Restaurações diretas com resinas compostas: propriedades, indicações e técnica
1. José CarlosJosé Carlos GarófaloGarófalo
••MestrMestree emem DentísticaDentística Restauradora pela FORestauradora pela FO--
USPUSP
•Especialista em Dentística
•Coordenador do Curso de Especialização em
Dentística do IES-CETAO-SP
•Prof. Efetivo dos Cursos de Especialização em
Dentística da EAP-APCD/SP
•Coordenador dos Cursos de Especialização e
Atualização em Odontologia Estética e Adesiva
do CETAO-SP
•Consultor para desenvolvimento e
aprimoramento de materiais e equipamentos
para diversas empresas do setor odontológico
•Clínico em SP desde 1987
5. Propriedades desfavoráveis
• Contração de polimerização
• Sorpção de água e pigmentos
• Envelhecimento da matriz orgânica
• Degradação em meio ácido e álcool
• Manchamento
• Técnica sensível: contaminação,
manipulação, inserção, polimerização e
acabamento
6.
7.
8.
9. Indicações
• Restaurações estéticas diretas em
dentes anteriores e posteriores: Cl I, II,
III, IV e V
• Núcleos de preenchimento dental
• Dentina artificial em esmalte socavado
• Reparos em restaurações diretas e
indiretas
• Selamento de fóssulas e fissuras
10. Indicações
• Harmonizações estéticas de dentes
anteriores
• Confecção de elementos protéticos
provisórios
• Agente de cimentação
• Restaurações indiretas para dentes
anteriores e posteriores
• Procedimentos temporários de
urgência*
11. Limitações
• Extensão da cavidade: expectativa e
durabilidade
• Parafunção oclusal
• Alto índice de cárie e má higienização
• Dificuldades técnicas: isolamento, ou
impossibilidade de seguir protocolo
clínico
12. Resinas Compostas: composição
básica
• Matriz resinosa: BIS-GMA (bisfenol-A
glicidil metacrilato) ou UDMA (uretano
dimetacrilato)
• Partículas inorgânicas de carga: quartzo,
sílica coloidal, vidro de fluorsilicato de
alumínio, bário, estrôncio
13. Composição
• Matriz orgânica
• Carga mineral
• Agente de união: silano
• Ativadores de polimerização
• Iniciadores de polimerização
• Inibidor de polimerização
• Pigmentos, opacificadores
• Radiopacificadores
14. Tamanho de partículas de carga
•• Convencionais: 15 a 100Convencionais: 15 a 100 mmm (fora dem (fora de
mercado)mercado)
• Microparticuladas: média de 0,04 mm. 20 a
55% em volume.
• Híbridas: 0,04 a 3 mm. 60 a 77% em volume.
• Micro-híbridas: 0,04 a 1mm (média 0,6 a 0,8
mm). Partículas mais uniformes.
• Nanopartículas: partículas isoladas de 25 a
70nm e aglomerados de 0,04 a 1mm.
15. Filtek Supreme XT
(ou Z350)
Filtek Supreme XT
(ou Z350)
Durafill (microfill)Durafill (microfill) Tetric CeramTetric Ceram
Dr. Jorge Perdigao, University of MinnesotaDr. Jorge Perdigao, University of Minnesota
16. Comparação entre os tamanhos de partículas
Microparticuladas
0.04 microns
0.4 microns 0.6 microns
Resinas Híbridas (Microhíbridas)
0.7 microns
Nanoparticuladas
25-75nm
20. Tendências atuais
• Alterações na composição das resinas a fim de
diminuir ainda mais a contração volumétrica e
tensões de contração
• Alteração no tamanho das partículas de carga: aliar
resistência mecânica à estética
• Nanotecnologia: partículas menores e
nanoaglomerados (Filtek Supreme XT, Filtek Z350 /
3MESPE)
• Resinas nano-híbridas: Grandio/VOCO,
4Seasons/Vivadent, TPH3/Dentsply, Esthet
X/Dentsply, Vitalescence/Ultradent, OPALLIS / FGM…
21. Nanotecnologia
• “. . . A manipulação e medida
de materias na escala abaixo
de 100 nanômetros . . .”
Ure and Harris “Nanotechnology in Dentistry; Reduction to Practice”,
Dental Update Jan/Feb 03
22. O admirável mundo nano…
• 80.000 vezes menor que a espessura de um
fio de cabelo
• A venda de produtos que empregam
nanotecnologia atingiu 32 bilhões de dólares
em 2005 e 50 bilhões em 2006
• Presente na indústria química, farmacêutica,
aero-espacial, computação, automotiva,
médicina e odontologia
23. Aplicações
• Chips de computador: 45 nm. Até 2012,
20nm (largura da hélice de DNA)
• Cosméticos de ação cutânea profunda
• Partículas de prata nas fibras de tecidos:
aplicadas em lençóis, inibem fungos e
bactérias, prevenindo infecções hospitalares
• Medicações inteligentes atuam no
tratamento de tumores
24. 4 Seasons4 SeasonsFiltek Supreme XT (or Z350)Filtek Supreme XT (or Z350)
Dr. Jorge Perdigao, University of MinnesotaDr. Jorge Perdigao, University of Minnesota
26. Nanotecnologia
• Possibilidade de inserir cargas namométricas isoladas
ou em aglomerados
• Maior percentual de carga em volume
• Facilidade de obter cores translúcidas
• Estética associada à resistência mecânica
28. Análise MEV de partículas através da
técnica da extração de solvente
(Dr. Jorge Perdigão)
•Pasta da resina extraída através da técnica da
imersão em acetona e centrifugação
•Partículas residuais caracterizadas pela MEV
•Comentários
•Excelente resolução das partículas maiores
•Alguma perda das nano-partículas antecipada
32. Dr. Jorge Perdigão, University of Minnesota
Nano-aglomerados
friáveis e porosos. Partículas
Sólidas
ESX
Desgaste controlado do
nanoaglomerado previne a perda
de partículas maiores,
proporcionando retenção do
polimento e brilho Desgaste superficial das partículas
convencionais híbridas, ocorrendo
a perda de partículas maiores e
pior retenção do brilho.
58. As cores são classificadas com base em três
dimensões, análogas à largura, comprimento
e altura, empregadas para descrever a forma
dos objetos.
A primeira dimensão da cor
é o matiz, a qualidade que
distingue uma família de cor
de outra, isto é, vermelho de
amarelo ou verde de azul.
A B C D
59. A segunda dimensão da cor é o croma, a
característica que descreve a saturação ou intensidade
de um determinado matiz.
Na escala de cores Vitapan Classical, o croma é o
número que segue a letra do matiz.. Assim, dentro
do matiz A, por exemplo, temos um aumento
progressivo da saturação de A1 a A4, com A2, A3
e A3.5 apresentando cromas intermediários.
60. Nos dentes naturais o croma é uma
característica relacionada
essencialmente à dentina. Como o
esmalte age como um filtro,
atenuando a percepção da cor
dentinária, o croma costuma
aumentar de forma progressiva à
medida em que a espessura de
esmalte diminui.
61. O valor representa a luminosidade da cor e é a qualidade pela qual distinguimos uma
cor clara de uma cor escura.
Em tintas e objetos coloridos, o valor está relacionado à quantidade de pigmento
branco existente. Quanto mais branco o objeto, maior será o valor, pois uma maior
quantidade de luz será refletida.
A forma mais fácil de identificar as variações de valor é através de uma análise
acromática (escala de cinza), em que o matiz e o croma são eliminados.
62. Efeitos óticos
• Translucidez
• Opacidade
• Fluorescência:
– característica natural da dentina. Sob luz de baixo comprimento de
onda, o dente reflete cor azul-claro ou branco intenso
• Opalescência:
– sob luz de alto comprimento de onda o esmalte reflete luz cinza-
azulado e transmite luz laranja
63.
64.
65.
66.
67.
68.
69.
70.
71. Lembre-se:
Uma restauração deve devolver os tecidos dentais perdidos, não só em sua
forma, mas respeitando uma estratificação natural. Esmalte e dentina têm
espessuras diferentes, com características ópticas diferentes.
77. Contração de polimerização
• Gera tensão variável entre 3 a
30 MPa, dependendo do
material, eficiência da adesão e
configuração cavitária (LUTZ et
al,1996)
78. Estágios de polimerização
• Fase inicial de polimerização ou pré-gel:
capacidade de deformar-se e dissipar
tensões
• Fase de polimerização ou gel: formação dos
polímeros e a movimentação molecular da
matriz é inibida
• Fase pós-polimerização ou pós-gel: rigidez,
porém com contração (tensões)
79. • Quanto mais rapidamente se completa o processo de formação dos
polímeros,…
• … menos tempo o material permanece nas fases pré-gel e gel,…
• …gerando tensões que não são dissipadas pela acomodação do
material, e sim transmitidas à interface adesiva.
Tensão de contração
BURGESS et al:1999BURGESS et al:1999
80.
81. Preparo cavitário e inserção do material
restaurador
• A forma do preparo e número de paredes de adesão são
fatores preponderantes para determinação da técnica
restauradora. Estes fatores, associados à capacidade de
união do sistema adesivo serão os determinantes da
direção dos vetores de contração e da ausência ou não de
fatores negativos como valamento marginal e sensibilidade
pós-operatória.
• A posição da luz não interfere neste processo.
Versluis, A. ; Douglas, W.H.: J Dent Res
1996;75:871-878
1998;77(6):1435-1445
93. • É a energia de luz necessária para converter
o maior número possível de monômeros em
polímero: 350 a 400mw/cm2, para 2mm de material e
comprimento de onda entre 400 e 500nm.
• Da completa polimerização depende a
otimização das propriedades mecânicas do
material e longevidade da restauração
Energia de Polimerização
94. • Quanto maior energia emitida, mais
rapidamente se completa o processo de
formação dos polímeros…
• …e menos tempo o material permanece
nas fases pré-gel e gel…
• …gerando tensões que não são dissipadas
pela acomodação do material, e sim
transmitidas à interface adesiva.
Energia de Polimerização
BURGESS et al:1999BURGESS et al:1999
95. Controle da energia inicial de
polimerização
• Baixa energia inicial de polimerização:
• Soft Start
• Modo Ramp
• Afastar fonte de energia
99. Tensão de contração: controle
1. Configuração da cavidade
a. Fator C
b. Tamanho
2. Protocolo clínico
a. Técnica incremental
b. Intensidade de luz
3. Material restaurador
a. Módulo de elasticidade
b. Contração de polimerização
UNTERBRINK & LIEBEMBERG: 1999UNTERBRINK & LIEBEMBERG: 1999
125. Preparo CavitárioPreparo Cavitário
• checar contatos oclusais cêntricos
• acesso à lesão de cárie
• remoção do tecido cariado
• formas de conveniência ao
procedimento restaurador *
126. Preparo Cavitário
• preparos tradicionais:
• ICR e alta rotação
• métodos alternativos e/ou
complementares:
• Laser
• Carisolv, Papacárie*
• Microabrasão
• Ultrassom e pontas CVD
127.
128.
129.
130.
131. Isolamento absoluto
• controle de fluidos gengivais, sangue e
saliva
• controle dos tecidos moles
• contraste e exposição dos limites dos
preparos
• proteção para paciente e profissional:
previne acidentes
• maior produtividade
• desidratação excessiva dos elementos
dentais isolados.
132.
133.
134. Profilaxia da cavidade
• pedra-pomes e água
• jato de bicarbonato (Jet-
Sonic)
• micro-abrasão com óxido de
alumínio
Oper Dent 2000;25:40-45: hipoclorito de sódio 5%
reduz 25% a força de adesão e 30% a
adaptação marginal
151. Monômeros hidrofílicos
• Maior compatibilidade com substrato dentinário
• Maior força de união à dentina
• Maior suscetibilidade à degradação e hidrólise*
152. Classificação
• Geração: 2a, 3a, 4a, 5a, 6a...
• Tratamento do smear layer: remove, altera,
dissolve
• No de frascos: multifrascos, único
• Veículo: acetona, álcool, água
• Polimerização: foto, dual
160. 160
Perdigão J (2005)Dentina seca por 10 seg.
“The morphology of the hybrid layer when XP BOND was applied on dried dentin was
not very distinct from the morphology corresponding to the application of the same
adhesive on moist dentin.”
Micromorphology
Conclusion of Jorge Perdigao:
161. Adesivos convencionais
• Efetividade clínica
• Técnica sensível, sujeita a muitas variáveis:
* Substrato
* Composição
* Condicionamento do dente
* Número de camadas
164. Marcas comerciais
• Clearfill – Kuraray
• Adhese – Vivadent
• One Step plus – Bisco
• Adper SE Plus– 3M
• Xeno – Dentsply
• …
165. Adper Easy One
Adper Easy One
Ésteres fosfóricos de metacrilato
HEMA
Bis-GMA
Dimetacrilato
Copolímeros do Vitrebond™
Partículas de carga
Etanol
Água
Iniciadores
Adper Single Bond 2
HEMA
Bis-GMA
Dimetacrilato
Copolímeros do Vitrebond™
Partículas de carga
Etanol
Água
Iniciadores
Então pela perspectiva de composição química o Adper
Easy One poderia ser considerado uma versão
autocondicionante do Adper Single Bond 2.
166. Características
• Camada híbrida mais fina
• Camada mais uniforme
• Estabilidade de resistência a longo
prazo
• Menores riscos de sensibilidade pós-
operatória
Microscopia : Prof. Dr. Marcelo Gianinni
FO. Piracicaba - UNICAMP
167. • Estudo comparativo entre
adesivos Total-Etch e Self-Etch de
mesmos fabricantes (Kerr,
Vivadent, Dentsply, 3M Espe):
resistência 20 a 30% maior no
esmalte dos adesivos Total-Etch
• Recomenda-se condicionamento
ácido do esmalte
183. Dúvidas
• Por que mudar para adesivos autocondicionantes (SE)?
• Que tipo de proteção dentino-pulpar os adesivos SE necessitam?
• O uso da clorexidina também é necessário quando utilizamos adesivos
SE?
185. Tensão de contração: controle
1. Configuração da cavidade
a. Fator C
b. Tamanho
2. Protocolo clínico
a. Técnica incremental
b. Intensidade de luz
3. Material restaurador
a. Módulo de elasticidade
b. Contração de polimerização
UNTERBRINK & LIEBEMBERG: 1999UNTERBRINK & LIEBEMBERG: 1999
186. Materiais de eleição
• Resinas híbridas e micro-híbridas
• Condensáveis*
• Nanopartículas
187.
188. Técnica do Pulso Tardio
• incrementos de 2mm até o limite
amelo-dentinário
• polimerização por 3s, a 200mw/cm2
• incremento final e escultura
• polimerizar 3s, a 200mw/cm2
• acabamento e polimento, 3-5 min.
• polimerização final: 40-60s, a 500mw/cm2
• diminuição da tensão em cerca de 34%
*Chain, M.C., 2000*Chain, M.C., 2000
189. Técnica estratificada
• inserção de pequenos incrementos de
resina composta
• respeitar Fator C
• polimerização por 2 a 3 segundos, a 200
mw/cm2
• permite tempo para compensação da
tensão através da deformação da resina
composta
*Chain, M.C., 2000*Chain, M.C., 2000
190. Escultura pré-polimerização
• controle de contração e do stress
• escultura individual de estruturas anatômicas
• anatomia mais precisa e delicada
• polimento mais fácil*
• menor injúria ao material restaurador
191. Escultura pós-polimerização
• maior dificuldade técnica
• anatomia menos precisa
• maior dificuldade de acabamento e
polimento
• injúria mecânica e térmica ao material
• maior tempo clínico
• menor conforto do paciente
192.
193.
194.
195.
196.
197. Selamento superficial
• fechar micro-fendas geradas pelos
processos de polimerização e acabamento
• Protege durante fase de maturação da
polimerização
• maior longevidade da restauração
• Protect-It – Pentron
• Fortfy ou BisCover - Bisco
• Optiguard - Kerr
232. Novo polímero: Silorano
• Não contém metacrilatos
• Contração < 1%
• Menor contração de polimerização
• Mínima geração de stress
• Alto índice de conversão (90%)
240. Filtek P90
• Resina composta fotoativada
• Matriz orgânica: SILORANO
• Carga inorgânica: Quartzo e fluoreto de ítreo
(tamanho médio de partícula de 0,47 µm), portanto
é uma resina microhíbrida.
• Percentual de carga: 76% em peso
55% em volume
Impossível diferenciar visualmente de qualquer outro compósito
convencional à base de Bis-GMA
243. Características manipulativas
• Ausência de pegajosidade
• Estabilidade de forma pré-polimerização
• Baixíssima sensibilidade à luz ambiente
(9 min. de tempo de trabalho sob luz total do refletor)
• Tempo de polimerização: 20 a 40s (dependente do tipo e potência do
fotopolimerizador)
244. • Necessidade de adesivo específico, também à base de silorano
(adesivo simplificado + bond*)
• Necessita maior potência de luz para iniciar reação de polimerização
• Baixa sorpção de água
• Não necessita técnica incremental convencional. Máximo 2 incrementos
249. Integridade Marginal
Após termociclagem
“ Do sistema Filtek™ P 90 se
espera mínima ou nenhuma
microinfiltração quando
usado em restaurações de
cavidades classe II. “
?
El-Mowafy, University of Ontario, IADR 2009
251. • Preparo, isolamento e profilaxia
da cavidade: exatamente igual
aos compósitos à base de Bis-
GMA
252.
253.
254. Condicionamento dental
• Adesão às custas de adesivo
autrocondicionante compatível com
SILORANO
• Recomendável o condicionamento ácido do
esmalte
• É o único sistema adesivo no mercado que
requer polimerização do primer e do bond
separadamente*
255. Sistema Adesivo Autocondicionante Silorano
Primer autocondicionante
•Metacrilatos fosfatados
•Copolímero do Vitrebond
•Bis-GMA
•HEMA
•Álcool
•Partículas de sílica tratadas com silano
•Estabilizadores
•Canforoquinona
•pH 2,7
Adesivo
•Dimetacrilato hidrófobo
•Metacrilatos fosfatados
•TEGDMA
•Partículas de sílica tratadas por silano
•Canforoquinona
•Estabilizadores
256. Aplicaçãoemduascamadas
Adesão e selamento da dentina
Silorane System Adhesive Bond
Adesivo hidrófobo
Sela interface e limita absorção de água
Fonte: Prof. Van Meerbeek, Belgium
Silorane System Adhesive Primer
Hema
Sem separação de fases
257.
258.
259. Conservar o sistema adesivo P90 entre 2-8°C
Não é necessária refrigeração se o material for usado em 6
meses
264. Inserção, escultura e polimerização
• Incrementos de até 2mm de espessura, sem limite
de extensão
• Pode unir paredes opostas
• Não necessita polimerização fracionada ou soft
start*
• Geralmente 2 incrementos preenchem a cavidade
265.
266.
267. Source: Dede et al., 3M ESPE, IADR 2008
0
5
10
15
20
25
Filtek
Silorane
Filtek
Supreme
XT
Tetric
EvoCeram
ConnectiveForces(MPa)
Rede polimérica
Grupos funcionais livres
Superfície
Ausência de camada superficial de
dispersão não polimerizada
268.
269.
270. Acabamento e polimento
• Pontas diamantadas F e FF
• Pontas multilaminadas
• Borrachas abrasivas
• Discos e lixas
• Pastas de polimento e discos de feltro
275. 0
20
40
60
80
100
120
0
40
80
120
flexural fatigue limit as a measure of long-term stability
FlexuralStrength/MPa)
initial flexural strength (after two weeks of water storage)
Estabilidade mecânica
Dr. Lohbauer, Univ. of Erlangen:
FlexuralFatigueLimit
relativetoFiltekSilorane(%)
276. Longo termoInicial
Source: Prof. Powers,
The Dental Advisor (bond strength)
Resistência adesiva a esmalte e dentina
Source: 3M ESPE internal data,
(Bond strength after storage of teeth for the times indicated)
shearbondstrength(MPa)
0
5
10
15
20
25
30
0 3 12 25
time (months)
Enamel Dentin
(MPa)
0
5
10
15
20
25
30
Cut Enamel Superficial Dentin
277. 0
20
40
60
80
100
Integridade marginal
Após simulação de mastigação
Source: 3M ESPE, Kappler et al. CED 2007
Before
Chewing
After
Chewing
Tetric™ EvoCeram/
AdheSE
QuiXfil™/
Xeno III
Filtek™ Silorane/
Silorane System Adhesive
Before
Chewing
After
Chewing
Before
Chewing
After
Chewing
%ContinuousMargin(EnamelandDentrin)
278. Buergers et al.:
Streptococcal adhesion to novel low-shrink silorane-based restorative
Dent Materials 25, 2009, 269-275
Menor adesão bacteriana do que as resinas à base de metacrilato (TPH, Tetric
Ceram), resultando em uma maior hidrofobia, e, juntamente com a menor
contração de polimerização, irá auementar a longevidade da restauração pela
redução da recorrência de cáries.
Adesão Bacteriana
TPH Filtek P 90Tetric Ceram
279. Clinical Studies fillings
post operative
sensitivities
# # (%)
3M ESPE, Field Evaluation, GER 1145 0 0
University of Birmingham, UK 258 2 0,78
one
dentist
University of Mainz, GER (12 month report) 50 0 0
Dental Advisor (US) 225 0 0
University of Mainz, GER (24 month report, exp adhesive) 52 0 0
University of Iceland (24 month report, exp adhesive) 53 0 0
University of North Carolina (baseline, ongoing) 40 0 0
Sum 1823 2
Rate 0,1
Estudos clínicos
baixíssima incidência de sensibilidade pós-operatória
Dr. Oliver Kappler, 3MESPE – April 2009
298. Procedimentos clínicos
• Cavidades de cárie
• Fraturas
• Fechamento de diastemas
• Harmonização de forma e posição de
dentes
• Facetas diretas
• Modificação de guias oclusais*
299. Restaurações Anteriores
• Cavidades menores
• Fator C mais favorável
• Menores porções de material restaurador
• Maior influência dos iluminantes
• Maior exigência estética
300.
301. Lembre-se:Lembre-se:
Uma restauração deve devolver os tecidos dentais perdidos, não só em sua forma,
mas respeitando uma estratificação natural. Esmalte e dentina têm espessuras
diferentes, com características ópticas diferentes.