SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 71
Secretaria Estadual de Saúde 
Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde 
Diretoria Geral de Controle de Doenças e Agravos 
Gerência de Prevenção à Dengue e Febre Amarela 
FFEEBBRREE CCHHIIKKUUNNGGUUNNYYAA 
22001144 
NOVEMBRO - 2014
FEBRE DO CHIKUNGUNYA 
Atualização periódica do número de casos nesses 
países pode ser obtida por intermédio do endereço 
eletrônico: http://www.paho.org/hq/index.php? 
option=com_topics&view=article&id=343&Itemid=40931 
Preparação e Resposta à Introdução do Vírus 
Chikungunya disponível em: 
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/setembro/09/ 
preparacao-e-resposta-virus-chikungunya-web.pdf 
Febre de Chikungunya : Manejo Clínico 
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/setembr 
o/29/Guia-de-Manejo-Cl--nico-da-Febre-de- 
Chikungunya.pdf
Considerações Iniciais 
• O vírus Chikungunya é um vírus enzoótico encontrado 
em regiões tropicais e subtropicais da África, nas ilhas do 
Oceano Índico, no sul e sudeste asiáticos. 
• Foi isolado pela primeira vez em 1952, na África. 
• Seu nome significa “andar encurvado”, na língua 
maconde (Tanzânia).
FEBRE CHIKUNGUNYA
Vírus 
• Genoma de RNA positivo 
de fita simples; 
• Família Togaviridae. 
•Gênero Alphavírus. 
3 subtipos: 
• West África 
•East South- Central África 
• Ásia 
Robinson MC. Trans R Soc Trop Med Hyg. 1955;49:28-32
Vetor 
A. aegypti e A. albopictus são os principais vetores. 
O A. aegypti está distribuído em regiões tropicais e subtropicias, o A. 
albopictus também pode ser encontrado em latitudes temperadas 
A ampla distribuição dessas espécies no Brasil torna o país vulnerável à 
propagação do CHIKV no território nacional
8 
1954 
2000 
African profile Asian profile 
Humans 
Peridomestic 
mosquitoes 
Ae.aegypti 
Ae.albopictus 
 
Focal urban outbreaks 
Like DEN 
Wild primates 
Forest 
dwelling mosquitoes 
Ae. furcifer 
Ae. taylori… 
Humans 
 
Sporadic cases 
Focal urban outbreaks 
Like YF 
Ciclo 
Alternance of limited outbreaks and quiescence 
Pastorino et al. J Med Virol 2004;74:277-82 Laras K et al. Trans R Soc Trop Med Hyg 2005;99:128-141
SEMINÁRIO INTERNACIONAL DO CHIKUNGUNYA 2014
Efeito da mutação E1-A226V na disseminação do 
CHIKV em glândulas salivares de mosquitos A. 
albopictus e A. aegypti 
Tsetsarkin KA, (2007) A Single Mutation in Chikungunya Virus Affects Vector Specificity and Epidemic 
Potential. PLoS Pathog 3(12): e201 
Ciclo
SITUAÇÃO DO CHIKUNGUNYA 2004 a 2013
Situação epidemiológica 
Região das 
Américas 
• Final de 
novembro 
de 2013; 
• Cepa 
Asiática 
The distribution of reported cases of chikungunya infection is updated weekly on PAHO/WHO’s Chikungunya website available at: 
ttp://www.paho.org/chikungunya
SITUAÇÃO DO CHIKUNGUNYA 2014
Situação epidemiológica - Brasil 
Fonte: CGPNCD/SVS-MS. Atualizado em 31/10/2014. sujeito à alterações. 
Casos autóctones: 
• Notificados = 2.177 
Confirmados = 850 
Investigação = 1.184 
Sem registro 
Importados (38) 
Autóctones 
Bahia: 
371 de Feira de Santana (21 lab., 
350 clínico-epid.); 82 de Riachão do 
Jacuípe; 2 de Salvador; 1 de 
Alagoinhas; 1 de Cachoeira; 1 de 
Amélia Rodrigues 
Amapá: 
390 de Oiapoque (18 por lab.; 372 
por clínico-epid.) 
Minas Gerais: 1 de Matozinhos; 
Mato Grosso do Sul: 1 Campo 
Grande
Situação epidemiológica - Brasil 
Casos suspeitos de chikungunya, SE 13 a 43. 
Bahia, 2014 
Fonte: CGPNCD/SVS-MS. Atualizado em 31/10/2014. sujeito à alterações.
Situação epidemiológica - Brasil 
Casos suspeitos de chikungunya e incidência, por faixa etária. 
Feira de Santana/BA, 2014. 
Fonte: CGPNCD/SVS-MS. Atualizado em 31/10/2014, sujeito a alterações. 
N=1.151
Situação epidemiológica - Brasil 
Casos suspeitos de chikungunya e incidência, por faixa etária. 
Oiapoque/AP, 2014. 
Fonte: CGPNCD/SVS-MS. Atualizado em 31/10/2014, sujeito a alterações. 
N=628
Epidemias recentes 
• Taxa de ataque: 38 a 63% 
• Ásia: áreas com 766 mil habitante: 47.000 casos em 1 
semana 
• Grandes surtos com impacto na saúde pública são descritos 
a partir do ano 2000, na República Democrática do Congo 
• Grande Comore: 215.000 casos de 341.000 residentes 
• Ilhas Reunião: de 2005 até abril de 2006: 244.000 casos 
foram registrados, correspondendo a 1/3 da população, com 
203 mortos
FEBRE DO CHIKUNGUNYA 
CASO SUSPEITO: 
•Febre de início súbito > 
38,5ºC 
•Artralgia ou artrite intensa 
com início agudo, não 
explicada por outras 
condições, E 
•Residente ou ter visitado 
áreas endêmicas ou 
epidêmicas até duas 
semanas antes do início dos 
sintomas.
Manifestações clínicas 
• Infecção semelhante à do vírus da dengue 
• Incubação: 
• Intrínseco – média de 3 a 7 dias (1 a 12) 
• Extrínseco – 2 a 10 dias 
• Viremia: 2 dias antes da apresentação dos sintomas, pode 
persistir por até 10 dias 
• Imunidade duradoura e protetora contra novas infecções 
• Nem todos os indivíduos infectados com o vírus 
desenvolvem sintomas. Análises sorológicas indicam que de 
3% a 28% das pessoas com anticorpos antiCHIKV 
apresentam infecção assintomática.
Manifestações clínicas 
• Inicialmente os sintomas iniciam-se entre 4 e 8 
dias após a picada do mosquito 
• A febre tem início súbito, é alta, associada a 
poliartralgia e artralgia intensa. Podem ocorrer 
mialgia, cefaleia, exantema e bradicardia 
• Pode cursar com 3 fases clínicas distintas: fase 
aguda (7 dias), subaguda (a partir do 10º dia) e 
crônica (a partir do 60º)
SEMINÁRIO INTERNACIONAL DO CHIKUNGUNYA 2014 
Presença de co-circulação de DEN e CHIK 
Mortalidade CHIKV é baixa em comparação com 
DENV, porém a morbidade é elevada, sobretudo 
quando somada a comorbidades, que levam a 
agravamento na fase aguda 
CHIKV tem um duplo impacto sobre os serviços 
de saúde: 
1. primeira onda de casos agudos e 
2. casos crônicos com artralgia persistente ....
Patogenia 
• Evidências em humanos e em modelos animais sugerem que a 
resposta inflamatória do hospedeiro faz parte da doença induzida 
pelo vírus 
• Citocinas pró-inflamatórias, interleucinas 1 e 6 estão ativas em 
pacientes com formas graves da doença 
• Há uma desregulação da resposta inflamatória 
• Há persistência do vírus no tecido conectivo 
• O vírus se replica nos tecidos articulares e é essa replicação que 
recruta células inflamatórias, como monócitos, macrófagos e 
células natural-killer 
• A artralgia crônica pode ser pela persistência viral
Fase Aguda 
Frequência de sintomas agudos da infecção por CHIKV 
Faixa de frequência 
Sinal ou Sintoma 
(% de pacientes sintomáticos) 
Febre 76-100 
Poliartralgia 71-100 
Cefaleia 17-74 
Mialgia 46-72 
Dor nas costas 34-50 
Náusea 50-69 
Vômito 4-59 
Exantema 28-77 
Poliartrite 12-32 
Conjuntivite 3-56
Febre 
• O paciente recorda a hora de início da febre 
• Pode haver um único pico ou ser bifásica 
Poliartralgia 
• É a principal característica de infecção pelo vírus 
• É um sintoma debilitante 
• Usualmente simétrica e compromete mais de uma 
articulação 
• Edema e dor prevalecem a outros sinais flogísticos 
• Pode persistir por meses ou anos
Fase Aguda 
Thiberville S-D. Chikungunya fever: a clinical and virological investigation of outpatients 
on Reunion Island, South-West Indian Ocean. PLoS Negl Trop Dis. 2013;7(1):e2004.
Simon et al. Medicine, 86 (3), May 2007 
Fase Aguda
Simon et al. Medicine, 86 (3), May 2007 
Fase Aguda
Fase Aguda 
Fonte: José Cerbino
Lesões de pele 
• Normalmente estão presentes durante a fase 
aguda 
• Acometem tórax, membros e face 
• A frequência pode chegar a até 50% 
• A manifestação mais comum é um exantema 
maculopapular que dura de dois a três dias 
• Pode haver lesões aftosas, vesicobolhosas, 
descamação e vasculite 
• Surgem entre o D2-D5
Simon et al. Medicine, 86 (3), May 2007 
Fase Aguda
PRINCIPAIS SINTOMAS EM ADULTOS COM CHIKUNGUNYA
PRINCIPAIS SINTOMAS EM ADULTOS COM CHIKUNGUNYA
PRINCIPAIS SINTOMAS EM ADULTOS COM CHIKUNGUNYA
PRINCIPAIS SINTOMAS EM ADULTOS COM CHIKUNGUNYA
Crianças 
• Risco de manifestação grave 
• Pode haver transmissão materno- fetal 
• Nesses casos, o comprometimento do 
sistema nervoso é grave e frequente 
• Não há transmissão via leite materno 
• Neonatos: manifestações hemorrágicas e 
instabilidade hemodinâmica
PRINCIPAIS SINTOMAS EM CRIANÇAS COM CHIKUNGUNYA 
CRIANÇAS (<3 meses) 
• Febre e dor 
• Alimentação por sonda (dor mandibular) 
• Descartar Meniginte e outras infecções (LCR) 
• Tratamento de dor, muitas vezes com morfina 
Rash e manifestações cutâneas bolhosas
PRINCIPAIS SINTOMAS EM CRIANÇAS COM CHIKUNGUNYA
Crianças 
Ernould S et al. Arch Ped 2008;15:253-62
Fase aguda 
Distribuição dos sinais e sintomas dos casos confirmados de chikungunya. 
Feira de Santana/BA, 2014. 
N= 304 
Fonte: CGPNCD/SVS-MS. Atualizado em 06/10/2014. sujeito à alterações.
Fase aguda 
Distribuição dos sinais e sintomas dos casos confirmados de chikungunya. 
Oiapoque/AP, 2014. 
Fonte: CGPNCD/SVS-MS. Atualizado em 06/10/2014. sujeito à alterações.
Fase Aguda 
• Trombocitopenia leve – geralmente acima de 
100.000 / mm3 
• Leucopenia – geralmente menor que 5.000 
células 
• Linfopenia – menor que 1.000 células 
• Elevação discreta das transaminases 
• Proteína C Reativa e VSH elevados 
Fonte: http://prezi.com/kbo1_z1nf9om/chikungunya-nas-americas/ / cedido por Vitor Laerte
• 2-3 meses após a fase aguda (a partir de 10 dias) 
• Poliartrite distal 
• Exarcebação da dor 
• Tenosinovite hipertrófica subaguda (tornozelos e punhos) 
Simon F et coll. Medicine 2007;86: 123-37 
Fase subaguda
Formas crônicas 
• Semelhante à artrite reumatoide 
• Mesmas articulações da fase aguda 
• Evolução variável (meses a anos) 
• Fatores de risco: idade maior de 45, intensidade da 
doença na fase aguda; lesões reumáticas prévias 
• Persistência dos sintomas 
• África do Sul: 12 – 18% (18 meses a 3 anos) 
• Índia: 49% após 10 meses 
• Ilhas Reunião: 80 – 93% após 3 meses; 57% aos 15 meses e 
47% após 2 anos
• Sintomas persistem após 3 meses 
• Artralgia inflamatória nas mesmas articulações 
afetadas durante a fase aguda 
• Pode desenvolver artropatia / artrite (artrite 
reumatóide) 
• Fadiga 
• Depressão 
Simon F et coll. Medicine 2007;86: 123-37 
Fase crônica
Simon F et coll. Medicine 2007;86: 123-37 
Fase crônica
Persistência dos sintomas
Sistema Manifestações Clínicas 
Neurológico Meningoencefalite, encefalopatia, convulsões, síndrome de 
Guillain-Barré, síndrome cerebelar, paresia, paralisia, neuropatia. 
Ocular Neurite óptica, iridociclite, episclerite, retinite, uveíte 
Cardiovascular Miocardite, pericardite, insuficiência cardíaca, arritmias, 
instabilidade hemodinâmica 
Dermatológico Hiperpigmentação fotossensível, úlcera aftosa intertriginosa, 
dermatose vesículo-bolhosa 
Renal Nefrite, insuficiência renal aguda 
Outro Discrasias hemorrágicas, pneumonia, insuficiência respiratória, 
hepatite, pancreatite, SSIHA, hipoadrenalismo 
Adaptado por Rajapakse et al. 20 
Ernould S et al. Arch Ped 2008;15:253-62 
Formas Atípicas 
• Efeitos diretos do vírus, resposta imunológica e 
toxicidade dos medicamentos 
• Estima-se 2% dos casos
Formas Atípicas 
Ernould S et al. Arch Ped 2008;15:253-62
Formas Atípicas 
Ernould S et al. Arch Ped 2008;15:253-62
Formas Graves 
Manifestações Clínicas Graves - Fatores de Risco 
1. Extremos de idade: < 1 ano e > 60 anos 
2. Uso de Aspirina e outros AINEs 
3. Comorbidades 
• História de convulsão febril 
• Diabetes, Hipertensão Arterial Sistêmica, Asma 
• Insuficiência cardíaca 
• Alcoolismo 
• Doenças reumatológicas 
• Anemia falciforme, talassemia
Óbitos 
• Normalmente ocorrem na fase aguda 
• 1/1000 pacientes 
• Neonatos, idosos e adultos com comorbidades 
• Causas: falência cardíaca, falência múltipla de 
órgãos, hepatite e encefalite 
• Difícil relação causal entre a infecção do vírus e 
o óbito
Diagnóstico Diferencial – Fase Aguda 
MALARIA 
DENGUE 
FEVER 
CHIKUNGUNYA FEVER 
Jaundice 
Renal failure 
Fever 
Myalgia 
Rash 
Bleedings 
Retro-orbital pain 
Transient arterial 
hypotension 
Acute polyarthritis 
Tenosynovitis 
Anemia 
LEPTOSPIROSIS 
Adapted from Simon et al, Schwartz, Infections in travelers, Ed 2009 
BACTERIAL 
SEPSIS 
Myalgia 
Myocarditis 
ADRS
Diagnóstico diferencial
Diagnóstico Diferencial 
Comparação das Características Clínicas e Laboratoriais de Infecções do vírus de Chikungunya e Dengue1 
Características Clínicas e 
Laboratoriais 
Infecção pelo vírus de 
Chikungunya 
Infecção pelo vírus da 
Dengue 
Febre (>102°F ou 39°C) +++ ++ 
Mialgias + ++ 
Artralgias +++ +/- 
Cefaleia ++ ++2 
Erupção cutânea ++ + 
Discrasias hemorrágicas +/- ++ 
Choques - + 
Leucopenia ++ +++ 
Neutropenia + +++ 
Linfopenia +++ ++ 
Hematócrito elevado - ++ 
Trombocitopenia + +++ 
1 Frequência média dos sintomas de estudos onde as duas doenças foram diretamente comparadas entre 
pacientes que procuravam ajuda; +++ = 70-100% dos pacientes; ++ = 40-69%; + = 10-39%; +/- = <10%; - = 0% 32, 
33 
2 Geralmente retro-orbital 
Tabela modificada por Staples et al.34
• Fase aguda Tratamento 
‒ Não existe tratamento específico 
‒ Tratamento sintomático 
‒ Paracetamol e dipirona / refratários: codeína, morfina 
‒ Repouso 
‒ Exercícios leves / Fisioterapia 
‒ Ingestão de líquidos (oral) / formas graves (volêmico) 
‒ Compressas frias 
• Fase sub aguda/crônica 
‒ Terapia antiinflamatória 
‒ Corticoterapia 
‒ Fisioterapia graduada
AÇÕES PROGRAMADAS
Tratamento
Tratamento
Tratamento
Diagnóstico Laboratorial 
• isolamento viral 
o Coletar até o terceiro dia de início de sintomas 
• PCR 
o Coletar do primeiro ao oitavo dia de início de sintomas 
• Sorologia por (Mac)Elisa, Neutralização por redução de placas 
o Coletar a partir do oitavo dia de início de sintomas 
• Amostras negativas na 1ª coleta: coletar nova amostra a partir 
do 15º dia de início de sintomas ou 10 dias após 1ª amostra. 
Parola P, et al. Emerg Infect Dis 2006; 12:1493-9
Rede Laboratorial 
Ampliação rede laboratorial 
Região UF Laboratório 
Norte PA Instituto Evandro Chagas 
Nordeste 
CE Lacen 
PE Lacen 
Sudeste 
SP Instituto Adolfo Lutz (IAL) 
MG Fundação Nacional Ezequiel Dias (Funed) 
RJ Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) 
Centro-oeste DF Lacen 
Sul PR Lacen
ORIENTAÇÕES A VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 
•Divulgar aos profissionais de saúde as informações relativas aos aspectos 
clínicos da infecção pelo vírus Chikungunya, enfatizando a importância do 
diagnóstico diferencial para dengue e outras viroses. 
•Divulgar os países e estados brasileiros com transmissão autóctone de 
Chikungunya 
•Notificar imediatamente os casos suspeitos 
•Coletar amostras dos casos suspeitos e encaminhar ao Lacen-PE 
•Preencher ficha de notificação Chikungunya no SINAN e Ficha de Investigação 
no FormSUS conforme instrutivo disponibilizada no link: 
notifica.saude.pe.gov.br, 
•Intensificar as ações de prevenção e controle vetorial em áreas urbanas e peri-urbanas, 
conforme estabelecido nas Diretrizes Nacionais do Programa Nacional 
de Controle da Dengue.
Comunicação 
Notificação de casos: 
• Portaria MS 1271 de 06 de junho de 2014 
 Comunicação em 24 horas 
 Disque notifica 0800-644-6645 – plantão 24 horas 
 E-mail: notifica@saude.gov.br 
Tedl:e n3g1u8e@40s2au1d7e .–go 0v.2b1r 8 
dengue@saude.pe.gov.br 
Ouvidoria SES: 0800 286 2828
Notificação 
http://dtr2004.saude.gov.br/sinanweb 
/novo/Documentos/SinanNet/fichas/F 
icha_conclusao.pdf
Notificação
RREESSUULLTTAADDOOSS DDOOSS 
LLIIRRAAaa 
22001144
OBRIGADO 
dengue@saude.gov.br

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt? (20)

Zika Vírus
Zika VírusZika Vírus
Zika Vírus
 
Slides sobre dengue para eproinfo atual
Slides sobre dengue para eproinfo atualSlides sobre dengue para eproinfo atual
Slides sobre dengue para eproinfo atual
 
Febre amarela
Febre amarelaFebre amarela
Febre amarela
 
Slide zika
Slide zikaSlide zika
Slide zika
 
Palestra sobre combate a dengue
Palestra sobre combate a denguePalestra sobre combate a dengue
Palestra sobre combate a dengue
 
AEDES: Zika, Dengue e Chicungunha - Medicina UFRJ 3o. período, Disciplina AIS
AEDES: Zika, Dengue e Chicungunha - Medicina UFRJ 3o. período, Disciplina AISAEDES: Zika, Dengue e Chicungunha - Medicina UFRJ 3o. período, Disciplina AIS
AEDES: Zika, Dengue e Chicungunha - Medicina UFRJ 3o. período, Disciplina AIS
 
Prevenção e Tratamento da Infecção pelo Vírus Influenza
Prevenção e Tratamento da Infecção pelo Vírus InfluenzaPrevenção e Tratamento da Infecção pelo Vírus Influenza
Prevenção e Tratamento da Infecção pelo Vírus Influenza
 
Zika vírus
Zika vírusZika vírus
Zika vírus
 
Aedes aegypti
Aedes aegyptiAedes aegypti
Aedes aegypti
 
Aids
AidsAids
Aids
 
Aedes aegypti, um vetor sem controle
Aedes aegypti, um vetor sem controleAedes aegypti, um vetor sem controle
Aedes aegypti, um vetor sem controle
 
Sarampo
Sarampo Sarampo
Sarampo
 
Slides a dengue
Slides a dengueSlides a dengue
Slides a dengue
 
Dengue p alestra
Dengue p alestraDengue p alestra
Dengue p alestra
 
Febre Amarela - Saúde Coletiva II
Febre Amarela - Saúde Coletiva IIFebre Amarela - Saúde Coletiva II
Febre Amarela - Saúde Coletiva II
 
Slides dengue pdf
Slides dengue pdfSlides dengue pdf
Slides dengue pdf
 
CHIKUNGUNYA
CHIKUNGUNYACHIKUNGUNYA
CHIKUNGUNYA
 
Slaide sobre dengue e saneamento básico
Slaide sobre dengue  e saneamento básicoSlaide sobre dengue  e saneamento básico
Slaide sobre dengue e saneamento básico
 
Arboviroses
ArbovirosesArboviroses
Arboviroses
 
Gripe influenza
Gripe influenza Gripe influenza
Gripe influenza
 

Andere mochten auch

Chikungunya
Chikungunya Chikungunya
Chikungunya Claupaiva
 
Vigilancia Ambiental Riscos Biologicos - Leishmaniose, Chikungunya, Febre Mac...
Vigilancia Ambiental Riscos Biologicos - Leishmaniose, Chikungunya, Febre Mac...Vigilancia Ambiental Riscos Biologicos - Leishmaniose, Chikungunya, Febre Mac...
Vigilancia Ambiental Riscos Biologicos - Leishmaniose, Chikungunya, Febre Mac...Aline Campos
 
Dengue chikungunya letícia de o liveira
Dengue chikungunya letícia de o liveiraDengue chikungunya letícia de o liveira
Dengue chikungunya letícia de o liveirateresakashino
 
LAEC - Liga Acadêmica de Emergências Clínicas - ZIKA, DENGUE e CHIKUNGUNYA
LAEC - Liga Acadêmica de Emergências Clínicas - ZIKA, DENGUE e CHIKUNGUNYALAEC - Liga Acadêmica de Emergências Clínicas - ZIKA, DENGUE e CHIKUNGUNYA
LAEC - Liga Acadêmica de Emergências Clínicas - ZIKA, DENGUE e CHIKUNGUNYALAEC UNIVAG
 
Chikungunya
Chikungunya Chikungunya
Chikungunya Claupaiva
 
Chikungunya joão vitor 3 a
Chikungunya  joão vitor 3 aChikungunya  joão vitor 3 a
Chikungunya joão vitor 3 ateresakashino
 
Historia del Virus Chikungunya
Historia del Virus ChikungunyaHistoria del Virus Chikungunya
Historia del Virus ChikungunyaDaniela Marañón
 
Febre Amarela epidemiologia
Febre Amarela epidemiologiaFebre Amarela epidemiologia
Febre Amarela epidemiologiaNelmidia Alves
 
Vamos combater a dengue!
Vamos combater a dengue!Vamos combater a dengue!
Vamos combater a dengue!Rafael Nunan
 

Andere mochten auch (19)

Chikungunya
Chikungunya Chikungunya
Chikungunya
 
Chikungunya
ChikungunyaChikungunya
Chikungunya
 
Dengue e Chikungunya
Dengue e ChikungunyaDengue e Chikungunya
Dengue e Chikungunya
 
Vigilancia Ambiental Riscos Biologicos - Leishmaniose, Chikungunya, Febre Mac...
Vigilancia Ambiental Riscos Biologicos - Leishmaniose, Chikungunya, Febre Mac...Vigilancia Ambiental Riscos Biologicos - Leishmaniose, Chikungunya, Febre Mac...
Vigilancia Ambiental Riscos Biologicos - Leishmaniose, Chikungunya, Febre Mac...
 
Apresentação dengue
Apresentação dengueApresentação dengue
Apresentação dengue
 
Chikungunya apresentacao padrao
Chikungunya apresentacao padraoChikungunya apresentacao padrao
Chikungunya apresentacao padrao
 
Dengue chikungunya letícia de o liveira
Dengue chikungunya letícia de o liveiraDengue chikungunya letícia de o liveira
Dengue chikungunya letícia de o liveira
 
CT Conjunta - 22.03.16 - Dengue, chikungunya e Zika: situação epidemiológica ...
CT Conjunta - 22.03.16 - Dengue, chikungunya e Zika: situação epidemiológica ...CT Conjunta - 22.03.16 - Dengue, chikungunya e Zika: situação epidemiológica ...
CT Conjunta - 22.03.16 - Dengue, chikungunya e Zika: situação epidemiológica ...
 
Choque toxico, síndrome
Choque toxico, síndromeChoque toxico, síndrome
Choque toxico, síndrome
 
LAEC - Liga Acadêmica de Emergências Clínicas - ZIKA, DENGUE e CHIKUNGUNYA
LAEC - Liga Acadêmica de Emergências Clínicas - ZIKA, DENGUE e CHIKUNGUNYALAEC - Liga Acadêmica de Emergências Clínicas - ZIKA, DENGUE e CHIKUNGUNYA
LAEC - Liga Acadêmica de Emergências Clínicas - ZIKA, DENGUE e CHIKUNGUNYA
 
Chikungunya
Chikungunya Chikungunya
Chikungunya
 
Chikungunya joão vitor 3 a
Chikungunya  joão vitor 3 aChikungunya  joão vitor 3 a
Chikungunya joão vitor 3 a
 
Historia del Virus Chikungunya
Historia del Virus ChikungunyaHistoria del Virus Chikungunya
Historia del Virus Chikungunya
 
Zika Virus O que sabemos ate agora
Zika Virus  O que sabemos ate agoraZika Virus  O que sabemos ate agora
Zika Virus O que sabemos ate agora
 
Modelo de atenção à saúde
Modelo de atenção à saúdeModelo de atenção à saúde
Modelo de atenção à saúde
 
Febre Amarela epidemiologia
Febre Amarela epidemiologiaFebre Amarela epidemiologia
Febre Amarela epidemiologia
 
Dengue X chikungunya
Dengue X chikungunyaDengue X chikungunya
Dengue X chikungunya
 
Vamos combater a dengue!
Vamos combater a dengue!Vamos combater a dengue!
Vamos combater a dengue!
 
Slides Dengue
Slides DengueSlides Dengue
Slides Dengue
 

Ähnlich wie Apresentação cikungunya jg

Febre de-chikungunya-manejo-clinico
Febre de-chikungunya-manejo-clinicoFebre de-chikungunya-manejo-clinico
Febre de-chikungunya-manejo-clinicoSocorro Carneiro
 
Febre de-chikungunya-manejo-clinico
Febre de-chikungunya-manejo-clinicoFebre de-chikungunya-manejo-clinico
Febre de-chikungunya-manejo-clinicoAdriana Facin
 
Febre de chikungunya manejo clínico
Febre de chikungunya manejo clínicoFebre de chikungunya manejo clínico
Febre de chikungunya manejo clínicoJosé Ripardo
 
Com que Vírus eu vou? Chikungunya - Dengue - Febre Amarela - Zika
Com que Vírus eu vou?  Chikungunya - Dengue - Febre Amarela - ZikaCom que Vírus eu vou?  Chikungunya - Dengue - Febre Amarela - Zika
Com que Vírus eu vou? Chikungunya - Dengue - Febre Amarela - ZikaAlexandre Naime Barbosa
 
Curso ACE - Arboviroses(1).pdf
Curso ACE - Arboviroses(1).pdfCurso ACE - Arboviroses(1).pdf
Curso ACE - Arboviroses(1).pdfMarcosOntonio
 
Apres. dengue zica, chikungunya
Apres. dengue zica, chikungunyaApres. dengue zica, chikungunya
Apres. dengue zica, chikungunyaMaria Tereza Neves
 
Novo guia de manejo clínico para chikungunya
Novo guia de manejo clínico para chikungunyaNovo guia de manejo clínico para chikungunya
Novo guia de manejo clínico para chikungunyaJosé Ripardo
 
Criptococose e Histoplasmose
Criptococose e Histoplasmose Criptococose e Histoplasmose
Criptococose e Histoplasmose Euripedes Barbosa
 

Ähnlich wie Apresentação cikungunya jg (20)

Manejo clinico ms
Manejo clinico msManejo clinico ms
Manejo clinico ms
 
Febre de-chikungunya-manejo-clinico
Febre de-chikungunya-manejo-clinicoFebre de-chikungunya-manejo-clinico
Febre de-chikungunya-manejo-clinico
 
Febre de chikungunya
Febre de chikungunyaFebre de chikungunya
Febre de chikungunya
 
Febre de-chikungunya-manejo-clinico
Febre de-chikungunya-manejo-clinicoFebre de-chikungunya-manejo-clinico
Febre de-chikungunya-manejo-clinico
 
Febre de chikungunya manejo clínico
Febre de chikungunya manejo clínicoFebre de chikungunya manejo clínico
Febre de chikungunya manejo clínico
 
Arboviroses
ArbovirosesArboviroses
Arboviroses
 
Com que Vírus eu vou? Chikungunya - Dengue - Febre Amarela - Zika
Com que Vírus eu vou?  Chikungunya - Dengue - Febre Amarela - ZikaCom que Vírus eu vou?  Chikungunya - Dengue - Febre Amarela - Zika
Com que Vírus eu vou? Chikungunya - Dengue - Febre Amarela - Zika
 
Chikungunya.pptx
Chikungunya.pptxChikungunya.pptx
Chikungunya.pptx
 
Situação das Arboviroses em Pernambuco Destaque Chikungunya
Situação  das Arboviroses em Pernambuco Destaque ChikungunyaSituação  das Arboviroses em Pernambuco Destaque Chikungunya
Situação das Arboviroses em Pernambuco Destaque Chikungunya
 
Curso ACE - Arboviroses(1).pdf
Curso ACE - Arboviroses(1).pdfCurso ACE - Arboviroses(1).pdf
Curso ACE - Arboviroses(1).pdf
 
Apres. dengue zica, chikungunya
Apres. dengue zica, chikungunyaApres. dengue zica, chikungunya
Apres. dengue zica, chikungunya
 
Epidemiologia
EpidemiologiaEpidemiologia
Epidemiologia
 
Epidemiologia
EpidemiologiaEpidemiologia
Epidemiologia
 
Novo guia de manejo clínico para chikungunya
Novo guia de manejo clínico para chikungunyaNovo guia de manejo clínico para chikungunya
Novo guia de manejo clínico para chikungunya
 
Chikungunya
ChikungunyaChikungunya
Chikungunya
 
Pawer pont
Pawer pontPawer pont
Pawer pont
 
tema salud
tema salud tema salud
tema salud
 
Dinâmica das epidemias de zika vírus no mundo 14jun2015
Dinâmica das epidemias de zika vírus no mundo   14jun2015Dinâmica das epidemias de zika vírus no mundo   14jun2015
Dinâmica das epidemias de zika vírus no mundo 14jun2015
 
Criptococose e Histoplasmose
Criptococose e Histoplasmose Criptococose e Histoplasmose
Criptococose e Histoplasmose
 
CT Epidemiologia - 21.03.16 - MICROCEFALIAS: SES/PE
CT Epidemiologia - 21.03.16 - MICROCEFALIAS: SES/PECT Epidemiologia - 21.03.16 - MICROCEFALIAS: SES/PE
CT Epidemiologia - 21.03.16 - MICROCEFALIAS: SES/PE
 

Mehr von Rene Diana

Apresentacaomicrocefaliafinal24 151126134729-lva1-app6891
Apresentacaomicrocefaliafinal24 151126134729-lva1-app6891Apresentacaomicrocefaliafinal24 151126134729-lva1-app6891
Apresentacaomicrocefaliafinal24 151126134729-lva1-app6891Rene Diana
 
Caderno 37 HTA 2013
Caderno 37 HTA 2013Caderno 37 HTA 2013
Caderno 37 HTA 2013Rene Diana
 
Enfermedad vascular periférica. ¿Cómo diagnosticarla en atención primaria?
Enfermedad vascular periférica. ¿Cómo diagnosticarla en atención primaria?Enfermedad vascular periférica. ¿Cómo diagnosticarla en atención primaria?
Enfermedad vascular periférica. ¿Cómo diagnosticarla en atención primaria?Rene Diana
 
Guia dieta para diabetes en portugues
Guia dieta para diabetes en portuguesGuia dieta para diabetes en portugues
Guia dieta para diabetes en portuguesRene Diana
 
Guia de dietas para Diabetico en español
Guia de dietas para Diabetico en españolGuia de dietas para Diabetico en español
Guia de dietas para Diabetico en españolRene Diana
 
Hay Esquistosomiasis
Hay EsquistosomiasisHay Esquistosomiasis
Hay EsquistosomiasisRene Diana
 
Comportamiento del Adenocarcinoma de prostata
Comportamiento del Adenocarcinoma de prostataComportamiento del Adenocarcinoma de prostata
Comportamiento del Adenocarcinoma de prostataRene Diana
 
Analisis de la Situación de Salud
Analisis de la Situación de SaludAnalisis de la Situación de Salud
Analisis de la Situación de SaludRene Diana
 
Medicamentos farmacia popular con precios
Medicamentos farmacia popular con preciosMedicamentos farmacia popular con precios
Medicamentos farmacia popular con preciosRene Diana
 
Listado de medicamentos comerciales Brazil
Listado de medicamentos comerciales BrazilListado de medicamentos comerciales Brazil
Listado de medicamentos comerciales BrazilRene Diana
 
Lista de medicamentos genericos
Lista de medicamentos genericos Lista de medicamentos genericos
Lista de medicamentos genericos Rene Diana
 
Lista de procedimientos diagnosticos y terapeuticos
Lista de procedimientos diagnosticos y terapeuticosLista de procedimientos diagnosticos y terapeuticos
Lista de procedimientos diagnosticos y terapeuticosRene Diana
 
El método clínico
El método clínicoEl método clínico
El método clínicoRene Diana
 
Ecologia, antibioticos
Ecologia, antibioticosEcologia, antibioticos
Ecologia, antibioticosRene Diana
 

Mehr von Rene Diana (17)

Apresentacaomicrocefaliafinal24 151126134729-lva1-app6891
Apresentacaomicrocefaliafinal24 151126134729-lva1-app6891Apresentacaomicrocefaliafinal24 151126134729-lva1-app6891
Apresentacaomicrocefaliafinal24 151126134729-lva1-app6891
 
Caderno 37 HTA 2013
Caderno 37 HTA 2013Caderno 37 HTA 2013
Caderno 37 HTA 2013
 
Tabela HTA
Tabela HTATabela HTA
Tabela HTA
 
Guia ciap2
Guia ciap2Guia ciap2
Guia ciap2
 
Ciap 2 esp
Ciap 2 espCiap 2 esp
Ciap 2 esp
 
Enfermedad vascular periférica. ¿Cómo diagnosticarla en atención primaria?
Enfermedad vascular periférica. ¿Cómo diagnosticarla en atención primaria?Enfermedad vascular periférica. ¿Cómo diagnosticarla en atención primaria?
Enfermedad vascular periférica. ¿Cómo diagnosticarla en atención primaria?
 
Guia dieta para diabetes en portugues
Guia dieta para diabetes en portuguesGuia dieta para diabetes en portugues
Guia dieta para diabetes en portugues
 
Guia de dietas para Diabetico en español
Guia de dietas para Diabetico en españolGuia de dietas para Diabetico en español
Guia de dietas para Diabetico en español
 
Hay Esquistosomiasis
Hay EsquistosomiasisHay Esquistosomiasis
Hay Esquistosomiasis
 
Comportamiento del Adenocarcinoma de prostata
Comportamiento del Adenocarcinoma de prostataComportamiento del Adenocarcinoma de prostata
Comportamiento del Adenocarcinoma de prostata
 
Analisis de la Situación de Salud
Analisis de la Situación de SaludAnalisis de la Situación de Salud
Analisis de la Situación de Salud
 
Medicamentos farmacia popular con precios
Medicamentos farmacia popular con preciosMedicamentos farmacia popular con precios
Medicamentos farmacia popular con precios
 
Listado de medicamentos comerciales Brazil
Listado de medicamentos comerciales BrazilListado de medicamentos comerciales Brazil
Listado de medicamentos comerciales Brazil
 
Lista de medicamentos genericos
Lista de medicamentos genericos Lista de medicamentos genericos
Lista de medicamentos genericos
 
Lista de procedimientos diagnosticos y terapeuticos
Lista de procedimientos diagnosticos y terapeuticosLista de procedimientos diagnosticos y terapeuticos
Lista de procedimientos diagnosticos y terapeuticos
 
El método clínico
El método clínicoEl método clínico
El método clínico
 
Ecologia, antibioticos
Ecologia, antibioticosEcologia, antibioticos
Ecologia, antibioticos
 

Apresentação cikungunya jg

  • 1. Secretaria Estadual de Saúde Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde Diretoria Geral de Controle de Doenças e Agravos Gerência de Prevenção à Dengue e Febre Amarela FFEEBBRREE CCHHIIKKUUNNGGUUNNYYAA 22001144 NOVEMBRO - 2014
  • 2. FEBRE DO CHIKUNGUNYA Atualização periódica do número de casos nesses países pode ser obtida por intermédio do endereço eletrônico: http://www.paho.org/hq/index.php? option=com_topics&view=article&id=343&Itemid=40931 Preparação e Resposta à Introdução do Vírus Chikungunya disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/setembro/09/ preparacao-e-resposta-virus-chikungunya-web.pdf Febre de Chikungunya : Manejo Clínico http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/setembr o/29/Guia-de-Manejo-Cl--nico-da-Febre-de- Chikungunya.pdf
  • 3.
  • 4. Considerações Iniciais • O vírus Chikungunya é um vírus enzoótico encontrado em regiões tropicais e subtropicais da África, nas ilhas do Oceano Índico, no sul e sudeste asiáticos. • Foi isolado pela primeira vez em 1952, na África. • Seu nome significa “andar encurvado”, na língua maconde (Tanzânia).
  • 6. Vírus • Genoma de RNA positivo de fita simples; • Família Togaviridae. •Gênero Alphavírus. 3 subtipos: • West África •East South- Central África • Ásia Robinson MC. Trans R Soc Trop Med Hyg. 1955;49:28-32
  • 7. Vetor A. aegypti e A. albopictus são os principais vetores. O A. aegypti está distribuído em regiões tropicais e subtropicias, o A. albopictus também pode ser encontrado em latitudes temperadas A ampla distribuição dessas espécies no Brasil torna o país vulnerável à propagação do CHIKV no território nacional
  • 8. 8 1954 2000 African profile Asian profile Humans Peridomestic mosquitoes Ae.aegypti Ae.albopictus  Focal urban outbreaks Like DEN Wild primates Forest dwelling mosquitoes Ae. furcifer Ae. taylori… Humans  Sporadic cases Focal urban outbreaks Like YF Ciclo Alternance of limited outbreaks and quiescence Pastorino et al. J Med Virol 2004;74:277-82 Laras K et al. Trans R Soc Trop Med Hyg 2005;99:128-141
  • 9. SEMINÁRIO INTERNACIONAL DO CHIKUNGUNYA 2014
  • 10. Efeito da mutação E1-A226V na disseminação do CHIKV em glândulas salivares de mosquitos A. albopictus e A. aegypti Tsetsarkin KA, (2007) A Single Mutation in Chikungunya Virus Affects Vector Specificity and Epidemic Potential. PLoS Pathog 3(12): e201 Ciclo
  • 12. Situação epidemiológica Região das Américas • Final de novembro de 2013; • Cepa Asiática The distribution of reported cases of chikungunya infection is updated weekly on PAHO/WHO’s Chikungunya website available at: ttp://www.paho.org/chikungunya
  • 14. Situação epidemiológica - Brasil Fonte: CGPNCD/SVS-MS. Atualizado em 31/10/2014. sujeito à alterações. Casos autóctones: • Notificados = 2.177 Confirmados = 850 Investigação = 1.184 Sem registro Importados (38) Autóctones Bahia: 371 de Feira de Santana (21 lab., 350 clínico-epid.); 82 de Riachão do Jacuípe; 2 de Salvador; 1 de Alagoinhas; 1 de Cachoeira; 1 de Amélia Rodrigues Amapá: 390 de Oiapoque (18 por lab.; 372 por clínico-epid.) Minas Gerais: 1 de Matozinhos; Mato Grosso do Sul: 1 Campo Grande
  • 15. Situação epidemiológica - Brasil Casos suspeitos de chikungunya, SE 13 a 43. Bahia, 2014 Fonte: CGPNCD/SVS-MS. Atualizado em 31/10/2014. sujeito à alterações.
  • 16. Situação epidemiológica - Brasil Casos suspeitos de chikungunya e incidência, por faixa etária. Feira de Santana/BA, 2014. Fonte: CGPNCD/SVS-MS. Atualizado em 31/10/2014, sujeito a alterações. N=1.151
  • 17. Situação epidemiológica - Brasil Casos suspeitos de chikungunya e incidência, por faixa etária. Oiapoque/AP, 2014. Fonte: CGPNCD/SVS-MS. Atualizado em 31/10/2014, sujeito a alterações. N=628
  • 18. Epidemias recentes • Taxa de ataque: 38 a 63% • Ásia: áreas com 766 mil habitante: 47.000 casos em 1 semana • Grandes surtos com impacto na saúde pública são descritos a partir do ano 2000, na República Democrática do Congo • Grande Comore: 215.000 casos de 341.000 residentes • Ilhas Reunião: de 2005 até abril de 2006: 244.000 casos foram registrados, correspondendo a 1/3 da população, com 203 mortos
  • 19. FEBRE DO CHIKUNGUNYA CASO SUSPEITO: •Febre de início súbito > 38,5ºC •Artralgia ou artrite intensa com início agudo, não explicada por outras condições, E •Residente ou ter visitado áreas endêmicas ou epidêmicas até duas semanas antes do início dos sintomas.
  • 20. Manifestações clínicas • Infecção semelhante à do vírus da dengue • Incubação: • Intrínseco – média de 3 a 7 dias (1 a 12) • Extrínseco – 2 a 10 dias • Viremia: 2 dias antes da apresentação dos sintomas, pode persistir por até 10 dias • Imunidade duradoura e protetora contra novas infecções • Nem todos os indivíduos infectados com o vírus desenvolvem sintomas. Análises sorológicas indicam que de 3% a 28% das pessoas com anticorpos antiCHIKV apresentam infecção assintomática.
  • 21. Manifestações clínicas • Inicialmente os sintomas iniciam-se entre 4 e 8 dias após a picada do mosquito • A febre tem início súbito, é alta, associada a poliartralgia e artralgia intensa. Podem ocorrer mialgia, cefaleia, exantema e bradicardia • Pode cursar com 3 fases clínicas distintas: fase aguda (7 dias), subaguda (a partir do 10º dia) e crônica (a partir do 60º)
  • 22. SEMINÁRIO INTERNACIONAL DO CHIKUNGUNYA 2014 Presença de co-circulação de DEN e CHIK Mortalidade CHIKV é baixa em comparação com DENV, porém a morbidade é elevada, sobretudo quando somada a comorbidades, que levam a agravamento na fase aguda CHIKV tem um duplo impacto sobre os serviços de saúde: 1. primeira onda de casos agudos e 2. casos crônicos com artralgia persistente ....
  • 23. Patogenia • Evidências em humanos e em modelos animais sugerem que a resposta inflamatória do hospedeiro faz parte da doença induzida pelo vírus • Citocinas pró-inflamatórias, interleucinas 1 e 6 estão ativas em pacientes com formas graves da doença • Há uma desregulação da resposta inflamatória • Há persistência do vírus no tecido conectivo • O vírus se replica nos tecidos articulares e é essa replicação que recruta células inflamatórias, como monócitos, macrófagos e células natural-killer • A artralgia crônica pode ser pela persistência viral
  • 24. Fase Aguda Frequência de sintomas agudos da infecção por CHIKV Faixa de frequência Sinal ou Sintoma (% de pacientes sintomáticos) Febre 76-100 Poliartralgia 71-100 Cefaleia 17-74 Mialgia 46-72 Dor nas costas 34-50 Náusea 50-69 Vômito 4-59 Exantema 28-77 Poliartrite 12-32 Conjuntivite 3-56
  • 25. Febre • O paciente recorda a hora de início da febre • Pode haver um único pico ou ser bifásica Poliartralgia • É a principal característica de infecção pelo vírus • É um sintoma debilitante • Usualmente simétrica e compromete mais de uma articulação • Edema e dor prevalecem a outros sinais flogísticos • Pode persistir por meses ou anos
  • 26. Fase Aguda Thiberville S-D. Chikungunya fever: a clinical and virological investigation of outpatients on Reunion Island, South-West Indian Ocean. PLoS Negl Trop Dis. 2013;7(1):e2004.
  • 27. Simon et al. Medicine, 86 (3), May 2007 Fase Aguda
  • 28. Simon et al. Medicine, 86 (3), May 2007 Fase Aguda
  • 29. Fase Aguda Fonte: José Cerbino
  • 30. Lesões de pele • Normalmente estão presentes durante a fase aguda • Acometem tórax, membros e face • A frequência pode chegar a até 50% • A manifestação mais comum é um exantema maculopapular que dura de dois a três dias • Pode haver lesões aftosas, vesicobolhosas, descamação e vasculite • Surgem entre o D2-D5
  • 31. Simon et al. Medicine, 86 (3), May 2007 Fase Aguda
  • 32. PRINCIPAIS SINTOMAS EM ADULTOS COM CHIKUNGUNYA
  • 33. PRINCIPAIS SINTOMAS EM ADULTOS COM CHIKUNGUNYA
  • 34. PRINCIPAIS SINTOMAS EM ADULTOS COM CHIKUNGUNYA
  • 35. PRINCIPAIS SINTOMAS EM ADULTOS COM CHIKUNGUNYA
  • 36. Crianças • Risco de manifestação grave • Pode haver transmissão materno- fetal • Nesses casos, o comprometimento do sistema nervoso é grave e frequente • Não há transmissão via leite materno • Neonatos: manifestações hemorrágicas e instabilidade hemodinâmica
  • 37. PRINCIPAIS SINTOMAS EM CRIANÇAS COM CHIKUNGUNYA CRIANÇAS (<3 meses) • Febre e dor • Alimentação por sonda (dor mandibular) • Descartar Meniginte e outras infecções (LCR) • Tratamento de dor, muitas vezes com morfina Rash e manifestações cutâneas bolhosas
  • 38. PRINCIPAIS SINTOMAS EM CRIANÇAS COM CHIKUNGUNYA
  • 39. Crianças Ernould S et al. Arch Ped 2008;15:253-62
  • 40. Fase aguda Distribuição dos sinais e sintomas dos casos confirmados de chikungunya. Feira de Santana/BA, 2014. N= 304 Fonte: CGPNCD/SVS-MS. Atualizado em 06/10/2014. sujeito à alterações.
  • 41. Fase aguda Distribuição dos sinais e sintomas dos casos confirmados de chikungunya. Oiapoque/AP, 2014. Fonte: CGPNCD/SVS-MS. Atualizado em 06/10/2014. sujeito à alterações.
  • 42. Fase Aguda • Trombocitopenia leve – geralmente acima de 100.000 / mm3 • Leucopenia – geralmente menor que 5.000 células • Linfopenia – menor que 1.000 células • Elevação discreta das transaminases • Proteína C Reativa e VSH elevados Fonte: http://prezi.com/kbo1_z1nf9om/chikungunya-nas-americas/ / cedido por Vitor Laerte
  • 43. • 2-3 meses após a fase aguda (a partir de 10 dias) • Poliartrite distal • Exarcebação da dor • Tenosinovite hipertrófica subaguda (tornozelos e punhos) Simon F et coll. Medicine 2007;86: 123-37 Fase subaguda
  • 44. Formas crônicas • Semelhante à artrite reumatoide • Mesmas articulações da fase aguda • Evolução variável (meses a anos) • Fatores de risco: idade maior de 45, intensidade da doença na fase aguda; lesões reumáticas prévias • Persistência dos sintomas • África do Sul: 12 – 18% (18 meses a 3 anos) • Índia: 49% após 10 meses • Ilhas Reunião: 80 – 93% após 3 meses; 57% aos 15 meses e 47% após 2 anos
  • 45. • Sintomas persistem após 3 meses • Artralgia inflamatória nas mesmas articulações afetadas durante a fase aguda • Pode desenvolver artropatia / artrite (artrite reumatóide) • Fadiga • Depressão Simon F et coll. Medicine 2007;86: 123-37 Fase crônica
  • 46. Simon F et coll. Medicine 2007;86: 123-37 Fase crônica
  • 48. Sistema Manifestações Clínicas Neurológico Meningoencefalite, encefalopatia, convulsões, síndrome de Guillain-Barré, síndrome cerebelar, paresia, paralisia, neuropatia. Ocular Neurite óptica, iridociclite, episclerite, retinite, uveíte Cardiovascular Miocardite, pericardite, insuficiência cardíaca, arritmias, instabilidade hemodinâmica Dermatológico Hiperpigmentação fotossensível, úlcera aftosa intertriginosa, dermatose vesículo-bolhosa Renal Nefrite, insuficiência renal aguda Outro Discrasias hemorrágicas, pneumonia, insuficiência respiratória, hepatite, pancreatite, SSIHA, hipoadrenalismo Adaptado por Rajapakse et al. 20 Ernould S et al. Arch Ped 2008;15:253-62 Formas Atípicas • Efeitos diretos do vírus, resposta imunológica e toxicidade dos medicamentos • Estima-se 2% dos casos
  • 49. Formas Atípicas Ernould S et al. Arch Ped 2008;15:253-62
  • 50. Formas Atípicas Ernould S et al. Arch Ped 2008;15:253-62
  • 51. Formas Graves Manifestações Clínicas Graves - Fatores de Risco 1. Extremos de idade: < 1 ano e > 60 anos 2. Uso de Aspirina e outros AINEs 3. Comorbidades • História de convulsão febril • Diabetes, Hipertensão Arterial Sistêmica, Asma • Insuficiência cardíaca • Alcoolismo • Doenças reumatológicas • Anemia falciforme, talassemia
  • 52. Óbitos • Normalmente ocorrem na fase aguda • 1/1000 pacientes • Neonatos, idosos e adultos com comorbidades • Causas: falência cardíaca, falência múltipla de órgãos, hepatite e encefalite • Difícil relação causal entre a infecção do vírus e o óbito
  • 53. Diagnóstico Diferencial – Fase Aguda MALARIA DENGUE FEVER CHIKUNGUNYA FEVER Jaundice Renal failure Fever Myalgia Rash Bleedings Retro-orbital pain Transient arterial hypotension Acute polyarthritis Tenosynovitis Anemia LEPTOSPIROSIS Adapted from Simon et al, Schwartz, Infections in travelers, Ed 2009 BACTERIAL SEPSIS Myalgia Myocarditis ADRS
  • 55. Diagnóstico Diferencial Comparação das Características Clínicas e Laboratoriais de Infecções do vírus de Chikungunya e Dengue1 Características Clínicas e Laboratoriais Infecção pelo vírus de Chikungunya Infecção pelo vírus da Dengue Febre (>102°F ou 39°C) +++ ++ Mialgias + ++ Artralgias +++ +/- Cefaleia ++ ++2 Erupção cutânea ++ + Discrasias hemorrágicas +/- ++ Choques - + Leucopenia ++ +++ Neutropenia + +++ Linfopenia +++ ++ Hematócrito elevado - ++ Trombocitopenia + +++ 1 Frequência média dos sintomas de estudos onde as duas doenças foram diretamente comparadas entre pacientes que procuravam ajuda; +++ = 70-100% dos pacientes; ++ = 40-69%; + = 10-39%; +/- = <10%; - = 0% 32, 33 2 Geralmente retro-orbital Tabela modificada por Staples et al.34
  • 56. • Fase aguda Tratamento ‒ Não existe tratamento específico ‒ Tratamento sintomático ‒ Paracetamol e dipirona / refratários: codeína, morfina ‒ Repouso ‒ Exercícios leves / Fisioterapia ‒ Ingestão de líquidos (oral) / formas graves (volêmico) ‒ Compressas frias • Fase sub aguda/crônica ‒ Terapia antiinflamatória ‒ Corticoterapia ‒ Fisioterapia graduada
  • 61. Diagnóstico Laboratorial • isolamento viral o Coletar até o terceiro dia de início de sintomas • PCR o Coletar do primeiro ao oitavo dia de início de sintomas • Sorologia por (Mac)Elisa, Neutralização por redução de placas o Coletar a partir do oitavo dia de início de sintomas • Amostras negativas na 1ª coleta: coletar nova amostra a partir do 15º dia de início de sintomas ou 10 dias após 1ª amostra. Parola P, et al. Emerg Infect Dis 2006; 12:1493-9
  • 62.
  • 63.
  • 64.
  • 65. Rede Laboratorial Ampliação rede laboratorial Região UF Laboratório Norte PA Instituto Evandro Chagas Nordeste CE Lacen PE Lacen Sudeste SP Instituto Adolfo Lutz (IAL) MG Fundação Nacional Ezequiel Dias (Funed) RJ Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Centro-oeste DF Lacen Sul PR Lacen
  • 66. ORIENTAÇÕES A VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA •Divulgar aos profissionais de saúde as informações relativas aos aspectos clínicos da infecção pelo vírus Chikungunya, enfatizando a importância do diagnóstico diferencial para dengue e outras viroses. •Divulgar os países e estados brasileiros com transmissão autóctone de Chikungunya •Notificar imediatamente os casos suspeitos •Coletar amostras dos casos suspeitos e encaminhar ao Lacen-PE •Preencher ficha de notificação Chikungunya no SINAN e Ficha de Investigação no FormSUS conforme instrutivo disponibilizada no link: notifica.saude.pe.gov.br, •Intensificar as ações de prevenção e controle vetorial em áreas urbanas e peri-urbanas, conforme estabelecido nas Diretrizes Nacionais do Programa Nacional de Controle da Dengue.
  • 67. Comunicação Notificação de casos: • Portaria MS 1271 de 06 de junho de 2014  Comunicação em 24 horas  Disque notifica 0800-644-6645 – plantão 24 horas  E-mail: notifica@saude.gov.br Tedl:e n3g1u8e@40s2au1d7e .–go 0v.2b1r 8 dengue@saude.pe.gov.br Ouvidoria SES: 0800 286 2828

Hinweis der Redaktion

  1. DJI is a small spot in the Eastern Africa. The fame of this country comes from its geographic situation. A crossroad between Africa and Arabic countries, between earth and sea This location induces a highly strategic position. Like Gibraltar, Panama, Suez…
  2. DJI is a small spot in the Eastern Africa. The fame of this country comes from its geographic situation. A crossroad between Africa and Arabic countries, between earth and sea This location induces a highly strategic position. Like Gibraltar, Panama, Suez…
  3. DJI is a small spot in the Eastern Africa. The fame of this country comes from its geographic situation. A crossroad between Africa and Arabic countries, between earth and sea This location induces a highly strategic position. Like Gibraltar, Panama, Suez…
  4. DJI is a small spot in the Eastern Africa. The fame of this country comes from its geographic situation. A crossroad between Africa and Arabic countries, between earth and sea This location induces a highly strategic position. Like Gibraltar, Panama, Suez…