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de A. Lowen

por
Ana Claudia Baldani
Fernanda Motta
Renata Deos
O enigma da esfinge
 Terapeuta Ideal

É aquele capaz de ler o caráter e predizer
o destino como o profeta Tirésias.
 A compreensão da natureza humana é

necessária para que o terapeuta possa
ajudar seus pacientes na cura das
divisões de suas personalidades,
destrutivas de sua unidade e harmonia
interiores.

 O enigma da esfinge contém alguns pontos chave da

importância para a compreensão da natureza humana.
ESTÁGIOS DA VIDA DO SER HUMANO
BEBÊ
 Instinto de sobrevivência

(ação de sucção).

 Segue seus impulsos para

satisfazer seus desejos e
vontades.

 Fase mais animal, em que

absorvemos o que nos é
colocado.

 Vive no presente.
ADULTO
 O homem é capaz de falar, se torna bípede, aspira ser como DEUS.
 Uso da linguagem que é o mais humano dos atributos.
 A criança diz suas primeiras palavras aproximadamente quando dá seus
primeiros passos, em torno de 1 ano de idade.

 Na qualidade de criador o homem se identifica com DEUS, aspira ser como
DEUS, onisciente, onipotente e imortal.
 Dualidade – meio animal / meio simbólico
 Sensação intensificada de individualidade devido ao desenvolvimento, temos

Consciência de si, de nosso ego e medo da morte. As pessoas que não são
envolvidas com seus egos, que conservam uma forte identificação com sua
natureza animal, não temem a morte.
 Vive parcialmente no futuro – planeja ações em função de futuras necessidades.
IDOSO
 Necessária para compreendermos as dualidades e contradições, a síntese,
representando a conciliação.
 Nascimento (começo) e morte (término da vida) = relacionamento dialético
com origem da vida.
 Síntese é o renascimento, a vida nova que emerge da interação das duas
primeiras.
 Não consegue mais aspirar à divindade. Aceita a mortalidade e assim a morte
perde seu terror.
IDOSO
 Renascimento – não é necessariamente reencarnação, é um retorno à fonte de
vida, o corpo volta à terra de onde veio e o espírito se torna parte do oceano de
energia cósmica.
 As pessoas idosas não vivem a nível do ego. Suas preocupações não se limitam à
própria individualidade. Abrangem o curso da vida, a família, a comunidade, a
nação, as pessoas, os animais, a natureza, a vida.
 Vive no passado que se torna vívido e ele, idoso,

volta a olhar o passado.
 Síntese do conflito entre conhecimento e
compreensão. Essa síntese é chamada
sabedoria, algo que associamos aos idosos.
Princípio dialético
COMPREENSÃO
 Compreensão limita-se aquelas impressões sensoriais cujo significado já foi
aprendido por suas metas através da história evolutiva da espécie. Por exemplo,
os pintinhos conhecem o alimento que comer.
CONHECIMENTO
 Conhecimento – a informação é processada conscientemente. Pertence ao
segundo estágio da vida.
 Conhecimento é poder, poder de controlar os resultados pela manipulação das
causas. Isso dá ao homem a impressão de ser como DEUS, mitigando suas
ansiedades e atenuando sua insegurança.
 Quando o conhecimento é apresentado na forma de livros, as pessoas
respeitam-no como se fosse sagrado.
 Isto é perigoso porque subverte o papel de compreensão. Ao invés de
basearmos o conhecimento na compreensão, tentamos compreender a partir
do conhecimento.
SABEDORIA
 Percepção de que o conhecimento não fundamentado
em compreensão é destituído de significado, pois que
não tem vinculação com a totalidade. Para ter
sabedoria conhecimento e compreensão precisam
estar integrado, nosso corpo unido à nossa mente.
 A pessoa sabia é como a esfinge no sentido de ter
reconciliado em si mesma as forças opostas da
natureza humana, o corpo animal e a mente divina.
 Não é preciso ficar idoso para alcançar a sabedoria.

TERAPEUTA
 Compreensão do paciente - não ocorre baseada somente no conhecimento dos
livros.
 Devemos confiar no que sentimos em nosso corpo em resposta empática à pessoa,

como o paciente se porta e se coloca no mundo e a partir dessa percepção então
utilizo meu conhecimento para interpretar.
TERAPIA
 Aquisição da sabedoria quando a pessoa busca
compreender a si mesma no inconsciente olhando para o
passado.
BIOENERGÉTICA – busca da sabedoria por meio:
 da análise das recordações,
 dos sonhos,

 das associações e
 da situação transferencial,
 e através do corpo, depositário de todas as experiências.
Reconciliando contradições
 Livre arbítrio
Escolha ou experiência passada?
As experiências passadas estruturam
nosso comportamento para
garantir a sobrevivência.
Não nos protegemos numa couraça
muscular por escolha, mas sim por
necessidade!
Quanto realmente escolhemos em
nossas vidas?
 Determinismo e Livre arbítrio – contradições sem

solução.

Olhar para trás = comportamento predeterminado.
Olhar para frente = temos vontade e podemos distinguir
certo e errado.
 Sabedoria – capacidade de olhar para frente e para trás
e enxergar os 2 lados sem ilusões.
 Um paciente não melhora passando por cima das

dificuldades, mas sim aceitando-as e compreendendoas.
 Os medos e ansiedades derivam de situações de vida
muito primitivas, que não existem mais, exceto em sua
imaginação.
 Sistema defensivo se

desenvolve como meio
de sobrevivência no
passado. No presente
constitui defesa contra
a vida e representa o
medo da vida.
 Mecanismo básico de supressão de sensações é a

inibição da respiração.
 Não se “faz” um orgasmo e não se tem que “fazer”
respiração.
 “Conter” com músculos

tensos é um ato de fazer,
uma ação da vontade.

 Entregar-se é cessar de fazer, assim permitindo a vida

fluir.
A vida é um movimento espontâneo que não exige o uso
da vontade!
 A vontade também é a maneira pela qual a pessoa é

subjulgada ao sistema patriarcal e aos valores do mesmo:
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 Domínio do ego – pode ser tão tirânico quanto um déspota.
 Dilema humano

Superar destino pode levar a
Um destino mais terrível do
que aquele que se tenta evitar.
 Ausência de escolhas #

perda de liberdade.
 Vida é mais fácil e cheia de prazer quando não se precisa

tomar decisão porque o desejo está tão claro e forte.
 Não tem-se o direito de FAZER o que quer, mas

deveria-se ter ao menos o direito de DIZER o que quer.
 Auto-expressão é negada.
 O indivíduo é condicionado a aceitar valores de uma
cultura.
Poder
x
 Nossa cultura atual cultua:
Prazer

Produtividade
x
Criatividade
Progresso
material
x
Harmonia
espiritual
 Violência no mundo = perda da liberdade.
 Não conseguir dirigir a raiva contra a causa da perda de

liberdade.
 Conflito entre individualidade e comunidade.
 Necessidade de se destacar entre a multidão = imagem
de sucesso.
 Muita estrutura e ausência de estrutura = caos.
Liberdade depende de limites e estruturas!
A sabedoria da esfinge
 Esfinge: Humano + Animal
 Vê e ouve tudo, mas não fala

segredo = Sabedoria.
 Esfinge: permanência dinâmica.
Morte/vida, maré alta/baixa, nascer e pôr do sol etc.
 Pirâmide: permanência estática/imutável.
“Tudo muda, mas o processo é sempre o mesmo.”
SABEDORIA X ILUSÃO

Manter o homem
grounded /em contato com
a realidade de seu Ser para
impedir o controle pelo Ego
(perder a humildade e se
enxergar como divina).
Cultura do
SUCESSO x FRACASSO
Culpa e medo pelo fracasso
ou sensações de ser um
fracasso: neuroses!
Busca por Terapia
 Impulso compulsivo pela busca para satisfazer uma






imagem / Ideal de ego: ser ativo, produtivo e
eficiente!
= ILUSÃO
Corpo não é máquina ou instrumento para o Ego.
Neurose - “alpinista”: não sabe onde está o chão,
então, não pode se soltar.
Ameaça à sua sobrevivência.
Tensões musculares crônicas para se segurar e suprimir
sensações.
medo do fracasso = medo da morte =
medo da vida
 Situação edipiana (6 anos):“quebradas” em seus modos de








ser = revolta OU submissão (aceita exigências da cultura).
Necessidade de aprovação. Ser “digno do amor”.
Imagem do sucesso = ideal de felicidade.
Não satisfaz. A pessoa é amada pelo seu sucesso e não por si
mesma!
Não consegue provar que não foi castrada e que é digna de
amor.
Busca interminável...
 Pessoa saudável aceita seu ser e seu destino.
 Deixar-se ir não é regredir a uma postura infantil!

 Resgatar o prazer em fazer (não compulsivo), sem sacrificar

ou substituir o ser.
 Prazer e dor de ser e fazer: Vida não é medida pelas
realizações = Não há fracasso e sucesso!
 Viver corporal (animal). O importante é Sentir.
 “Viver plenamente é ter as sensações e todos os órgãos dos
sentidos para a experiência do viver”.
Ciclo da Vida: subir/descer/cair; expandir/contrair;
renascimento/morte; acordar/dormir/descansar etc.

 Subir: Desejo; excitação, tensionamento

 Descer: prazer e real satisfação; descarga
Permanecer no alto:
Ego - satisfação de estar “acima”, ser
superior .
Corpo - “em suspenso” e incapaz de
descarregar a excitação.

“É excitante pensar, mas a
realização e a satisfação são
eventos do corpo. A vida do
corpo é onde o ser se faz”.
Conclusão
SABEDORIA
 Aquilo que sobe tem que descer. Pés no chão.
 Percepção de que sucesso e fracasso não são critérios para
viver.
 Fracassos: professores/ aprendizados. (Exemplo do
Lowen).
 ACEITAR a si próprio. Liberar ENERGIA vinculada às
lutas pelo sucesso e pela aprovação de si mesmo,
tornando-a disponível para o crescimento e mudança
de caráter.
 Aceitar o destino possibilita a MUDANÇA do destino!
“PERDENDO DENTES” (PATO FU)
Pouco adiantou
Acender cigarro
Falar palavrão
Perder a razão
Eu quis ser eu mesmo
Eu quis ser alguém
Mas sou como os outros
Que não são ninguém
Acho que eu fico mesmo diferente
Quando eu falo tudo o que penso realmente
Mostro a todo mundo que eu não sei quem sou
Eu uso as palavras de um perdedor
As brigas que ganhei
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Como lembrança
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A sabedoria da esfinge

  • 1. de A. Lowen por Ana Claudia Baldani Fernanda Motta Renata Deos
  • 2. O enigma da esfinge  Terapeuta Ideal É aquele capaz de ler o caráter e predizer o destino como o profeta Tirésias.  A compreensão da natureza humana é necessária para que o terapeuta possa ajudar seus pacientes na cura das divisões de suas personalidades, destrutivas de sua unidade e harmonia interiores.  O enigma da esfinge contém alguns pontos chave da importância para a compreensão da natureza humana.
  • 3. ESTÁGIOS DA VIDA DO SER HUMANO BEBÊ  Instinto de sobrevivência (ação de sucção).  Segue seus impulsos para satisfazer seus desejos e vontades.  Fase mais animal, em que absorvemos o que nos é colocado.  Vive no presente.
  • 4. ADULTO  O homem é capaz de falar, se torna bípede, aspira ser como DEUS.  Uso da linguagem que é o mais humano dos atributos.  A criança diz suas primeiras palavras aproximadamente quando dá seus primeiros passos, em torno de 1 ano de idade.  Na qualidade de criador o homem se identifica com DEUS, aspira ser como DEUS, onisciente, onipotente e imortal.  Dualidade – meio animal / meio simbólico  Sensação intensificada de individualidade devido ao desenvolvimento, temos Consciência de si, de nosso ego e medo da morte. As pessoas que não são envolvidas com seus egos, que conservam uma forte identificação com sua natureza animal, não temem a morte.  Vive parcialmente no futuro – planeja ações em função de futuras necessidades.
  • 5. IDOSO  Necessária para compreendermos as dualidades e contradições, a síntese, representando a conciliação.  Nascimento (começo) e morte (término da vida) = relacionamento dialético com origem da vida.  Síntese é o renascimento, a vida nova que emerge da interação das duas primeiras.  Não consegue mais aspirar à divindade. Aceita a mortalidade e assim a morte perde seu terror.
  • 6. IDOSO  Renascimento – não é necessariamente reencarnação, é um retorno à fonte de vida, o corpo volta à terra de onde veio e o espírito se torna parte do oceano de energia cósmica.  As pessoas idosas não vivem a nível do ego. Suas preocupações não se limitam à própria individualidade. Abrangem o curso da vida, a família, a comunidade, a nação, as pessoas, os animais, a natureza, a vida.  Vive no passado que se torna vívido e ele, idoso, volta a olhar o passado.  Síntese do conflito entre conhecimento e compreensão. Essa síntese é chamada sabedoria, algo que associamos aos idosos.
  • 7. Princípio dialético COMPREENSÃO  Compreensão limita-se aquelas impressões sensoriais cujo significado já foi aprendido por suas metas através da história evolutiva da espécie. Por exemplo, os pintinhos conhecem o alimento que comer. CONHECIMENTO  Conhecimento – a informação é processada conscientemente. Pertence ao segundo estágio da vida.  Conhecimento é poder, poder de controlar os resultados pela manipulação das causas. Isso dá ao homem a impressão de ser como DEUS, mitigando suas ansiedades e atenuando sua insegurança.  Quando o conhecimento é apresentado na forma de livros, as pessoas respeitam-no como se fosse sagrado.  Isto é perigoso porque subverte o papel de compreensão. Ao invés de basearmos o conhecimento na compreensão, tentamos compreender a partir do conhecimento.
  • 8. SABEDORIA  Percepção de que o conhecimento não fundamentado em compreensão é destituído de significado, pois que não tem vinculação com a totalidade. Para ter sabedoria conhecimento e compreensão precisam estar integrado, nosso corpo unido à nossa mente.  A pessoa sabia é como a esfinge no sentido de ter reconciliado em si mesma as forças opostas da natureza humana, o corpo animal e a mente divina.  Não é preciso ficar idoso para alcançar a sabedoria. TERAPEUTA  Compreensão do paciente - não ocorre baseada somente no conhecimento dos livros.  Devemos confiar no que sentimos em nosso corpo em resposta empática à pessoa, como o paciente se porta e se coloca no mundo e a partir dessa percepção então utilizo meu conhecimento para interpretar.
  • 9. TERAPIA  Aquisição da sabedoria quando a pessoa busca compreender a si mesma no inconsciente olhando para o passado. BIOENERGÉTICA – busca da sabedoria por meio:  da análise das recordações,  dos sonhos,  das associações e  da situação transferencial,  e através do corpo, depositário de todas as experiências.
  • 10. Reconciliando contradições  Livre arbítrio Escolha ou experiência passada? As experiências passadas estruturam nosso comportamento para garantir a sobrevivência. Não nos protegemos numa couraça muscular por escolha, mas sim por necessidade! Quanto realmente escolhemos em nossas vidas?
  • 11.  Determinismo e Livre arbítrio – contradições sem solução. Olhar para trás = comportamento predeterminado. Olhar para frente = temos vontade e podemos distinguir certo e errado.  Sabedoria – capacidade de olhar para frente e para trás e enxergar os 2 lados sem ilusões.
  • 12.  Um paciente não melhora passando por cima das dificuldades, mas sim aceitando-as e compreendendoas.  Os medos e ansiedades derivam de situações de vida muito primitivas, que não existem mais, exceto em sua imaginação.  Sistema defensivo se desenvolve como meio de sobrevivência no passado. No presente constitui defesa contra a vida e representa o medo da vida.
  • 13.  Mecanismo básico de supressão de sensações é a inibição da respiração.  Não se “faz” um orgasmo e não se tem que “fazer” respiração.  “Conter” com músculos tensos é um ato de fazer, uma ação da vontade.  Entregar-se é cessar de fazer, assim permitindo a vida fluir. A vida é um movimento espontâneo que não exige o uso da vontade!
  • 14.  A vontade também é a maneira pela qual a pessoa é subjulgada ao sistema patriarcal e aos valores do mesmo: poder, produtividade e progresso.  Domínio do ego – pode ser tão tirânico quanto um déspota.  Dilema humano Superar destino pode levar a Um destino mais terrível do que aquele que se tenta evitar.  Ausência de escolhas # perda de liberdade.  Vida é mais fácil e cheia de prazer quando não se precisa tomar decisão porque o desejo está tão claro e forte.
  • 15.  Não tem-se o direito de FAZER o que quer, mas deveria-se ter ao menos o direito de DIZER o que quer.  Auto-expressão é negada.  O indivíduo é condicionado a aceitar valores de uma cultura. Poder x  Nossa cultura atual cultua: Prazer Produtividade x Criatividade Progresso material x Harmonia espiritual
  • 16.  Violência no mundo = perda da liberdade.  Não conseguir dirigir a raiva contra a causa da perda de liberdade.  Conflito entre individualidade e comunidade.  Necessidade de se destacar entre a multidão = imagem de sucesso.  Muita estrutura e ausência de estrutura = caos. Liberdade depende de limites e estruturas!
  • 17. A sabedoria da esfinge  Esfinge: Humano + Animal  Vê e ouve tudo, mas não fala segredo = Sabedoria.  Esfinge: permanência dinâmica. Morte/vida, maré alta/baixa, nascer e pôr do sol etc.  Pirâmide: permanência estática/imutável. “Tudo muda, mas o processo é sempre o mesmo.”
  • 18. SABEDORIA X ILUSÃO Manter o homem grounded /em contato com a realidade de seu Ser para impedir o controle pelo Ego (perder a humildade e se enxergar como divina). Cultura do SUCESSO x FRACASSO Culpa e medo pelo fracasso ou sensações de ser um fracasso: neuroses! Busca por Terapia
  • 19.  Impulso compulsivo pela busca para satisfazer uma     imagem / Ideal de ego: ser ativo, produtivo e eficiente! = ILUSÃO Corpo não é máquina ou instrumento para o Ego. Neurose - “alpinista”: não sabe onde está o chão, então, não pode se soltar. Ameaça à sua sobrevivência. Tensões musculares crônicas para se segurar e suprimir sensações.
  • 20. medo do fracasso = medo da morte = medo da vida
  • 21.  Situação edipiana (6 anos):“quebradas” em seus modos de      ser = revolta OU submissão (aceita exigências da cultura). Necessidade de aprovação. Ser “digno do amor”. Imagem do sucesso = ideal de felicidade. Não satisfaz. A pessoa é amada pelo seu sucesso e não por si mesma! Não consegue provar que não foi castrada e que é digna de amor. Busca interminável...
  • 22.  Pessoa saudável aceita seu ser e seu destino.  Deixar-se ir não é regredir a uma postura infantil!  Resgatar o prazer em fazer (não compulsivo), sem sacrificar ou substituir o ser.  Prazer e dor de ser e fazer: Vida não é medida pelas realizações = Não há fracasso e sucesso!  Viver corporal (animal). O importante é Sentir.  “Viver plenamente é ter as sensações e todos os órgãos dos sentidos para a experiência do viver”.
  • 23. Ciclo da Vida: subir/descer/cair; expandir/contrair; renascimento/morte; acordar/dormir/descansar etc.  Subir: Desejo; excitação, tensionamento  Descer: prazer e real satisfação; descarga
  • 24. Permanecer no alto: Ego - satisfação de estar “acima”, ser superior . Corpo - “em suspenso” e incapaz de descarregar a excitação. “É excitante pensar, mas a realização e a satisfação são eventos do corpo. A vida do corpo é onde o ser se faz”.
  • 25. Conclusão SABEDORIA  Aquilo que sobe tem que descer. Pés no chão.  Percepção de que sucesso e fracasso não são critérios para viver.  Fracassos: professores/ aprendizados. (Exemplo do Lowen).  ACEITAR a si próprio. Liberar ENERGIA vinculada às lutas pelo sucesso e pela aprovação de si mesmo, tornando-a disponível para o crescimento e mudança de caráter.  Aceitar o destino possibilita a MUDANÇA do destino!
  • 26. “PERDENDO DENTES” (PATO FU) Pouco adiantou Acender cigarro Falar palavrão Perder a razão Eu quis ser eu mesmo Eu quis ser alguém Mas sou como os outros Que não são ninguém Acho que eu fico mesmo diferente Quando eu falo tudo o que penso realmente Mostro a todo mundo que eu não sei quem sou Eu uso as palavras de um perdedor As brigas que ganhei Nem um troféu Como lembrança Pra casa eu levei As brigas que perdi Estas sim Eu nunca esqueci Eu nunca esqueci