O documento analisa os benefícios da mudança do sistema de irrigação por gravidade para o sistema de irrigação localizado nas culturas do melão e da cebola no Projeto Mandacaru. Até o momento, não houve aumento significativo na área cultivada, produção ou produtividade dessas culturas com a nova irrigação, possivelmente devido à resistência dos produtores e ao foco no primeiro semestre do ano quando há melhores preços.
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Artigo bioterra v15_n1_05
1. REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228
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Volume 15 - Número 1 - 1º Semestre 2015
SISTEMA DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADO NO PROJETO MANDACARU: INFLUÊNCIA
SOBRE A PRODUTIVIDADE DAS CULTURAS DO MELÃO E DA CEBOLA
Carlos Henrique Lima de Matos1; Osvaldo Campelo de Mello Vasconcelos2; Raimundo de Almeida Pereira3; Kelen
Mendes Almeida4; Semiramys Moreira Silva5; Fernando Luiz Figueirêdo6
RESUMO
O objetivo desse trabalho foi avaliar os benefícios da mudança do sistema de irrigação no cultivo das
culturas do melão e da cebola no perímetro Mandacaru. Foram realizadas visitas ao campo para
acompanhamento dos processos referentes às implantações dos cultivos de cebola e melão.
Correlacionou-se os fatores econômicos com a produtividade das culturas influenciados pela
implantação dos sistemas de irrigação. Foram levantados custo por hectare das culturas, área plantada,
produção, produtividade, valor bruto produzido e valor líquido produzido. Os dados foram
submetidos à análise de variância e ao teste de Tukey a 5% de probabilidade. Não foram obtidas
diferenças significativas quanto à mudança do sistema entre os anos de 2010 e 2011. Entretanto,
considerando as características de cultivo da região, espera-se diferenças para o segundo semestre,
quando a produtividade deve aumentar devido à ausência de chuvas e altas temperaturas na região.
Palavras-chave: Cultivo, fatores econômicos, perímetro Mandacaru.
IRRIGATION SYSTEM LOCATED IN DESIGN MANDACARU: INFLUENCE ON THE
PRODUCTIVITY OF CULTURES OF MELON AND ONION ABSTRACT
ABSTRACT
The aim of this study was to evaluate the benefits of changing the irrigation system in the cultivation
of crops melon and onion on the Mandacaru perimeter. Visits were made to the field to monitor the
proceedings relating to deployments of onion and melon crops. Correlated with economic factors
crop productivity influenced by the implementation of irrigation systems. Cost per hectare of crops,
acreage, production, productivity, produced gross and net value produced were raised. Data were
subjected to analysis of variance and Tukey's test at 5% probability. No significant differences in the
change of the system between the years 2010 and 2011 were obtained. Nonetheless, considering the
characteristics of farming in the region, we expect differences in the second half, when productivity
should increase due to lack of rainfall and high temperatures in the region.
Keywords: Cultivation, economic factors, Mandacaru perimeter.
2. 43
INTRODUÇÃO
A área atualmente irrigada no mundo
atinge 3,0 milhões de hectares, sendo 1,4 milhão
de hectares com irrigação localizada e 1,6 com
irrigação por superfície. O Brasil tem um
potencial de irrigação de 52 milhões de hectares
(LIMA et al., 1999) A área irrigada no Nordeste
é de 732.840 ha e a área potencial de irrigação é
de 2.717.820 ha. Desse total têm-se desenvolvido
apenas 27,0 % da área potencial. A maior
concentração de área irrigada está nos estados da
Bahia (39,89 %), Pernambuco (13,44 %) e Ceará
(10,40 %) (CHRISTOFIDIS, 2006).
A Companhia de Desenvolvimento do
Vale do São Francisco e Parnaíba (CODEVASF)
é uma empresa pública de desenvolvimento
regional, vinculada ao Ministério da Integração
Nacional (MI), que é responsável por ações deste
gênero e cuja atuação abrange 11 % do território
nacional (Vale do São Francisco e Parnaíba),
sendo sua principal área de atuação a agricultura
irrigada através da implantação de projetos de
irrigação (RIBEIRO et al., 2013). Um dos
primeiros projetos, datado de 1973, foi o
perímetro irrigado Mandacaru, em Juazeiro-BA,
com 400 ha de área irrigável e ocupado por 54
famílias de pequenos produtores (CODEVASF,
2009).
O método de irrigação implantado
originalmente foi o de sulcos, o que gerou
problemas ambientais como salinização de áreas
irrigadas, assoreamento de drenos e do rio São
Francisco, desperdício de água e deposição de
agrotóxicos e resíduos de fertilizantes químicos,
devido ao grande desperdício ocorrente
(CASTRO et al., 2013).
Dentre as espécies mais cultivadas no
perímetro Mandacaru destacam-se as culturas do
melão e da cebola (14 e 15 %, respectivamente)
(CODEVASF, 2009). Essas culturas anuais têm
ciclo curto e, como consequência, despesas altas
por hectare. Por serem cultivadas sob irrigação
por superfície, têm sua produtividade afetada
diretamente pela não uniformidade da irrigação.
Além disso, procedimentos como adubação,
aplicação de defensivos e capina tornam-se
dispendiosos (EMBRAPA, 2011; SOUSA et al.,
2012; BANDEIRA et al., 2013).
Entre os anos de 2010 e 2011, a
CODEVASF implantou o sistema de irrigação
localizado no perímetro, visando ganhos em
produtividade e diminuição no consumo de água
e energia. O presente trabalho teve como objetivo
quantificar os benefícios gerados na substituição
do sistema de irrigação por gravidade pelo
sistema de irrigação localizado para as culturas
do melão e da cebola, considerando os aspectos
econômicos e socioambientais.
MATERIAL E MÉTODOS
Caracterização da região de estudo
O perímetro irrigado Mandacaru (09° 24'
S, 40° 26' W), localizado a 12 km de Juazeiro-
BA, foi o primeiro perímetro instituído pela
CODEVASF. Tem precipitação média anual
entre 400 e 600 mm, com temperatura média
anual de 26 °C, podendo variar da mínima de 19
°C a máxima de 33 °C. Possui umidade relativa
anual entre 60 e 70%, com evapotranspiração
média de 8 mm dia-1 (EMBRAPA, 2010). A
classe de solo predominante na área de estudo é
o Vertissolo Háplico.
O Projeto Mandacaru possui 419 ha de
área total, sendo 368 ha de lotes familiares e 51
ha de lotes empresariais. A área possui 25 km de
canais, 30 km de drenos, 17 km de estradas e uma
estação de bombeamento. Há a predominância
da exploração de manga, cebola e melão. As
culturas temporárias ocuparam 53% da área
cultivada, sendo o melão e a cebola responsáveis
por 29% da área produzida. Estimou-se a geração
de 520 empregos diretos e 780 empregos
indiretos, com uma produção de 7.277 t de
alimentos em 2008 (CODEVASF, 2011).
Assistência Técnica e Extensão Rural
A Assistência Técnica e Extensão Rural
(ATER) no âmbito da área de atuação da
CODEVASF 6ª SR desenvolvidos pela empresa
Planejamento e Engenharia Agronômica Ltda.
(PLANTEC), atende 722 pequenos produtores
em diferentes projetos de irrigação, sendo 265 de
Curaçá, 366 de Maniçoba, 37 do Tourão e 54 de
Mandacaru.
As atividades realizadas foram baseadas
no Plano Anual da ATER, o qual tem como
objetivo a implantação de ações que possam
contribuir com a promoção dos objetivos
desejados com os serviços de Assistência
3. 44
Técnica e Extensão Rural, passando as ações
pelos diversos segmentos: organização,
produção, comercialização, crédito e meio
ambiente.
O Serviço prestado é dirigido para
realização de atividades que tragam o
desenvolvimento e o aprimoramento da
capacidade produtiva dos produtores, através de
consultorias individuais, além de atividades
coletivas (reuniões técnicas, dias de campo,
palestras, cursos e intercâmbios) utilizando
sempre uma abordagem participativa
objetivando um aprendizado eficaz e efetivo.
Influência dos sistemas de irrigação no cultivo
do melão e da cebola
Essa etapa foi realizada no projeto
Mandacaru, Juazeiro-BA, tendo como objetivo
investigar a influência da substituição do sistema
de irrigação superficial para o sistema localizado
sobre as culturas anuais do melão e da cebola.
Foram coletados dados entre 2001 e 2011
através dos relatórios da ATER e visitas a campo.
As variáveis analisadas foram área cultivada,
produção anual, produtividade, Valor Bruto
Produzido (VBL) e Valor Líquido Produzido
(VLP) das culturas do melão e da cebola
cultivadas no perímetro irrigado.
Os dados foram submetidos à análise de
variância e ao teste de comparação de média de
Tukey a 5 % de probabilidade.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A tabela 1 apresenta o consumo de água
em metros cúbicos e reais para as culturas do
melão e da cebola no projeto Mandacaru
(irrigação localizada) e projeto Tourão (irrigação
por superfície) cultivados em Vertissolo.
Tabela 1 – Consumo de água em metros cúbicos e reais
para sistema de irrigação superficial e localizado, por
hectare, no cultivo do melão e da cebola.
Cultura
Consumo de água
Superf. Localiz. Superf. Localiz.
-------- m3 ha-1 -------- -------- R$ ha-1 --------
Melão 4,6 4,0 160,0 116,0
Cebola 6,9 5,0 200,0 142,0
A diferença de consumo de água entre os
projetos é sutil para o cultivo do melão, 4 m3 no
sistema localizado e 4,6 m3 no sistema
superficial, e para o cultivo da cebola, 5 m3 no
sistema localizado e 6,9 m3 no sistema
superficial. Apesar da mudança para o sistema de
irrigação localizado no projeto Mandacaru, foi
possível detectar que existe a necessidade de
melhor adequação do sistema às culturas.
Mesmo com a diminuição do consumo de
água, o preço por hectare para o cultivo das duas
culturas não sofreu grandes alterações, visto que
a irrigação contribui com, no máximo, 3 % dos
gastos totais da área (SOUSA et al., 2012;
BANDEIRA et al., 2013).
Considerando o início de implantação do
novo sistema de irrigação a partir de abril de
2011, foi possível verificar que a mudança para o
sistema de irrigação localizado não estimulou,
até o momento, o interesse dos produtores em
aumentar a área de cultivo do melão e da cebola
(Figura 1).
Figura 1 - Histórico de área cultivada, em ha, com melão
e cebola no projeto Mandacaru entre 2001 e 2011.
Os valores para área cultivada em 2011
foram coletados até junho do mesmo ano,
chegando a 31,4 ha e 39,3 ha para o melão e a
cebola, respectivamente. Esses valores foram
abaixo dos encontrados em 2010, quando foram
cultivados 45 ha de melão e 50 ha de cebola.
Mesmo assim, não se esperam mudanças
drásticas na área de cultivo até o término do ano.
Os produtores priorizam o primeiro semestre por
causa dos altos preços do período, quando áreas
produtoras de melão (Rio Grande do Norte e
Ceará) e cebola (Sul do Brasil, Chile e Argentina)
estão em entressafra. Além disso, há a resistência
de alguns produtores do projeto a investir em tais
culturas, por serem dispendiosas e de alto risco
(SOUSA et al., 2012; BANDEIRA et al., 2013).
O decréscimo da área produzida do melão a partir
4. 45
de 2006 e da cebola a partir de 2008 reflete os
preços mais baixos do período.
Como consequência das áreas
implantadas do melão e da cebola no projeto
Mandacaru até o momento não foram observadas
diferenças significativas no aumento da produção
do perímetro (Figura 2).
Figura 2 - Histórico de produção das culturas do melão e
da cebola no projeto Mandacaru entre 2001 e 2011.
Até junho de 2011, foram produzidas 600
t de melão e 700 t de cebola, mais da metade da
quantidade produzida em todo o ano de 2010.
Com a diminuição do cultivo no segundo
semestre, espera-se que os valores de 2010 e
2011 equiparem-se. No entanto, a produção de
2011 do melão e da cebola não deve se aproximar
dos valores encontrados entre 2006 e 2008,
quando os altos preços impulsionaram o interesse
dos produtores. A diminuição da produção para
o melão a partir de 2007 e para a cebola a partir
de 2008 é reflexo da redução da área plantada no
mesmo período.
A figura 3 mostra a produtividade (t ha-1)
das culturas do melão e da cebola no projeto
Mandacaru entre 2001 e 2011.
Figura 3 - Histórico de produtividade das culturas do
melão e da cebola no projeto Mandacaru entre 2001 e 2011.
Foram constatadas diferenças
significativas na produtividade do melão entre os
anos de 2010 e 2011 quando comparados aos
anos anteriores, ultrapassando 20 t ha-1. Para
Ponciano (2004), a produtividade média do
melão é de 15 t ha-1. É importante salientar que
algumas áreas produtoras de melão já estão sob
sistema de irrigação localizado desde o fim de
2010, o que pode ter influenciado o aumento da
produtividade. Os dados de 2011 só representam
o primeiro semestre, quando a produtividade é
naturalmente mais baixa devido às baixas
temperaturas, refletindo no menor
desenvolvimento do fruto, e o período chuvoso,
responsável pelo maior aparecimento de pragas e
doenças. Espera-se um aumento da
produtividade no segundo semestre devido às
altas temperaturas e ausência do período chuvoso
(SUASSUNA et al., 2011). Produtores que
colheram seus frutos a partir do mês de outubro
alcançaram a marca de 30 t ha-1.
Já para a cultura da cebola, não houve
diferença significativa entre 2011 e 2010, com
produtividade máxima de 18 t ha-1. Por ter um
ciclo de vida mais longo que o do melão (de 120
a 150 dias), a cebola é normalmente semeada no
segundo semestre, buscando a colheita no início
do ano. Sendo assim, as chuvas do período
podem ter influenciado no aparecimento de
doenças e na diminuição da produtividade. Além
disso, a produtividade encontrada não reflete a
influência da mudança de sistema de irrigação,
considerando a sua aplicação somente a partir do
fim de 2010, em desconforme com Bandeira et
al. (2013). Apesar de preços mais baixos, a
cebola a ser colhida no segundo semestre tem
maior qualidade devido às altas temperaturas e
ausência de chuvas e, por conseguinte, maior
produtividade (VILELA et al., 2005). Alguns
produtores que colheram a partir do mês de
setembro afirmam ter alcançado a meta de 1000
sacos por hectare, totalizando mais de 20 t ha-1.
O VBP por hectare das culturas do melão
e da cebola cultivados no projeto Mandacaru está
disposto na figura 4.
5. 46
Figura 4 - Valor Bruto Produzido (VBP) por hectare das
culturas do melão e da cebola no perímetro irrigado
Mandacaru.
A maior produtividade do melão em 2010
quando comparado a 2011 foi compensado pelos
baixos preços do período. Em 2010, o valor
médio do produto girou em torno de R$ 0,62 kg-
1. Para o primeiro semestre de 2011, o preço
médio foi de R$ 0,76 kg-1, resultando em um
VBP semelhante ao do ano anterior (GRIGOL;
JULIÃO, 2011).
Apesar de não observado diferença
significativa entre a produtividade dos anos de
2010 e 2011, o VBP para a cultura da cebola foi
influenciado pelos melhores preços médios do
ano atual. Em 2010, o preço médio alcançado foi
de R$ 0,83 kg-1, enquanto para 2011, o preço
médio foi de R$ 1,17 kg-1 até junho (TAPETTI,
2011). É importante ressaltar que, nesse período,
os preços da cebola tendem a ser mais elevados
devido à entressafra da cultura.
O VBP por hectare para ambas as culturas
deve sofrer alterações, visto o período de safra
previsto para o segundo semestre.
A figura 5 apresenta o VLP por hectare
das culturas do melão e da cebola cultivados no
projeto Mandacaru.
Figura 5 - Valor Líquido Produzido (VLP) por hectare das
culturas do melão e da cebola no perímetro irrigado
Mandacaru.
O VLP por hectare para a cultura do
melão entre 2010 e 2011 foi semelhante. As
despesas para o cultivo não sofreram grandes
mudanças. Apesar de o sistema localizado
diminuir o consumo de água, a influência sobre o
melão é pequena devido ao seu ciclo (de 60 a 70
dias). Além disso, os menores gastos com água e
mão de obra foram suplantados pelo uso do
mulshing, cobertura do solo por lona especial,
geralmente constituída de polietileno. A
cobertura do solo reduz a evaporação de água na
superfície e a oscilação da temperatura do solo,
além de evitar o contato direto dos frutos com a
umidade e diminui os possíveis ferimentos da
casca do fruto, o que é recomendável no controle
de doenças, além de controlar a infestação por
plantas invasoras (ARAÚJO et al., 2003). A
cobertura do solo pode reduzir perdas de
nutrientes por lixiviação, melhorar a eficiência
do uso da água e a absorção de fertilizantes.
Para a cebola, o uso de sistema de
irrigação localizado diminuiu os gastos da
cultura consideravelmente, tendo em vista que o
ciclo da cultura gira entre 120 e 150 dias. Os
altos preços da cebola em 2011 alavancaram o
VLP por hectare.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
1 - A substituição do sistema de irrigação resulta
na diminuição do consumo de água no cultivo do
melão e da cebola;
2 - Para o melão, o aumento da produção elevou
a produtividade das áreas do perímetro,
ultrapassando 20 t ha-1 em média a partir do final
de 2010. Apesar da cebola não ter apresentado
aumento na produtividade, espera-se a mudança
para a colheita do segundo semestre como
consequência das altas temperaturas e escassez
de chuvas;
3 - O VBP e o VLP para o melão não sofreram
aumento entre 2010 e 2011. Para a cebola, houve
aumento considerável para o VBP e VLP entre
2010 e 2011, considerando os maiores preços da
cultura no último ano.
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______________________________________
1 – Carlos Henrique Lima de Matos. Professor EBTT do
Instituto Federal de Roraima / Câmpus Novo Paraíso.
carlos.matos@ifrr.edu.br
2 – Osvaldo Campelo de Mello Vasconcelos. Discente do
curso de Mestrado em Engenharia Agrícola da
Universidade Federal do Vale do São Francisco.
3 – Raimundo de Almeida Pereira. Professor EBTT do
Instituto Federal de Roraima / Câmpus Novo Paraíso.
4 – Kelen Mendes Almeida. Discente do curso de
Graduação em Agronomia da Universidade Federal de
Roraima / Câmpus Cauamé.
5 – Semiramys Moreira Silva. Mestre em Recursos
Naturais pela Universidade Federal de Roraima.
6 – Fernando Luiz Figueirêdo. Professor EBTT do Instituto
Federal de Roraima / Câmpus Novo Paraíso.