O documento discute a teoria da "Roda do Varejo" e como os formatos varejistas entram no mercado oferecendo preços baixos, mas eventualmente agregam custos e perdem competitividade. Também menciona o crescimento dos atacarejos no Brasil e sua crescente participação nas vendas do Carrefour em detrimento dos hipermercados.
2. Caros Leitores
Caros Leitores,
A Roda do Varejo é uma antiga teoria do Prof. M.P. McNair publicada em
1958 e esclarece como as empresas varejistas conseguem entrar e se
firmar no mercado. A hipótese do modelo sustenta que novos varejistas
ou novos formatos de varejo encontram espaço dentre seus rivais por
meio de práticas baseadas em padrões operacionais mais simples,
margens e preços baixos.
Ao crescerem e progredirem acabam agregando custos em troca de
melhores serviços e se equiparam `aqueles concorrentes que antes
superavam em preço, perdendo entretanto competitividade.
As notícias de hoje mostram que o formato atacarejo vem ocupando
espaço dos hipermercados. Estes, há 40 anos surgiam, como surgiram há
uma década os atacarejos, mas com o tempo, perderam competitividade
Ricardo Pastore, Prof. Msc pois tornaram-se lojas luxuosas e sem foco em preço baixo. Os serviços
agregados não tiveram valor percebido por parte dos clientes e o formato
Coordenador do Núcleo de naturalmente declinou, conforme previsto no teoria do Prof. McNair de
Estudos do Varejo - ESPM 1958!
Se os atacarejos descuidarem, entrarão na roda do varejo e daqui alguns
anos sofrerão os mesmos efeitos vividos pelos hipers.
Boa leitura!
Abraços,
3. Super & Hiper
AtAcAdão já representA 50% dAs vendAs do cArrefour
O atacarejo também está perto de ser responsável por 75% do lucro da rede no Brasil. Isso
representa uma mudança profunda no perfil da rede francesa conhecida globalmente por seus
hipermercados.
Lars Olofsson, presidente mundial do Carrefour, disse ontem, 16/08, em visita ao Brasil, que sua
companhia se divide em duas no País: há os hipermercados e há o Atacadão. O primeiro formato,
nas palavras dele, “não evolui” como gostaria. Já o segundo é classificado como “um ótimo
negócio”, com taxa de crescimento superior a 20%. “Por isso, a cadeia de atacado vai ser mais e
mais importante nas nossas vendas”, destacou.
No Brasil, o Carrefour já conta com 108 hipermercados e 49 supermercados de bairro. Sob a
bandeira Atacadão, possui 74 lojas. Até o fim deste ano, serão abertos 17 novos pontos da bandeira.
Desse total, seis são antigas lojas Carrefour convertidas em atacarejo.
Segundo Olofsson, outras quatro ou cinco lojas ainda devem passar pelo mesmo processo. “Estamos
acelerando o crescimento nesse formato. No ano passado, abrimos 12 lojas do Atacadão”, diz.
A experiência brasileira animou tanto os franceses que já teve início o processo de expansão
internacional da bandeira. Hoje, a rede tem quatro lojas na Colômbia e vai abrir a segunda na
Argentina em novembro.
(O Estado de S. Paulo – 17/08/2011)
4. Super & Hiper
cArrefour demite 800 funcionários no pAís
A varejista francesa Carrefour demitiu 800 funcionários desde o início de maio de 2011 até a
última sexta-feira. Essa decisão foi motivada pela conversão de seis hipermercados em unidades
Atacadão, lojas de atacarejo do grupo. As conversões ocorreram em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio
Grande do Sul e Goiás. O Atacadão, hoje o principal negócio da empresa no Brasil, tem um modelo
de operação despojado, sem muitos serviços, portanto, dispensa o uso intensivo de mão de obra.
Para o presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, Ricardo Patah, o número de cortes
devem chegar a mil até a próxima semana e grande parte das demissões está sendo feita em
cargos como operador de caixa e gerente. O sindicato pretende se reunir com a alta diretoria do
Carrefour para tentar um acordo.
O presidente mundial da varejista, Lars Olofsson, veio ao Brasil na semana passada para acalmar
os ânimos e disse que os investimentos no país continuam, Olofsson também negou a eventual
venda da empresa para o Walmart.
(Brasil Econômico - 22/08/2011)
5. Super & Hiper
Após três Anos, hipermercAdos retomAm crescimento
Quem apostou que os hipermercados brasileiros estavam com os dias contados, cometeu um
errou. Pelo menos é o que indica um levantamento realizado pela Abras (Associação Brasileira de
Supermercados). Depois de três anos de queda nas vendas, o formato acumula alta nas vendas em
todo o primeiro semestre de 2011.
Nos meses de maio e junho, os hiper cresceram 4,5% em relação ao mesmo terceiro bimestre do
ano anterior. A alta supera, inclusive, a média do setor de autosserviço, cujas vendas cresceram
3,4% no mesmo período.
Analistas atribuem a recuperação do formato a dois aspectos principais. Um deles é a maior busca
por preços melhores em um momento de alta na inflação e nos níveis de endividamento da população.
A outra razão apontada são os investimentos em adequação e renovação do modelo no Brasil.
No acumulado de janeiro a junho deste ano, o crescimento dos hipermercados foi de 3,5%, índice
alinhado à expansão média de todos os cinco formatos de loja auditados pela Abras.
Vale dizer que a comparação é feita com uma base baixa, já que nos primeiros seis meses de
2010 os hipermercados registraram retração de vendas da ordem de 7%. No entanto, varejistas
e consultores confirmam o bom momento do formato. “Há uma maior abertura desse modelo de
loja no Nordeste e no Centro-Oeste, que ainda dispõem de terrenos de grande metragem. E são
exatamente essas as regiões que mais têm crescido no País”, afirma André Cywinski, sócio da
Tecnovarejo, consultoria que cria projetos para lojas do setor.
(Valor Econômico – 22/08/2011)
6. Economia
em 10 Anos, pAgAmentos com cArtões vão superAr dinheiro
Até 2021, as compras pagas com cartões no Brasil irão superar, em valor, os pagamentos com
dinheiro. Essa é a estimativa da Boanerges & Cia., consultoria em varejo financeiro.
Segundo Boanerges Ramos Freire, presidente da consultoria, até lá, 46% do consumo privado será
pago com cartões de crédito, débito, de loja ou de rede, um índice que, em 2011, deverá alcançar
27%. “Essa quase duplicação relativa dos recursos movimentados por esses meios de pagamento
vai impactar positivamente a vida de todos que vivenciam este mercado, já que cria uma pressão
para seu aperfeiçoamento”, explica.
Em 2011, o mercado nacional deve fechar com 648 milhões de plásticos em circulação, incluindo
cartões de rede, loja, débito e crédito. O volume de transações poderá chegar a 8,5 bilhões, sendo
que 87% desse total será feito com cartões do tipo crédito e débito. Isso deve fazer o setor de
“plásticos” movimentar cerca de R$ 680 bilhões.
O avanço dos cartões de crédito já provoca mudanças no cenário brasileiro de meios de pagamento.
De acordo com Freire, as transações com cheques, por exemplo, que representavam 34% em 2001,
não chegam hoje a 5% e devem cair para 2% em 2021. “O cheque pré-datado, uma invenção
tipicamente brasileira, já foi praticamente substituído pelo parcelamento sem juros no cartão de
crédito”, ressalta Freire.
(Supermercado Moderno – 16/08/2011)
7. Economia
solteiros do BrAsil têm potenciAl de consumo em torno de r$
418 milhões, diz pesquisA
Os solteiros no Brasil apresentam um potencial de consumo em torno de R$ 418 milhões. Deste
total, os jovens entre 18 e 24 anos da classe C são responsáveis por 46%. É o que indica um
estudo realizado pela Bridge Research, na cidade de São Paulo, que levantou as características do
grupo, formado por 47,1 milhões de brasileiros. A pesquisa também verificou que 45% dos solteiros
pertencem às classes A e B, enquanto 44% são membros das camadas C e D.
A renda média está em torno de R$ 3.506,00, e supera em aproximadamente 14% os ganhos dos
casados com mais de 40 anos. Em relação ao nível de instrução, os solteiros também ultrapassam
os casados, com um total de 81% possuindo ensino médio ou superior completo, contra 59% dos
casados. Mais de um terço (38%) aceitam pagar mais caro por produtos originais e 30% afirmam
que preferem adquirir itens de marcas que possuam um compromisso com valores socioambientais.
O estudo verificou ainda que a maioria dos solteiros da capital paulista está na faixa etária acima de
40 anos (43%), seguida pelo grupo entre 30 e 39 anos (25%) e pelos jovens de 18 a 24 anos (19%).
Por último, está a faixa etária de 25 a 29 anos, com apenas 13%..
(Supermercado Moderno – 30/05/2011)
8. Economia
vArejo cresce 8,8% com diA dos pAis
O Serasa Experian divulgou nesta segunda-feira, 15/08, que as vendas que antecederam a semana
do Dia dos Pais cresceram 8,8% em relação ao mesmo período de 2010. O crescimento foi maior
do que os 6,9% na comparação entre 2010 e 2009.
Segundo o levantamento, as vendas no final de semana do Dia dos Pais também apresentaram
crescimento, com uma elevação de 7,2% na comparação com o final de semana de 6 a 8 de agosto
de 2010. O aumento foi ligeiramente inferior aos 7,7% registrados do final de semana do Dia dos
Pais do ano passado em comparação com o período em 2009.
Análise da Serasa Experian mostra que o bom desempenho é reflexo do aumento da renda, do
desemprego ainda em patamares baixos e das facilidades de crédito. As promoções do varejo e
também os parcelamentos de produtos de menor valor agregado facilitaram a compra, principalmente
por parte dos consumidores mais endividados..
(Pequenas Empresas e Grandes Negócios – 17/08/2011)
9. Economia
perdAs no Autosserviço chegAm A 2,3% do fAturAmento em 2010
Em valor o prejuízo foi de R$ 4,64 bilhões, segundo levantamento da FIA (Fundação Instituto de
Administração), ligado à Universidade de São Paulo. O índice de 2,3% superou o lucro médio do
setor, de 2,05% em 2010, conforme a pesquisa 40º Raking de Supermercados, de SM, publicada
na revista de abril deste ano.
De acordo com o estudo da FIA, os furtos respondem pela maior parcela das perdas (34,5%).
Desse total, 19,5% são furtos praticados pelos clientes e 15%, por funcionários. Já as quebras
operacionais responderam por 32,8% do prejuízo. Os 32,7% restantes são atribuídos a problemas
com fornecedores e falhas administrativas.
Dentro das quebras operacionais, o maior percentual coube aos produtos perecíveis, como
laticínios, frios, carnes, pães, frutas e verduras. No ano passado, os supermercados destinaram, em
média, 0,6% do faturamento à prevenção de perdas, cerca de R$ 1,2 bi. O investimento, de acordo
com o estudo da FIA, é concentrado nas grandes redes, que criaram departamentos dedicados
exclusivamente a combater o problema.
A pesquisa também revela um avanço na capacidade dos supermercados identificarem as causas
das perdas. As ocorrências com motivos conhecidos, que eram 46,1% do total em 2008 e de 48,7%
em 2009, chegaram a 49,5% no ano passado.
(Valor Econômico – 17/08/2011)
10. Shopping Center
multiplAn prepArA desemBArque nA shopping iBirApuerA investe r$ 65
região nordeste milhões em revitAlizAção
O empresário José Isaac Peres prepara O Shopping Ibirapuera, em São Paulo,
investimentos na região Nordeste. A Multiplan, investiu R$ 65 milhões em um amplo projeto
maior empresa de shopping centers do país em de revitalização, que inclui a substituição de
vendas, vai construir o primeiro empreendimento pisos, forros, colunas, iluminação, sinalização
com a bandeira BarraShopping na região. e reforma dos estacionamentos. Todo o
Ainda não está definido se o novo shopping trabalho será executado durante o período da
será aberto em Recife (PE) ou Salvador (BA). noite, sem interromper a operação comercial
(Mercado & Consumo - 19/08/2011) do empreendimento. Os recursos financeiros
vieram do próprio shopping, que apresentou em
suas 435 lojas um crescimento de 11,8% nas
vendas no Dia dos Pais, em relação ao mesmo
período do ano passado.
(Mercado & Consumo – 17/08/2011)
11. Mercado
Boticário se tornA sócio de donA dAs mArcAs trifil e scAlA
O Grupo Boticário comprou uma participação minoritária no Grupo Scalina, empresa de moda
íntima que engloba a marca Trifil e a rede Scala.
O valor e o percentual não foram revelados. A operação deve ser concluída em 30 dias.
O presidente do Grupo Boticário, Artur Grynbaum, ressalta que a operação é o primeiro passo
da empresa no segmento de moda. “A participação acionária contribui para a estratégia de
diversificação dos negócios do grupo, que tem como objetivo ser reconhecido pela atuação nos
setores de beleza e moda.”
O grupo, criado em março de 2010, controla duas marcas de consumo atualmente: a rede de
franquias de perfumaria e cosméticos O Boticário e a Eudora, lançada em fevereiro deste ano.
Em agosto do ano passado, o Carlyle Group, segundo maior fundo de “private equity” (participação
em empresas) do mundo, fechou a compra do controle do grupo Scalina.
(Folha.com - 19/05/2011)
12. Mercado
jBs tem prejuízo e decide investir menos em 2012
No segundo trimestre do ano, a JBS, uma das maiores empresas de carnes do mundo, amargou um
prejuízo de R$ 180,8 milhões. Em função disso, Wesley Batista, presidente-executivo da companhia,
disse que os investimentos em 2012 ficarão abaixo dos cerca de R$ 1 bilhão deste ano.
“O orçamento ainda não está definido, mas deve haver redução significativa dos níveis para o
próximo ano, podendo cair para a casa dos R$ 500 milhões”, revelou em teleconferência com
analistas, feita ontem, 16/08.
Esses investimentos são destinados a ampliação de unidades, melhorias de processos, modernização
e manutenção. A JBS também espera uma melhora nos resultados da Pilgrim’s Pride, sua operação
de aves nos EUA, a partir do quarto trimestre.
De abril a junho, a JBS teve uma receita líquida de R$ 14,62 bilhões (alta de 3,6% sobre igual
intervalo de 2010). Conforme a empresa, todas as unidades de negócios – espalhadas por Brasil,
EUA, Austrália e Argentina – tiveram crescimento da receita no período, em moeda local, reflexo do
aumento dos preços médios e da forte demanda nos países emergentes.
(Valor Econômico – 17/08/11)
13. Mercado
etti e AssolAn continuAm sem comprAdores
A Hypermarcas ainda não conseguiu passar para frente as marcas Etti, de atomatados, e Assolan, de
produtos para limpeza. Ambas foram colocadas à venda em maio deste ano. Segundo informações
da companhia, ainda não existe nenhuma posição firme de negócio que possa ser anunciado no
mercado. Apesar disso, a empresa garante que há boas perspetivas.
Enquanto não negocia definitivamente as linhas, a companhia continua tocando normalmente esses
negócios. “Eles estão indo muito bem. No final do ano passado, fizemos algumas mudanças para
aumentar as vendas desses produtos que hoje estão surtindo efeito”, disse Martim Prado Mattos,
diretor de relações com investidores, nesta segunda-feira (15/8), em teleconferência com analistas.
De acordo com notícias publicadas pela imprensa ontem, a JBS estaria interessada em comprar
a marca Assolan, bem como a Assim, a fim de tornar sua divisão de higiene e limpeza, a Flora, a
maior do segmento no País.
(Portal Exame – 28/08/11)
14. E-Commerce
frAncesA sephorA reforçA estrAtégiA de m-commerce
A rede francesa de cosméticos Sephora, pertencente ao grupo LVMH, colocou no mercado um
aplicativo para iPad que permite aos clientes comprar produtos em uma espécie de catálogo
eletrônico que apresenta não apenas o sortimento da marca, como também informações de beleza
e os feeds mais recentes dos canais da empresa no Facebook, YouTube e Twitter. O aplicativo,
disponível para download gratuito no iTunes, também conta com um catálogo de verão, disponível
apenas para iPad.
(Mercado & Consumo - 19/08/2011)
15. Internacional
mAcy’s extends qr code fAshion video effort
As seasons change and people begin to think about fall fashion trends, Macy’s is expanding an
existing in-store experience and, in turn, hopes its customers continue using their mobile devices to
access video content while they shop.
Originally launched in February 2011 for its spring collections, Macy’s Backstage Pass QR code
program now includes additional videos for the fall season featuring celebrity designers Kenneth
Cole, Sean “Diddy” Combs, Tommy Hilfiger, Michael Kors, Rachel Roy, Jessica Simpson, and
Martha Stewart. The idea behind the campaign is to help customers “put it all together to assist in
understanding and navigating seasonal trends,” according to Macy’s.
In order to access this content in-store, customers must spot a QR code display, and scan the code
with a mobile device to view an approximately 30-second video on their phones. Content is focused
on Macy’s Home, Men’s, Young Contemporary and Cosmetics departments. A Macy’s spokesperson
said the retailer saw these particular areas expanding and wanted to add more informative videos.
Now these categories have “over two dozen” videos.
See more in here.
(ClickZ - 18/08/2011)
16. Marca Própria
mArcAs própriAs já representAm 4,6% dAs vendAs do vArejo
O dado é de uma pesquisa da Nielsen sobre o varejo mundial. O período avaliado vai de janeiro a
abril deste ano. A comparação é com o mesmo período de 2010.
Ainda segundo o estudo o que também subiu foi o faturamento do setor com os produtos de marcas
próprias. A alta chegou a 14,7%, entre janeiro e abril deste ano, em relação ao mesmo período do
ano passado.
O melhor desempenho dos últimos três anos foi em 2008, quando o share em valor das marcas
próprias ficou em 5,1%.
A pesquisa foi realizada junto às cadeias colaboradoras da Nielsen, que inclui autosserviço.
(Meio & Mensagem – 19/08/2011)
17. //2011
ade de
é destinad o à comunid
Est e informativo alunos, ex
bre varejo, formada por
interesse so empresas
ores e fun cionários de
alu nos, profess io de Varejo
Retail Lab , o laboratór
parceiras do da ESPM.
e Estud os de Varejo
do Núcleo d
:
Coordenação
or:
Produzido p astore
Pro f. Ricardo P
mo
João do Car
ndes
Tatiana Fagu