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1 von 24
30ANOS
Prezados Associados e Leitores,
Agradeço a presença do Dr. José Fiker, renomado Engenheiro, dono de vasto conhecimento, que gentil-
mente esteve em nossa entidade trazendo um pouco de sua experiência em ações legais na construção
civil.
Quero chamar a sua atenção para a importância da implantação da Norma de Desempenho NBR
15575/2013, que entrou em vigor no último dia 19 de julho.
A norma define parâmetros técnicos para quesitos como acústica, durabilidade, manutenção e transmitân-
cia térmica, conceitos que antes não eram padronizados e nem passíveis de serem medidos. Os novos
projetos deverão reproduzir os níveis elementares da norma para a edificação do imóvel assim dividida:
requisitos gerais, estrutural, de pisos, de coberturas, de vedação e sistemas hidráulico e sanitário, ne-
cessários atualmente, pois a sociedade moderna passa por intensas transformações, abrangendo nossa
organização social, econômica, o desenvolvimento tecnológico e o aproveitamento racional e respeitoso
dos recursos encontrados na natureza.
Consumidor, essa norma vai ao encontro do ato de aquisição do seu futuro imóvel, já que buscamos
sempre conforto térmico e principalmente acústico, estabilidade, vida útil adequada da edificação, segu-
rança estrutural e contra incêndios.
Pela melhoria da qualidade da habitação, a AEJ assume o compromisso de esclarecer mais sobre o
assunto aos profissionais da área, por meio de artigos técnicos, palestras e cursos.
Finalizando, parabenizo a nossa Coordenação de Eventos que trabalha forte, não medindo esforços no
sentido de trazer os melhores profissionais do mercado, e a todos os associados que compareceram e
os prestigiaram.
PALAVRA DO PRESIDENTE
4 revista AEJ
ADRIANO RICARDO GALZONI
ENGENHEIRO CIVIL E PRESIDENTE DA AEJ
REVISTA AEJ é uma publicação da
BALOODESIGN. Os artigos e matérias
assinadas são de responsabilidade dos
autores. A revista não se responsabiliza
pelo conteúdo dos anúncios veicula-
dos. Proibida a reprodução parcial ou
integral das matérias publicadas sem
autorização da BALOODESIGN.
Rua João Ferrara nº 100 - Sala 03
Jundiaí - SP - CEP: 13206-714
www.baloodesign.com.br
DIRETORES
>ADRIANO BORIN
>FÁBIO ROSSI NEVES
CRIAÇÃO
>BALOODESIGN
JORNALISMO/REDAÇÃO
>LÍVIA HADDAD - MTB 0065046
PUBLICIDADE
>revistaaej@baloodesign.com.br
>11 4805.3735 / 997.481.365
DISTRIBUIÇÃO
>Gratuita em Jundiaí e Região.
TIRAGEM
>5.000 exemplares
PERIODICIDADE
>Mensal ACESSE
revista AEJ 5
ENTREVISTA
Liliana Traldi e sua visão
sobre a engenharia de
alimentos.
12
ACONTECE
Parque da Cidade é o
ponto de encontro de
Jundiaí
10
ESPECIAL
Segurança de alimentos,
um desafio constante.
06
06 ESPECIAL
ÍNDICE
17 EVENTOS 20 CURSOS12 ENTREVISTA
10 ACONTECE 18 CREA 22 CALENDÁRIO16 ARTIGO
Conheça nossa estrutura
Av. 9 de Julho, 409 - Jd. Brasil - Jundiaí/SP
Funcionamento das 8h até às 17h
11 - 4586.3744 / 11 - 4522.0644
falecom@aej.org.br
6 revista AEJ
ESPECIAL
Segurança de Alimentos: um desafio constante
Engª Liliana Traldi
Recentemente um nutrólogo (especialidade
médica) afirmou em uma revista de alta
circulação no País que “sem conservantes,
acidulantes e antioxidantes seria impos-
sível o armazenamento de alimentos”.
Pode-se dizer que esta afirmação é par-
cialmente correta. Isso porque, se olhar-
mos para trás, veremos que existem ali-
mentos que tradicionalmente sempre foram
produzidos, embalados e guardados por
um longo tempo sem a utilização dos
aditivos mencionados. Geleias de frutas,
doces em conserva, carne seca e vinho
estão entre eles. Claro que a segurança
desses produtos era relativa, até Pasteur
descobrir a existência dos microrganismos
(seres microscópicos unicelulares) e que,
tanto estes podiam deteriorar os alimen-
tos, como poderiam ser patogênicos, cau-
sando sérios danos à saúde de quem os
consumia, quando não a morte.
Mas se há produtos que não precisam de
conservantes e acidulantes, ou qualquer
outro tipo de aditivo alimentar para serem
armazenados e comercializados, por que
estas substâncias são tão amplamente uti-
lizadas nos dias de hoje?
Se pensarmos no imenso leque de produtos
alimentícios disponível hoje nas prateleiras
dos supermercados, não será difícil desco-
brir a resposta. Para desenvolver tal di-
versidade de produtos de forma segura e
não causar dano à saúde do consumidor,
profissionais da área de alimentos, como
revista AEJ 7
o engenheiro, e outros especialistas têm
que lançar mão de processos, ingredien-
tes, coadjuvantes e aditivos químicos que,
ajam, de maneira individual ou conjunta,
na extensão e garantia da vida útil dos
alimentos.
O grande desafio desses profissionais ao
industrializar o alimento é definir, testar,
selecionar e especificar o melhor método,
ingrediente e aditivo, para a obtenção de
um produto que atenda às expectativas
do consumidor, mantendo o máximo pos-
sível as características nutricionais, físicas,
químicas e organolépticas do alimento, tal
como ele é conhecido.
Dentre os processos de conservação de
alimentos mais utilizados, os que obtêm
resultados mais próximos do produto origi-
nal é o congelamento, seguido do resfria-
mento. Têm-se também os processos de
esterilização asséptica, em que o alimento
é esterilizado a alta temperatura por um
mínimo de tempo e envasado em embala-
gem asséptica (cartonada). A secagem é
outra maneira de se estender a vida útil de
produtos. Estas formas de conservação,
via de regra, prescindem de quaisquer
conservantes ou aditivos alimentares.
E, se as matérias primas forem de boa
qualidade e os processos industriais ade-
quadamente desenhados e desenvolvidos,
o resultado é a preservação, com grande
sucesso, das qualidades nutricionais, fun-
cionais e sensoriais dos alimentos.
Mas há categorias de alimentos que, além
do processo industrial, necessitam de in-
gredientes como sal e açúcar, ou mesmo
aditivos químicos para garantir sua estabi-
lidade à temperatura ambiente, ou mesmo
sob refrigeração. Estes são alimentos que
não suportam tratamento térmico drástico
e para os quais o congelamento, resfria-
mento e secagem não se aplicam. Para
estas categorias é imprescindível a utiliza-
ção de conservantes e/ou acidulantes.
Exemplo de alguns desses produtos são
maionese, dressings, mostarda, molhos
servidos a frio, refrigerantes, etc.
Há grupos de alimentos como vegetais e
frutas inteiros ou picados que, apesar de
serem tratados termicamente, não aguen-
tam temperaturas muito altas e necessitam
ser acidificados até um pH (medida de
acidez) estabelecido para garantir a sua
segurança. Estes produtos são embalados
a vácuo. Enquadram-se nesta classe o pal-
mito, cogumelo, aspargo, pepino, enfim
vegetais que não são naturalmente ácidos.
8 revista AEJ
Geleias, compotas e doces de frutas tam-
bém precisam ser cuidadosamente proces-
sados, utilizando-se pH adequado.
Nesses casos, o risco pode ser letal, pois
se trata de eliminar o perigo de botulismo,
toxina produzida pela bactéria Clostridium
Botulinum. A toxina botulínica tem efeito
paralisante, razão pela qual, em dosa-
gem ínfima e altamente controlada, é uti-
lizada para fins estéticos (Botox), mas, se
ingerida pelo ser humano, pode matá-lo.
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em nossa rede social.
revista AEJ 9
10 revista AEJ
ACONTECE
va que consiste em impulsionar a bola com
o auxílio de um taco e fazer passá-la sob
arcos.
O Parque da Cidade também recebe
shows e apresentações musicais, com ca-
O Parque da Cidade é uma das atra-
ções preferidas da população de Jundiaí
e região que procura aproveitar o fim de
semana com mais qualidade de vida.
Inaugurado em 21de abril de 2004, o
local tem entrada gratuita e é ideal para
relaxar, praticar atividades físicas, encon-
trar os amigos ou simplesmente curtir a na-
tureza.
Os 500 mil metros quadrados de lazer
incluem áreas para piquenique, caminha-
das ecológicas, leitura e muita diversão,
além de abrigar e proteger a fauna e flora
e preservar os reservatórios.
Os visitantes têm a disposição uma pista
de cooper e a ciclovia, com mais de dois
mil metros de extensão cada uma, além
de praticar exercícios físicos com os apa-
relhos de ginástica espalhados ao longo
do percurso. Em todo o trajeto, os espor-
tistas contam com bebedouros e duchas.
No jardim japonês, com cachoeira, lago
para peixes, há um espaço reservado
para a prática de tai chi chuan e uma
quadra de gateball - modalidade esporti-
NOSSA CIDADE
Parque da Cidade é ponto de encontro em Jundiaí
Imagem/AcessoriadeImprensaDAE/SA
revista AEJ 11
pacidade para 30 mil pessoas, no anfite-
atro ao ar livre, de onde é possível assistir
a um dos melhores espetáculos da nature-
za: o pôr do sol.
O parque ainda disponibiliza playground,
mesas de jogos, duas quadras polies-
portivas, outras duas de vôlei de areia e
uma de futebol de areia, além de trilhas
ecológicas e um píer para pequenas em-
barcações.
Com entrada gratuita e adaptado para
deficientes físicos, o Parque da Cidade
funciona todos os dias, das 7 às 20 horas.
Não é permitida a entrada de animais e
o acesso aos estacionamentos é feito pela
portaria central. O complexo de lazer, que
está adaptado para deficientes físicos fica
no km 66 da Rodovia João Cereser.
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Imagem/AcessoriadeImprensaDAE/SA
Imagem/Acessoria de Imprensa DAE/SA
12 revista AEJ
ENTREVISTA COM O ASSOCIADO
LILIANA TRALDI
A Engenheira de Alimentos jundiaiense Liliana Traldi foi
influenciada pelo pai Adolpho Traldi, engenheiro
responsável pela produção de vinhos na Vinícola
Hermes Traldi, a escolher onde iria atuar. Formada pela
Unicamp, primeira universidade a disponibilizar o curso
no Brasil, optou por uma área que era novidade e viu
no município um potencial elevado para o setor.
Liliana Traldi: Fui trabalhar na área de
pesquisa e desenvolvimento. O que aju-
dou muito foi que Jundiaí tinha a maior
fábrica de alimentos em conservas da
América Latina, a Cica. Na verdade não
era a maior fábrica em si, mas o conjunto
de fábricas em todo o Brasil. Então fui
trabalhar lá, que tinha uma área bastante
atuante em pesquisa e desenvolvimento.
Liliana Traldi: A Cica era uma empresa
nacional, então, de onde iria brotar toda
a inovação para ela se manter líder do
mercado por tantos anos como foi? Tinha
que ser ali de dentro mesmo. Os donos
brasileiros de origem italiana, o Sr. Bon-
figlioli e o Sr. Messina, que eram sócios,
tinham a visão de que, para uma empresa
de alimentos se manter líder no mercado,
precisava ter a inovação acontecendo
dentro dela. Ela não copiava e tinha que
lançar novos produtos, novidades, ser a
precursora na área de conservas. Então,
buscava constantemente novas ideias,
equipamentos, tecnologias e também bons
profissionais para suportar a pesquisa e o
desenvolvimento de novos produtos.
Liliana Traldi: As pessoas formadas
nessa área, dentre outras competências,
são preparadas para desenvolver novos
produtos e processos, o que envolve for-
mulação, ingredientes, testes em planta
piloto e industrial, definição de custo,
testes com consumidor e elaboração de
especificações técnicas. Além disso, de-
vem conhecer a fundo as Boas Práticas de
Fabricação e o sistema APPCC de análise
de perigos e pontos críticos de controle. O
grande desafio é garantir que o produto in-
dustrializado seja sempre o mais próximo
REVISTA AEJ: Depois de se formar na Uni-
camp você foi trabalhar em que área?
REVISTA AEJ: E a empresa incentivava as
pesquisas?
REVISTA AEJ: Como é o dia a dia de um
Engenheiro de Alimentos?
revista AEJ 13
Clostridium Botulinum. Este microrganismo
é produtor da toxina botulínica, o famoso
Botox, utilizado em tratamento estético,
mas que é uma toxina letal se ingerida, e
pode crescer nos alimentos de baixa aci-
dez e embalados a vácuo.
possível do natural e que, sobretudo, não
se deteriore ao longo da vida útil e muito
menos cause mal à saúde do consumidor.
É preciso entender que se você submeter
um alimento a um tratamento térmico muito
severo pode ocorrer a descaracterização
do produto. Por exemplo, na esterilização
da ervilha, se o tratamento for acima do
que ela suporta, ela vira um purê. Por
outro lado, se o tratamento térmico for
aquém do exigido, você pode matar pes-
soas, porque esta condição vai possibili-
tar o desenvolvimento da temível bactéria
palmente se ele estiver inserido em um am-
biente industrial. Além disso, é importante
que tenha capacidade de trabalhar em
equipe, de influenciar pessoas, de nego-
ciar, de apresentar novas ideias e liderar
projetos. São habilidades que a maioria
dos engenheiros precisa ter ou adquirir,
porque normalmente esses profissionais
se preparam ao longo da carreira para
assumir cargos de gerência ou de diretoria
nas empresas onde atuam.
genheiro é que seja um profissional com-
petente. Se ele vai construir uma casa, ela
tem que ter um bom projeto, ser estável
e salubre. Se ele vai industrializar um ali-
mento, tem que ter a consciência de que
este não pode causar dano à saúde de
quem o ingere, assim como não pode se
deteriorar. Mas só isso não basta, pois
o profissional não vai trabalhar sozinho.
No caso do Engenheiro de Alimentos que
vai trabalhar numa empresa, ele tem que
interagir com todos os seus setores. Para
isso, deve ser um bom comunicador, princi-
Liliana Traldi: Um bom profissional, de
maneira geral, precisa buscar um diferen-
cial no seu campo de atuação. Ele tem
que estar disposto a adquirir conhecimento
sólido na área que escolheu. Não se deve
empurrar o curso de engenharia com a
barriga, porque o que se espera do en-
REVISTA AEJ: O que define um bom En-
genheiro de Alimentos?
REVISTA AEJ: Como você vê o mercado
em Jundiaí e região na sua área?
Liliana Traldi: O mercado de Jundiaí e
região é muito promissor para essa área.
14 revista AEJ
REVISTA AEJ: E como consumidora?
REVISTA AEJ: Fale um pouco da sua visão
da área.
Liliana Traldi: Quando eu me desliguei
da última empresa, ingressei na área de
consultoria, onde estou já há algum tem-
po. O foco do meu trabalho é a área de
segurança de alimentos que envolve as
Boas Práticas de Fabricação e Análise de
Perigos e Pontos Críticos de Controle. Tam-
bém trabalhei na área de Inovação – de-
senvolvimento de novos produtos e proces-
sos –, em pequenas e médias empresas,
porque as grandes já têm uma estrutura de
Pesquisa e Desenvolvimento. Esta é uma
área carente nas pequenas e médias em-
presas. Apesar do mercado oferecer opor-
tunidades, ainda fica caro para que elas
possam fazer pesquisa. Elas dependem
de outros laboratórios, plantas-piloto de
terceiros e isso nem sempre está disponí-
vel, além de ter um custo. Por isso, é um
desafio desenvolver produtos para estas
empresas menores. O que acontece é que
estas empresas acabam sendo seguidoras
dos produtos que deram certo de outras
empresas.
REVISTA AEJ: Como começou sua história
com a AEJ?
Liliana Traldi: Na minha análise do mer-
cado brasileiro, a inovação na área de
alimentos está um pouco defasada. Ela já
Liliana Traldi: Conheço a Associação
desde criança, porque meu pai foi um dos
fundadores e presidente algumas vezes
e, por isso, já era uma entidade familiar
para mim. Como eu segui a carreira de
esteve, numa época anterior, bem melhor.
Hoje se produz em grande escala. O
setor de carnes, por exemplo, exportando
bastante e percebe-se o crescimento ex-
pressivo de grandes grupos. Mas quando
você vai ao supermercado, vê que há es-
paço para mais produtos que venham a
corresponder aos anseios do consumidor.
Eu mesma, às vezes, procuro produtos
que não consigo achar mais e não estou
vendo muita novidade sendo lançada.
Como consumidora, eu sinto que esta la-
cuna está aí, “implorando” para ser preen-
chida. Nós devemos alertar os novos pro-
fissionais que estão entrando no mercado,
para que também tentem influenciar as em-
presas onde trabalham. As indústrias de
alimentos poderiam estar mais atentas à
realidade de hoje no Brasil e investir mais
em inovação. Existe uma oportunidade
de ouro. As pessoas estão com um pouco
mais de dinheiro no bolso, menos tempo
disponível e muitas mulheres não querem
nem saber de pisar na cozinha. Não é
mais como no tempo das nossas mães ou
avós que gostavam ou tinham um pouco
mais de tempo para cozinhar e entendiam
de culinária. Hoje isso se perdeu por falta
de tempo e de disponibilidade da mulher,
que está trabalhando fora, e a indústria
não consegue perceber isso. Os produtos
prontos ou de conveniência que existem
hoje são bons, mas poderia haver mais
novidade no mercado.
Já era assim na época da Cica e da Etti.
Hoje não existem mais essas duas empre-
sas, mas por outro lado a região conta
com muitas outras pequenas, médias e
grandes empresas de alimentos. É uma
região muito propícia para o Engenheiro
de Alimentos, tanto que já existem cursos
em Jundiaí voltados para a área. E eu sei
que estes profissionais estão se colocando
bem e evoluindo rapidamente. Enquanto
eles estão estudando, já estão atuando no
mercado de trabalho e depois que se for-
mam, continuam no emprego já com um
cargo de engenheiro.
revista AEJ 15
REVISTA AEJ: Como vice-presidente da di-
retoria da AEJ, o que este cargo representa
para você?
REVISTA AEJ: Que mensagem você dei-
xaria aos colegas de profissão?
Liliana Traldi: O Brasil hoje é um pra-
to cheio de oportunidades (desculpe o
trocadilho) só que ele precisa ser mais
bem entendido e melhor explorado. Os
engenheiros de alimentos precisam ir com
muita garra e disposição ao mercado de
trabalho para ajudar a mudar a realidade
que está aí, já que todo profissional tam-
bém é consumidor.
Engenharia de Alimentos e praticamente
não era muito disponível, nunca cogitei
em entrar na AEJ. Acabei me associando
porque ela começou a oferecer cursos,
palestras e atividades interessantes para
os engenheiros em geral. E era uma fase
que eu estava mais em Jundiaí, fazendo
consultoria, e senti a necessidade de uma
complementação na minha carreira, foi
quando me aproximei da AEJ.
Liliana Traldi: Como vice-presidente eu
tenho uma função: a condução das di-
visões técnicas, que são compostas por
especialistas nas suas áreas de atuação.
Reunimo-nos para ajudar a AEJ a produ-
zir e compartilhar conhecimento com os
associados. Sou responsável pelo funcio-
namento dessa divisão, nas várias áreas
de interesse, e divulgar o seu trabalho por
meio dos canais disponíveis. Também pro-
curo colaborar com o que posso para o
bom andamento das atividades da AEJ,
levando a Associação às universidades,
apresentando palestras, aproximando os
setores da sociedade com a entidade e
elaborando atividades interessantes para
os associados.
16 revista AEJ
ARTIGO
SEGURANÇA DO TRABALHO
Empresas procuram por Técnicos em Segurança do Trabalho
Os profissionais que procuram conhecer
normas técnicas, procedimentos de segu-
rança e questões envolvendo saúde e hi-
giene podem buscar esta qualificação por
meio do curso Técnico em Segurança do
Trabalho que funcionam como ligação en-
tre trabalhadores, engenheiros, médicos e
dirigentes de empresas.
Em Jundiaí, o Senac conta com seis turmas
deste o curso nos períodos matutino, ves-
pertino e noturno, voltado às pessoas que
já atuam em diferentes segmentos econômi-
cos e que buscam sua primeira inserção no
mercado de trabalho.
Cada um dos sete módulos possui um ob-
jetivo específico, com as seguintes temáti-
cas: organização do sistema de saúde e
segurança do trabalho e meio ambiente,
higiene ocupacional e ergonomia, riscos
ocupacionais em segmentos específicos,
gerenciamento de emergências, gestão
empreendedora e sistema de gestão inte-
grada.
Segundo a Organização Internacional do
Trabalho (OIT), em todo mundo, os aciden-
tes de trabalho totalizam 321 mil vítimas
por ano, enquanto as doenças ocupacio-
nais são responsáveis pela morte de mais
de dois milhões de trabalhadores. Para re-
duzir estes números as empresas buscam
um profissional Técnico em Segurança do
Trabalho comprometido, que desenvolva
tanto as habilidades técnicas, como de re-
lacionamento interpessoal e gestão.
A procura por profissionais desta área na
região de Jundiaí é grande. A expansão
mobiliária e a vinda de novas empresas,
unidos a uma cultura voltada para preven-
ção e investimentos para a melhoria da
qualidade de vida dos trabalhadores são
responsáveis por este aumento.
Comente esta matéria
em nossa rede social.
Apoio: Senac Jundiaí
AEJ promove palestra sobre perícia judicial
EVENTOS REALIZADOS
AQUI VOCÊ ENCONTRA os últimos eventos
realizados pela aej
Curso Direito e Engenharia Legal
A Associação dos Engenheiros de Jundiaí
(AEJ) promoveu, nos dias 26, 27 e 28 de
junho, o Curso de “Direito e Engenharia
Legal”, com apoio do CREA-SP. O obje-
tivo foi proporcionar a atualização e valo-
rização profissional, capacitando o aluno
a atuar em perícia judicial.
O público-alvo da palestra, ministrada
pelo Engenheiro Doutor José Fiker, foi de
engenheiros, arquitetos, quintanistas de
engenharia e arquitetura, profissionais
de perícia, advogados e corretores de
imóveis.
O palestrante Fiker, doutor em Semiótica
e Linguística Geral (com ênfase em Lau-
dos Periciais) pela USP é engenheiro civil,
advogado e administrador de empresas.
Com um currículo extenso, já prestou ser-
viço para o Metrô de São Paulo, Caixa
Econômica Federal, Banespa, Eletropau-
lo, EMURB, entre outras.
“O objetivo do curso é preparar engenhei-
ros, principalmente peritos, para se situar
dentro do campo legal, saber quais são
os direitos e obrigações desses peritos,
as obrigações do engenheiro perante o
Código Civil e o Código de Defesa do
Consumidor”, ressaltou Fiker.
Com um conteúdo inicial voltado para o
desenvolvimento do processo, com a ter-
minologia forense, o engenheiro foi ca-
pacitado a dialogar de forma adequada
com um advogado.
revista AEJ 17
18 revista AEJ
O aluno também teve a oportunidade de
adquirir mais conhecimento sobre proces-
so judicial; ações que envolvem perícia;
direito de vizinhança; código de defesa
do consumidor, aplicado a construção
civil; desapropriação; e contratos de
empreitada e por administração de
construção civil.
Fiker aproveitou a oportunidade para que
os alunos aprendessem na prática o que
foi absorvido nas palestras. “Durante o
curso eu passo alguns exercícios, como
por exemplo, fazer uma petição inicial,
que é tarefa do advogado, mas eu peço
aos engenheiros para que saibam tudo o
que tem que constar no documento”.
Para o palestrante, o curso é importante
pois, após saber como funciona a engre-
nagem do processo, o aluno fica melhor
informado sobre o que é preciso fazer,
quais são suas limitações e o que é dese-
jável conhecer para ajudar o juiz.
CREA
PREENCHIMENTO DE ART - ANOTE 31
CREA-SP disponibiliza melhorias no novo sistema
O aumento do número de caracteres
no campo “observações”; o redimen-
sionamento para uma única página de
impressão (quando o documento não tiver
observações); a alteração na informação
da tarja, permitindo a apresentação do
boleto em conjunto com a ART; e a infor-
mação do rodapé, indicando a validade
do documento são as primeiras mudan-
ças implementadas pelo CREA-SP no seu
sistema de ART que já estão em funciona-
mento.
Antes que fossem disponibilizadas ao
público, essas mudanças foram testadas
e homologadas por um grupo de fun-
cionários que acompanham de perto es-
sas melhorias e, como principais usuários
internos, conhecem as necessidades dos
profissionais.
Quando o CREA-SP colocou em operação
o CREANet, as empresas e os profissio-
nais registrados no Conselho tiveram de
se adaptar rapidamente a uma nova reali-
dade. Mesmo com todo o planejamento
feito pelo Conselho, já se esperava que
esse período de adaptação trouxesse al-
gum desconforto aos usuários.
A instabilidade do sistema e as dificul-
dades no preenchimento e na impressão
do novo formulário de ART foram algumas
das principais debilidades apontadas pe-
los profissionais.
Esse feedback possibilitou a ação do
CREA-SP para iniciar o saneamento
desses problemas: uma das prioridades
da empresa licitada para a implemen-
tação do seu atendimento web são as
melhorias na ART.
“O impacto trazido por esse trabalho de
modernização que vimos empreendendo
já era esperado. Com a compreensão e
o apoio dos profissionais, conseguimos
atuar pontualmente nas funcionalidades
que mais os incomodavam e, gradual-
mente, aprimorá-las. Nossas equipes
continuam trabalhando na identificação
de pontos fracos e atuando prontamente
para melhorá-los”, destacou o presidente
do CREA-SP, Eng. Francisco Kurimori.
Comente esta matéria
em nossa rede social.
revista AEJ 19
NOVOS EVENTOS
CURSO DE AUTOCAD
A Associação dos Engenheiros de Jundiaí promoverá, com apoio do CREA-SP, o Curso
AutoCAD – 2D e 3D, visando proporcionar a atualização e valorização profissional.
Objetivo:
Atualizar e habilitar o profissional nos recursos fundamentais para a criação de desenhos
técnicos e torná-lo apto a utilizar toda a gama de comandos 2D e 3D do AutoCAD.
20 revista AEJ
Publico-Alvo:
Engenheiros, Arquitetos e Estudantes.
INVESTIMENTO:
Sócio R$ 500,00
Sócio Universitário: R$ 350,00
Não Sócio: R$ 700,00
Não Sócio Universitário: 500,00
Pagamento em até 2x ou à vista com 5%
de desconto.
Será oferecido aos partici-
pantes material didático, certi-
ficado e café.
Conteúdo Programático:
AutoCAD 2D: Line (Linha), Circle (Cir-
culo), Filet (Arredondar cantos), Chamfer
(Chanfrar os cantos), Trim (Cortar objetos),
Layers (Desenhar em camadas), Extend
(Estender um objeto até outro objeto),
Polyline (Desenhar com linhas continuas),
Construction line (Linhas de construção de
desenhos), Multiline (Desenhar com linhas
duplas), Polygono (Desenhar polígonos),
Copy (Copiar objetos), Move (Mover ob-
jetos), Block (Criação de blocos e bibliote-
cas), Offset (Cópias de objetos paralelos),
Mirror (Cópias de objetos espelhados),
Chamfer (Chanfrar os cantos), Filet (Ar-
redondar cantos), Array (Copiar objetos
em forma de tabelas, linhas e colunas),
Text (Criar textos), Dimension Style (Con-
figurar dimensões), Dimension (Aplicação
de cotas), Rotate (Girar objetos), Break (In-
terronper um objeto), Exercícios (Civil, ar-
quitetura e mecânica), Raster Image (Inserir
imagem para desenhar por cima desta
imagem) e revisão de todos os comandos
2D e esclarecimento de dúvidas.
AutoCAD 3D: Visão tridimensional dos
objetos; Tipos de acabamento; Plano de
edição; Criação básica de arames (wire-
frame); Criação Básica de Superfícies
(Surfaces); Criação Avançada de Superfí-
cies (Surfaces); Criação de Sólidos; Modi-
ficação de Sólidos; Render (Aplicação de
luzes e material).
Data e horário:
Início 10 de Agosto de 2013.
08:00 às 12:00.
CARGA HORÁRIA:
40 horas - 10 dias.
INSTRUTOR:
Fernando Mithuo de Almeida
Instrutor de AutoCAD a mais de 3 anos,
com experiência em grandes empresas.
revista AEJ 21
CALENDÁRIO
AQUI VOCÊ ENCONTRA OS EVENTOS COM PARTICIPAÇÃO DA AEJ
PALESTRA ULMA
CURSO AutoCAD
A Associação dos Engenheiros de Jundiaí, em parceria com a ULMA
Architectural Solutions e com apoio do CREA-SP, realizará Palestra sobre fachada
ventilada e canais de drenagem pré-moldados em concreto polímero, visando
proporcionar a atualização e valorização profissional.
Amplamente usados por arquitetos e engenheiros de diversas áreas, o AutoCAD
é o principal meio para a elaboração de diversos desenhos técnicos em duas
dimensões 2D e para criação de modelos tridimensionais 3D. Pensando na
atualização do profissional, a AEJ promove um curso de 40 horas aos sábados
das modalidades 2D e 3D do AutoCAD.
13
AGO
10
AGO
22 revista AEJ
Concrete show 2013
A AEJ está organizando uma visita técnica para associados e não associados
à CONCRETE SHOW SOUTH AMERICA, o maior evento internacional em
pavimentação, edificação e infraestrutura da América Latina, apresentando as
inovações e tendências mundiais em sistemas e métodos construtivos à base de
concreto, além de muitas outras novidades do setor.
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Engenheira fala sobre carreira e importância da segurança alimentar

  • 1.
  • 3.
  • 4. Prezados Associados e Leitores, Agradeço a presença do Dr. José Fiker, renomado Engenheiro, dono de vasto conhecimento, que gentil- mente esteve em nossa entidade trazendo um pouco de sua experiência em ações legais na construção civil. Quero chamar a sua atenção para a importância da implantação da Norma de Desempenho NBR 15575/2013, que entrou em vigor no último dia 19 de julho. A norma define parâmetros técnicos para quesitos como acústica, durabilidade, manutenção e transmitân- cia térmica, conceitos que antes não eram padronizados e nem passíveis de serem medidos. Os novos projetos deverão reproduzir os níveis elementares da norma para a edificação do imóvel assim dividida: requisitos gerais, estrutural, de pisos, de coberturas, de vedação e sistemas hidráulico e sanitário, ne- cessários atualmente, pois a sociedade moderna passa por intensas transformações, abrangendo nossa organização social, econômica, o desenvolvimento tecnológico e o aproveitamento racional e respeitoso dos recursos encontrados na natureza. Consumidor, essa norma vai ao encontro do ato de aquisição do seu futuro imóvel, já que buscamos sempre conforto térmico e principalmente acústico, estabilidade, vida útil adequada da edificação, segu- rança estrutural e contra incêndios. Pela melhoria da qualidade da habitação, a AEJ assume o compromisso de esclarecer mais sobre o assunto aos profissionais da área, por meio de artigos técnicos, palestras e cursos. Finalizando, parabenizo a nossa Coordenação de Eventos que trabalha forte, não medindo esforços no sentido de trazer os melhores profissionais do mercado, e a todos os associados que compareceram e os prestigiaram. PALAVRA DO PRESIDENTE 4 revista AEJ ADRIANO RICARDO GALZONI ENGENHEIRO CIVIL E PRESIDENTE DA AEJ REVISTA AEJ é uma publicação da BALOODESIGN. Os artigos e matérias assinadas são de responsabilidade dos autores. A revista não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios veicula- dos. Proibida a reprodução parcial ou integral das matérias publicadas sem autorização da BALOODESIGN. Rua João Ferrara nº 100 - Sala 03 Jundiaí - SP - CEP: 13206-714 www.baloodesign.com.br DIRETORES >ADRIANO BORIN >FÁBIO ROSSI NEVES CRIAÇÃO >BALOODESIGN JORNALISMO/REDAÇÃO >LÍVIA HADDAD - MTB 0065046 PUBLICIDADE >revistaaej@baloodesign.com.br >11 4805.3735 / 997.481.365 DISTRIBUIÇÃO >Gratuita em Jundiaí e Região. TIRAGEM >5.000 exemplares PERIODICIDADE >Mensal ACESSE
  • 5. revista AEJ 5 ENTREVISTA Liliana Traldi e sua visão sobre a engenharia de alimentos. 12 ACONTECE Parque da Cidade é o ponto de encontro de Jundiaí 10 ESPECIAL Segurança de alimentos, um desafio constante. 06 06 ESPECIAL ÍNDICE 17 EVENTOS 20 CURSOS12 ENTREVISTA 10 ACONTECE 18 CREA 22 CALENDÁRIO16 ARTIGO Conheça nossa estrutura Av. 9 de Julho, 409 - Jd. Brasil - Jundiaí/SP Funcionamento das 8h até às 17h 11 - 4586.3744 / 11 - 4522.0644 falecom@aej.org.br
  • 6. 6 revista AEJ ESPECIAL Segurança de Alimentos: um desafio constante Engª Liliana Traldi Recentemente um nutrólogo (especialidade médica) afirmou em uma revista de alta circulação no País que “sem conservantes, acidulantes e antioxidantes seria impos- sível o armazenamento de alimentos”. Pode-se dizer que esta afirmação é par- cialmente correta. Isso porque, se olhar- mos para trás, veremos que existem ali- mentos que tradicionalmente sempre foram produzidos, embalados e guardados por um longo tempo sem a utilização dos aditivos mencionados. Geleias de frutas, doces em conserva, carne seca e vinho estão entre eles. Claro que a segurança desses produtos era relativa, até Pasteur descobrir a existência dos microrganismos (seres microscópicos unicelulares) e que, tanto estes podiam deteriorar os alimen- tos, como poderiam ser patogênicos, cau- sando sérios danos à saúde de quem os consumia, quando não a morte. Mas se há produtos que não precisam de conservantes e acidulantes, ou qualquer outro tipo de aditivo alimentar para serem armazenados e comercializados, por que estas substâncias são tão amplamente uti- lizadas nos dias de hoje? Se pensarmos no imenso leque de produtos alimentícios disponível hoje nas prateleiras dos supermercados, não será difícil desco- brir a resposta. Para desenvolver tal di- versidade de produtos de forma segura e não causar dano à saúde do consumidor, profissionais da área de alimentos, como
  • 7. revista AEJ 7 o engenheiro, e outros especialistas têm que lançar mão de processos, ingredien- tes, coadjuvantes e aditivos químicos que, ajam, de maneira individual ou conjunta, na extensão e garantia da vida útil dos alimentos. O grande desafio desses profissionais ao industrializar o alimento é definir, testar, selecionar e especificar o melhor método, ingrediente e aditivo, para a obtenção de um produto que atenda às expectativas do consumidor, mantendo o máximo pos- sível as características nutricionais, físicas, químicas e organolépticas do alimento, tal como ele é conhecido. Dentre os processos de conservação de alimentos mais utilizados, os que obtêm resultados mais próximos do produto origi-
  • 8. nal é o congelamento, seguido do resfria- mento. Têm-se também os processos de esterilização asséptica, em que o alimento é esterilizado a alta temperatura por um mínimo de tempo e envasado em embala- gem asséptica (cartonada). A secagem é outra maneira de se estender a vida útil de produtos. Estas formas de conservação, via de regra, prescindem de quaisquer conservantes ou aditivos alimentares. E, se as matérias primas forem de boa qualidade e os processos industriais ade- quadamente desenhados e desenvolvidos, o resultado é a preservação, com grande sucesso, das qualidades nutricionais, fun- cionais e sensoriais dos alimentos. Mas há categorias de alimentos que, além do processo industrial, necessitam de in- gredientes como sal e açúcar, ou mesmo aditivos químicos para garantir sua estabi- lidade à temperatura ambiente, ou mesmo sob refrigeração. Estes são alimentos que não suportam tratamento térmico drástico e para os quais o congelamento, resfria- mento e secagem não se aplicam. Para estas categorias é imprescindível a utiliza- ção de conservantes e/ou acidulantes. Exemplo de alguns desses produtos são maionese, dressings, mostarda, molhos servidos a frio, refrigerantes, etc. Há grupos de alimentos como vegetais e frutas inteiros ou picados que, apesar de serem tratados termicamente, não aguen- tam temperaturas muito altas e necessitam ser acidificados até um pH (medida de acidez) estabelecido para garantir a sua segurança. Estes produtos são embalados a vácuo. Enquadram-se nesta classe o pal- mito, cogumelo, aspargo, pepino, enfim vegetais que não são naturalmente ácidos. 8 revista AEJ
  • 9. Geleias, compotas e doces de frutas tam- bém precisam ser cuidadosamente proces- sados, utilizando-se pH adequado. Nesses casos, o risco pode ser letal, pois se trata de eliminar o perigo de botulismo, toxina produzida pela bactéria Clostridium Botulinum. A toxina botulínica tem efeito paralisante, razão pela qual, em dosa- gem ínfima e altamente controlada, é uti- lizada para fins estéticos (Botox), mas, se ingerida pelo ser humano, pode matá-lo. Comente esta matéria em nossa rede social. revista AEJ 9
  • 10. 10 revista AEJ ACONTECE va que consiste em impulsionar a bola com o auxílio de um taco e fazer passá-la sob arcos. O Parque da Cidade também recebe shows e apresentações musicais, com ca- O Parque da Cidade é uma das atra- ções preferidas da população de Jundiaí e região que procura aproveitar o fim de semana com mais qualidade de vida. Inaugurado em 21de abril de 2004, o local tem entrada gratuita e é ideal para relaxar, praticar atividades físicas, encon- trar os amigos ou simplesmente curtir a na- tureza. Os 500 mil metros quadrados de lazer incluem áreas para piquenique, caminha- das ecológicas, leitura e muita diversão, além de abrigar e proteger a fauna e flora e preservar os reservatórios. Os visitantes têm a disposição uma pista de cooper e a ciclovia, com mais de dois mil metros de extensão cada uma, além de praticar exercícios físicos com os apa- relhos de ginástica espalhados ao longo do percurso. Em todo o trajeto, os espor- tistas contam com bebedouros e duchas. No jardim japonês, com cachoeira, lago para peixes, há um espaço reservado para a prática de tai chi chuan e uma quadra de gateball - modalidade esporti- NOSSA CIDADE Parque da Cidade é ponto de encontro em Jundiaí Imagem/AcessoriadeImprensaDAE/SA
  • 11. revista AEJ 11 pacidade para 30 mil pessoas, no anfite- atro ao ar livre, de onde é possível assistir a um dos melhores espetáculos da nature- za: o pôr do sol. O parque ainda disponibiliza playground, mesas de jogos, duas quadras polies- portivas, outras duas de vôlei de areia e uma de futebol de areia, além de trilhas ecológicas e um píer para pequenas em- barcações. Com entrada gratuita e adaptado para deficientes físicos, o Parque da Cidade funciona todos os dias, das 7 às 20 horas. Não é permitida a entrada de animais e o acesso aos estacionamentos é feito pela portaria central. O complexo de lazer, que está adaptado para deficientes físicos fica no km 66 da Rodovia João Cereser. Comente esta matéria em nossa rede social. Imagem/AcessoriadeImprensaDAE/SA Imagem/Acessoria de Imprensa DAE/SA
  • 12. 12 revista AEJ ENTREVISTA COM O ASSOCIADO LILIANA TRALDI A Engenheira de Alimentos jundiaiense Liliana Traldi foi influenciada pelo pai Adolpho Traldi, engenheiro responsável pela produção de vinhos na Vinícola Hermes Traldi, a escolher onde iria atuar. Formada pela Unicamp, primeira universidade a disponibilizar o curso no Brasil, optou por uma área que era novidade e viu no município um potencial elevado para o setor. Liliana Traldi: Fui trabalhar na área de pesquisa e desenvolvimento. O que aju- dou muito foi que Jundiaí tinha a maior fábrica de alimentos em conservas da América Latina, a Cica. Na verdade não era a maior fábrica em si, mas o conjunto de fábricas em todo o Brasil. Então fui trabalhar lá, que tinha uma área bastante atuante em pesquisa e desenvolvimento. Liliana Traldi: A Cica era uma empresa nacional, então, de onde iria brotar toda a inovação para ela se manter líder do mercado por tantos anos como foi? Tinha que ser ali de dentro mesmo. Os donos brasileiros de origem italiana, o Sr. Bon- figlioli e o Sr. Messina, que eram sócios, tinham a visão de que, para uma empresa de alimentos se manter líder no mercado, precisava ter a inovação acontecendo dentro dela. Ela não copiava e tinha que lançar novos produtos, novidades, ser a precursora na área de conservas. Então, buscava constantemente novas ideias, equipamentos, tecnologias e também bons profissionais para suportar a pesquisa e o desenvolvimento de novos produtos. Liliana Traldi: As pessoas formadas nessa área, dentre outras competências, são preparadas para desenvolver novos produtos e processos, o que envolve for- mulação, ingredientes, testes em planta piloto e industrial, definição de custo, testes com consumidor e elaboração de especificações técnicas. Além disso, de- vem conhecer a fundo as Boas Práticas de Fabricação e o sistema APPCC de análise de perigos e pontos críticos de controle. O grande desafio é garantir que o produto in- dustrializado seja sempre o mais próximo REVISTA AEJ: Depois de se formar na Uni- camp você foi trabalhar em que área? REVISTA AEJ: E a empresa incentivava as pesquisas? REVISTA AEJ: Como é o dia a dia de um Engenheiro de Alimentos?
  • 13. revista AEJ 13 Clostridium Botulinum. Este microrganismo é produtor da toxina botulínica, o famoso Botox, utilizado em tratamento estético, mas que é uma toxina letal se ingerida, e pode crescer nos alimentos de baixa aci- dez e embalados a vácuo. possível do natural e que, sobretudo, não se deteriore ao longo da vida útil e muito menos cause mal à saúde do consumidor. É preciso entender que se você submeter um alimento a um tratamento térmico muito severo pode ocorrer a descaracterização do produto. Por exemplo, na esterilização da ervilha, se o tratamento for acima do que ela suporta, ela vira um purê. Por outro lado, se o tratamento térmico for aquém do exigido, você pode matar pes- soas, porque esta condição vai possibili- tar o desenvolvimento da temível bactéria palmente se ele estiver inserido em um am- biente industrial. Além disso, é importante que tenha capacidade de trabalhar em equipe, de influenciar pessoas, de nego- ciar, de apresentar novas ideias e liderar projetos. São habilidades que a maioria dos engenheiros precisa ter ou adquirir, porque normalmente esses profissionais se preparam ao longo da carreira para assumir cargos de gerência ou de diretoria nas empresas onde atuam. genheiro é que seja um profissional com- petente. Se ele vai construir uma casa, ela tem que ter um bom projeto, ser estável e salubre. Se ele vai industrializar um ali- mento, tem que ter a consciência de que este não pode causar dano à saúde de quem o ingere, assim como não pode se deteriorar. Mas só isso não basta, pois o profissional não vai trabalhar sozinho. No caso do Engenheiro de Alimentos que vai trabalhar numa empresa, ele tem que interagir com todos os seus setores. Para isso, deve ser um bom comunicador, princi- Liliana Traldi: Um bom profissional, de maneira geral, precisa buscar um diferen- cial no seu campo de atuação. Ele tem que estar disposto a adquirir conhecimento sólido na área que escolheu. Não se deve empurrar o curso de engenharia com a barriga, porque o que se espera do en- REVISTA AEJ: O que define um bom En- genheiro de Alimentos? REVISTA AEJ: Como você vê o mercado em Jundiaí e região na sua área? Liliana Traldi: O mercado de Jundiaí e região é muito promissor para essa área.
  • 14. 14 revista AEJ REVISTA AEJ: E como consumidora? REVISTA AEJ: Fale um pouco da sua visão da área. Liliana Traldi: Quando eu me desliguei da última empresa, ingressei na área de consultoria, onde estou já há algum tem- po. O foco do meu trabalho é a área de segurança de alimentos que envolve as Boas Práticas de Fabricação e Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle. Tam- bém trabalhei na área de Inovação – de- senvolvimento de novos produtos e proces- sos –, em pequenas e médias empresas, porque as grandes já têm uma estrutura de Pesquisa e Desenvolvimento. Esta é uma área carente nas pequenas e médias em- presas. Apesar do mercado oferecer opor- tunidades, ainda fica caro para que elas possam fazer pesquisa. Elas dependem de outros laboratórios, plantas-piloto de terceiros e isso nem sempre está disponí- vel, além de ter um custo. Por isso, é um desafio desenvolver produtos para estas empresas menores. O que acontece é que estas empresas acabam sendo seguidoras dos produtos que deram certo de outras empresas. REVISTA AEJ: Como começou sua história com a AEJ? Liliana Traldi: Na minha análise do mer- cado brasileiro, a inovação na área de alimentos está um pouco defasada. Ela já Liliana Traldi: Conheço a Associação desde criança, porque meu pai foi um dos fundadores e presidente algumas vezes e, por isso, já era uma entidade familiar para mim. Como eu segui a carreira de esteve, numa época anterior, bem melhor. Hoje se produz em grande escala. O setor de carnes, por exemplo, exportando bastante e percebe-se o crescimento ex- pressivo de grandes grupos. Mas quando você vai ao supermercado, vê que há es- paço para mais produtos que venham a corresponder aos anseios do consumidor. Eu mesma, às vezes, procuro produtos que não consigo achar mais e não estou vendo muita novidade sendo lançada. Como consumidora, eu sinto que esta la- cuna está aí, “implorando” para ser preen- chida. Nós devemos alertar os novos pro- fissionais que estão entrando no mercado, para que também tentem influenciar as em- presas onde trabalham. As indústrias de alimentos poderiam estar mais atentas à realidade de hoje no Brasil e investir mais em inovação. Existe uma oportunidade de ouro. As pessoas estão com um pouco mais de dinheiro no bolso, menos tempo disponível e muitas mulheres não querem nem saber de pisar na cozinha. Não é mais como no tempo das nossas mães ou avós que gostavam ou tinham um pouco mais de tempo para cozinhar e entendiam de culinária. Hoje isso se perdeu por falta de tempo e de disponibilidade da mulher, que está trabalhando fora, e a indústria não consegue perceber isso. Os produtos prontos ou de conveniência que existem hoje são bons, mas poderia haver mais novidade no mercado. Já era assim na época da Cica e da Etti. Hoje não existem mais essas duas empre- sas, mas por outro lado a região conta com muitas outras pequenas, médias e grandes empresas de alimentos. É uma região muito propícia para o Engenheiro de Alimentos, tanto que já existem cursos em Jundiaí voltados para a área. E eu sei que estes profissionais estão se colocando bem e evoluindo rapidamente. Enquanto eles estão estudando, já estão atuando no mercado de trabalho e depois que se for- mam, continuam no emprego já com um cargo de engenheiro.
  • 15. revista AEJ 15 REVISTA AEJ: Como vice-presidente da di- retoria da AEJ, o que este cargo representa para você? REVISTA AEJ: Que mensagem você dei- xaria aos colegas de profissão? Liliana Traldi: O Brasil hoje é um pra- to cheio de oportunidades (desculpe o trocadilho) só que ele precisa ser mais bem entendido e melhor explorado. Os engenheiros de alimentos precisam ir com muita garra e disposição ao mercado de trabalho para ajudar a mudar a realidade que está aí, já que todo profissional tam- bém é consumidor. Engenharia de Alimentos e praticamente não era muito disponível, nunca cogitei em entrar na AEJ. Acabei me associando porque ela começou a oferecer cursos, palestras e atividades interessantes para os engenheiros em geral. E era uma fase que eu estava mais em Jundiaí, fazendo consultoria, e senti a necessidade de uma complementação na minha carreira, foi quando me aproximei da AEJ. Liliana Traldi: Como vice-presidente eu tenho uma função: a condução das di- visões técnicas, que são compostas por especialistas nas suas áreas de atuação. Reunimo-nos para ajudar a AEJ a produ- zir e compartilhar conhecimento com os associados. Sou responsável pelo funcio- namento dessa divisão, nas várias áreas de interesse, e divulgar o seu trabalho por meio dos canais disponíveis. Também pro- curo colaborar com o que posso para o bom andamento das atividades da AEJ, levando a Associação às universidades, apresentando palestras, aproximando os setores da sociedade com a entidade e elaborando atividades interessantes para os associados.
  • 16. 16 revista AEJ ARTIGO SEGURANÇA DO TRABALHO Empresas procuram por Técnicos em Segurança do Trabalho Os profissionais que procuram conhecer normas técnicas, procedimentos de segu- rança e questões envolvendo saúde e hi- giene podem buscar esta qualificação por meio do curso Técnico em Segurança do Trabalho que funcionam como ligação en- tre trabalhadores, engenheiros, médicos e dirigentes de empresas. Em Jundiaí, o Senac conta com seis turmas deste o curso nos períodos matutino, ves- pertino e noturno, voltado às pessoas que já atuam em diferentes segmentos econômi- cos e que buscam sua primeira inserção no mercado de trabalho. Cada um dos sete módulos possui um ob- jetivo específico, com as seguintes temáti- cas: organização do sistema de saúde e segurança do trabalho e meio ambiente, higiene ocupacional e ergonomia, riscos ocupacionais em segmentos específicos, gerenciamento de emergências, gestão empreendedora e sistema de gestão inte- grada. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), em todo mundo, os aciden- tes de trabalho totalizam 321 mil vítimas por ano, enquanto as doenças ocupacio- nais são responsáveis pela morte de mais de dois milhões de trabalhadores. Para re- duzir estes números as empresas buscam um profissional Técnico em Segurança do Trabalho comprometido, que desenvolva tanto as habilidades técnicas, como de re- lacionamento interpessoal e gestão. A procura por profissionais desta área na região de Jundiaí é grande. A expansão mobiliária e a vinda de novas empresas, unidos a uma cultura voltada para preven- ção e investimentos para a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores são responsáveis por este aumento. Comente esta matéria em nossa rede social. Apoio: Senac Jundiaí
  • 17. AEJ promove palestra sobre perícia judicial EVENTOS REALIZADOS AQUI VOCÊ ENCONTRA os últimos eventos realizados pela aej Curso Direito e Engenharia Legal A Associação dos Engenheiros de Jundiaí (AEJ) promoveu, nos dias 26, 27 e 28 de junho, o Curso de “Direito e Engenharia Legal”, com apoio do CREA-SP. O obje- tivo foi proporcionar a atualização e valo- rização profissional, capacitando o aluno a atuar em perícia judicial. O público-alvo da palestra, ministrada pelo Engenheiro Doutor José Fiker, foi de engenheiros, arquitetos, quintanistas de engenharia e arquitetura, profissionais de perícia, advogados e corretores de imóveis. O palestrante Fiker, doutor em Semiótica e Linguística Geral (com ênfase em Lau- dos Periciais) pela USP é engenheiro civil, advogado e administrador de empresas. Com um currículo extenso, já prestou ser- viço para o Metrô de São Paulo, Caixa Econômica Federal, Banespa, Eletropau- lo, EMURB, entre outras. “O objetivo do curso é preparar engenhei- ros, principalmente peritos, para se situar dentro do campo legal, saber quais são os direitos e obrigações desses peritos, as obrigações do engenheiro perante o Código Civil e o Código de Defesa do Consumidor”, ressaltou Fiker. Com um conteúdo inicial voltado para o desenvolvimento do processo, com a ter- minologia forense, o engenheiro foi ca- pacitado a dialogar de forma adequada com um advogado. revista AEJ 17
  • 18. 18 revista AEJ O aluno também teve a oportunidade de adquirir mais conhecimento sobre proces- so judicial; ações que envolvem perícia; direito de vizinhança; código de defesa do consumidor, aplicado a construção civil; desapropriação; e contratos de empreitada e por administração de construção civil. Fiker aproveitou a oportunidade para que os alunos aprendessem na prática o que foi absorvido nas palestras. “Durante o curso eu passo alguns exercícios, como por exemplo, fazer uma petição inicial, que é tarefa do advogado, mas eu peço aos engenheiros para que saibam tudo o que tem que constar no documento”. Para o palestrante, o curso é importante pois, após saber como funciona a engre- nagem do processo, o aluno fica melhor informado sobre o que é preciso fazer, quais são suas limitações e o que é dese- jável conhecer para ajudar o juiz.
  • 19. CREA PREENCHIMENTO DE ART - ANOTE 31 CREA-SP disponibiliza melhorias no novo sistema O aumento do número de caracteres no campo “observações”; o redimen- sionamento para uma única página de impressão (quando o documento não tiver observações); a alteração na informação da tarja, permitindo a apresentação do boleto em conjunto com a ART; e a infor- mação do rodapé, indicando a validade do documento são as primeiras mudan- ças implementadas pelo CREA-SP no seu sistema de ART que já estão em funciona- mento. Antes que fossem disponibilizadas ao público, essas mudanças foram testadas e homologadas por um grupo de fun- cionários que acompanham de perto es- sas melhorias e, como principais usuários internos, conhecem as necessidades dos profissionais. Quando o CREA-SP colocou em operação o CREANet, as empresas e os profissio- nais registrados no Conselho tiveram de se adaptar rapidamente a uma nova reali- dade. Mesmo com todo o planejamento feito pelo Conselho, já se esperava que esse período de adaptação trouxesse al- gum desconforto aos usuários. A instabilidade do sistema e as dificul- dades no preenchimento e na impressão do novo formulário de ART foram algumas das principais debilidades apontadas pe- los profissionais. Esse feedback possibilitou a ação do CREA-SP para iniciar o saneamento desses problemas: uma das prioridades da empresa licitada para a implemen- tação do seu atendimento web são as melhorias na ART. “O impacto trazido por esse trabalho de modernização que vimos empreendendo já era esperado. Com a compreensão e o apoio dos profissionais, conseguimos atuar pontualmente nas funcionalidades que mais os incomodavam e, gradual- mente, aprimorá-las. Nossas equipes continuam trabalhando na identificação de pontos fracos e atuando prontamente para melhorá-los”, destacou o presidente do CREA-SP, Eng. Francisco Kurimori. Comente esta matéria em nossa rede social. revista AEJ 19
  • 20. NOVOS EVENTOS CURSO DE AUTOCAD A Associação dos Engenheiros de Jundiaí promoverá, com apoio do CREA-SP, o Curso AutoCAD – 2D e 3D, visando proporcionar a atualização e valorização profissional. Objetivo: Atualizar e habilitar o profissional nos recursos fundamentais para a criação de desenhos técnicos e torná-lo apto a utilizar toda a gama de comandos 2D e 3D do AutoCAD. 20 revista AEJ
  • 21. Publico-Alvo: Engenheiros, Arquitetos e Estudantes. INVESTIMENTO: Sócio R$ 500,00 Sócio Universitário: R$ 350,00 Não Sócio: R$ 700,00 Não Sócio Universitário: 500,00 Pagamento em até 2x ou à vista com 5% de desconto. Será oferecido aos partici- pantes material didático, certi- ficado e café. Conteúdo Programático: AutoCAD 2D: Line (Linha), Circle (Cir- culo), Filet (Arredondar cantos), Chamfer (Chanfrar os cantos), Trim (Cortar objetos), Layers (Desenhar em camadas), Extend (Estender um objeto até outro objeto), Polyline (Desenhar com linhas continuas), Construction line (Linhas de construção de desenhos), Multiline (Desenhar com linhas duplas), Polygono (Desenhar polígonos), Copy (Copiar objetos), Move (Mover ob- jetos), Block (Criação de blocos e bibliote- cas), Offset (Cópias de objetos paralelos), Mirror (Cópias de objetos espelhados), Chamfer (Chanfrar os cantos), Filet (Ar- redondar cantos), Array (Copiar objetos em forma de tabelas, linhas e colunas), Text (Criar textos), Dimension Style (Con- figurar dimensões), Dimension (Aplicação de cotas), Rotate (Girar objetos), Break (In- terronper um objeto), Exercícios (Civil, ar- quitetura e mecânica), Raster Image (Inserir imagem para desenhar por cima desta imagem) e revisão de todos os comandos 2D e esclarecimento de dúvidas. AutoCAD 3D: Visão tridimensional dos objetos; Tipos de acabamento; Plano de edição; Criação básica de arames (wire- frame); Criação Básica de Superfícies (Surfaces); Criação Avançada de Superfí- cies (Surfaces); Criação de Sólidos; Modi- ficação de Sólidos; Render (Aplicação de luzes e material). Data e horário: Início 10 de Agosto de 2013. 08:00 às 12:00. CARGA HORÁRIA: 40 horas - 10 dias. INSTRUTOR: Fernando Mithuo de Almeida Instrutor de AutoCAD a mais de 3 anos, com experiência em grandes empresas. revista AEJ 21
  • 22. CALENDÁRIO AQUI VOCÊ ENCONTRA OS EVENTOS COM PARTICIPAÇÃO DA AEJ PALESTRA ULMA CURSO AutoCAD A Associação dos Engenheiros de Jundiaí, em parceria com a ULMA Architectural Solutions e com apoio do CREA-SP, realizará Palestra sobre fachada ventilada e canais de drenagem pré-moldados em concreto polímero, visando proporcionar a atualização e valorização profissional. Amplamente usados por arquitetos e engenheiros de diversas áreas, o AutoCAD é o principal meio para a elaboração de diversos desenhos técnicos em duas dimensões 2D e para criação de modelos tridimensionais 3D. Pensando na atualização do profissional, a AEJ promove um curso de 40 horas aos sábados das modalidades 2D e 3D do AutoCAD. 13 AGO 10 AGO 22 revista AEJ Concrete show 2013 A AEJ está organizando uma visita técnica para associados e não associados à CONCRETE SHOW SOUTH AMERICA, o maior evento internacional em pavimentação, edificação e infraestrutura da América Latina, apresentando as inovações e tendências mundiais em sistemas e métodos construtivos à base de concreto, além de muitas outras novidades do setor. 30 AGO Agenda sujeita a alteração
  • 23.