1. Ano 19 Maio – Junho / 2011 nº 163
AMAS PRESENTE NA ACAMPADENTRO
“FESTA DAS NAÇÕES” A Chácara da Inayá
Ometto vai receber mais um
A AMAS participará, mais uma vez, da 28ª. Festa da Na- Acampadentro. Nos dias 1º
ções, responsabilizando-se pela Barraca Espanhola, cuja em- e 2 de julho, com início na
baixatriz será a Fernanda Alvim Gava, da Catedral Metodista sexta-feira à tardinha e indo
. Para quem aprecia uma boa “paella” e delicioso”puchero”, até sábado, os habituais acam-
pratos principais dessa nacionalidade, a festa já começou. pantes e quem mais quiser,
Mas não fica só nisso: tortilla, tapas variadas (tira gosto), poderão chegar para uma es-
jamon, almejaras à la marinera (vongoli) antecipam o jantar tada muito agradável. Anotem e não percam essa oportunidade
e prometem agradar. de usufruir de um ambiente aprazível, juntamente com a sua
Para a aquisição de convites para o jantar reservado, nos família e seus irmãos na fé, cantando, orando e ouvindo as men-
dias 18 e 19, às 20h, entre em contato com Ana Maria e sagens do pastor Paulo Dias Nogueira e de outros convidados.
Cida Rossi, Ronald ou Priscila na Igreja ou na AMAS, pelos
telefones: 3371-4882 e 3371-4879. Para o acesso ao local da III ENCONTRO NACIONAL DE MULHERES
barraca, você pagará apenas R$5,00. A AMAS aguarda você METODISTAS A DISTÂNCIA
e sua família nesse evento, que tem fins beneficentes. As sociedades do Distrito foram convidadas a acompa-
nharem num encontro online, no dia 30 de abril, das 10h às
17h, duas palestras e um estudo bíblico, no salão social da
Catedral, pois esse local estava equipado para ser um pólo
de transmissão. Dessa vez, o grupo foi menor, pois além da
SMM anfitriã, somente a SMM da Igreja da Paulista, com-
pareceu. A palestra matutina foi proferida pela Bispa Marisa
de Freitas que, competentemente, discorreu sobre “Saúde e
Mulher”. Após, fez estudo bíblico sobre “A mulher encur-
vada” que agradou bastante. Após o almoço, a Profa. Elaine
PORTAS ABERTAS: VERSÃO 2011. Págs.6 e 7 Lima falou sobre “Auto-imagem, auto-estima, auto-aceita-
ção”. Infelizmente, por problemas técnicos, a transmissão
ficou prejudicada, tanto no som como nas imagens, impos-
sibilitando a completa compreensão.
TÉRMINO DA CAMPANHA DOS TALENTOS
Em reunião mensal do dia 30 de junho, das 15h às 17h,
será finalizada a Campanha dos Talentos, iniciada em mar-
ço. A arrecadação dessa atividade será destinada para as obras
sociais da Igreja. Colabore com a SMM, oferecendo, nessa
A CERIMÔNIA DO LAVAPÉS FOI ocasião, o produto do seu talento.
EMOCIONANTE. Págs. 6 e 7
MOMENTOS DA FAMÍLIA
Com o lançamento previsto para o dia 29 de maio, às
19h, o Ministério da Liturgia está providenciando a progra-
mação de um culto com novidade: uma família será convida-
da para se apresentar, bem como cada membro ou parente, e
contarão quem são, o que fazem, do que gostam e assim por
diante. Será uma oportunidade para os conhecermos, orar-
mos juntos e usufruirmos momentos de emoção e alegria.
DEPOIS DE DÉCADAS, A IGREJA RECUPERA Esse fato, será o primeiro de vários, se dará durante o culto
O CULTO DA ALVORADA. Págs.6 e 7 vespertino. Prestigie essa ideia e aproveite para estar nesse
horário na Igreja, cultuando a Deus.
2. 2 GAIVOTA • Março/Abril • 2011
DIA DO PASTOR E PASTORA METODISTA Corpo Editorial
“Vinde após mim, e Eu vos farei pescadores de homens”
(Mateus 4:19)
No dia 10 de abril, a Catedral Metodista de Piracicaba home-
nageou os pastores presentes no culto matutino, programado pelo
Ministério de Culto e Liturgia. A leitura do Salmo 23 inaugurou
os trabalhos daquele dia.
Foram abraçados pelos irmãos e irmãs: os pastores Paulo Dias
Nogueira, Jesus Tavernard Jr., Luís de Souza Cardoso, Luiz Ferraz
dos Santos e Benjamin Garcia de Mattos. Foram também con- Silvia, Vera, Inayá, Clóris, Wilma e Darlene Barbosa Schützer
vidados os pastores Ruy Pereira Barbosa, Ely Esér Barreto César,
Dernival Santana, Artêmio Dionélio Gris da Silva e pastora Ana
Glória Prates G. da Silva, que não puderam estar presentes, mas
Expediente
foram lembrados e abençoados pela Igreja. GAIVOTA é o órgão oficial da Sociedade de Mulheres da
Apesar de estar em viagem ao exterior, a irmã Darlene Schüt- Catedral Metodista de Piracicaba.
zer deu a sua colaboração para a preparação da liturgia, que foi Redatora:
coordenada pela Clóris Alessi, com a colaboração de Maria José Vera Baggio Alvim
Martins, Ester Bezerra, Ivone Tavernard, Ernestina Fonseca, Vera Corpo Editorial:
Cantoni, dentre outras. Clóris Alessi
A direção coube ao irmão Gustavo Alvim e a leitura do sermão Darlene Barbosa Schützer
ao seu neto Gustavo Alvim Gava. O primeiro compartilhou com Inayá Ometto
a congregação o “Pai Nosso” e “A Tranqüilidade das Ovelhas”, Wilma Baggio Câmara da Silva
ambos os textos de Rubens Alves, e o segundo um dos sermões Secretária:
do pastor Cyrus Dawsey Jr., extraído do livro deste, denominado Wilma Baggio Câmara da Silva
“Coqueiro Torto”. cecams@gmail.com
Encerrando o culto foi dada a oportunidade para que cada Produção e Impressão:
pastor relatasse um acontecimento que marcou seu ministério. Printfit Soluções - www.printfit.com.br
Após a entrega dos presentes, a igreja repetiu a bênção apostó-
lica, com os braços estendidos, agradecida a Deus Pai por ter cha- Marcel Yamauti
mado pastores e pastora tão consagrados, experientes e dedicados, Fotos:
para servirem à missão. Rev. Paulo Dias Nogueira
Terezinha Varela Distribuição:
Sílvia Novaes Rolim
Jornalista Responsável:
Gustavo Jacques Dias Alvim - MTb 19.492/SP
Diretoria da SMM
Gustavo Alvim Gava e Gustavo Alvim Gustavo Alvim Gava
Wilma, Silvia, Zenaide, Inayá, Maria José, Mirce, Clóris, Cinira e Vera
Presidente:
Vera Baggio Alvim
Vices:
Inayá T. Veiga Ometto
Priscila Barroso Segabinazzi
Secretária de ata:
Clóris Alessi
Sec. Correpondentes:
Wilma Baggio Câmara da Silva
Tesoureira:
Sílvia Novaes Rolim
Agente da Voz Missionária:
Pastores Homenageados Cinira Cirillo Cesar
3. GAIVOTA • Março/Abril • 2011 3
Dicas para viver em família na presença de Deus
Texto bíblico: Hebreus 10.19-23
É claro que eu tenho clareza de que, na verdade, o autor de importantes e como mudaram nossa vida para melhor! Não
Hebreus está tratando de outro tópico, mas gostaria de usar espere que os relacionamentos mudem sem confissões de
da licença poética para reinterpretar este texto à luz de nossas amor e de esperança! Comece já!
necessidades atuais como família. Creio que isso é possível, 3. Consideremo-nos uns aos outros: pessoas felizes
sem ferir a intenção do autor em orientar-nos sobre nossa vida são aquelas que estabelecem relacionamentos. É hora de dizer
com Deus. Afinal, se não amo a minha família, que eu vejo, obrigado, me perdoe, eu te amo, eu te perdoo e todas essas
como poderei amar a Deus, a quem não vejo? expressões que nos conectam. Considerar uns aos outros é,
1. Aproximemo-nos: precisamos desenvolver relaciona- segundo o autor de Deus, estimular ao amor e às boas obras.
mentos. Para isso, temos de estar próximos. Isso inclui reco- Alguém considerado também passa a considerar e as coisas
nhecer os limites das pessoas, suas necessidades e desejos, suas são transformadas! Todos são igualmente importantes!
particularidades e riquezas no convívio. Por isso, a aproxima- 4. Não deixemos de congregar-nos. A vida em Cristo
ção requer coração sincero e purificado, bem como o corpo se expressa em sua forma visível, qual seja, a Igreja local. Não
lavado (o batismo é falo de estruturas,
um sinal visível do embora estas sejam
Reino; ele nos dá necessárias, mas do
acesso à comuni- reconhecimento
dade de fé, nos faz de pertencermos a
filhos de Deus e é um grupo no qual
sinal de unidade). temos espaço para
A ideia do corpo acolhida, serviço e
lavado também nos crescimento. Mui-
inspira a pensar ta gente hoje tem
sobre santificação. achado que pode
No contexto do lar, desenvolver uma es-
isso parece fora de piritualidade genuí-
ordem. Mas quan- na sem estar na igre-
tos relacionamentos ja. Mas, sozinhos,
não estão contami- somos presas mais
nados? Infelizmen- fáceis deste século e
te, nossa sociedade das artimanhas de
vive a erotização ab- Satanás (como vi no
surda, a pedofilia, a trailer de um filme
violência doméstica recente, só porque
e outros males de tal modo que as pessoas começam a ter re- você não acredita no diabo não significa que você esteja isento
ceio de demonstrar afeto e serem incompreendidas. Mas um dos ataques dele! Portanto, cuidado!). Na comunidade de fé,
corpo purificado é resultado de um coração entregue a Deus criamos laços de pertencimento, somos parte de um projeto
e que encontrou o caminho do equilíbrio cristão que permite maior do que nós mesmos, aprendemos a lidar com nosso ca-
a liberdade do amor verdadeiro... ráter, sendo lapidados nos relacionamentos de uns para com
2. Guardemos a confissão da esperança: temos vivido os outros. A Igreja é um apoio fundamental para as famílias!
tempos de reclamações, tristezas e incertezas. Temos também 5. Devemos ver que o Dia se aproxima. Quanto mais
de confessar a esperança que temos em nosso cônjuge. Elogiar os anos passam, mais nos aproximamos do dia em que esta-
suas realizações, valorizar seus esforços em demonstrar amor, remos diante de Deus. Seja porque morreremos, seja porque
reconhecer suas qualidades. Como poderemos construir rela- Ele virá (eu creio, embora haja quem duvide). Desta forma,
cionamentos saudáveis baseados unicamente nas críticas? A devemos ter diante dos olhos que nossa vida não é passageira,
mesma coisa em relação aos filhos. Quando eles são peque- no sentido de fútil, mas singular. Nossa oportunidade de fe-
nos, elogiamos seus esforços, seus garranchinhos em busca licidade e realização é aqui, agora. O tempo de servir a Deus
das letras. Quando crescem, começamos somente a cobrar, é este. Embora venhamos a sonhar com o gozo celestial, isso
sem elogiar... Há adolescentes sofrendo com bulimia, anore- jamais deve diminuir a importância e o valor desta vida. De-
xia e dismorfia corporal, doenças deste tempo louco. Muitas vemos viver como se cada dia fosse único e precioso. Porque,
delas são resultados de não ouvir de seus pais o quanto foram de fato, é.
desejadas, o quanto são amadas e como são, de fato, lindas, Pastora Hideide Torres
4. 4 GAIVOTA • Março/Abril • 2011
Todos nós sabemos que há diferenças psicológi-
CRESCENDO
características possíveis.Reconhecer-se como um ser
cas entre o homem e a mulher. Entretanto é difícil único, diferente, é reconhecer-se como alguém par-
apontar com precisão quais são estas diferenças, prin- cial e portanto empobrecido.
cipalmente porque o ser humano é muito influen- 3 - Se, por um lado a diferença aponta para a separa-
ciado pelo seu meio ambiente. Diferente dos outros ção, o limite e o empobrecimento, por outro ela aponta
animais, cujos instintos determinam em grande parte para a riqueza. Diferença é também variedade. Algo que
seus comportamentos, o ser humano desenvolve-se é igual, é repetitivo e monótono. O dinamismo, a varie-
graças a uma plasticidade que torna a aprendizagem dade, a riqueza tem a ver com a reunião das diferenças.
uma grande modeladora dos seus comportamentos. 4 – Por ultimo: a diferença provoca-nos sentimen-
Não pretendemos, neste pequeno artigo discutir tos ambíguos. Diante do que nos é diferente tendemos
os estudos e pesquisas sobre as diferenças sexuais. Os a ser cautelosos, prudentes e muitas vezes temerosos,
interessados no assunto poderão encontrar em alguns mas o diferente também nos atrai, queremos nos apro-
autores cristãos e seculares a abordagem deste assun- ximar, explora-lo e conhecê-lo.
to. Para os fins desta matéria basta afirmarmos a dife-
rença entre o homem e a mulher. Lidando com a diferença
A diferença Diante da ambigüidade que a diferença desperta
Sem nos determos, então, em quais são as diferen- em todos nós, podemos agir, em termos gerais, de duas
ças, é interessante refletirmos um pouco sobre o sen- formas: ou negamos a diferença ou reconhecemos.
tido da diferença. O que é o diferente? Como agimos Existem diferentes formas de negar a diferença.
diante do que é diferente? O que o diferente tem a nos Uma delas é o desprezo: ”ah! Os homens (ou as mu-
dizer? lheres) são todos iguais.”
Uma das primeiras coisas que talvez nos venha a Deste modo miniminiza-se a situação ou comporta-
ocorrer é a associação entre diferente e oposto. Pro- mento que não entendemos (a diferença) e nos livramos
vavelmente em função do nosso modo dicotômico e da responsabilidade de analisarmos com maior profun-
linear de pensar somos muitas vezes levados a con- didade o que de fato aconteceu. Outra forma é a indife-
fundir diferença com oposição. rença: ”tanto faz!” Mais uma vez estamos passando por
A própria linguagem que usamos para referirmos cima da diferença ao procurar negá-la, neutralizando os
ao outro sexo que não o nosso reflete isto: costuma- nossos próprios sentimentos. Um terceiro modo de re-
mos usar a expressão “o sexo oposto.” Mas será que o jeitar a diferença é através da dominação. Torno o outro
homem e a mulher são opostos? Ou melhor seria dizer igual ao que quero. Forço-o a ficar semelhante a mim
que são diferentes? mesmo. As ditaduras, sejam elas numa nação ou numa
Feito este esclarecimento que diferença não é, ne- família, não suportam diferenças, por isto utilizam o
cessariamente, oposição, existem ainda quatro aspec- poder e a força para abafá-las.
tos que despertam a nossa atenção. Estas são formas negativas de lidar com as diferenças e
1 - A diferença implica em limite, em separação. poderíamos ainda apontar outras. No entanto, a questão
O que é diferente se destaca, se afirma com suas ca- de lidar construtivamente com a diferença se nos apre-
racterísticas próprias e não se confunde com o outro. senta: como encarar de modo construtivo a diferença?
Talvez a primeira coisa a ser feita é admiti-la e não
“Casamento é lugar de ternura, afeto e felicida- procurar meios de camuflá-la. Vamos utilizar um exem-
de, mas também é lugar de tensões e conflitos...” plo para tratar melhor a questão: é comum a mulher se
queixar de falta de atenção por parte do homem. E é
2 - À medida que a diferença aponta para o limi- comum, também o homem dizer que esta queixa não
te, ela aponta também para a incompletude: se há tem fundamento porque ele dá atenção à mulher.
diferenças é porque um indivíduo (ou objeto) não Estamos portanto diante de um impasse. Homem
pode abarcar o todo, ele não inclui em si todas as e mulher estão falando linguagens diferentes. Não é
5. GAIVOTA • Março/Abril • 2011 5
JUNTOS
possível chegar a um acordo. Cada qual esta conven- e feliz que tem subjacente uma fantasia de prazer e
cido que está certo. É neste momento que a diferença satisfação o tempo todo. Casamento é lugar de ternu-
separa, afasta, aponta limites. Posso recorrer as minhas ra, afeto e felicidade, mas também é lugar de tensões
razões e negar a diferença, ou então reconhecê-la e en- e conflitos que podem nos levar ao crescimento e à
carar o limite: ”meu modo de querer, ser e fazer não sabedoria. “Felicidade” e “harmonia” não são os úni-
basta. É incompleto. Embora possa parecer suficiente cos critérios válidos para se analisar um casamento.
e justificado aos meus próprios olhos, não basta para o Crescimento, sabedoria e maturidade também o são.
outro ou não se justifica para ele.”
Reconhecendo a minha parcialidade (ou meu limite) • A empatia é um processo relacional a ser desen-
posso perceber o outro como tendo algo a acrescentar a volvido ao longo do tempo e implica em mudanças
mim. Há um sentido no seu modo de querer, ser e fazer internas de atitudes e valores, ou seja, significa o de-
que eu não possuo, que me escapa. Ainda que obscuro e senvolvimento de uma capacidade de se relacionar
importante e incompreensível a princípio, há um signifi- continuada e profundamente.
cado importante no que o outro afirma. Ao reconhecer
que o que o outro está tentando trasmitir-me tem valor,
• Se tivéssemos de responder à pergunta de como é
posso procurar entender o sentido do que está me esca-
um casamento bem sucedido, talvez devêssemos dizer
pando. Para isso é preciso colocar-me na perspectiva do
que é aquele que, à medida que os anos vão se passando,
outro. É necessário o desenvolvimento de uma relação
vai-se ampliando a capacidade de um cônjuge se colocar
empática. A empatia é a capacidade de penetrar no uni-
a partir da perspectiva do outro. O homem se torna, en-
verso do outro e se colocar na posição dele. tão, mais capaz de compreender e penetrar no universo
Sintetizando: a possibilidade de lidar construtiva-
feminino e a atender às suas reivindicações legítimas. A
mente com as diferenças implica na capacidade de sair
mulher, por sua vez se torna capaz de penetrar e compre-
de si mesmo e ir em direção ao mundo do outro.
ender o mundo masculino e atendê-lo naquilo que lhe
é próprio. Isto significa a ampliação e o enriquecimento
“O matrimônio nos lembra continuamente que do universo restrito e limitado do homem e da mulher,
somos parciais e limitados.” a partir da incorporação de um ponto de vista diferente,
que lhes era estranho e desconhecido a principio.
Algumas Conclusões
Diante do que foi dito até aqui sobre a diferença,
podemos destacar, à guisa de conclusões, os seguintes
pontos:
• O casamento (ou a convivência entre homem e
mulher) é uma oportunidade de confrontação perma-
nente ao nosso desejo de onipotência e egoísmo. O
matrimônio nos lembra continuamente que somos
parciais e limitados.
• O casamento é um lugar constante de crescimento
e enriquecimento, pois coloca-nos em um relaciona-
mento cotidiano e contínuo com o diferente, possibili-
tando deste modo a gradativa incorporação do mesmo.
Almir Linhares de Faria, psicólogo, doutor em
• Há um mito do casamento sempre harmonioso psicologia.
6. 6 GAIVOTA • Março/Abril • 2011
CELEBRAÇÕES DA QUARES
PORTAS ABERTAS: VERSÃO 2011
Desde 2005, a Quaresma, a Semana Alessi, Adolfo Beissman e Maria José
Santa, o período da Páscoa e o Pente- Martins. O Rev. Paulo e o irmão Paulo
costes têm sido celebrados com entu- Caiuá acompanharam, ao violão, todos
siasmo, dinamismo e espiritualidade, os cânticos entoados. A frequência va-
graças à liderança do Rev. Paulo Dias riou de 35 a 40 participantes.
Nogueira, pastor titular da Catedral. Após as devocionais, formava-se o
Neste ano, todos esses momentos, têm grande círculo, quando alguns partici- Ana Ferreira
sido marcados pela realização de cultos pantes oravam e o Rev. Paulo o fazia in-
especiais. tercessoriamente, lembrando os pedidos
A Quaresma foi iniciada no dia 17 feitos. Após esses momentos de intensa
de março, com o “Templo de Portas espiritualidade, havia a oportunidade
Abertas”, em jejum e oração, das 7h às para o abraço fraternal, seguindo todos
8h h, repetindo-se a programação du- para o Salão Social, onde o grupo toma-
rante cinco semanas, sempre às quintas- va o reconfortante e delicioso café com
feiras. Colaboraram nessas atividades, o leite, reforçado por bolos, pães, queijos,
Rev. Paulo Dias Nogueira, o Rev. Luiz oferecidos por todos.
Ferraz dos Santos e os componentes do Mateus Golia
Ministério do Culto e Liturgia: Clóris Clóris Alessi
Pés lavados
A CERIMÔNIA
Cantando Pastor Paulo
O ciclo da Páscoa é revestido de uma
simbologia especial para nós cristãos. A
festa da Páscoa se estende até o Pente-
costes, ocasião na qual a igreja anuncia
as “maravilhas de Deus”. Participar da
celebração do culto especial da Quinta-
Feira Santa, na Catedral Metodista de
Piracicaba, rememorando as últimas
Orando em círculo horas do nosso Senhor Jesus Cristo, an-
tes de sua crucificação e morte, foi um
grande privilégio.
O culto do “Lava-Pés”, lembrando o
ato de Jesus, cingindo-se de uma toalha
e tomando uma bacia com água para la-
var os pés de seus discípulos, nos trouxe
uma mensagem única de solidariedade,
confraternização, paz e compromisso.
O programa, muito bem preparado e
realizado com músicas especiais, dra-
Café Orando em grupo