Alguns dos principais desafios para empresas que querem inovar no Brasil são: 1) preparar a alta gestão para apoiar a inovação, já que ela exige entendimento de conceitos e princípios para gerar modelos próprios; 2) mobilizar recursos para projetos de inovação, que têm retorno de longo prazo e incertezas, utilizando estratégias como incentivos fiscais; e 3) pensar no futuro antecipando tendências de mercado, ao invés de focar apenas no curto prazo.
2. 1. Preparar a alta gestão para
apo
iar a inovação
A inovação não é gerada a partir de um passo-a-passo
claro. A busca por “eficiência” pelas
empresas, ao filtrar riscos e incertezas, muitas
vezes não deixa as inovações mais ousadas
seguirem em frente.
Sem uma receita pré-determinada e dentro de
um novo paradigma, a inovação exige que a
alta gestão entenda de fato seus conceitos e
princípios para ajudar sua organização a
gerar modelos próprios de gestão.
3. 2.
Mobilizar recursos para projetos
de inovação
Qual acionista quer que a empresa invista em
projetos que o retorno estará no longo prazo
e, ainda, onde se assume a existência de
algum grau de incerteza em relação ao
sucesso técnico e comercial?
Esse dilema é vivido pela maioria das empresas,
mas poucas delas ainda utilizam todas as
estratégias disponíveis para mobilizar
recursos internos e externos para viabilizar
investimentos em inovação, de incentivos
fiscais a subvenção econômica.
4. 3.
Pensar no futuro
Historicamente o Brasil representou um ambiente
desafiador para a sobrevivência das empresas.
Isso gerou uma cultura de imediatismo e
adaptabilidade: as empresas focam no curto-prazo
e na flexibilidade para lidar com as
surpresas do ambiente econômico.
A inovação possibilita saltos de desempenho, mas
a organização precisa antecipar movimentos,
investir em pessoas e em tecnologias. Mas
como identificar as tendências do mercado
em um futuro pra elas tão distante?
5. 4.
Isolamento do centro de P&D
das outras áreas da empresa
Empresas que possuem um centro de Pesquisa
e Desenvolvimento podem gerar em sua
cultura a percepção de que lá é “o lugar onde
a inovação acontece” e deixa-se de
aproveitar o potencial de inovação de todo
o restante da organização. Com isso, outros
tipos de inovação tornam-se menos
prováveis.
6. Estabelecer Indicadores 5.
Métodos de avaliação tradicionais podem
matar a inovação, muitos projetos
inovadores não teriam sido aprovados com
base na análise de VPL.
Mas como tomar decisões de “go” (seguir
adiante) ou “no go” (abandonar) nas
diferentes etapas do projeto?
7. Trabalhar com parceiros 6.
No desafio de acelerar o processo de inovação
ou reduzir seus investimentos, surge a
estratégia de inovação aberta, na qual ela
decide trabalhar em parcerias com centros de
P&D externos, fornecedores, outras
empresas, etc.
Para isso a empresa precisa repensar a maneira
como conduz o processo de inovação, as
pessoas que deve envolver e até mesmo
como lidar com uma cultura diferente da sua.
8. Relação com a matriz 7.
No contexto de inovação, uma das particularidades
do Brasil vem da sua quantidade de empresas
multinacionais nas quais o centro de P&D ou
as atividades de inovação estão
concentradas na matriz.
Por que uma grande multinacional deve investir em
iniciativas locais de inovação? Filiais que inovam
mostram como aproveitar as aptidões dos
sistemas regionais para gerar inovações que
dificilmente seriam geradas em sua matriz e que
podem também atender outros mercados
emergentes.
9. Cultura 8.
Quando as empresas decidem inovar, o que se
desencadeia é um processo de mudança
cultural: da escolha de indicadores à atitude
de tolerar o risco novos padrões precisam ser
aceitos.
Entender as barreiras que sua cultura irá impor
à inovação , preparar as pessoas de todos
os níveis e criar um modelo de gestão
aderente à cultura poderá catalisar o
processo de mudança.
10. Em breve, os dilemas de:
- Startups
- Pesquisadores
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11. O Pool de Inovação é uma iniciativa do Grupo Instituto Inovação