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FÓRUM DE DISCUSSÕES




                                    A WEB
        24.11.2012


Renata E. da Silva (mestranda)          SEMÂNTICA NO
Plácida L. V. A. da Costa Santos (orientadora)
                                                 DOMÍNIO
                                                 BIBLIOGRÁFICO
Programa de Pós-Graduação em C.I.
PPGCI – UNESP/Marília
INTRODUÇÃO

                Essa explanação busca comentar alguns
                conceitos acerca do uso das tecnologias
             criadas para a Web Semântica no Domínio
                 Bibliográfico, tendo como base os
                 conceitos determinados nos FRBR.
CONCEITOS
WEB SEMÂNTICA
 Extensão da “Web atual”, que busca integrar
  significado aos conteúdos Web.
                        (BERNERS-LEE; HENDLER; LASSILA, 2001)


 Propõe estruturar e atribuir semântica aos dados
  representados, com a finalidade de diminuir os
  problemas relativos à recuperação da informação
  na Web.
                                     (ALVES, 2005, grifo nosso)
EXEMPLO GOOGLE




                 Disponível em: <http://google.com>. Acesso em: 20 nov. 2012
EXEMPLO EVI




              Disponível em: <http://evi.com>. Acesso em: 20 nov. 2012
WEBEVOLUÇÃO DA WEB
    SEMÂNTICA
WEBEVOLUÇÃO DA WEB
    SEMÂNTICA




                     (SPIVACK, 2009)
EVOLUÇÃO DA WEB




                  (SPIVACK, 2009)
WEB SEMÂNTICA
Principais componentes:
         Metadados

   Linguagens de marcação

  Arquiteturas de metadados

         Ontologias

     Agentes inteligentes

                              (JORENTE; SANTOS; VIDOTTI, 2009)
WEB SEMÂNTICA
Principais componentes:
         Metadados                 Representação
   Linguagens de marcação

  Arquiteturas de metadados

         Ontologias

     Agentes inteligentes

                              (JORENTE; SANTOS; VIDOTTI, 2009)
WEB SEMÂNTICA
Principais componentes:
         Metadados

   Linguagens de marcação          Estruturação
  Arquiteturas de metadados

         Ontologias

     Agentes inteligentes

                              (JORENTE; SANTOS; VIDOTTI, 2009)
WEB SEMÂNTICA
Principais componentes:
         Metadados

   Linguagens de marcação

  Arquiteturas de metadados        Interoperabilidade
         Ontologias

     Agentes inteligentes

                              (JORENTE; SANTOS; VIDOTTI, 2009)
WEB SEMÂNTICA
Principais componentes:
         Metadados

   Linguagens de marcação

  Arquiteturas de metadados

         Ontologias                Semântica
     Agentes inteligentes

                              (JORENTE; SANTOS; VIDOTTI, 2009)
WEB SEMÂNTICA
Principais componentes:
         Metadados

   Linguagens de marcação

  Arquiteturas de metadados

         Ontologias

     Agentes inteligentes          Recuperação

                              (JORENTE; SANTOS; VIDOTTI, 2009)
WEB SEMÂNTICA: ESTRUTURA

                                                           Confiança
 Camada de validação

                                                    Prova




                                                                    Assinatura digital
 Camada de prova




                                                                      Criptografia
 Camada de lógica                             Lógica

 Camada ontológica               Vocabulário ontológico

 Camada de dados        SPARQL         RDF + RDF Schema

 Camada sintática           XML + NS + XML Schema
 Característica
 internacional
                       Unicode                       URI

                                     Berners-Lee Semantic Web “Layer Cake” (adaptado)
WEB SEMÂNTICA: ESTRUTURA




                           (BERNERS-LEE, 2006)
ARQUITETURAS DE METADADOS
 SHOE (Simple HTML Ontology Extension);
 OIL (Ontology Inference Layer);
 DAML (DARPA Agent Markup Language);
 DAML-OIL;
 RDF (Resource Description Framework);
 RDF-Schema;
 OWL (Web Ontology Language).
ARQUITETURAS DE METADADOS
 SHOE (Simple HTML Ontology Extension);
 OIL (Ontology Inference Layer);
 DAML (DARPA Agent Markup Language);
 DAML-OIL;
 RDF (Resource Description Framework);
 RDF-Schema;
 OWL (Web Ontology Language).
RDF E RDF SCHEMA
Resource Description Framework

 O RDF fornece um modelo formal de dados e sintaxe para
  codificar os metadados processados por máquina.

 Seu principal objetivo é permitir a interoperabilidade
  semântica entre aplicativos que trocam informações na
  Web.

 O RDF possui três elementos fundamentais: recursos,
  propriedades e valores.

 É expresso por meio de grafos e triplas.
RDF E RDF SCHEMA
 Uma tripla é sempre formada por sujeito, predicado e objeto.
        “Fulano é o criador da página http://pagina.com/fulano”

                                        criador
         http://pagina.com/fulano                        Fulano


       <rdf:RDF>
                <rdf:Description about: “http://pagina.com/fulano”>
                         <f:criador>
                                   Fulano
                         </f:criador>
                </rdf:Description>
       </rdf:RDF>
RDF E RDF SCHEMA
 Uma tripla é sempre formada por sujeito, predicado e objeto.
        “Fulano é o criador da página http://pagina.com/fulano”

                                        criador
         http://pagina.com/fulano                        Fulano


       <rdf:RDF>
                <rdf:Description about: “http://pagina.com/fulano”>
                         <f:criador>
                                   Fulano
                         </f:criador>
                </rdf:Description>
       </rdf:RDF>
RDF E RDF SCHEMA

 O RDF-Schema (RDFS) é uma extensão do RDF;

 É utilizado em conjunto com o RDF e pode ser
  considerado como um tipo de dicionário que pode ser
  lido por máquinas;

 Nele são definidos os termos que serão utilizados em
  declarações RDF;

 O RDF e RDF Schema são recomendações do W3C.
OWL
Web Ontology Language

 Representar conceitos e seus relacionamentos na forma
  de ontologia formal;
 Foi baseada nas linguagens OIL e DAML+OIL;
 Utiliza as tecnologias XML, RDF e RDFS;
 Recomendação do W3C para a representação de
  ontologias na Web.
DOMÍNIO
BIBLIOGRÁFICO
CATALOGAÇÃO
 Definição

         [...] disciplina e prática profissional que tem como
         missão construir as formas de representação para
         alimentação de catálogos a partir da descrição
         padronizada        de     recursos     informacionais,
         contemplando sua forma, seu conteúdo e o seu
         arranjo em acervos, de modo a tornar a unidade
         informacional única e multiplicar os pontos de
         acesso para a sua identificação, localização e
         recuperação. (SANTOS, 2008, p. 165, grifo nosso)
CATALOGAÇÃO

  Processo de comunicação entre usuário e recurso;
  Processo de representação documentária;
  Permite o acesso à informação;
  Permite a recuperação e disseminação da informação.
  Proporciona condições para a agilização do processo
   de aquisição de conhecimento.
                               (PEREIRA; SANTOS, 1998, p. 123)
CATÁLOGOS




Catálogos analógicos (fichas)     Catálogos automatizados (digitais)
• Estáticos;                      • Dinâmicos;
• Acesso local;                   • Pesquisas mais sofisticadas;
• Difíceis de serem manuseados,   • Acesso remoto;
   modificados e atualizados.     • Velocidade;
                                  • Flexibilidade.
MUDANÇA DE FOCO


     Orientado ao
     bibliotecário   Orientado ao
                       usuário




                                    (LE COADIC, 2004)
TAREFAS DO USUÁRIO
 Princípios de Paris (1961)

   Encontrar      Identificar    Selecionar        Obter




       ... os materiais correspondentes a sua busca.
TAREFAS DO USUÁRIO
 Princípios de Paris (1961)

   Encontrar     Identificar     Selecionar       Obter




 ... um item dentre vários com as mesmas características.
TAREFAS DO USUÁRIO
 Princípios de Paris (1961)

   Encontrar     Identificar    Selecionar        Obter




       ... um item apropriado às suas necessidades.
TAREFAS DO USUÁRIO
 Princípios de Paris (1961)

   Encontrar      Identificar    Selecionar       Obter




                  ... o item selecionado
       (por compra, empréstimo, acesso online, etc.).
FRBR
Functional Requirements for Bibliographic Records
(Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos)
    Baseado nas tarefas do usuário.

    Modelo conceitual do tipo Entidade-Relacionamento (ER):

        Entidades, atributos e relacionamentos.

        “Universo bibliográfico” (TILLETT, 2004)
FRBR

 10 entidades → divididas em 3 grupos:

      Grupo 1              Grupo 2        Grupo 3
       Obra                Pessoa         Conceito
     Expressão        Entidade Coletiva    Objeto
    Manifestação                           Evento
       Item                                 Lugar
FRBROO (OBJECT ORIENTED)
 Iniciativa em conjunto do CIDOC (International
  Committee on Documentation) e da IFLA (International
  Federation of Librarian Association and Institutions),
  tendo como base o modelo já elaborado denominado
  CIDOC CRM (Conceptual Reference Model), formando o
  International Working Group on FRBR/CIDOC CRM
  Harmonisation.
 Ontologia formal dos FRBR para uso em uma proposta da
  modelagem orientada a objeto, com foco nas
  informações presentes em bibliotecas e museus.
CIDOC CRM HARMONISATION

 O Modelo de Referência CIDOC Conceitual (CRM)
  fornece definições e uma estrutura formal para descrever
  os conceitos implícitos e explícitos e relações utilizadas
  na documentação relativas ao patrimônio cultural;
 ISO 21127:2006 - Information and documentation – A
  reference ontology for the interchange of cultural
  heritage information.
FRBROO (OBJECT ORIENTED)
 Alternativa aos FRBR;
 Implementável;
 Compatível com RDF;
 A metodologia utilizada para a reformulação dos FRBR a
  FRBRoo, consistiu na análise de todos os atributos e
  relacionamentos definidos nos FRBR entidade-
  relacionamento, de modo que se pudesse extrair toda a
  semântica a ser expressa como propriedades, para que
  se pudesse compará-las às propriedades previamente
  determinadas no CIDOC CRM.
FRBR X FRBROO
 Classes são identificadas por:
um código e um nome
Ex.: F1 Work

 Propriedades são identificadas por:
um código e um nome
Ex.: F1 Word R2 is derivative of (has devivative) F1 Work

 Não existem “atributos” e sim “propriedades” entre as
  classes.
FRBR X FRBROO
 A entidade Obra é dividida em outras três:
   F14 Individual Work
   F15 Complex Work
   F16 Container Work

 Entidade Manifestação é dividida em:
   F3 Manifestation Product Type
   F4 Manifestation Singleton
EUROPEANA (EUROPEAN DIGITAL LIBRARY)

   EDM – Europeana Data Model
   DC – Dublin Core
   ORE – Object Reuse and Exchange
   CRM – Conceptual Reference Model
   CRMdig
   FRBRoo

EDM-DC-ORE-CRM-FRBR-CRMdig_Integration
Como, então, as tecnologias da Web
Semântica podem ser utilizadas no
         Domínio Bibliográfico?
 Conversão de dados bibliográficos em RDF;
 Utilizar os conceitos dos FRBR e a ontologia formal dos
  FRBRoo para a representar o domínio bibliográfico em
  OWL.
INICIATIVAS
 Expression of Core FRBR Concepts in RDF

 Essential FRBR in OWL2 DL

 Erlangen Functional Requirements for Bibliographic
  Records object-oriented (EFRBRoo)
A proposta de analisar as tecnologias
CONSIDERAÇÕES
                da Web Semântica é uma forma de
                buscar meios de modelar um catálogo
                bibliográfico que permita otimizar o
                processo de recuperação para seus
                usuários, além de fornecer maior
                interoperabilidade de informações com
                motores de busca, possibilitando
                torná-las visíveis e recuperáveis na
                Web.
CONSIDERAÇÕES
                Espera-se que os resultados deste
                estudo possa contribuir de maneira
                significativa aos demais trabalhos e
                pesquisas da área, assim como para a
                modelagem e implementação futura de
                catálogos cada vez mais eficientes e
                úteis aos seus usuários.
IMAGENS UTILIZADAS

[ ATRIBUIÇÃO - CREATIVE COMMONS ]
“University of Michigan Library Card Catalog” por David Fulmer
Disponível em:
<http://www.flickr.com/photos/annarbor/4350628016/in/photostream/>
Acesso em: 18 out. 2012

“SMPL - Library Catalog” por Kenley Neufeld
Disponível em:
<http://www.flickr.com/photos/kenleyneufeld/2991661123/in/photostream/>
Acesso em: 18 out. 2012
REFERÊNCIAS
ALVES, R. C. V. Web Semântica: uma análise focada no uso de metadados. 2005. 180 f. Dissertação
(Mestrado em Ciência da Informação)-Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual
Paulista, Marília, 2005.
BERNERS-LEE, T. Semantic Web - XML2000. [S.l.], W3C. 2000. Disponível em:
<http://www.w3.org/2000/Talks/1206-xml2k-tbl/Overview.html> Acesso em: 18 set. 2012
BERNERS-LEE, T. Artificial Intelligence and the Semantic Web. [S.l.], W3C. 2006. Disponível em:
<http://www.w3.org/2006/Talks/0718-aaai-tbl/Overview.html#(1)> Acesso em: 18 set. 2012.
BERNERS-LEE, T.; HENDER, J.; LASSILA, O. The Semantic Web: a new form of Web content that is
meaningful to computers will unleash a revolution of new possibilities. Scientific American. 2001.
Disponível em: < http://www.sciam.com/article.cfm?articleID=00048144-10D2-1C70-
84A9809EC588EF21>. Acesso em: 11 nov. 2012.
INTERNATIONAL WORKING GROUP ON FRBR AND CIDOC CRM HARMONISATION. FRBR object-
oriented definition and mapping to FRBRer. Version 2.0. nov./2012. Disponível em:
<http://www.cidoc-crm.org/docs/frbr_oo/frbr_docs/FRBRoo_V2.0_draft.pdf> Acesso em: 19 nov.
2012.
LE COADIC, Y. F. A Ciência da informação. 2 ed. Brasília, DF: Briquet de Lemos/Livros, 2004, 124p.
REFERÊNCIAS
PEREIRA, A. M., SANTOS, P. L. V. A. C. O uso estratégico das tecnologias em catalogação. Cadernos
da F.F.C., Marília, v. 7, n. 1/2, p. 121- 131, 1998.

SANTOS, P. L. V. A. C. Redes informacionais como ambientes colaborativos e de empoderamento: a
catalogação em foco. In: GUIMARÃES, J. A. C.; FUJITA, M. S. L. (Orgs.). Ensino e pesquisa em
biblioteconomia no Brasil: a emergência de um novo olhar. Marília: Cultura acadêmica, 2008, p.
155-171.

SPIVACK, N. How the WebOS evolves? 2007. Disponível em:
<http://novaspivack.typepad.com/nova_spivacks_weblog/2007/02/steps_towards_a.htm>. Acesso
em: 19 nov 2012.
SPIVACK, N. Web Evolution. Twine, 2009. Disponível em:
<http://www.slideshare.net/novaspivack/web-evolution-nova-spivack-twine> Acesso em: 19 nov.
2012
TILLETT, B. B. What is FRBR?: A Conceptual Model for the Bibliographic Universe. Library of
Congress, Cataloging Distribution Service, 2004. Disponível em:
<http://www.loc.gov/cds/downloads/FRBR.PDF >. Acesso em: 28 out. 2008.

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Semântica na bibliografia

  • 1. FÓRUM DE DISCUSSÕES A WEB 24.11.2012 Renata E. da Silva (mestranda) SEMÂNTICA NO Plácida L. V. A. da Costa Santos (orientadora) DOMÍNIO BIBLIOGRÁFICO Programa de Pós-Graduação em C.I. PPGCI – UNESP/Marília
  • 2. INTRODUÇÃO Essa explanação busca comentar alguns conceitos acerca do uso das tecnologias criadas para a Web Semântica no Domínio Bibliográfico, tendo como base os conceitos determinados nos FRBR.
  • 4. WEB SEMÂNTICA  Extensão da “Web atual”, que busca integrar significado aos conteúdos Web. (BERNERS-LEE; HENDLER; LASSILA, 2001)  Propõe estruturar e atribuir semântica aos dados representados, com a finalidade de diminuir os problemas relativos à recuperação da informação na Web. (ALVES, 2005, grifo nosso)
  • 5. EXEMPLO GOOGLE Disponível em: <http://google.com>. Acesso em: 20 nov. 2012
  • 6. EXEMPLO EVI Disponível em: <http://evi.com>. Acesso em: 20 nov. 2012
  • 7. WEBEVOLUÇÃO DA WEB SEMÂNTICA
  • 8. WEBEVOLUÇÃO DA WEB SEMÂNTICA (SPIVACK, 2009)
  • 9. EVOLUÇÃO DA WEB (SPIVACK, 2009)
  • 10. WEB SEMÂNTICA Principais componentes: Metadados Linguagens de marcação Arquiteturas de metadados Ontologias Agentes inteligentes (JORENTE; SANTOS; VIDOTTI, 2009)
  • 11. WEB SEMÂNTICA Principais componentes: Metadados Representação Linguagens de marcação Arquiteturas de metadados Ontologias Agentes inteligentes (JORENTE; SANTOS; VIDOTTI, 2009)
  • 12. WEB SEMÂNTICA Principais componentes: Metadados Linguagens de marcação Estruturação Arquiteturas de metadados Ontologias Agentes inteligentes (JORENTE; SANTOS; VIDOTTI, 2009)
  • 13. WEB SEMÂNTICA Principais componentes: Metadados Linguagens de marcação Arquiteturas de metadados Interoperabilidade Ontologias Agentes inteligentes (JORENTE; SANTOS; VIDOTTI, 2009)
  • 14. WEB SEMÂNTICA Principais componentes: Metadados Linguagens de marcação Arquiteturas de metadados Ontologias Semântica Agentes inteligentes (JORENTE; SANTOS; VIDOTTI, 2009)
  • 15. WEB SEMÂNTICA Principais componentes: Metadados Linguagens de marcação Arquiteturas de metadados Ontologias Agentes inteligentes Recuperação (JORENTE; SANTOS; VIDOTTI, 2009)
  • 16. WEB SEMÂNTICA: ESTRUTURA Confiança Camada de validação Prova Assinatura digital Camada de prova Criptografia Camada de lógica Lógica Camada ontológica Vocabulário ontológico Camada de dados SPARQL RDF + RDF Schema Camada sintática XML + NS + XML Schema Característica internacional Unicode URI Berners-Lee Semantic Web “Layer Cake” (adaptado)
  • 17. WEB SEMÂNTICA: ESTRUTURA (BERNERS-LEE, 2006)
  • 18. ARQUITETURAS DE METADADOS  SHOE (Simple HTML Ontology Extension);  OIL (Ontology Inference Layer);  DAML (DARPA Agent Markup Language);  DAML-OIL;  RDF (Resource Description Framework);  RDF-Schema;  OWL (Web Ontology Language).
  • 19. ARQUITETURAS DE METADADOS  SHOE (Simple HTML Ontology Extension);  OIL (Ontology Inference Layer);  DAML (DARPA Agent Markup Language);  DAML-OIL;  RDF (Resource Description Framework);  RDF-Schema;  OWL (Web Ontology Language).
  • 20. RDF E RDF SCHEMA Resource Description Framework  O RDF fornece um modelo formal de dados e sintaxe para codificar os metadados processados por máquina.  Seu principal objetivo é permitir a interoperabilidade semântica entre aplicativos que trocam informações na Web.  O RDF possui três elementos fundamentais: recursos, propriedades e valores.  É expresso por meio de grafos e triplas.
  • 21. RDF E RDF SCHEMA  Uma tripla é sempre formada por sujeito, predicado e objeto. “Fulano é o criador da página http://pagina.com/fulano” criador http://pagina.com/fulano Fulano <rdf:RDF> <rdf:Description about: “http://pagina.com/fulano”> <f:criador> Fulano </f:criador> </rdf:Description> </rdf:RDF>
  • 22. RDF E RDF SCHEMA  Uma tripla é sempre formada por sujeito, predicado e objeto. “Fulano é o criador da página http://pagina.com/fulano” criador http://pagina.com/fulano Fulano <rdf:RDF> <rdf:Description about: “http://pagina.com/fulano”> <f:criador> Fulano </f:criador> </rdf:Description> </rdf:RDF>
  • 23. RDF E RDF SCHEMA  O RDF-Schema (RDFS) é uma extensão do RDF;  É utilizado em conjunto com o RDF e pode ser considerado como um tipo de dicionário que pode ser lido por máquinas;  Nele são definidos os termos que serão utilizados em declarações RDF;  O RDF e RDF Schema são recomendações do W3C.
  • 24. OWL Web Ontology Language  Representar conceitos e seus relacionamentos na forma de ontologia formal;  Foi baseada nas linguagens OIL e DAML+OIL;  Utiliza as tecnologias XML, RDF e RDFS;  Recomendação do W3C para a representação de ontologias na Web.
  • 26. CATALOGAÇÃO  Definição [...] disciplina e prática profissional que tem como missão construir as formas de representação para alimentação de catálogos a partir da descrição padronizada de recursos informacionais, contemplando sua forma, seu conteúdo e o seu arranjo em acervos, de modo a tornar a unidade informacional única e multiplicar os pontos de acesso para a sua identificação, localização e recuperação. (SANTOS, 2008, p. 165, grifo nosso)
  • 27. CATALOGAÇÃO  Processo de comunicação entre usuário e recurso;  Processo de representação documentária;  Permite o acesso à informação;  Permite a recuperação e disseminação da informação.  Proporciona condições para a agilização do processo de aquisição de conhecimento. (PEREIRA; SANTOS, 1998, p. 123)
  • 28. CATÁLOGOS Catálogos analógicos (fichas) Catálogos automatizados (digitais) • Estáticos; • Dinâmicos; • Acesso local; • Pesquisas mais sofisticadas; • Difíceis de serem manuseados, • Acesso remoto; modificados e atualizados. • Velocidade; • Flexibilidade.
  • 29. MUDANÇA DE FOCO Orientado ao bibliotecário Orientado ao usuário (LE COADIC, 2004)
  • 30. TAREFAS DO USUÁRIO  Princípios de Paris (1961) Encontrar Identificar Selecionar Obter ... os materiais correspondentes a sua busca.
  • 31. TAREFAS DO USUÁRIO  Princípios de Paris (1961) Encontrar Identificar Selecionar Obter ... um item dentre vários com as mesmas características.
  • 32. TAREFAS DO USUÁRIO  Princípios de Paris (1961) Encontrar Identificar Selecionar Obter ... um item apropriado às suas necessidades.
  • 33. TAREFAS DO USUÁRIO  Princípios de Paris (1961) Encontrar Identificar Selecionar Obter ... o item selecionado (por compra, empréstimo, acesso online, etc.).
  • 34. FRBR Functional Requirements for Bibliographic Records (Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos)  Baseado nas tarefas do usuário.  Modelo conceitual do tipo Entidade-Relacionamento (ER):  Entidades, atributos e relacionamentos.  “Universo bibliográfico” (TILLETT, 2004)
  • 35. FRBR  10 entidades → divididas em 3 grupos: Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Obra Pessoa Conceito Expressão Entidade Coletiva Objeto Manifestação Evento Item Lugar
  • 36. FRBROO (OBJECT ORIENTED)  Iniciativa em conjunto do CIDOC (International Committee on Documentation) e da IFLA (International Federation of Librarian Association and Institutions), tendo como base o modelo já elaborado denominado CIDOC CRM (Conceptual Reference Model), formando o International Working Group on FRBR/CIDOC CRM Harmonisation.  Ontologia formal dos FRBR para uso em uma proposta da modelagem orientada a objeto, com foco nas informações presentes em bibliotecas e museus.
  • 37. CIDOC CRM HARMONISATION  O Modelo de Referência CIDOC Conceitual (CRM) fornece definições e uma estrutura formal para descrever os conceitos implícitos e explícitos e relações utilizadas na documentação relativas ao patrimônio cultural;  ISO 21127:2006 - Information and documentation – A reference ontology for the interchange of cultural heritage information.
  • 38. FRBROO (OBJECT ORIENTED)  Alternativa aos FRBR;  Implementável;  Compatível com RDF;  A metodologia utilizada para a reformulação dos FRBR a FRBRoo, consistiu na análise de todos os atributos e relacionamentos definidos nos FRBR entidade- relacionamento, de modo que se pudesse extrair toda a semântica a ser expressa como propriedades, para que se pudesse compará-las às propriedades previamente determinadas no CIDOC CRM.
  • 39. FRBR X FRBROO  Classes são identificadas por: um código e um nome Ex.: F1 Work  Propriedades são identificadas por: um código e um nome Ex.: F1 Word R2 is derivative of (has devivative) F1 Work  Não existem “atributos” e sim “propriedades” entre as classes.
  • 40. FRBR X FRBROO  A entidade Obra é dividida em outras três: F14 Individual Work F15 Complex Work F16 Container Work  Entidade Manifestação é dividida em: F3 Manifestation Product Type F4 Manifestation Singleton
  • 41. EUROPEANA (EUROPEAN DIGITAL LIBRARY)  EDM – Europeana Data Model  DC – Dublin Core  ORE – Object Reuse and Exchange  CRM – Conceptual Reference Model  CRMdig  FRBRoo EDM-DC-ORE-CRM-FRBR-CRMdig_Integration
  • 42. Como, então, as tecnologias da Web Semântica podem ser utilizadas no Domínio Bibliográfico?  Conversão de dados bibliográficos em RDF;  Utilizar os conceitos dos FRBR e a ontologia formal dos FRBRoo para a representar o domínio bibliográfico em OWL.
  • 43. INICIATIVAS  Expression of Core FRBR Concepts in RDF  Essential FRBR in OWL2 DL  Erlangen Functional Requirements for Bibliographic Records object-oriented (EFRBRoo)
  • 44. A proposta de analisar as tecnologias CONSIDERAÇÕES da Web Semântica é uma forma de buscar meios de modelar um catálogo bibliográfico que permita otimizar o processo de recuperação para seus usuários, além de fornecer maior interoperabilidade de informações com motores de busca, possibilitando torná-las visíveis e recuperáveis na Web.
  • 45. CONSIDERAÇÕES Espera-se que os resultados deste estudo possa contribuir de maneira significativa aos demais trabalhos e pesquisas da área, assim como para a modelagem e implementação futura de catálogos cada vez mais eficientes e úteis aos seus usuários.
  • 46. IMAGENS UTILIZADAS [ ATRIBUIÇÃO - CREATIVE COMMONS ] “University of Michigan Library Card Catalog” por David Fulmer Disponível em: <http://www.flickr.com/photos/annarbor/4350628016/in/photostream/> Acesso em: 18 out. 2012 “SMPL - Library Catalog” por Kenley Neufeld Disponível em: <http://www.flickr.com/photos/kenleyneufeld/2991661123/in/photostream/> Acesso em: 18 out. 2012
  • 47. REFERÊNCIAS ALVES, R. C. V. Web Semântica: uma análise focada no uso de metadados. 2005. 180 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação)-Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2005. BERNERS-LEE, T. Semantic Web - XML2000. [S.l.], W3C. 2000. Disponível em: <http://www.w3.org/2000/Talks/1206-xml2k-tbl/Overview.html> Acesso em: 18 set. 2012 BERNERS-LEE, T. Artificial Intelligence and the Semantic Web. [S.l.], W3C. 2006. Disponível em: <http://www.w3.org/2006/Talks/0718-aaai-tbl/Overview.html#(1)> Acesso em: 18 set. 2012. BERNERS-LEE, T.; HENDER, J.; LASSILA, O. The Semantic Web: a new form of Web content that is meaningful to computers will unleash a revolution of new possibilities. Scientific American. 2001. Disponível em: < http://www.sciam.com/article.cfm?articleID=00048144-10D2-1C70- 84A9809EC588EF21>. Acesso em: 11 nov. 2012. INTERNATIONAL WORKING GROUP ON FRBR AND CIDOC CRM HARMONISATION. FRBR object- oriented definition and mapping to FRBRer. Version 2.0. nov./2012. Disponível em: <http://www.cidoc-crm.org/docs/frbr_oo/frbr_docs/FRBRoo_V2.0_draft.pdf> Acesso em: 19 nov. 2012. LE COADIC, Y. F. A Ciência da informação. 2 ed. Brasília, DF: Briquet de Lemos/Livros, 2004, 124p.
  • 48. REFERÊNCIAS PEREIRA, A. M., SANTOS, P. L. V. A. C. O uso estratégico das tecnologias em catalogação. Cadernos da F.F.C., Marília, v. 7, n. 1/2, p. 121- 131, 1998. SANTOS, P. L. V. A. C. Redes informacionais como ambientes colaborativos e de empoderamento: a catalogação em foco. In: GUIMARÃES, J. A. C.; FUJITA, M. S. L. (Orgs.). Ensino e pesquisa em biblioteconomia no Brasil: a emergência de um novo olhar. Marília: Cultura acadêmica, 2008, p. 155-171. SPIVACK, N. How the WebOS evolves? 2007. Disponível em: <http://novaspivack.typepad.com/nova_spivacks_weblog/2007/02/steps_towards_a.htm>. Acesso em: 19 nov 2012. SPIVACK, N. Web Evolution. Twine, 2009. Disponível em: <http://www.slideshare.net/novaspivack/web-evolution-nova-spivack-twine> Acesso em: 19 nov. 2012 TILLETT, B. B. What is FRBR?: A Conceptual Model for the Bibliographic Universe. Library of Congress, Cataloging Distribution Service, 2004. Disponível em: <http://www.loc.gov/cds/downloads/FRBR.PDF >. Acesso em: 28 out. 2008.