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O projeto do Marco Civil
Renato Cruz – Senac15
 Define os direitos e deveres do cidadão na internet.
 Tem como principais princípios a neutralidade de rede, a
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 Surgiu a partir de uma proposta de 2007 do professor Ronaldo
Lemos, da FGV.
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aprovado no Senado e sancionado pela presidente Dilma Rousseff.
Neutralidade de rede
Renato Cruz – Senac16
Art. 9. O responsável pela transmissão, comutação ou roteamento
tem o dever de tratar de forma isonômica quaisquer pacotes de
dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino, serviço,
terminal ou aplicação.
Par. 3º Na provisão de conexão à internet, onerosa ou gratuita,
bem como na transmissão, comutação ou roteamento, é vedado
bloquear, monitorar, filtrar ou analisar o conteúdo dos pacotes de
dados, respeitado o disposto neste artigo.
Privacidade (I)
Renato Cruz – Senac17
Art. 10. A guarda e a disponibilidade dos registros de conexão e
de acesso a aplicações de internet de que trata esta Lei, bem como
de dados pessoais e do conteúdo de comunicações privadas,
devem atender à preservação da intimidade, à vida privada, à
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Par. 3º O disposto no caput não impede o acesso aos dados
cadastrais que informem qualificação pessoal, filiação e
endereço, na forma da lei, pelas autoridades administrativas que
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Renato Cruz – Senac18
Art. 13. Na provisão de conexão à internet, cabe ao administrador de
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Art. 15. O provedor de aplicações de internet constituído na forma de
pessoa jurídica e que exerça essa atividade de forma organizada,
profissionalmente e com fins econômicos deverá manter os respectivos
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Renato Cruz – Senac19
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Art. 19. Com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e
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poderá ser responsabilizado civilmente por danos decorrentes de
conteúdo gerado por terceiros se, após ordem judicial específica,
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Art. 21. O provedor de aplicações de internet que disponibilize
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notificação pelo participante ou seu representante legal, deixar de
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Heinrich Rudolf Hertz (1857-1894)
Renato Cruz – Senac25
 Físico alemão
 Provou a existência das ondas de
rádio, que já haviam sido previstas
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 Criou o primeiro transmissor e o
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 Demonstrou que as ondas de rádio
viajam na velocidade da luz, como
Maxwell havia previsto
 Não vislumbrou a aplicação prática
de sua descoberta
Guglielmo Marconi (1874-1937)
Renato Cruz – Senac26
 Em 1894, lê um artigo sobre os
experimentos de Hertz, e percebe que
as descobertas poderiam ser usadas
para transmitir sinais
 No ano seguinte, faz um transmissão
via rádio a uma distância de 2,5 km
 Consegue na Inglaterra a primeira
patente de telegrafia sem fio
 Em 1901, realiza a primeira
transmissão transatlântica de rádio,
entre Poldhu (Inglaterra) e Saint John
(Canadá)
 Ganha o Nobel de Física em 1909
Padre Roberto Landell de Moura
(1861-1928)
Renato Cruz – Senac27
 Estudou por alguns anos na
Escola Politécnica do Rio de
Janeiro
 Em 1893, transmitiu sinais e
sons musicais entre a Avenida
Paulista e o alto de Santana,
com um sistema de telegrafia
sem fio
 Foi chamado de louco, bruxo e
diabólico
 Em 1901, viajou para os EUA,
onde depositou três patentes de
um “transmissor de ondas”, tipo
especial de telégrafo sem fio
John Logie Baird (1888-1946)
Renato Cruz – Senac28
 O engenheiro escocês foi o primeiro a transmitir imagens
em movimento pela TV, em 1926
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quadros por segundo
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 Em 1929, a BBC permite que Baird inicie transmissões
públicas de TV
Philo Taylor Farnsworth
(1906-1971)
Renato Cruz – Senac29
 Criou o primeiro sistema
totalmente eletrônico de
televisão
 Começou a trabalhar nele antes
de completar 15 anos, e fez a
primeira demonstração aos 21
anos
 Frequentou a Universidade
Brigham Young, como aluno
especial, quando ainda estava no
colégio
O início da radiodifusão
Renato Cruz – Senac30
 A primeira emissora comercial de
rádio foi a KDKA, de Pittsburgh, nos
Estados Unidos, criada em 1920
 A BBC começa a transmitir
regularmente sinais de TV em 1934,
mas o serviço é interrompido entre
1939 e 1946, durante a 2ª Guerra
 Em 1941, a RCA torna-se a primeira
emissora comercial de TV nos EUA
 No Brasil, a Rádio Sociedade do Rio
de Janeiro, primeira emissora do País,
é criada pelo médico Edgard
Roquette-Pinto (1884-1954), em abril
de 1923
A trajetória da TV no Brasil
Renato Cruz – Senac31
 Fase da instalação (1950-1964) – compreende o período de chegada da televisão
no Brasil, dominado por empresas vindas do rádio, como a Tupi e a Record, onde as
emissoras eram regionais e não havia redes.
 Fase da expansão (1965-1984) – tem como marco a criação de TV Globo e da
Embratel. As emissoras começam a ser organizadas em rede, aproveitando a infra-
estrutura nacional de televisão instalada pelo governo militar. A televisão passa a se
tornar uma ferramenta importante de poder e de integração nacional.
 Fase da consolidação (1985-2002) – com o fim da ditadura, a televisão se
consolida como um poder em si, nacionalmente, e passa a ocupar um espaço central
para o poder político regional. O período marca o auge da hegemonia criada durante
a fase anterior e também o início de seu declínio.
 Fase da convergência (2003- ) – pela primeira vez, o poder da televisão encontra-
se em xeque, pelo poder econômico das empresas de telecomunicações e pelos
efeitos da convergência de meios.
Fase da instalação (1950-1964)
Renato Cruz – Senac32
 Em 18 de setembro de 1950, chega ao
Brasil “o mais subversivo de todos os
veículos de comunicação do século”
 Assis Chateaubriand importa 30
toneladas de equipamentos da
americana RCA Victor, por US$ 5
milhões
 A um mês do lançamento, são
trazidos de avião, como contrabando,
de 200 televisores
 No dia da inauguração, uma das três câmeras pifa, mas ninguém percebe
 Os Diários Associados chegaram a ter mais de 100 empresas, incluindo 33
jornais, 28 revistas, 25 emissoras de rádio, 22 emissoras de televisão, três gráficas,
duas agências de notícias, duas gravadoras de disco e uma agência de publicidade
Fase da expansão (1965-1984)
Renato Cruz – Senac33
 A TV Globo entra no ar em 26 de abril de 1965, no Rio de Janeiro.
 Em 16 de setembro, nasce a Embratel, como detentora das concessões de
comunicação de longa distância nacional e internacional.
 José Bonifácio chega à Globo em março de 1967, com o objetivo de transformá-la
numa rede nacional.
 Em 1969, começa a contratar os serviços da Embratel, para conectar suas emissoras.
 No mesmo ano, a Embratel inaugura a sua Estação Terrena de Comunicação Via
Satélite, em Itaborá (RJ), e o Tronco Sul da sua rede terrestre de microondas.
 Em setembro de 1969, a Globo lança o Jornal Nacional.
 A TV em cores chega ao Brasil em 10 de fevereiro de 1972, com a transmissão da
Festa da Uva, em Caxias do Sul (RS).
Fase da consolidação (1985-2002)
Renato Cruz – Senac34
 Tancredo Neves submeteu o nome de cada um de seus ministros a Roberto
Marinho: “Eu brigo com o Papa, eu brigo com a Igreja Católica, eu brigo
com o PMDB, com todo mundo, eu só não brigo com o doutor Roberto”.
 O nome de Maílson da Nóbrega para o Ministério da Fazenda, segundo
alguns relatos, foi escolhido por Roberto Marinho.
 Durante a Constituinte, foram distribuídas 82 concessões de TV, sendo 43
no ano da votação da emenda dos cinco anos para Sarney, 30 delas para
parlamentares de partidos aliados do governo.
 O ministro Antônio Carlos Magalhães recebeu sete concessões de TV e o
presidente José Sarney (1985-1990) três.
 Em 1989, a Globo exibe um resumo favorável a Fernando Collor de Mello
do debate com Luiz Inácio Lula da Silva, no Jornal Nacional. O ex-
presidente é dono da retransmissora da Globo em Alagoas.
Nas residências
(em %)
Renato Cruz – Senac35
Fonte: IBGE
36.5
40.2
42.9
83.4
89.9
96.9
Internet
Telefone fixo
PC
Rádio
Celular
TV
Um pouco de história da TV digital
Renato Cruz – Senac36
 1994 – As emissoras brasileiras começam a estudar a tecnologia
 1998 – AAnatel, recém-criada, passa a conduzir o processo
 2000 – O Mackenzie compara os três padrões internacionais
 2001 – AAnatel faz uma consulta pública sobre os testes
 2003 – O governo propõe a criação de um sistema local
 2005 – Os consórcios brasileiros terminam seus relatórios
 2006 – O governo assina um acordo com os japoneses
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  • 2. A barbatana do tubarão Renato Cruz – Senac2 Fonte: Accenture
  • 3. William Gibson Renato Cruz – Senac3 “O futuro já está aqui – só não está muito bem distribuído”
  • 4. Nas residências brasileiras Renato Cruz – Senac4 38.5 42.4 48.9 75.7 92.5 97.2 Telefone fixo Internet PC Rádio Celular TV Fonte: IBGE. Em percentual
  • 5. O mercado brasileiro Renato Cruz – Senac5 Fonte: Anatel / Teleco. Em milhões de acessos 282.6 45.0 24.2 19.7 Celulares Telefones fixos Banda larga TV paga
  • 6. Acesso à internet Renato Cruz – Senac6 Fonte: IBGE / Teleco 34.8% 41.6% 44.1% 46.5% 49.2% 49.4% 2008 2009 2010 2011 2012 2013
  • 7. Tipos de acesos em casa Renato Cruz – Senac7 Fonte: Cetic.br. Em percentual 66 22 10 2 Fixo Móvel Discado Não sabe
  • 8. Banda larga Renato Cruz – Senac8 Fonte: Teleco / Anatel 31.51% 26.87% 16.85% 12.39% 12.38% América Móvil Oi Vivo GVT Outros
  • 9. Os efeitos da competição Renato Cruz – Senac9  233 municípios são atendidos pela Net e/ou GVT.  Eles equivalem a 4,2% do total de municípios brasileiros.  Eles concentram 48% da população e 76,8% dos acesso de banda larga.  Nesses municípios, a densidade é de 18,5 acessos por 100 habitantes, comparada a 5,2 acessos por 100 habitantes nos demais.  Nesses municípios, 61,8% dos acesso têm mais de 2 Mbps, enquanto nos demais 24,6% têm mais de 2 Mbps. Fonte: Teleco
  • 10. Principais usos da internet em comunicação Renato Cruz – Senac10 Fonte: Cetic.br. Em percentual 77 74 72 32 18
  • 11. O que crianças e adolescentes fazem na internet Renato Cruz – Senac 11 Fonte: Cetic.br. Em percentual 87 81 80 68 57 Trabalho escolar Rede social Busca Vídeo Game
  • 12. Celular por tecnologia Renato Cruz – Senac12 Fonte: Teleco / Anatel 38.58% 52.83% 2.75% 5.84% GSM 3G 4G Term. Dados
  • 13. O mercado de celular Renato Cruz – Senac13 Fonte: Anatel / Teleco 28.75% 26.84% 25.40% 17.84% 1.17% Vivo TIM Claro Oi Outras
  • 14. O decálogo da internet Renato Cruz – Senac14 1. Liberdade, privacidade e direitos humanos 2. Governança democrática e colaborativa 3. Universalidade 4. Diversidade 5. Inovação 6. Neutralidade da rede 7. Inimputabilidade da rede 8. Funcionalidade, segurança e estabilidade 9. Padronização e interoperabilidade 10. Ambiente legal e regulatório
  • 15. O projeto do Marco Civil Renato Cruz – Senac15  Define os direitos e deveres do cidadão na internet.  Tem como principais princípios a neutralidade de rede, a privacidade e a liberdade de expressão.  Surgiu a partir de uma proposta de 2007 do professor Ronaldo Lemos, da FGV.  Foi construído a partir de uma plataforma colaborativa do Ministério da Justiça e da FGV, em 2009.  Foi enviado pelo governo para a Câmara em agosto de 2011.  Em março de 2014, foi aprovado na Câmara e, no mês seguinte, aprovado no Senado e sancionado pela presidente Dilma Rousseff.
  • 16. Neutralidade de rede Renato Cruz – Senac16 Art. 9. O responsável pela transmissão, comutação ou roteamento tem o dever de tratar de forma isonômica quaisquer pacotes de dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicação. Par. 3º Na provisão de conexão à internet, onerosa ou gratuita, bem como na transmissão, comutação ou roteamento, é vedado bloquear, monitorar, filtrar ou analisar o conteúdo dos pacotes de dados, respeitado o disposto neste artigo.
  • 17. Privacidade (I) Renato Cruz – Senac17 Art. 10. A guarda e a disponibilidade dos registros de conexão e de acesso a aplicações de internet de que trata esta Lei, bem como de dados pessoais e do conteúdo de comunicações privadas, devem atender à preservação da intimidade, à vida privada, à honra e à imagem das partes direta ou indiretamente envolvidas. Par. 3º O disposto no caput não impede o acesso aos dados cadastrais que informem qualificação pessoal, filiação e endereço, na forma da lei, pelas autoridades administrativas que detenham competência legal para a sua requisição.
  • 18. Privacidade (II) Renato Cruz – Senac18 Art. 13. Na provisão de conexão à internet, cabe ao administrador de sistema autônomo respectivo o dever de manter os registros de conexão, sob sigilo, em ambiente controlado e de segurança, pelo prazo de 1 (um) ano, nos termos do regulamento. Art. 15. O provedor de aplicações de internet constituído na forma de pessoa jurídica e que exerça essa atividade de forma organizada, profissionalmente e com fins econômicos deverá manter os respectivos registros de acesso a aplicações de internet, sob sigilo, em ambiente controlado e de segurança, pelo prazo de 6 (seis) meses, nos termos do regulamento.
  • 19. Responsabilidade Renato Cruz – Senac19 Art. 18. O provedor de conexão à internet não será responsabilizado civilmente por danos decorrentes de conteúdo gerados por terceiros. Par. 2º A aplicação do disposto neste artigo para infrações a direitos de autor ou a direitos conexos depende de previsão legal específica, que deverá respeitar a liberdade de expressão e demais garantias previstas no art. 5º da Constituição Federal.
  • 20. Liberdade de expressão (I) Renato Cruz – Senac20 Art. 19. Com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura, o provedor de aplicações de internet somente poderá ser responsabilizado civilmente por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros se, após ordem judicial específica, não tomar as providências para, no âmbito e nos limites técnicos do seu serviço e dentro do prazo assinalado, tornar indisponível o conteúdo apontado como infringente, ressalvadas as disposições legais em contrário.
  • 21. Liberdade de expressão (II) Renato Cruz – Senac21 Par. 3º As causas que versem sobre ressarcimento por danos decorrentes de conteúdos disponibilizados na internet relacionados à honra, à reputação ou a direitos de personalidade bem como sobre a indisponibilização desses conteúdos por provedores de aplicações de internet poderão ser apresentadas perante os juizados especiais.
  • 22. Liberdade de expressão (III) Renato Cruz – Senac22 Par. 4º O juiz, inclusive no procedimento previsto no par. 3º, poderá antecipar, total ou parcialmente, os efeitos de tutela pretendida no pedido inicial, existindo prova inequívoca do fato e considerado o interesse da coletividade na disponibilização do conteúdo na internet, desde que os presentes requisitos de verossimilhança da alegação do autor e de fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação.
  • 23. Pornografia de vingança Renato Cruz – Senac23 Art. 21. O provedor de aplicações de internet que disponibilize conteúdo gerado por terceiros será responsabilizado subsidiariamente pela violação da intimidade decorrente da divulgação, sem autorização de seus participantes, de imagens, de vídeos ou de outros materiais contendo cenas de nudez ou de atos sexuais de caráter privado quando, após o recebimento de uma notificação pelo participante ou seu representante legal, deixar de promover, de forma diligente, no âmbito e nos limites técnicos do seu serviço, a indisponibilidade desse conteúdo.
  • 24. James Clerk Maxwell (1831-1879) Renato Cruz – Senac24  Físico escocês  Publicou em 1873 seu Tratado sobre Eletricidade e Magnetismo  Demonstrou que a luz era uma onda eletromagnética e que as ondas eletromagnéticas eram passíveis de reflexão, refração e outros fenômenos observados nas ondas de luz  Desenvolveu um conjunto de equações que demonstram que o magnetismo, a eletricidade e a luz são manifestações do mesmo fenômeno
  • 25. Heinrich Rudolf Hertz (1857-1894) Renato Cruz – Senac25  Físico alemão  Provou a existência das ondas de rádio, que já haviam sido previstas teoricamente por Maxwell  Criou o primeiro transmissor e o primeiro receptor de ondas de rádio  Demonstrou que as ondas de rádio viajam na velocidade da luz, como Maxwell havia previsto  Não vislumbrou a aplicação prática de sua descoberta
  • 26. Guglielmo Marconi (1874-1937) Renato Cruz – Senac26  Em 1894, lê um artigo sobre os experimentos de Hertz, e percebe que as descobertas poderiam ser usadas para transmitir sinais  No ano seguinte, faz um transmissão via rádio a uma distância de 2,5 km  Consegue na Inglaterra a primeira patente de telegrafia sem fio  Em 1901, realiza a primeira transmissão transatlântica de rádio, entre Poldhu (Inglaterra) e Saint John (Canadá)  Ganha o Nobel de Física em 1909
  • 27. Padre Roberto Landell de Moura (1861-1928) Renato Cruz – Senac27  Estudou por alguns anos na Escola Politécnica do Rio de Janeiro  Em 1893, transmitiu sinais e sons musicais entre a Avenida Paulista e o alto de Santana, com um sistema de telegrafia sem fio  Foi chamado de louco, bruxo e diabólico  Em 1901, viajou para os EUA, onde depositou três patentes de um “transmissor de ondas”, tipo especial de telégrafo sem fio
  • 28. John Logie Baird (1888-1946) Renato Cruz – Senac28  O engenheiro escocês foi o primeiro a transmitir imagens em movimento pela TV, em 1926  A imagem era formada por 30 linhas verticais, a 12,5 quadros por segundo  Dois anos depois, fez a primeira transmissão em cores  Em 1929, a BBC permite que Baird inicie transmissões públicas de TV
  • 29. Philo Taylor Farnsworth (1906-1971) Renato Cruz – Senac29  Criou o primeiro sistema totalmente eletrônico de televisão  Começou a trabalhar nele antes de completar 15 anos, e fez a primeira demonstração aos 21 anos  Frequentou a Universidade Brigham Young, como aluno especial, quando ainda estava no colégio
  • 30. O início da radiodifusão Renato Cruz – Senac30  A primeira emissora comercial de rádio foi a KDKA, de Pittsburgh, nos Estados Unidos, criada em 1920  A BBC começa a transmitir regularmente sinais de TV em 1934, mas o serviço é interrompido entre 1939 e 1946, durante a 2ª Guerra  Em 1941, a RCA torna-se a primeira emissora comercial de TV nos EUA  No Brasil, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, primeira emissora do País, é criada pelo médico Edgard Roquette-Pinto (1884-1954), em abril de 1923
  • 31. A trajetória da TV no Brasil Renato Cruz – Senac31  Fase da instalação (1950-1964) – compreende o período de chegada da televisão no Brasil, dominado por empresas vindas do rádio, como a Tupi e a Record, onde as emissoras eram regionais e não havia redes.  Fase da expansão (1965-1984) – tem como marco a criação de TV Globo e da Embratel. As emissoras começam a ser organizadas em rede, aproveitando a infra- estrutura nacional de televisão instalada pelo governo militar. A televisão passa a se tornar uma ferramenta importante de poder e de integração nacional.  Fase da consolidação (1985-2002) – com o fim da ditadura, a televisão se consolida como um poder em si, nacionalmente, e passa a ocupar um espaço central para o poder político regional. O período marca o auge da hegemonia criada durante a fase anterior e também o início de seu declínio.  Fase da convergência (2003- ) – pela primeira vez, o poder da televisão encontra- se em xeque, pelo poder econômico das empresas de telecomunicações e pelos efeitos da convergência de meios.
  • 32. Fase da instalação (1950-1964) Renato Cruz – Senac32  Em 18 de setembro de 1950, chega ao Brasil “o mais subversivo de todos os veículos de comunicação do século”  Assis Chateaubriand importa 30 toneladas de equipamentos da americana RCA Victor, por US$ 5 milhões  A um mês do lançamento, são trazidos de avião, como contrabando, de 200 televisores  No dia da inauguração, uma das três câmeras pifa, mas ninguém percebe  Os Diários Associados chegaram a ter mais de 100 empresas, incluindo 33 jornais, 28 revistas, 25 emissoras de rádio, 22 emissoras de televisão, três gráficas, duas agências de notícias, duas gravadoras de disco e uma agência de publicidade
  • 33. Fase da expansão (1965-1984) Renato Cruz – Senac33  A TV Globo entra no ar em 26 de abril de 1965, no Rio de Janeiro.  Em 16 de setembro, nasce a Embratel, como detentora das concessões de comunicação de longa distância nacional e internacional.  José Bonifácio chega à Globo em março de 1967, com o objetivo de transformá-la numa rede nacional.  Em 1969, começa a contratar os serviços da Embratel, para conectar suas emissoras.  No mesmo ano, a Embratel inaugura a sua Estação Terrena de Comunicação Via Satélite, em Itaborá (RJ), e o Tronco Sul da sua rede terrestre de microondas.  Em setembro de 1969, a Globo lança o Jornal Nacional.  A TV em cores chega ao Brasil em 10 de fevereiro de 1972, com a transmissão da Festa da Uva, em Caxias do Sul (RS).
  • 34. Fase da consolidação (1985-2002) Renato Cruz – Senac34  Tancredo Neves submeteu o nome de cada um de seus ministros a Roberto Marinho: “Eu brigo com o Papa, eu brigo com a Igreja Católica, eu brigo com o PMDB, com todo mundo, eu só não brigo com o doutor Roberto”.  O nome de Maílson da Nóbrega para o Ministério da Fazenda, segundo alguns relatos, foi escolhido por Roberto Marinho.  Durante a Constituinte, foram distribuídas 82 concessões de TV, sendo 43 no ano da votação da emenda dos cinco anos para Sarney, 30 delas para parlamentares de partidos aliados do governo.  O ministro Antônio Carlos Magalhães recebeu sete concessões de TV e o presidente José Sarney (1985-1990) três.  Em 1989, a Globo exibe um resumo favorável a Fernando Collor de Mello do debate com Luiz Inácio Lula da Silva, no Jornal Nacional. O ex- presidente é dono da retransmissora da Globo em Alagoas.
  • 35. Nas residências (em %) Renato Cruz – Senac35 Fonte: IBGE 36.5 40.2 42.9 83.4 89.9 96.9 Internet Telefone fixo PC Rádio Celular TV
  • 36. Um pouco de história da TV digital Renato Cruz – Senac36  1994 – As emissoras brasileiras começam a estudar a tecnologia  1998 – AAnatel, recém-criada, passa a conduzir o processo  2000 – O Mackenzie compara os três padrões internacionais  2001 – AAnatel faz uma consulta pública sobre os testes  2003 – O governo propõe a criação de um sistema local  2005 – Os consórcios brasileiros terminam seus relatórios  2006 – O governo assina um acordo com os japoneses  2007 – A TV digital estreia em São Paulo