outros têm a seu respeito. Contribuindo assim para a
manutenção desta imagem , ele desumaniza-a. Pressionado a não viver sua humanidade, nega seu cansaço,
seus sentimentos de tristeza e fracasso, seu sofrimento, descuida de aspectos importantes da sua vida e
submete-se em nome da "Obra do Senhor" (e de acordo com sua visão de ministério) a um ativismo alienante
que pode leva-lo a uma vida extremamente solitária. Embora cercado de tantos irmãos, sente-se impedido de
expressar seus autênticos sentimentos e sua vida diante deles.
     Os problemas familiares de pastores são muito ilustrativos neste aspecto. Elevados ao papel de "super-
homens" ou de "homens espirituais", procuram atender a todas as necessidades da igreja, menos as de si
mesmo e de sua família. Raramente ha tempo para estar só, meditar, estar com a esposa e filhos. E muitas
vezes, o que se vive nestes raros momentos juntos e a ansiedade de ter que ordenar e disciplinar a família em
função da expectativa que a igreja tem (ou que se pensa que ela tem) sobre ela.
        Perde-se, então, as ocasiões de viver descontraidamente o amor e a companhia das pessoas da própria
casa.
     Vendo o problema de um outro lado pode ser que esta ausência da família esteja ligada a dificuldades
pessoais de relacionamento que conduzem então o pastor (ou qualquer pessoa) a mergulhar no seu trabalho
como uma fora (inconsciente) de não ter tempo para estar em casa e enfrentar os limites de sua própria
personalidade, e da sua esposa e filhos, nesta complexa, rica e delicada experiência, que e o relacionamento
humano.


        V - CONCLUSÕES E SUGESTÕES
Por este pequeno esboço do relacionamento pastor-igreja fica claro que o tema não é simples. Envolve
todas as sutilezas e nuances que estão presentes nas pessoas e suas relações. Certamente não será somente a
capacidade que tenhamos de analisá-lo, entendê-lo e propor alternativas que fará com que seja depurado e
possa promover um verdadeiro crescimento da Igreja. Isto seria reduzir a Igreja a uma instituição ou grupo
meramente de origem e propósitos humanos. Acima de qualquer conhecimento esta a Graça de Deus e seu
espírito que impulsiona a igreja para os propósitos que Ele mesmo estabeleceu para ela. Se porém a Igreja
deixar a margem o conhecimento e considerá-lo secundário para seu crescimento, estará incorrendo em erro
contra si própria. O conhecimento, em ultima analise, provém de Deus e a consciência e preocupação que se tem
em determinados momentos históricos com aspectos da igreja pode ter sua origem no próprio Espírito de Deus
orientando a Igreja para questões que ela deve dar atenção.
    Neste espírito, algumas propostas de trabalho que visem cuidar do relacionamento do pastor com a
Congregação e consigo mesmo podem ser sugeridas:


      a) - a inclusão nos currículos dos Cursos de Teologia, a exemplo do que já fazem alguns seminários, da
"Formação Pessoal". Formação Pessoal não seria, evidentemente, uma matéria nos moldes tradicionais, mas a
possibilidade que os estudantes teriam de, em grupo, e com a participação de uma pessoa especializada,
confrontarem-se consigo mesmo para entenderem melhor suas motivações mais profundas. Conhecendo mais
de si mesmos, maiores possibilidades teriam de agir conscientemente na futura direção de uma igreja;


     b) - aprofundar o estudo da concepção de ministério pastoral e rever como esta concepção tem sido
transmitida nos seminários;


     c) - criar possibilidades para que os pastores em exercício, tenham encontros periódicos em pequenos
grupos, nos quais possam discutir suas idéias e expressarem seus sentimentos diante da experiência que vivem
em suas igrejas, para que, alem de um saudável confronto" mútuo, possam buscar formas mais adequadas de
exercer o ministério;


     d) - estimular e favorecer o aconselhamento de pastores junto a outro colega, ou pessoa capacitada.


     A participação em programas desta natureza não pode ser imposta. Entretanto, e importante criar estas
possibilidades e fazer um trabalho de conscientização sobre a importância delas. A Comunidade Cristã deve ser
um local onde as pessoas possam se expressar livremente, sem receios de ocultar que são e o que vivem. "Onde
está o espírito do Senhor ali há liberdade" (II Cor. 3:17).
     Se vivermos integralmente o evangelho teremos nossas igrejas transformadas em comunidades
terapêuticas onde um leva a carga do outro (Gal. 6:2) e o amor possibilita o "instrui?" e aconselhar mutuo (Col.
3:16), que conduz ao perdão e ao crescimento.


                                                                                       Almir Linhares de Faria
                                                                                          Pastoral Universitária
                                                                                            UNIMEP/ABRIL- 80

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Aula 5 Mocidade Espírita Chico Xavier - Família
Aula 5 Mocidade Espírita Chico Xavier - FamíliaAula 5 Mocidade Espírita Chico Xavier - Família
Aula 5 Mocidade Espírita Chico Xavier - FamíliaSergio Lima Dias Junior
 
Beume maio15
Beume maio15Beume maio15
Beume maio15Ume Maria
 
Pequenos grupos o que são e como fazer 2
Pequenos grupos   o que são e como fazer 2Pequenos grupos   o que são e como fazer 2
Pequenos grupos o que são e como fazer 2Sundar Andrade
 
Um discurso concernente à religião comparativa john wesley
Um discurso concernente à religião comparativa   john wesleyUm discurso concernente à religião comparativa   john wesley
Um discurso concernente à religião comparativa john wesleyPaulo Dias Nogueira
 
Boletim esperança 38
Boletim esperança 38Boletim esperança 38
Boletim esperança 38Robervaldu
 
O que é PJ? Pastoral da juventude 2016 (Caapiranga-AM)
O que é PJ? Pastoral da juventude 2016 (Caapiranga-AM)O que é PJ? Pastoral da juventude 2016 (Caapiranga-AM)
O que é PJ? Pastoral da juventude 2016 (Caapiranga-AM)Stanley Hall
 
Oriente se por uma gestão baseada nos princípios da doutrina social da igreja
Oriente se por uma gestão baseada nos princípios da doutrina social da igrejaOriente se por uma gestão baseada nos princípios da doutrina social da igreja
Oriente se por uma gestão baseada nos princípios da doutrina social da igrejaDehoniana Faculdade
 
Material de-apoio-mep (1)
Material de-apoio-mep (1)Material de-apoio-mep (1)
Material de-apoio-mep (1)JniorTavares6
 
Eae 108 - o cristão no meio religioso e profano
Eae   108 - o cristão no meio religioso e profanoEae   108 - o cristão no meio religioso e profano
Eae 108 - o cristão no meio religioso e profanoNorberto Scavone Augusto
 

Was ist angesagt? (13)

Revendo nossos conceitos sobre Discipulado!
Revendo nossos conceitos sobre Discipulado!Revendo nossos conceitos sobre Discipulado!
Revendo nossos conceitos sobre Discipulado!
 
Aula 5 Mocidade Espírita Chico Xavier - Família
Aula 5 Mocidade Espírita Chico Xavier - FamíliaAula 5 Mocidade Espírita Chico Xavier - Família
Aula 5 Mocidade Espírita Chico Xavier - Família
 
Beume maio15
Beume maio15Beume maio15
Beume maio15
 
Pequenos grupos o que são e como fazer 2
Pequenos grupos   o que são e como fazer 2Pequenos grupos   o que são e como fazer 2
Pequenos grupos o que são e como fazer 2
 
Perseguição
PerseguiçãoPerseguição
Perseguição
 
Um discurso concernente à religião comparativa john wesley
Um discurso concernente à religião comparativa   john wesleyUm discurso concernente à religião comparativa   john wesley
Um discurso concernente à religião comparativa john wesley
 
Boletim esperança 38
Boletim esperança 38Boletim esperança 38
Boletim esperança 38
 
O que é PJ? Pastoral da juventude 2016 (Caapiranga-AM)
O que é PJ? Pastoral da juventude 2016 (Caapiranga-AM)O que é PJ? Pastoral da juventude 2016 (Caapiranga-AM)
O que é PJ? Pastoral da juventude 2016 (Caapiranga-AM)
 
Espiral 23
Espiral 23Espiral 23
Espiral 23
 
Oriente se por uma gestão baseada nos princípios da doutrina social da igreja
Oriente se por uma gestão baseada nos princípios da doutrina social da igrejaOriente se por uma gestão baseada nos princípios da doutrina social da igreja
Oriente se por uma gestão baseada nos princípios da doutrina social da igreja
 
Espiral 38
Espiral 38Espiral 38
Espiral 38
 
Material de-apoio-mep (1)
Material de-apoio-mep (1)Material de-apoio-mep (1)
Material de-apoio-mep (1)
 
Eae 108 - o cristão no meio religioso e profano
Eae   108 - o cristão no meio religioso e profanoEae   108 - o cristão no meio religioso e profano
Eae 108 - o cristão no meio religioso e profano
 

Ähnlich wie Ética pastoral e relacionamento com a igreja local

4aulaadministacaoeliderancacristacometica-180928210154.pptx
4aulaadministacaoeliderancacristacometica-180928210154.pptx4aulaadministacaoeliderancacristacometica-180928210154.pptx
4aulaadministacaoeliderancacristacometica-180928210154.pptxRaylemDeivemRFerreir
 
4aulaadministacaoeliderancacristacometica-180928210154.pptx
4aulaadministacaoeliderancacristacometica-180928210154.pptx4aulaadministacaoeliderancacristacometica-180928210154.pptx
4aulaadministacaoeliderancacristacometica-180928210154.pptxRaylemDeivemRFerreir
 
Liderança exige que sejamos vibrantes
Liderança exige que sejamos vibrantesLiderança exige que sejamos vibrantes
Liderança exige que sejamos vibrantesFrancisco De Assis
 
Literária segunda tradição
Literária segunda tradiçãoLiterária segunda tradição
Literária segunda tradiçãogrupodeaaaracas
 
A FamíLia Do Obreiro PossíVeis Abordagens
A FamíLia Do Obreiro   PossíVeis AbordagensA FamíLia Do Obreiro   PossíVeis Abordagens
A FamíLia Do Obreiro PossíVeis Abordagensrenaapborges
 
crise de identidade (1).pdf
crise de identidade (1).pdfcrise de identidade (1).pdf
crise de identidade (1).pdfRobisSouza
 
Artigo missão
Artigo missãoArtigo missão
Artigo missãoprweber
 
EBJ - Encontro 18/03/2012
EBJ - Encontro 18/03/2012EBJ - Encontro 18/03/2012
EBJ - Encontro 18/03/2012EBJ IPBCP
 
Peter Scazzero - Espiritualidade emocionalmente saudavel.pdf
Peter Scazzero - Espiritualidade emocionalmente saudavel.pdfPeter Scazzero - Espiritualidade emocionalmente saudavel.pdf
Peter Scazzero - Espiritualidade emocionalmente saudavel.pdfJooMarcosABrizola
 
A Compreensão espiritual dos Relacionamentos
A Compreensão espiritual dos RelacionamentosA Compreensão espiritual dos Relacionamentos
A Compreensão espiritual dos Relacionamentosmommentumadinfinitum
 
6. espiritualidade na teologia da prosperidade
6. espiritualidade na teologia da prosperidade6. espiritualidade na teologia da prosperidade
6. espiritualidade na teologia da prosperidadeDaniel César Baêta
 
Apresentação - Curso Básico de Espiritismo
Apresentação - Curso Básico de EspiritismoApresentação - Curso Básico de Espiritismo
Apresentação - Curso Básico de EspiritismoFlávio Darin Buongermino
 
A importância da doutrina bíblica para a igreja
A importância da doutrina bíblica para a igrejaA importância da doutrina bíblica para a igreja
A importância da doutrina bíblica para a igrejaJorge A. Ferreira
 

Ähnlich wie Ética pastoral e relacionamento com a igreja local (20)

Palestra cuidando de quem cuida!
Palestra cuidando de quem cuida!Palestra cuidando de quem cuida!
Palestra cuidando de quem cuida!
 
4aulaadministacaoeliderancacristacometica-180928210154.pptx
4aulaadministacaoeliderancacristacometica-180928210154.pptx4aulaadministacaoeliderancacristacometica-180928210154.pptx
4aulaadministacaoeliderancacristacometica-180928210154.pptx
 
4aulaadministacaoeliderancacristacometica-180928210154.pptx
4aulaadministacaoeliderancacristacometica-180928210154.pptx4aulaadministacaoeliderancacristacometica-180928210154.pptx
4aulaadministacaoeliderancacristacometica-180928210154.pptx
 
Liderança exige que sejamos vibrantes
Liderança exige que sejamos vibrantesLiderança exige que sejamos vibrantes
Liderança exige que sejamos vibrantes
 
Literária segunda tradição
Literária segunda tradiçãoLiterária segunda tradição
Literária segunda tradição
 
Células Apostólicas-Aula 7.pdf
Células Apostólicas-Aula 7.pdfCélulas Apostólicas-Aula 7.pdf
Células Apostólicas-Aula 7.pdf
 
A FamíLia Do Obreiro PossíVeis Abordagens
A FamíLia Do Obreiro   PossíVeis AbordagensA FamíLia Do Obreiro   PossíVeis Abordagens
A FamíLia Do Obreiro PossíVeis Abordagens
 
crise de identidade (1).pdf
crise de identidade (1).pdfcrise de identidade (1).pdf
crise de identidade (1).pdf
 
E-BOOK ACONSELHAMENTO CRISTÃO.pdf
E-BOOK ACONSELHAMENTO CRISTÃO.pdfE-BOOK ACONSELHAMENTO CRISTÃO.pdf
E-BOOK ACONSELHAMENTO CRISTÃO.pdf
 
Artigo missão
Artigo missãoArtigo missão
Artigo missão
 
EBJ - Encontro 18/03/2012
EBJ - Encontro 18/03/2012EBJ - Encontro 18/03/2012
EBJ - Encontro 18/03/2012
 
Peter Scazzero - Espiritualidade emocionalmente saudavel.pdf
Peter Scazzero - Espiritualidade emocionalmente saudavel.pdfPeter Scazzero - Espiritualidade emocionalmente saudavel.pdf
Peter Scazzero - Espiritualidade emocionalmente saudavel.pdf
 
Igreja e sociedade
Igreja e sociedadeIgreja e sociedade
Igreja e sociedade
 
A Compreensão espiritual dos Relacionamentos
A Compreensão espiritual dos RelacionamentosA Compreensão espiritual dos Relacionamentos
A Compreensão espiritual dos Relacionamentos
 
Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)
Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)
Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)
 
6. espiritualidade na teologia da prosperidade
6. espiritualidade na teologia da prosperidade6. espiritualidade na teologia da prosperidade
6. espiritualidade na teologia da prosperidade
 
Apresentação - Curso Básico de Espiritismo
Apresentação - Curso Básico de EspiritismoApresentação - Curso Básico de Espiritismo
Apresentação - Curso Básico de Espiritismo
 
Carla geanfrancisco o pastor do seculo xxi
Carla geanfrancisco   o pastor do seculo xxiCarla geanfrancisco   o pastor do seculo xxi
Carla geanfrancisco o pastor do seculo xxi
 
A importância da doutrina bíblica para a igreja
A importância da doutrina bíblica para a igrejaA importância da doutrina bíblica para a igreja
A importância da doutrina bíblica para a igreja
 
Os Jovens E A SecularizaçãO
Os Jovens E A SecularizaçãOOs Jovens E A SecularizaçãO
Os Jovens E A SecularizaçãO
 

Mehr von Paulo Dias Nogueira

O Senhor é meu Pastor e Hospedeiro -
O Senhor é meu Pastor e Hospedeiro - O Senhor é meu Pastor e Hospedeiro -
O Senhor é meu Pastor e Hospedeiro - Paulo Dias Nogueira
 
Plano de Ação Pastoral - aula e exemplo
Plano de Ação Pastoral - aula e exemploPlano de Ação Pastoral - aula e exemplo
Plano de Ação Pastoral - aula e exemploPaulo Dias Nogueira
 
Sermão - Não Temais... Sou Eu - Mt 14:22-33
Sermão - Não Temais... Sou Eu - Mt 14:22-33 Sermão - Não Temais... Sou Eu - Mt 14:22-33
Sermão - Não Temais... Sou Eu - Mt 14:22-33 Paulo Dias Nogueira
 
Sermão - O maior Mandamento - Mt 22 34-40
Sermão - O maior Mandamento - Mt 22 34-40Sermão - O maior Mandamento - Mt 22 34-40
Sermão - O maior Mandamento - Mt 22 34-40Paulo Dias Nogueira
 
Liturgia - Da Páscoa Judaica à Páscoa Cristã
Liturgia - Da Páscoa Judaica à Páscoa CristãLiturgia - Da Páscoa Judaica à Páscoa Cristã
Liturgia - Da Páscoa Judaica à Páscoa CristãPaulo Dias Nogueira
 
SERMÃO: Natal - as mensagens dos anjos
SERMÃO: Natal  - as mensagens dos anjosSERMÃO: Natal  - as mensagens dos anjos
SERMÃO: Natal - as mensagens dos anjosPaulo Dias Nogueira
 
SERMÃO - Natal: as mensagens dos anjos
SERMÃO - Natal: as mensagens dos anjosSERMÃO - Natal: as mensagens dos anjos
SERMÃO - Natal: as mensagens dos anjosPaulo Dias Nogueira
 
POV 2016 - Carta de orientação e ficha da CLAM
POV 2016 - Carta de orientação e ficha da CLAMPOV 2016 - Carta de orientação e ficha da CLAM
POV 2016 - Carta de orientação e ficha da CLAMPaulo Dias Nogueira
 
Liturgia - da páscoa judaica à páscoa cristã - grupo de comunhão do campos el...
Liturgia - da páscoa judaica à páscoa cristã - grupo de comunhão do campos el...Liturgia - da páscoa judaica à páscoa cristã - grupo de comunhão do campos el...
Liturgia - da páscoa judaica à páscoa cristã - grupo de comunhão do campos el...Paulo Dias Nogueira
 
Sermão pedro - um homem em busca de compromisso
Sermão   pedro - um homem em busca de compromissoSermão   pedro - um homem em busca de compromisso
Sermão pedro - um homem em busca de compromissoPaulo Dias Nogueira
 
Sermão ouvir a deus ou aos homens - 2 cr 18 1-27 - sermão
Sermão   ouvir a deus ou aos homens - 2 cr 18 1-27 - sermãoSermão   ouvir a deus ou aos homens - 2 cr 18 1-27 - sermão
Sermão ouvir a deus ou aos homens - 2 cr 18 1-27 - sermãoPaulo Dias Nogueira
 
Sermão o senhor é meu pastor e hospedeiro - salmo 23 (2012)
Sermão   o senhor é meu pastor e hospedeiro - salmo 23 (2012)Sermão   o senhor é meu pastor e hospedeiro - salmo 23 (2012)
Sermão o senhor é meu pastor e hospedeiro - salmo 23 (2012)Paulo Dias Nogueira
 
Sermão jesus o bom pastor - joão 10 11-18 (2012)
Sermão   jesus o bom pastor - joão 10 11-18 (2012)Sermão   jesus o bom pastor - joão 10 11-18 (2012)
Sermão jesus o bom pastor - joão 10 11-18 (2012)Paulo Dias Nogueira
 
Sermão jesus nos chama ao compromisso - lucas 14 25-33 - reflexão
Sermão   jesus nos chama ao compromisso - lucas 14 25-33 - reflexãoSermão   jesus nos chama ao compromisso - lucas 14 25-33 - reflexão
Sermão jesus nos chama ao compromisso - lucas 14 25-33 - reflexãoPaulo Dias Nogueira
 
Sermão eliseu e a mulher sunamita - 2 reis 4 8-17
Sermão   eliseu e a mulher sunamita - 2 reis 4 8-17Sermão   eliseu e a mulher sunamita - 2 reis 4 8-17
Sermão eliseu e a mulher sunamita - 2 reis 4 8-17Paulo Dias Nogueira
 

Mehr von Paulo Dias Nogueira (20)

Em Jesus os opostos se atraem
Em Jesus os opostos se atraemEm Jesus os opostos se atraem
Em Jesus os opostos se atraem
 
O Senhor é meu Pastor e Hospedeiro -
O Senhor é meu Pastor e Hospedeiro - O Senhor é meu Pastor e Hospedeiro -
O Senhor é meu Pastor e Hospedeiro -
 
Plano de Ação Pastoral - aula e exemplo
Plano de Ação Pastoral - aula e exemploPlano de Ação Pastoral - aula e exemplo
Plano de Ação Pastoral - aula e exemplo
 
Boletim Mensageiro - 05 06 2016
Boletim Mensageiro - 05 06 2016Boletim Mensageiro - 05 06 2016
Boletim Mensageiro - 05 06 2016
 
Sermão - Não Temais... Sou Eu - Mt 14:22-33
Sermão - Não Temais... Sou Eu - Mt 14:22-33 Sermão - Não Temais... Sou Eu - Mt 14:22-33
Sermão - Não Temais... Sou Eu - Mt 14:22-33
 
Sermão - O maior Mandamento - Mt 22 34-40
Sermão - O maior Mandamento - Mt 22 34-40Sermão - O maior Mandamento - Mt 22 34-40
Sermão - O maior Mandamento - Mt 22 34-40
 
Liturgia - Da Páscoa Judaica à Páscoa Cristã
Liturgia - Da Páscoa Judaica à Páscoa CristãLiturgia - Da Páscoa Judaica à Páscoa Cristã
Liturgia - Da Páscoa Judaica à Páscoa Cristã
 
SERMÃO: Natal - as mensagens dos anjos
SERMÃO: Natal  - as mensagens dos anjosSERMÃO: Natal  - as mensagens dos anjos
SERMÃO: Natal - as mensagens dos anjos
 
SERMÃO - Natal: as mensagens dos anjos
SERMÃO - Natal: as mensagens dos anjosSERMÃO - Natal: as mensagens dos anjos
SERMÃO - Natal: as mensagens dos anjos
 
POV 2016 - Carta de orientação e ficha da CLAM
POV 2016 - Carta de orientação e ficha da CLAMPOV 2016 - Carta de orientação e ficha da CLAM
POV 2016 - Carta de orientação e ficha da CLAM
 
Gaivota 183 encarte
Gaivota 183 encarteGaivota 183 encarte
Gaivota 183 encarte
 
Gaivota 183
Gaivota 183Gaivota 183
Gaivota 183
 
Liturgia - da páscoa judaica à páscoa cristã - grupo de comunhão do campos el...
Liturgia - da páscoa judaica à páscoa cristã - grupo de comunhão do campos el...Liturgia - da páscoa judaica à páscoa cristã - grupo de comunhão do campos el...
Liturgia - da páscoa judaica à páscoa cristã - grupo de comunhão do campos el...
 
Apresentação do pov 2015
Apresentação do pov 2015Apresentação do pov 2015
Apresentação do pov 2015
 
Sermão pedro - um homem em busca de compromisso
Sermão   pedro - um homem em busca de compromissoSermão   pedro - um homem em busca de compromisso
Sermão pedro - um homem em busca de compromisso
 
Sermão ouvir a deus ou aos homens - 2 cr 18 1-27 - sermão
Sermão   ouvir a deus ou aos homens - 2 cr 18 1-27 - sermãoSermão   ouvir a deus ou aos homens - 2 cr 18 1-27 - sermão
Sermão ouvir a deus ou aos homens - 2 cr 18 1-27 - sermão
 
Sermão o senhor é meu pastor e hospedeiro - salmo 23 (2012)
Sermão   o senhor é meu pastor e hospedeiro - salmo 23 (2012)Sermão   o senhor é meu pastor e hospedeiro - salmo 23 (2012)
Sermão o senhor é meu pastor e hospedeiro - salmo 23 (2012)
 
Sermão jesus o bom pastor - joão 10 11-18 (2012)
Sermão   jesus o bom pastor - joão 10 11-18 (2012)Sermão   jesus o bom pastor - joão 10 11-18 (2012)
Sermão jesus o bom pastor - joão 10 11-18 (2012)
 
Sermão jesus nos chama ao compromisso - lucas 14 25-33 - reflexão
Sermão   jesus nos chama ao compromisso - lucas 14 25-33 - reflexãoSermão   jesus nos chama ao compromisso - lucas 14 25-33 - reflexão
Sermão jesus nos chama ao compromisso - lucas 14 25-33 - reflexão
 
Sermão eliseu e a mulher sunamita - 2 reis 4 8-17
Sermão   eliseu e a mulher sunamita - 2 reis 4 8-17Sermão   eliseu e a mulher sunamita - 2 reis 4 8-17
Sermão eliseu e a mulher sunamita - 2 reis 4 8-17
 

Kürzlich hochgeladen

GÊNESIS A-2.pptx ESTUDO INTEGRADO DE CAPITULO 1 E
GÊNESIS A-2.pptx ESTUDO INTEGRADO DE CAPITULO 1 EGÊNESIS A-2.pptx ESTUDO INTEGRADO DE CAPITULO 1 E
GÊNESIS A-2.pptx ESTUDO INTEGRADO DE CAPITULO 1 EMicheleRosa39
 
10 Orações Para Honrar São José Operário
10 Orações Para Honrar São José Operário10 Orações Para Honrar São José Operário
10 Orações Para Honrar São José OperárioNilson Almeida
 
Material sobre o jubileu e o seu significado
Material sobre o jubileu e o seu significadoMaterial sobre o jubileu e o seu significado
Material sobre o jubileu e o seu significadofreivalentimpesente
 
Oração dos Fiéis Festa da Palavra Catequese
Oração dos  Fiéis Festa da Palavra CatequeseOração dos  Fiéis Festa da Palavra Catequese
Oração dos Fiéis Festa da Palavra Catequeseanamdp2004
 
AULA 08-06-2022.pptx - provas da existência de Deus
AULA 08-06-2022.pptx - provas da existência de DeusAULA 08-06-2022.pptx - provas da existência de Deus
AULA 08-06-2022.pptx - provas da existência de DeusFilipeDuartedeBem
 
Gestos e Posturas na Santa Missa_20240414_055304_0000.pptx
Gestos e Posturas na Santa Missa_20240414_055304_0000.pptxGestos e Posturas na Santa Missa_20240414_055304_0000.pptx
Gestos e Posturas na Santa Missa_20240414_055304_0000.pptxSebastioFerreira34
 
Bem aventurados os puros de coração, pois verão a Deus: Verdadeira Pureza , ...
Bem aventurados os puros de coração, pois verão a Deus:  Verdadeira Pureza , ...Bem aventurados os puros de coração, pois verão a Deus:  Verdadeira Pureza , ...
Bem aventurados os puros de coração, pois verão a Deus: Verdadeira Pureza , ...silvana30986
 
Lição 3 - O céu - o Destino do Cristão.pptx
Lição 3 - O céu - o Destino do Cristão.pptxLição 3 - O céu - o Destino do Cristão.pptx
Lição 3 - O céu - o Destino do Cristão.pptxCelso Napoleon
 
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............Nelson Pereira
 
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfAS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfnatzarimdonorte
 
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .natzarimdonorte
 
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo DiaSérie: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo DiaDenisRocha28
 
A CHEGADA DO EVANGELHO À EUROPA - ATOS 16 e 17.pptx
A CHEGADA DO EVANGELHO À EUROPA - ATOS 16 e 17.pptxA CHEGADA DO EVANGELHO À EUROPA - ATOS 16 e 17.pptx
A CHEGADA DO EVANGELHO À EUROPA - ATOS 16 e 17.pptxPIB Penha
 
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).natzarimdonorte
 

Kürzlich hochgeladen (15)

GÊNESIS A-2.pptx ESTUDO INTEGRADO DE CAPITULO 1 E
GÊNESIS A-2.pptx ESTUDO INTEGRADO DE CAPITULO 1 EGÊNESIS A-2.pptx ESTUDO INTEGRADO DE CAPITULO 1 E
GÊNESIS A-2.pptx ESTUDO INTEGRADO DE CAPITULO 1 E
 
10 Orações Para Honrar São José Operário
10 Orações Para Honrar São José Operário10 Orações Para Honrar São José Operário
10 Orações Para Honrar São José Operário
 
Material sobre o jubileu e o seu significado
Material sobre o jubileu e o seu significadoMaterial sobre o jubileu e o seu significado
Material sobre o jubileu e o seu significado
 
Oração dos Fiéis Festa da Palavra Catequese
Oração dos  Fiéis Festa da Palavra CatequeseOração dos  Fiéis Festa da Palavra Catequese
Oração dos Fiéis Festa da Palavra Catequese
 
AULA 08-06-2022.pptx - provas da existência de Deus
AULA 08-06-2022.pptx - provas da existência de DeusAULA 08-06-2022.pptx - provas da existência de Deus
AULA 08-06-2022.pptx - provas da existência de Deus
 
Gestos e Posturas na Santa Missa_20240414_055304_0000.pptx
Gestos e Posturas na Santa Missa_20240414_055304_0000.pptxGestos e Posturas na Santa Missa_20240414_055304_0000.pptx
Gestos e Posturas na Santa Missa_20240414_055304_0000.pptx
 
Bem aventurados os puros de coração, pois verão a Deus: Verdadeira Pureza , ...
Bem aventurados os puros de coração, pois verão a Deus:  Verdadeira Pureza , ...Bem aventurados os puros de coração, pois verão a Deus:  Verdadeira Pureza , ...
Bem aventurados os puros de coração, pois verão a Deus: Verdadeira Pureza , ...
 
Lição 3 - O céu - o Destino do Cristão.pptx
Lição 3 - O céu - o Destino do Cristão.pptxLição 3 - O céu - o Destino do Cristão.pptx
Lição 3 - O céu - o Destino do Cristão.pptx
 
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............
 
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfAS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
 
Fluido Cósmico Universal e Perispírito.ppt
Fluido Cósmico Universal e Perispírito.pptFluido Cósmico Universal e Perispírito.ppt
Fluido Cósmico Universal e Perispírito.ppt
 
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
 
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo DiaSérie: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
 
A CHEGADA DO EVANGELHO À EUROPA - ATOS 16 e 17.pptx
A CHEGADA DO EVANGELHO À EUROPA - ATOS 16 e 17.pptxA CHEGADA DO EVANGELHO À EUROPA - ATOS 16 e 17.pptx
A CHEGADA DO EVANGELHO À EUROPA - ATOS 16 e 17.pptx
 
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
 

Ética pastoral e relacionamento com a igreja local

  • 1. ÉTICA PASTORAL COMO FRUTO DA VOCAÇÃO RELACIONAMENTO COM A IGREJA LOCAL (Perspectiva psicológica de alguns aspectos do relacionamento Pastor-Igreja) I - 0 CONHECIMENTO DE SI 0 conhecimento de si mesmo e o primeiro passo na direção de um relacionamento adequado com a realidade. Quanto maior conhecimento tem uma pessoa de suas motivações, habilidades e interesses, maiores são suas possibilidades de ser um agente consciente de seu estar no mundo. O "conhecer a si mesmo" reveste- se da maior importância quando se trata de pessoas que desempenham papel de lideres. Aqueles que estão a frente de grupos, inevitavelmente estabelecem um relacionamento com as pessoas que estão sob sua orientação. Este relacionamento é determinado não apenas por uma intenção deliberada e consciente, como também em grande parte por processos que escapam a percepção daqueles que estão neles envolvidos. Muitas de nossas aspirações e comportamentos são motivados por processos inconscientes. No caso do pastor deveríamos citar, a titulo de exemplo, uma ênfase doutrinaria ou uma forma de dirigir a congregação como satisfazendo muito mais a necessidades pessoais inconscientes, que suprindo necessidades reais da congregação. Conhecer a si próprio não é tão fácil como a princípio pode parecer. Sem perceber, enganamos a nós mesmos com bastante freqüência. Para se entender melhor esta afirmação podemos considerar por outro lado que a imagem que fazemos de nos mesmos, pode em muitos momentos estar em desacordo com o que fazemos e sentimos. Por outro lado a expectativa que temos sobre como os outros nos vêem e o que esperam de nós, pode orientar nosso comportamento tanto para corresponder como para negar o que imaginamos que se espera de nós. Entretanto, por ser doloroso tomar consciência destas e outras coisas evitamos e resistimos inconscientemente a um confronto com nós mesmos. Diante disto as reflexões que uma pessoa pode fazer isoladamente sobre seu próprio comportamento, apesar de necessárias, não são suficientes para um conhecimento integral dele mesmo. Por isto é recomendável para um conhecimento adequado de si, que o individuo aprenda a sair dele mesmo diante de outra(s) pessoa(s). É necessário a coragem de, sem defesas, se expor em sentimentos, idéias e problemas pelos quais se passa, diante de outro que possa nos ajudar no confronto e reflexão sobre nossa conduta e a historia de nossa vida. II - O CONHECIMENTO DA CONGREGAÇÃO Também a congregação tem a sua historia, e, portanto determinadas motivações, tendências, condicionamentos e possibilidades estão presentes no modo como ela se relaciona com suas lideranças ou vive o evangelho. Os fatores específicos de cada igreja local não podem ser ignorados: realidade econômica, sociocultural, pastorados anteriores, lideranças leigas, origens da igreja no lugar, situação geográfica, etc. Ao lado dessa realidade especifica da Congregação, há que se considerar ainda a sociedade como um todo, no qual a igreja esta inserida. Se a história da sociedade na qual a igreja existe for marcada, por exemplo, por uma tradição de acomodação e não participação do povo no seu destino, a congregação sentirá os reflexos disto. Como sentirá também o momento que vive. Exemplificando ainda mais, poderíamos dizer que uma sociedade tecnológica burocrática, cuja publicidade oferece soluções prontas e fáceis para todos os problemas, certamente imprimiria sua marca nos diversos setores que compõem, e a igreja não será exceção. E tanto mais profunda será a marca, quanto menos consciência e discernimentos se tiver sobre estas influencias. Ao lado desta visão mais globalizante da igreja é importante ressaltar que, em última analise, ela é composta por indivíduos que também tem suas próprias historias. Será, então, a mescla e interação destas historias individuais, com a historia da Congregação e da sociedade que comporão a complexa realidade que esta presente em todo grupo humano. III - VÍNCULOS ENTRE O PASTOR E A CONGREGAÇÃO No relacionamento do Pastor com a Congregação vínculos psicológicos de diversas naturezas e formas podem nortear a conduta de ambas as partes. Um destes vínculos, que é de vital importância para a maturidade da igreja, é o de dependência. Este pode chegar ao ponto de fazer com que a congregação só caminhe a reboque do seu líder. Geralmente esta dependência é mantida e reforçada por formas autoritárias de governo, bem como por "técnicas sugestivas", que estão presentes em algumas formas de "apelos" e "campanhas". Muitas vezes obreiros bem intencionados, no seu afã de obterem "frutos", substituem, sem se darem conta, a Graça de Deus por um relacionamento que manipula a congregação. As formas autoritárias e manipulativas de
  • 2. relacionamento impedem continuamente o amadurecimento da igreja, já que a oportunidade de caminhar por si lhe é negada. Negada porque o líder como pessoa "melhor preparada”, antevê que a caminhada da comunidade por si só, será trôpega e não haverá segurança de que ela percorra os caminhos pré-traçados e alcance as metas propostas. Então, para que o caminho proposto seja percorrido com mais objetividade, o líder assume integralmente a direção. Muitas vezes, esta postura de "pessoa melhor preparada", reflete um desrespeito pelo outro, ao julgá-lo inferior e incapaz. Por trás disto pode estar um sentimento de "poder e superioridade, que é justificado mediante argumentos como "ignorância e falta de cultura do povo", "apatia", etc. O que se esquece, entretanto, é que esta suposta "ignorância" e "apatia" se deve ao fato destas pessoas serem tratadas como são. Ao se Ihes obstruírem os caminhos e oportunidades de se expressarem e conduzirem a si mesmas , cria-se sempre a condição de rotulá-las como "ignorantes" e "dependentes". Lamentavelmente temos, então, um circulo vicioso que impede a grei de crescer. Por não desenvolver uma visão responsável da vida crista, ela fica sempre na dependência, para qualquer forma de ação, de um pastor que tome a liderança. São conhecidos os problemas de "orfandade" que a saída de um pastor provoca numa igreja, em que estes vínculos de dependência são muito fortes. E, deve-se distinguir aqui (embora eles costumam se mesclar), os sentimentos naturais de pesar e tristeza que uma pessoa ao partir desperta naqueles com quem conviveu, com o sentimento de impotência, desamparo, desanimo e mesmo a desagregação, na qual uma comunidade (ou parte dela) pode mergulhar com a retirada do líder. Ainda pode suceder que a dor da perda do "pai" leve a uma postura de resistência novo pastor. No relacionamento autoritário esta sempre presente também o risco de impingir aos outros alternativas que nada mais são que preferenciais pessoais revestidas do caráter de melhor alternativa e verdade absoluta. Se analisarmos um pouco mais em profundidade as motivações do líder autoritário e possível que se descubra associada a esta necessidade egotista de" satisfação, uma insegurança básica que consiste no medo de perder o controle da situação. De um outro lado desta questão do vinculo de dependência temos a Congregação ou grupos dela que desenvolvem um poder de controle muito grande sobre o pastor. Por alguma dificuldade pessoal em assumir o papel de líder e as responsabilidades nele implicadas, o obreiro pode tornar-se vulnerável a grupos que, por estabelecerem vínculos "especiais" com o pastor, terminam por exercer autoridade sobre ele. E conveniente aclarar que isto pode se dar tanto em relação a grupos de pressão mais ou menos definidos ou mesmo de oposição aberta, bem como com grupos dentro dos quais o pastor se sente melhor e "mais a vontade" e pode, por tanto, sem perceber, ter a tendência a agrada-los. 0 que ocorre é que o líder e os grupos se relacionam dentro de "espaços psicológicos" que atendem a necessidades de ambas as partes. Um pastor, por exemplo, devido a suas dificuldades de assumir seu papel pode se apoiar em grupos que o rodeiam para tomar decisões (o que e bem diferente de uma atitude democrática consciente). Assim, o apoio que o grupo que dá compensa sua insegurança diante de seu papel e da a oportunidade ao grupo de realizar seu desejo de poder. IV - A IMAGEM DO PASTOR Outro aspecto que embora esteja intimamente ligado aos anteriores, merece destaque devido a sua importância e diz respeito a imagens idealizadas que a Congregação pode ter do pastor. Imagens que torna-se um pesado fardo quando o obreiro ao assumir a postura de cristão ideal que a Congregação lhe atribui passa a agir de acordo com as expectativas que ele pensa que os outros têm a seu respeito. Contribuindo assim para a manutenção desta imagem , ele desumaniza-a. Pressionado a não viver sua humanidade, nega seu cansaço, seus sentimentos de tristeza e fracasso, seu sofrimento, descuida de aspectos importantes da sua vida e submete-se em nome da "Obra do Senhor" (e de acordo com sua visão de ministério) a um ativismo alienante que pode leva-lo a uma vida extremamente solitária. Embora cercado de tantos irmãos, sente-se impedido de expressar seus autênticos sentimentos e sua vida diante deles. Os problemas familiares de pastores são muito ilustrativos neste aspecto. Elevados ao papel de "super- homens" ou de "homens espirituais", procuram atender a todas as necessidades da igreja, menos as de si mesmo e de sua família. Raramente ha tempo para estar só, meditar, estar com a esposa e filhos. E muitas vezes, o que se vive nestes raros momentos juntos e a ansiedade de ter que ordenar e disciplinar a família em função da expectativa que a igreja tem (ou que se pensa que ela tem) sobre ela. Perde-se, então, as ocasiões de viver descontraidamente o amor e a companhia das pessoas da própria casa. Vendo o problema de um outro lado pode ser que esta ausência da família esteja ligada a dificuldades pessoais de relacionamento que conduzem então o pastor (ou qualquer pessoa) a mergulhar no seu trabalho como uma fora (inconsciente) de não ter tempo para estar em casa e enfrentar os limites de sua própria personalidade, e da sua esposa e filhos, nesta complexa, rica e delicada experiência, que e o relacionamento humano. V - CONCLUSÕES E SUGESTÕES
  • 3. Por este pequeno esboço do relacionamento pastor-igreja fica claro que o tema não é simples. Envolve todas as sutilezas e nuances que estão presentes nas pessoas e suas relações. Certamente não será somente a capacidade que tenhamos de analisá-lo, entendê-lo e propor alternativas que fará com que seja depurado e possa promover um verdadeiro crescimento da Igreja. Isto seria reduzir a Igreja a uma instituição ou grupo meramente de origem e propósitos humanos. Acima de qualquer conhecimento esta a Graça de Deus e seu espírito que impulsiona a igreja para os propósitos que Ele mesmo estabeleceu para ela. Se porém a Igreja deixar a margem o conhecimento e considerá-lo secundário para seu crescimento, estará incorrendo em erro contra si própria. O conhecimento, em ultima analise, provém de Deus e a consciência e preocupação que se tem em determinados momentos históricos com aspectos da igreja pode ter sua origem no próprio Espírito de Deus orientando a Igreja para questões que ela deve dar atenção. Neste espírito, algumas propostas de trabalho que visem cuidar do relacionamento do pastor com a Congregação e consigo mesmo podem ser sugeridas: a) - a inclusão nos currículos dos Cursos de Teologia, a exemplo do que já fazem alguns seminários, da "Formação Pessoal". Formação Pessoal não seria, evidentemente, uma matéria nos moldes tradicionais, mas a possibilidade que os estudantes teriam de, em grupo, e com a participação de uma pessoa especializada, confrontarem-se consigo mesmo para entenderem melhor suas motivações mais profundas. Conhecendo mais de si mesmos, maiores possibilidades teriam de agir conscientemente na futura direção de uma igreja; b) - aprofundar o estudo da concepção de ministério pastoral e rever como esta concepção tem sido transmitida nos seminários; c) - criar possibilidades para que os pastores em exercício, tenham encontros periódicos em pequenos grupos, nos quais possam discutir suas idéias e expressarem seus sentimentos diante da experiência que vivem em suas igrejas, para que, alem de um saudável confronto" mútuo, possam buscar formas mais adequadas de exercer o ministério; d) - estimular e favorecer o aconselhamento de pastores junto a outro colega, ou pessoa capacitada. A participação em programas desta natureza não pode ser imposta. Entretanto, e importante criar estas possibilidades e fazer um trabalho de conscientização sobre a importância delas. A Comunidade Cristã deve ser um local onde as pessoas possam se expressar livremente, sem receios de ocultar que são e o que vivem. "Onde está o espírito do Senhor ali há liberdade" (II Cor. 3:17). Se vivermos integralmente o evangelho teremos nossas igrejas transformadas em comunidades terapêuticas onde um leva a carga do outro (Gal. 6:2) e o amor possibilita o "instrui?" e aconselhar mutuo (Col. 3:16), que conduz ao perdão e ao crescimento. Almir Linhares de Faria Pastoral Universitária UNIMEP/ABRIL- 80