Slides da apresentação de monografia, no dia 21 de dezembro de 2011. Um estudo sobre a comunicação e a interação no site da Casas Bahia, observando o perfil comportamental da classe C brasileira no varejo eletrônico e sua nova conjuntura socioeconômica. Utilizou-se de uma abordagem teórica em cibercultura, comércio eletrônico, comunicação, marketing e sociologia.
Fatores determinantes da lealdade no varejo eletrônico de intermediação, o pa...
Apresentação de monografia
1. Faculdade de Tecnologia de Guaratinguetá
Comunicação no e-commerce e
o direcionamento à classe C:
A análise do site da Casas Bahia
Ramon Ernani Soares dos Santos Barbosa
Orientador: Marcus Vinícius Monteiro Gonçalves
Guaratinguetá – SP
2011
2. Introdução
A principio a ideia central era unicamente um estudo sobre o e-
commerce direcionado ao consumidor brasileiro da classe
C, porém baseado em pesquisas surgiu a necessidade de
delimitar o tema, veio à tona a questão da comunicação
virtual, assim como a interação.
A análise do trabalho é feita em cima da classe C, observando o
comportamento no varejo eletrônico e as mudanças na
interação, por meio do site da Casas Bahia. A construção dos
dados foi elaborada por meio da pesquisa teórica e
metodológica.
2
3. Objetivos
Analisar a comunicação utilizada no ambiente virtual
para este consumidor, assim como a interação;
Analisar o comportamento do consumidor da Classe C
no ambiente virtual.
3
4. Justificativas
A comunicação virtual é mais interativa e possibilita uma
reação em tempo real, logo os usuários tendem a
sociabilizarem mais e a criar um fluxo de informação.
O crescimento de renda e populacional da classe C
ocasionaram sua evidência como grupo socioeconômico
próspero.
Empresas virtuais encontram dificuldades em comunicar-se
com a classe C por levarem em conta apenas a renda, e não
considerarem valores intrínsecos.
4
5. Comércio Eletrônico
“Comércio eletrônico pode ser definido como a compra e a
venda de informações, produtos e serviços por meio de redes
de computadores” (ALBERTIN, 2010, p.3).
Comparação com o varejo tradicional: relacionamento
comprador e vendedor; troca de informações e interatividade.
Comunidades virtuais: captação de informações e
participação de clientes.
5
6. Segurança e confiabilidade na rede
•Bisbilhotices: roubo de informações de contas.
•Espionagem de senhas: utilizados para obter acesso a sistemas.
•Modificação de dados: modificar conteúdos de certas transações.
•Falsificação: utilizados para permitir a uma parte mascarar-se
como outra.
•Repúdio: o repúdio pode causar maiores problemas com sistemas
de faturamento e acordos de processamento de transações.
Fonte: Elaborado pelo autor
6
7. Segurança e confiabilidade na rede
• pré-pago: Pré-pago Instantâneo Pós-pago
dinheiro eletrônico Aceitabilidade Baixa Baixa Alta
(e-cash);
cartão inteligente Anonimato Médio Alto Baixo
(smart card). Convertabilidade Alta Alta Alta
• instantâneo: Eficiência Alta Alta Baixa
cartões de débito;
Flexibilidade Baixa Baixa Baixa
débito direto.
• pós-pago: Integração Média Baixa Alta
cartão de crédito; Confiabilidade Alta Alta Alta
fatura;
Escalabilidade Alta Alta Alta
cheque eletrônico;
pagamento na Segurança Média Alta Média
entrega. Facilidade Média Média Alta
Fonte: Elaborado pelo Fonte: Amor (2000 apud ALBERTIN, 2010, p. 204)
autor 7
8. Sociabilização no varejo eletrônico
Mudanças são constituídas devido as percepções e interesse
por parte dos clientes.
Troca de ideias a partir das comunidades virtuais; clareza e
liberdade para os clientes se expressarem.
8
9. Comunicação de massa x comunicação
interativa
Os meios de comunicação de massa ou mass media podem ser
caracterizados como veículos de comunicação de uma única
fonte para vários receptores. Ex: televisão, rádio, cinema,
jornal.
Identificação do homem com o conteúdo (MCLUHAN, 2007, p
38; 59).
Comunicação interativa: agir, participação ativa. Mídias
híbridas.
9
10. Comunicação segmentada e as
possibilidades de consumo em rede
Linguagem orientada a um público e satisfaz interesses
específicos.
Colaboração humana em rede e produção de informações.
Quantificação de dados gera produção de produtos
apropriados.
10
11. O novo consumidor da classe C
Condições favoráveis da economia: aumento do salário
mínimo, benefícios sociais e Programa Bolsa Família.
Definição de classes
econômicas.
Rendimentos mensais
(R$ a preços de 2009)
Inferior Superior
Classe E 0 705,00
Classe D 705,00 1.126,00
Classe C 1.126,00 4.854,00
Classe B 4.854,00 6.329,00
Classe A 6.329,00 ou mais
Fonte: Adaptado de Economia
Fonte: Economia Brasileira em Perspectiva (2010, p. 37) Brasileira em Perspectiva (2010, p.
11
152)
12. O novo consumidor da classe C
Classe social: agrupamentos nos quais seus membros
participam sem que isso seja requerido por um deles e sem
que eles obedeçam determinadas imposições (GURVITCH,
1982, p. 172).
Consciência de classe: baseada em sua estrutura essa
sobrepõe a consciência coletiva (op. cit.).
12
13. O novo consumidor da classe C
Classe A/B cresceu 33%, classe C 100% e classe D/E 200%.
Fonte: Elaborado pelo autor
13
14. O novo consumidor da classe C
Apenas um terço dos brasileiros sabem que pertencem à
classe C.
Relacionado a classe social o que importa em si é sua
estruturação (GURVITCH, 1982, p. 190).
A busca por equidade da classe C como maior fração da nação
brasileira é explorada no plano comercial.
14
15. O comportamento do consumidor da
classe C no varejo eletrônico
Poder de compra Tendências
79%
9.65% 68% Mulheres e jovens
64%
tendem a cuidar mais da
aparência
A/B Jovens estudaram mais
46.24% D/E que os pais
44.12% C
Em relação a
propaganda, acreditam
na opinião de parentes
Valores Classe C
Otimistas com as melhorias
84%
econômicas no país
Sentir que alcançou as inspirações 98.2%
Desfrutar da vida 98.5%
Valores
Segurança para viver 99.1%
Respeito pelos outros 99.1%
15
Cultivar respeito próprio 99.2%
16. O comportamento do consumidor da
classe C no varejo eletrônico
Aquisições futuras Navegação
94% Busca por comunicação
10%
Comprar um carro (novo
ou usado) 70%
Bens Sites de
Adquirir um imóvel relacionamento
54%
19%
Impacto de
informações nas redes
Pesquisa de produtos sociais
60%
Busca por fotos e vídeos
34% Endereço virtual de lojas
30% Endereço virtual de
fabricantes
16
17. O comportamento do consumidor da
classe C no varejo eletrônico
No varejo eletrônico o consumidor tende a ser mais racional
do que emocional (GIGLIO, 2005, p. 186).
Predominância jovem do consumidor da classe C.
A mulher é responsável pelas compras.
Linguagem do site clara e concisa; etapas de pesquisa com
opções de compra; formas de pagamento opcionais;
certificados que garantem a segurança on-line.
17
18. Casas Bahia: varejo eletrônico
Rede varejista de móveis e eletrodomésticos. Fundada em
1952 em São Caetano do Sul – SP, pelo imigrante polonês
Samuel Klein.
Em fevereiro de 2009 lança sua loja
virtual, www.casasbahia.com.br, com investimento de R$ 3,7
milhões no desenvolvimento da loja.
Casas Bahia - Faturamento de 2009
Varejo Tradicional R$ 12.805.000.000,00
Varejo Eletrônico R$ 195.000.000,00
Fonte: Elaborado pelo autor
18
19. Casas Bahia: varejo eletrônico
Em dezembro de 2009 anuncia seu acordo de associação com
o Grupo Pão de Açúcar.
Em fevereiro de 2011 foi lançada a marca Nova
Pontocom, empresa brasileira de comércio eletrônico criado a
partir da associação entre Casas Bahia e Grupo Pão de Açúcar.
A Globex passará a cuidar dos negócios da Casas Bahia, Ponto
Frio e Nova Pontocom por meio de ações e acordo feitos pela
Companhia Brasileira de Distribuição, Casas Bahia e Globex
Utilidades S.A. (DIVULGAÇÃO DE RESULTADO, 2011, p. 1).
19
20. Mudanças na interação com o
consumidor por meio do e-commerce
No varejo eletrônico o consumidor decide como interagir.
Liberdade de expressão gera um ciclo informacional
(RAMONET, 2005, p. 247).
Casas Bahia: e-mail, através da central de atendimento, chat
com atendentes on-line e links para redes sociais.
Na busca por resoluções de problemas o consumidor busca
por apoio social (GIGLIO, 2005, p. 151).
20
21. Mudanças na interação com o
consumidor por meio do e-commerce
A busca de informações sobre o produto é maior no Orkut; a
busca por informações referentes ao produto é mais visual.
Comunidades virtuais representam um mercado, uma fração
de opinião (LÉVY, 2005, p. 373).
Ocorre o conflito, porém o conflito é sadio e uma vez que o
laço social já foi criado e esse por vez gera em informação.
21
22. Conclusão
Segmentação de mercados;
Criação um espaço para captação de informações;
Estruturação da classe social;
Busca por sites que atendam suas expectativas e observem
sua idiossincrasia.
22
23. Referências Bibliográficas
ALBERTIN, A. L. Comércio eletrônico: modelo, aspectos e contribuições de sua aplicação. Colaboração
de Rosa Maria de Moura. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.
DIVULGAÇÃO DE RESULTADO. São Paulo: Globex Utilidades, 3º trimestre, novembro, 2011. 15 p.
Disponível em: < http://www.mzweb.com.br/globex/web/arquivos/GLOB3_ER_3T11_PORT.pdf>. Acesso
em: 3 novembro 2011.
GIGLIO, E. M. O comportamento do consumidor. 3ª ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
GURVITCH, G. As classes sociais. São Paulo: Global Editora, 1982.
LÉVY, P. Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Ed. 34, 1999.
______. Pela ciberdemocracia. In: MORAES, D. de (Org.). Por uma outra comunicação.
Mídia, mundialização cultural e poder. 3ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2005. p. 371-373.
PRIMO, A. Conflito e cooperação em interações mediadas por computador. Contemporânea: Revista
de Comunicação e Cultura, v. 3, n. 1, p. 38-74, Jun. 2005. Disponível em:
<http://www6.ufrgs.br/limc/PDFs/conflito.pdf>. Acesso em: 21 nov. 2011.
RAMONET, I. O poder midiático. In: MORAES, D. de (Org.). Por uma outra comunicação.
Mídia, mundialização cultural e poder. 3ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2005.
RECUERO, R. Comunidades Virtuais em Redes Sociais na Internet: Uma proposta de estudo.
Ecompos, Internet, v. 4, n. Dez 2005. Disponível em:
23
<http://www6.ufrgs.br/limc/PDFs/com_virtuais.pdf>. Acesso em: 21 nov. 2011.