1) O documento discute o uso da razão áurea na arte antiga, como proporção sagrada utilizada na construção de templos e monumentos para agradar os deuses.
2) A razão áurea foi empregada na Pirâmide de Gizeh no Egito e nos hieróglifos egípcios para facilitar a escrita.
3) Artistas renascentistas como Da Vinci e Botticelli incorporaram a razão áurea em obras célebres como Homem Vitruviano e O Nascimento de Vênus para representar a
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A Razão Áurea na Arte Antiga
1. RAZÃO ÁUREA
NA ARTE
ANTIGA
Aline Gabrielle, Ana Ledoux, Bárbara Luisa, Débora Regina, Elisa Brunken e Renata de Camargo
2. Diz-se que o ponto E divide o segmento AD em média e
extrema razão se a razão entre o maior e o menor dos
segmentos é igual a razão entre o todo e o maior dos
segmentos.
4. Pela fórmula de Bháskara, desprezamos o
“a”negativo por ser medida. Obtemos:
5. Aplicando o valor de “a” obtido à equação do lado
maior do retângulo áureo l+a, percebemos que:
6. Por fim, a razão “R” obtida pela divisão de l/a deve
ser igual a razão l+a/l. Substituindo o valor de l+a
encontrado, chegamos ao número de ouro.
7. Antigamente, a razão áurea (Phi ou número de ouro)
era utilizada na arquitetura como “número sagrado”.
Acreditava-se que se os templos não fossem
construídos de acordo com esse número, não
agradaria os deuses e, portanto, as almas não
chegariam aos seus destinos.
8. Um exemplo de monumento em que esse número foi
empregado é na Pirâmide de Gizeh, no Egito:
Nesse caso, o quociente entre a altura da face
lateral e da metade da aresta da base é
precisamente igual a razão áurea até a terceira casa
decimal (1,618)
9. Os hieróglifos tinham proporções também baseadas no
número de ouro. Esse número era utilizado para que fosse
facilitada a escrita com mesmas proporções.
Nessa figura a letra “H” é uma espiral de ouro. Outros
símbolos como “ph” e “sh” são retângulos de ouro. O uso
das mãos e dos pés demonstram o conhecimento da razão
de ouro no corpo humano.
10. Os egípcios utilizavam a razão áurea através da largura da
palma da mão para a construção estética do corpo humano
na arte.
Algum tempo depois, essa mesma técnica foi empregada
por Da Vinci em sua obra Homem Vitruviano
11. Na obra Homem Vitruviano, podemos observar que
são iguais à razão áurea as medidas:
● A altura do corpo e a medida do
umbigo até o chão; (rosa)
● A distância do ombro às pontas
dos dedos e do cotovelo às pontas
dos dedos; (verde)
● A altura da cintura à cabeça e a
medida do tórax; (amarelo)
● A medida do início do dedo até a
ponta e a distância da dobra
central à ponta ; (azul)
● A medida da cabeça e a distância
da mandíbula até o topo da
cabeça; (roxo)
● A distância do quadril até o chão
e do joelho até o chão (vermelho).
12. Uma das obras mais famosas de Da Vinci, Monalisa, foi construída através
das proporções áureas. O tema principal se enquadra em um perfeito
retângulo áureo dividido por sua vez na razão áurea separando a cabeça
do busto. Retângulos áureos enquadram a face e a testa (figura de
cima), o lado direito da face com a linha que passa pelo nariz (figura do
meio) e o olho com a posição da pupila (figura de baixo)
13. Na obra “O Nascimento de Vênus”, de Botticelli,
Afrodite encontra-se na proporção áurea. Essa
aplicação mostra-se coerente sabendo que Afrodite
era a deusa da beleza, que demonstra, portanto,
perfeição.
14. Na figura “O Sacramento da Última Ceia” de Salvador Dali a razão áurea
foi utilizada nas próprias proporções do quadro (270 cm x 167 cm).
As linhas verde, branca e amarela cortam o quadro na Razão
Áurea, como demonstrado pelas linhas azuis e vermelhas. A primeira
horizontal passa sobre o tampo da mesa, parte saliente do quadro. A
outra horizontal passa sobre as cabeças dos apóstolos situados à
esquerda e direita da figura de Jesus, que está situado em um
triângulo obtusângulo áureo.