SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 103
Irrigação de Salvação ou Suplementar
na Cultura do Café
Rodrigo Naves Paiva – Eng. Agr. MSc Fundação Procafé
IMPORTÂNCIA DA IRRIGAÇÃO
 Ampliação de áreas cafeeiras - regiões mais secas.
 Aumento do déficit hídrico em regiões tradicionalmente aptas.
 Uso da irrigação cresceu e mostra retornos produtivos vantajosos.
 A irrigação não deve ser apenas como uma maneira de aplicar
água, para reduzir o déficit hídrico.
 Ela é essencial no aumento da produtividade e na rentabilidade
nos sistemas de produção de café mais tecnificados.
IMPORTÂNCIA DA IRRIGAÇÃO
 Ela facilita outras práticas e elimina riscos sobre os investimentos
realizados em todo o processo produtivo.
 Último ano - déficit hídrico severo, na fase de granação dos
frutos - perdas significativas, em regiões consideradas livres de
déficits.
 É esperado como fenômeno excepcional - chama a atenção para a
necessidade de maior uso da pratica de irrigar.
 Pelo menos na modalidade suplementar ou de salvação.
PERÍODOS IMPORTANTES DE FALTA DE ÁGUA
PARA OS CAFEEIROS
São 3 os períodos mais críticos em que o déficit hídrico mais
prejudica o ciclo produtivo dos cafeeiros:
 No inicio do período chuvoso, com as precipitações muitas vezes
atrasando, só começando em final de novembro - início de
dezembro.
 No final do período chuvoso, com o término das chuvas mais
cedo, em abril.
 Em veranicos, em janeiro - fevereiro, como ocorreu neste ano.
TIPOS DE IRRIGAÇÃO
1- Quanto ao nível de uso
Irrigação tecnológica
Irrigação suplementar ou de salvação
2- Quanto ao modo de distribuir a água
Em área total – sistema de aspersão
De forma localizada – sistemas gotejo, pivô-lepa, micro-aspersão,
tripas e mangueiras
a)Gotejamento
Economiza água
De operação facilitada
Custo de implantação mais elevado
Exige tecnologia de manutenção
Não se adapta a outros cultivos alternativos
SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
b) Micro-aspersão
Consumo de água ligeiramente superior
Custo de implantação inferior
Menor manutenção
Distribui melhor a água
SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
c) Aspersão em malha larga
 Custo menor e implantação mais simples.
 Maior consumo de água
 Atende bem em períodos críticos
Aspersores a 30 x 30 m, 11 aspersores por ha
Vazão do aspersor: 7- 9 m3 por hora
 Instalação sobre tubos de 50 mm, abrindo 1 aspersor por tubo,
por vez.
SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
Aspersor 600-S - Ø = 1.½"
Bicos Inclusos: Quebra-Jato = 7mm + Principal = 9,5 / 11 / 12,5mm
Código 071.003 071.001 071.002
Bicos 9,5 x 7,0 11,0 x 7,0 12,5 x 7,0
Pressão
(em MCA)
Vazão
(m³/h)
Diâmetro
(em m)
Vazão
(m³/h)
Diâmetro
(em m)
Vazão
(m³/h)
Diâmetro
(em m)
28 8,5 48,0 10,5 52,0 12,8 58,0
34 9,5 52,0 11,6 54,0 14,1 60,0
40 10,2 54,0 12,5 56,0 15,3 62,0
46 10,9 56,0 13,5 58,0 16,6 64,0
52 11,6 58,0 14,3 60,0 17,4 66,0
58 12,3 60,0 15,1 62,0 18,4 68,0
d) Mangueiras perfuradas
 Custo muito baixo
 Economia de água(aplicação localizada)
 Instalação simples
 Exige mais mão de obra
 Distribuição da água em tubos normais, conexão com engate rápido
 Mangueiras flexíveis de 50 m cada
 Terminais de 10 m com furos de 1 mm cada 30cm
 Colocação de 40 - 60 L por m em 5 - 8 minutos
SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO CONVENCIONAL
VERSUS SEQUEIRO NO SUL DE MINAS
MATERIAIS E MÉTODOS
Variedade: Catuaí Vermelho IAC 144
Espaçamento: 3,50 x 0,70 m
Plantio: Janeiro 2006
Área: 0,5 ha
Delineamento: DBC
Tratamentos: 5
Repetições: 7
Tipo irrigação: gotejamento
MATERIAIS E MÉTODOS
SEQUEIRO - TESTEMUNHA
GOTEJO CONVENCIONAL
SEQUEIRO - TESTEMUNHA
GOTEJO CONVENCIONAL
Tabela 2. Avaliação da produtividade dos anos de 2008, 2009, 2010 e
média das três colheitas. Varginha/2011.
TRATAMENTOS
PRODUÇÃO
2008
PRODUÇÃO
2009
PRODUÇÃO
2010
MÉDIA
2008 - 2010
SEQUEIRO 12,6 sc/ha
1 LINHA
GOTEJO
47,7 sc/ha
SALDO + 35,1 sc/ha
12,6 sc/ha
47,7sc/ha
278 %
GOTEJO 1 LINHA
SEQUEIRO
Tabela 2. Avaliação da produtividade dos anos de 2008, 2009, 2010 e
média das três colheitas. Varginha/2010.
TRATAMENTOS
PRODUÇÃO
2008
PRODUÇÃO
2009
SEQUEIRO 12,6 sc/há 68,0 sc/ha
1 LINHA
GOTEJO
47,7 sc/ha 70,9 sc/há
SALDO + 35,1 sc/ha + 2,9 sc/ha
68,0 sc/ha
70,9 sc/ha
5 %
5 %
Tabela 2. Avaliação da produtividade dos anos de 2008, 2009, 2010.
Varginha/2011.
TRATAMENTOS
PRODUÇÃO
2008
PRODUÇÃO
2009
PRODUÇÃO
2010
SEQUEIRO 12,6 sc/ha 68,0 sc/ha 28,0 sc/ha
1 LINHA GOTEJO 47,7 sc/ha 70,9 sc/há 62,1 sc/há
SALDO + 35,1 sc/ha + 2,9 sc/ha + 34,1 sc/ha
28,0 sc/ha
62,1 sc/ha
122 %
Tabela 2. Avaliação da produtividade dos anos de 2008, 2009, 2010, 2011 e média das
quatro colheitas. Varginha/2011.
TRATAMENTOS
PRODUÇÃO
2008
PRODUÇÃO
2009
PRODUÇÃO
2010
PRODUÇÃO
2011
SEQUEIRO 12,6 sc/ha 68,0 sc/ha 28,0 sc/ha 76,8 sc/ha
1 LINHA
GOTEJO
47,7 sc/ha 70,9 sc/ha 62,1 sc/ha 69,5 sc/ha
SALDO + 35,1 sc/ha + 2,9 sc/ha + 34,1 sc/ha - 7,3 sc/ha
Tabela 2. Avaliação da produtividade dos anos de 2008, 2009, 2010, 2011, 2012 e
média das cinco colheitas. Varginha/2012.
TRATAMENTOS
PRODUÇÃO
2008
PRODUÇÃO
2009
PRODUÇÃO
2010
PRODUÇÃO
2011
PRODUÇÃO
2012
MÉDIA
2008 - 2011
SEQUEIRO 12,6 sc/ha 68,0 sc/ha 28,0 sc/ha 76,8 sc/ha 64,8 sc/ha 50,0 sc/ha
1 LINHA GOTEJO 47,7 sc/ha 70,9 sc/ha 62,1 sc/ha 69,5 sc/ha 79,8 sc/ha 66,0 sc/ha
SALDO + 35,1 sc/ha + 2,9 sc/ha + 34,1 sc/ha - 7,3 sc/ha + 15,0 sc/ha
+ 16,0
sc/ha/ano
50,0 sc/ha
66,0 sc/ha
32 %
0.0
10.0
20.0
30.0
40.0
50.0
60.0
70.0
80.0
90.0
2008 2009 2010 2011 2012
Média Produtividades 2008 - 2012
sequeiro gotejo convencional
DIFERENTES LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO E
FERTIRRIGAÇÃO EM CAFEEIROS NO SUL DE MINAS
Rodrigo Naves Paiva, Gabriel Reis Lacerda
Engs. Agrs. Fundação Procafé
Tiago Dominguetti, Lucas Bartelega
Bolsistas – Graduandos Eng. Agr. UNIS
 Lavoura: Catuaí Amarelo IAC 62 (plantio 2011)
 Espaçamentos: 3,70 x 0,50
 Irrigação por gotejamento (c/s fertirrigação - 2012)
 Delineamento: DBC (4 repetições)
 Parcelas: 10 m (16 plantas)
DADOS DO EXPERIMENTO
Vista geral do experimento, foto tirada em 27/08/2012.
TRATAMENTOS:
1. Testemunha
2. Irrigado Padrão + adubação convencional (Procafé)
3. Fertirrigado Padrão (Procafé)
4. Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (50%)
5. Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (75%)
6. Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (100%)
7. Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (125%)
Vista geral do experimento antes da 1ª florada, foto tirada em 19/09/2012.
Parcela irrigada (plantas mais desenvolvidas) ao lado parcela de sequeiro.
Foto tirada: 14/03/2013
Tratamento (Irrigado)
Tratamento (Sequeiro)
Manejo Procafé: 30 mm (fevereiro) e 30 mm (junho) = 60 mm
Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (50%) =108,2 mm
Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (75%) = 162,3 mm
Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (100%) = 216,4 mm
Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (125%) = 270,5 mm
Ciclo 2012/2013
As fertirrigações ocorreram entre os meses de setembro a
março, totalizando 19 fertirrigações neste ciclo,
aproximadamente três por mês, nos tratamentos (3, 4, 5 ,6 e 7).
Nos tratamentos 1 (Testemunha) e 2 (Irrigado Padrão +
Adubação Convencional) foram realizadas três adubações de
solo.
Tabela 1. Produtividade (sc/ha) 1ª safra dos tratamentos avaliados nos
ciclo 2012/2013. Varginha – MG, 2014.
Tratamentos 2013
1. Testemunha 19,7
2. Irrigado Padrão + adubação convencional (Procafé) 24,1
3. Fertirrigado Padrão (Procafé) 25,2
4. Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (50%) 25,6
5. Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (75%) 24,3
6. Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (100%) 21,6
7. Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (125%) 15,7
COLETA DOS FRUTOS
 Foram selecionados e coletados
um ramo de cada parte das três
plantas centrais da parcela.
 As amostras foram separadas por
lado de cima e lado de baixo da
planta, no qual recebe sol da
manhã e sol da tarde
respectivamente.
Temperatura
Média (°C)
Precipitação
(mm)
Balanço Hídrico (mm)
T&M2
Local 74/131 2014 74/131 2014 ETP ARM EXC DEF
Varginha 22,7 24,0 186,7 12,8 107,5 0,0 0,0 73,7
Carmo Minas - 22,1 - 28,6 86,9 0,0 0,0 54,8
Boa Esperança - 25,1 - 38,0 127,7 0,0 0,0 154,2
Muzambinho - 22,4 - 76,6 90,7 44,5 0,0 0,0
Média - 23,4 - 39,0 103,2 11,1 0,0 70,7
BOLETIM DE AVISOS Nº 186 (FEVEREIRO/2014)
AVALIAÇÃO DO TIPO DOS FRUTOS
Fruto Normal
80
68
97
92
94
92
95 95 97 97 97 98
95 94
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde
Testemunha Irrig.Padrão + Adub. Fert.Padrão Fert. 50% Fert. 75% Fert. 100% Fert. 125%
FRUTOS NORMAIS
Fruto Normal com Espaço
11
19
0
1 1
1
2
1 1
0 0 0
2
1
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde
Testemunha Irrig.Padrão + Adub. Fert.Padrão Fert. 50% Fert. 75% Fert. 100% Fert. 125%
FRUTOS NORMAIS COM ESPAÇO
Fruto Mal Formado
5
9
0
2
1
2
0
1 1 1
0
0
0
1
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde
Testemunha Irrig.Padrão + Adub. Fert.Padrão Fert. 50% Fert. 75% Fert. 100% Fert. 125%
FRUTOS - MAL FORMADO
Fruto Chocho
3
4
2
5
4
6
2
4
2
2 2
2
3
3
0
1
2
3
4
5
6
7
Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde
Testemunha Irrig.Padrão + Adub. Fert.Padrão Fert. 50% Fert. 75% Fert. 100% Fert. 125%
CHOCHO
Fruto Preto
0
1
1 1
0 0
1
0
0
1 1
0 0
1
0
0
0
0
0
1
1
1
1
1
1
Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde
Testemunha Irrig.Padrão + Adub. Fert.Padrão Fert. 50% Fert. 75% Fert. 100% Fert. 125%
PRETO
77
91
77
84
94 93
89
0
20
40
60
80
100
Testemunha Irrig.Padrão +
Adub.
Fert.Padrão Fert. 50% Fert. 75% Fert. 100% Fert. 125%
VERDE
Sequeiro Trat. 4 Irrigado
23
9
23
16
6
7
12
0
5
10
15
20
25
Testemunha Irrig.Padrão +
Adub.
Fert.Padrão Fert. 50% Fert. 75% Fert. 100% Fert. 125%
MADURO
105 106
100
106
96
106
105
87
91
95
99
103
107
Testemunha Irrig.Padrão +
Adub.
Fert.Padrão Fert. 50% Fert. 75% Fert. 100% Fert. 125%
PESO (g)
38.7
39.1
44.0
47.4 48.0 46.6 47.3
0.0
5.0
10.0
15.0
20.0
25.0
30.0
35.0
40.0
45.0
50.0
Testemunha Irrig.Padrão +
Adub.
Fert.Padrão Fert. 50% Fert. 75% Fert. 100% Fert. 125%
RENDIMENTO
Irrigado e Fertirrigado Padrão Procafé = 109 mm
Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (50%) = 116,7 mm
Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (75%) = 175,1 mm
Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (100%) = 233,5 mm
Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (125%) = 291,8 mm
Ciclo 2013/2014
Tabela 2. Produtividade (sc/ha) 1ª safra, 2ª safra e média geral dos
tratamentos avaliados nos ciclos 2012/2013 e 2013/2014. Varginha –
MG, 2014.
Tratamentos 2013 2014 Média
1. Testemunha 19,7 26,1 22,9
2. Irrigado Padrão + adubação convencional (Procafé) 24,1 40,1 32,1
3. Fertirrigado Padrão (Procafé) 25,2 42,9 34,1
4. Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (50%) 25,6 58,0 41,8
5. Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (75%) 24,3 68,3 46,3
6. Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (100%) 21,6 53,6 37,6
7. Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (125%) 15,7 42,5 29,1
Para as condições da Fazenda Experimental de Varginha nestes
dois ciclos 2012/2013 e 2013/2014 houve um desenvolvimento
maior das plantas irrigadas e também um incremento de
produtividade.
Para a definição das diferentes lâminas de irrigação e
fertirrigação mais adequadas para as condições do Sul de Minas
torna-se necessário continuar o trabalho efetuando as avaliações
das produtividades futuras da lavoura.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Testemunha
Irrigado Padrão + Adubação Convencional (Procafé)
Fertirrigado Padrão (Procafé)
Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (50%)
Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (75%)
Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (100%)
Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (125%)
Precipitações anuais e déficit’s hídricos máximos observados.
Anos Precipitação (mm) Thorthwaite & Mather (mm)
Média 74-13 1471,1 ---
1998 1622,0 6,3
1999 1171,9 138,3
2000 1541,8 98,1
2001 1103,3 85,9
2002 1177,9 97,6
2003 1275,3 77,8
2004 1593,6 42,9
2005 1720,5 11,3
2006 1437,5 127,6
2007 1179,1 272,0
2008 1916,3 40,5
2009 1593,0 0,0
2010 1126,0 155,0
2011 1278,4 133,0
2012 1262,8 86,6
2013 1517,5 26,7
Média 98-13 1407,3 87,5
281.8
186.7
177.5
80.4
51.7
35.5
18.6
47.6
12.8
117.8
82.4
15.4
6.4
33.0
0.0
50.0
100.0
150.0
200.0
250.0
300.0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul
Média 1974 a 2013 Precipitações 2014
Precipitações – Média 40 anos X 2014
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
Média 1974 a 2013 Precipitações 2014
Precipitações: Média 40 anos X Jan - Jul 2014
Parceria
Boletim Avisos Fitossanitários
SUL MINAS: Varginha, Carmo de Minas,
Boa Esperança e Muzambinho.
TRIÂNGULO: Patrocínio, Araxá e Araguari.
NOVA: Franca
Estações Metereológicas – Sul de Minas
Varginha – altitude 940 m
Estações Metereológicas – Triângulo Mineiro
Araguari – altitude 933 m
Monitoramentos
Dados Climáticos
Estação meteorológica automatizada,
registro de dados de 30 em 30 minutos,
24 horas por dia.
Precipitações (mm)
Temperaturas (max./mín./média)
Vento
Umidade do ar
Radiação
Outros
Cálculos do Balanço Hídrico
Solo
“Caixa d´água”
100 mm
Precipitação
Excesso
SEDE
Evapotranspiração
“Ladrão”
Déficit
Monitoramentos
Dados Cultura
Escolha dos talhões
Talhões: 4 por região
Variedades: Catuaí e Mundo Novo
Carga pendente: Alta e Baixa
Espaçamentos: Largo e Adensado
Obs: áreas sem aplicação de defensivos
Monitoramentos
Esquema de Amostragem
OBSERVAÇÃO: A CADA ANO AGRÍCOLA, A PARTIR DE SETEMBRO, MUDAR DE TALHÃO.
Monitoramentos
Desenvolvimento Cultura
Crescimento de ramos e enfolhamento da planta
4 internódios
(crescimento do ano)
Em todos os ramos onde são coletadas as
folhas são contados os nós formados a
partir da estação quente e chuvosa
(crescimento do ano). Inicia-se a contagem a
partir do par de folhas que se encontra
reduzido e com internódio curto, formado
no inverno. Sendo assim o crescimento do
ano é sempre iniciado em setembro onde
sempre aparecem as primeiras folhas e
internódios mais desenvolvidos.
Deve-se determinar também o
enfolhamento, pela contagem de folhas
existentes nestes internódios considerados
como os de crescimento do ano.
Monitoramentos
Doenças
Ferrugem
A ferrugem é determinada em índice, pela
percentagem de folhas com presença do
patógeno.
A presença deste é constatada por pontuações
amareladas na face superior das folhas e por
esporos na face de baixo
Monitoramentos
Pragas
Bicho-Mineiro
O Bicho Mineiro é determinado em índice,
pela percentagem de folhas com presença de
lesões com larvas vivas.
Estas larvas são visualizadas com auxílio de
um canivete onde ao raspar a superfície da
região lesionada na folha, a epiderme é
rasgada permitindo visualizar o interior da
mesma.
Estações Metereológicas
Tabulação dos dados meteorológicos:
 Todo início de mês os dados são coletados e descarregados.
 Realizam-se os cálculos do balanço hídrico.
Estações Metereológicas
Dados meteorológicos:
VARGINHA
Latitude 21o 00’’S
Longitude 45o 22’’W
Altitude: 940m
CARMO DE MINAS
Latitude 22o 31’’S
Longitude 45o 03’’W
Altitude: 1080m
BOA ESPERANÇA
Latitude 21o 59’’S
Longitude 45o 37’’W
Altitude: 830m
MUZAMBINHO
Latitude 21o 20’ 47’’S
Longitude 46o 32’ 04’’W
Altitude: 1033m
ESTAÇÕES DE AVISOS FITOSSANITÁRIOS
BOLETIM DE AVISOS Nº 191
JULHO/2014
1 - DADOS CLIMÁTICOS E FENOLÓGICOS DO CAFEEIRO
Temperatura
Média (°C)
Precipitação
(mm)
Balanço Hídrico (mm)
T&M2
Local 74/131 2014 74/131 2014 ETP ARM EXC DEF
Varginha 16,3 16,8 18,6 33,0 42,2 0,0 0,0 124,5
Carmo Minas - 15,8 - 50,6 36,2 0,0 0,0 134,6
Boa Esperança - 17,6 - 39,3 47,0 0,0 0,0 164,5
Muzambinho - 15,5 - 77,0 34,5 69,6 0,0 0,0
Média - 16,4 - 50,0 40,0 17,4 0,0 105,9
Local
No Nós/
Ramo
Enfolhamento
(%)
No Nós / Ramo
Esqueletado
13 2014 13 2014 Data da Poda 2014
Varginha 7,4 7,4 50,3 44,4 03/09/2013 10,8
Carmo Minas - 6,8 - 50,4 23/08/2013 10,8
Boa Esperança - 7,2 - 56,2 08/09/2013 11,5
Muzambinho - 7,0 - 54,1 09/10/2013 10,5
Média - 7,1 - 51,2 - 10,9
-300
-250
-200
-150
-100
-50
0
50
100
150
200
250
mm
DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO SOLO (mm)
MÉTODO THORTHWAITE & MATHER - VARGINHA - MG
Balanço hídrico típico para a região 2013 2014 Simulação
Considerando: Evapotranspiração e Precipitação Média
-300
-250
-200
-150
-100
-50
0
50
100
150
200
250
mm
DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO SOLO (mm)
MÉTODO THORTHWAITE & MATHER - VARGINHA - MG
Balanço hídrico típico para a região 2013 2014 Simulação
Considerando: Evapotranspiração Média, sem precipitação
2 - DOENÇAS E PRAGAS - VARGINHA
Tipo de plantio e
produtividade
FOLHAS/FRUTOS ATACADOS (%)
Ferrugem Cercospora Bicho Mineiro Phoma Broca Ácaro
Adensado c/ Carga Alta 68,0 4,5 2,0 0,0 --- 0,0
Adensado c/ Carga Baixa 39,0 4,0 2,0 0,0 --- 0,0
Largo c/ Carga Alta 87,0 11,0 1,0 0,0 --- 0,0
Largo c/ Carga Baixa 40,0 5,0 3,0 0,0 --- 0,0
MÉDIA 58,5 6,1 2,0 0,0 --- 0,0
Esqueletado 92,0 15,0 4,0 0,0 --- 0,0
3 - ALERTA GERAL
- As chuvas de julho ficaram acima da média histórica. Mesmo assim as regiões de
Varginha, e Boa Esperança aumentaram o déficit hídrico, enquanto Carmo de Minas
reduziu, e Muzambinho permanece com armazenamento. As temperaturas em
julho ficaram próximas da média histórica.
- Os níveis de déficit hídrico atingidos em algumas regiões estão próximos e acima
do ponto de murcha das plantas (150 mm). Considerando a evapotranspiração
acumulada até o retorno das chuvas associada a ausência de precipitações, existe
alto potencial de danos por desfolha e depauperamento das plantas.
- Os índices de infecção média de ferrugem nas regiões aumentaram nas regiões
avaliadas. Em alguns talhões colhidos, a incidência aumentou muito devido as
poucas folhas (infectadas) que restaram após intensa desfolha.
Atenção ao período de carência dos fungicidas/inseticidas/acaricidas mediante
período de colheita.
http:// www.fundacaoprocafe.com.br
Estações Metereológicas - Sul de Minas e Triângulo Mineiro
Roque Antônio Ferreira (Ag. Ativ. Agropec. MAPA/PROCAFÉ)
André Luíz Alvarenga Garcia (Engº Agrº MSc. Fundação PROCAFÉ)
Rodrigo Naves Paiva (Engº Agrº MSc. Fundação PROCAFÉ)
Antônio Eustáquio Miguel (Fiscal Agropec. MAPA/PROCAFÉ)
Antônio Wander R. Garcia (Fiscal Agropec. MAPA/PROCAFÉ)
Leonardo Bíscaro Japiassú (Engº Agrº MSc. Fundação PROCAFÉ)
Estações Metereológicas - Sul de Minas e Triângulo Mineiro
Agradecimentos
Pesquisadores, Produtores, Técnicos e Auxiliares de campo
envolvidos nas atividades
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA,
PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
SSV/ DDA/ SFA-MG
UTRA/ VRG/ SFA-MG
IFSULDEMINAS – Campus Muzambinho, MG
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!
rodrigo@fundacaoprocafe.com.br
(35) 9988 - 2646

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Irrigação
IrrigaçãoIrrigação
IrrigaçãoCANO
 
Milho - Segunda Safra e Escolha do Híbrido
Milho - Segunda Safra e Escolha do HíbridoMilho - Segunda Safra e Escolha do Híbrido
Milho - Segunda Safra e Escolha do HíbridoGeagra UFG
 
Como instalar seu filtro pentair para remoção de ferro da água
Como instalar seu filtro pentair para remoção de ferro da águaComo instalar seu filtro pentair para remoção de ferro da água
Como instalar seu filtro pentair para remoção de ferro da águaMaiquel Vieira
 
Sistemas de Irrigação por Gotejamento e microaspersão
Sistemas de Irrigação por Gotejamento e microaspersãoSistemas de Irrigação por Gotejamento e microaspersão
Sistemas de Irrigação por Gotejamento e microaspersãoRobson de Aguiar
 
Preservação de Nascentes
Preservação de NascentesPreservação de Nascentes
Preservação de NascentesCopasa Digital
 
Aspersores tipos e_classificacao
Aspersores tipos e_classificacaoAspersores tipos e_classificacao
Aspersores tipos e_classificacaorelopes10
 
Cartilha uso racional da água - Embrapa e Nestlé
Cartilha uso racional da água  - Embrapa e Nestlé Cartilha uso racional da água  - Embrapa e Nestlé
Cartilha uso racional da água - Embrapa e Nestlé Raquel Maria Cury Rodrigues
 
Colheita do Arroz
Colheita do ArrozColheita do Arroz
Colheita do ArrozGeagra UFG
 
7 formas de desentupir o vaso sanitario
7 formas de desentupir o vaso sanitario7 formas de desentupir o vaso sanitario
7 formas de desentupir o vaso sanitarioDesentupidoraHP
 
8reunio multiplicaesdeviveiros-danielnunesmododecompatibilidade-130930104402-...
8reunio multiplicaesdeviveiros-danielnunesmododecompatibilidade-130930104402-...8reunio multiplicaesdeviveiros-danielnunesmododecompatibilidade-130930104402-...
8reunio multiplicaesdeviveiros-danielnunesmododecompatibilidade-130930104402-...Jose Urias Leite
 

Was ist angesagt? (15)

Irrigação
IrrigaçãoIrrigação
Irrigação
 
Milho - Segunda Safra e Escolha do Híbrido
Milho - Segunda Safra e Escolha do HíbridoMilho - Segunda Safra e Escolha do Híbrido
Milho - Segunda Safra e Escolha do Híbrido
 
Como instalar seu filtro pentair para remoção de ferro da água
Como instalar seu filtro pentair para remoção de ferro da águaComo instalar seu filtro pentair para remoção de ferro da água
Como instalar seu filtro pentair para remoção de ferro da água
 
IrrigaçãO Localizada 3º A
IrrigaçãO Localizada 3º AIrrigaçãO Localizada 3º A
IrrigaçãO Localizada 3º A
 
Sistemas de Irrigação por Gotejamento e microaspersão
Sistemas de Irrigação por Gotejamento e microaspersãoSistemas de Irrigação por Gotejamento e microaspersão
Sistemas de Irrigação por Gotejamento e microaspersão
 
Preservação de Nascentes
Preservação de NascentesPreservação de Nascentes
Preservação de Nascentes
 
Aspersores tipos e_classificacao
Aspersores tipos e_classificacaoAspersores tipos e_classificacao
Aspersores tipos e_classificacao
 
Sisnate200705
Sisnate200705Sisnate200705
Sisnate200705
 
Cartilha uso racional da água - Embrapa e Nestlé
Cartilha uso racional da água  - Embrapa e Nestlé Cartilha uso racional da água  - Embrapa e Nestlé
Cartilha uso racional da água - Embrapa e Nestlé
 
Apresentação Cemig
Apresentação CemigApresentação Cemig
Apresentação Cemig
 
Acafeg boletim informativo - 01
Acafeg   boletim informativo - 01Acafeg   boletim informativo - 01
Acafeg boletim informativo - 01
 
Apresentação Water Miracle
Apresentação Water MiracleApresentação Water Miracle
Apresentação Water Miracle
 
Colheita do Arroz
Colheita do ArrozColheita do Arroz
Colheita do Arroz
 
7 formas de desentupir o vaso sanitario
7 formas de desentupir o vaso sanitario7 formas de desentupir o vaso sanitario
7 formas de desentupir o vaso sanitario
 
8reunio multiplicaesdeviveiros-danielnunesmododecompatibilidade-130930104402-...
8reunio multiplicaesdeviveiros-danielnunesmododecompatibilidade-130930104402-...8reunio multiplicaesdeviveiros-danielnunesmododecompatibilidade-130930104402-...
8reunio multiplicaesdeviveiros-danielnunesmododecompatibilidade-130930104402-...
 

Ähnlich wie Irrigação suplementar aumenta produção café 32

Hortserra 5-cultivo protegido-de_videira-22mai2013
Hortserra 5-cultivo protegido-de_videira-22mai2013Hortserra 5-cultivo protegido-de_videira-22mai2013
Hortserra 5-cultivo protegido-de_videira-22mai2013Fattore
 
Palestra boas praticas para colheita mecanizada do cafeeiro ms felipe santi...
Palestra boas praticas para colheita mecanizada do cafeeiro   ms felipe santi...Palestra boas praticas para colheita mecanizada do cafeeiro   ms felipe santi...
Palestra boas praticas para colheita mecanizada do cafeeiro ms felipe santi...Revista Cafeicultura
 
Palestra gotejamento subterrâneo em café Andre Fernandes Fenicafé 2015
Palestra gotejamento subterrâneo  em café   Andre  Fernandes Fenicafé 2015Palestra gotejamento subterrâneo  em café   Andre  Fernandes Fenicafé 2015
Palestra gotejamento subterrâneo em café Andre Fernandes Fenicafé 2015Revista Cafeicultura
 
Palestra A poda para o “Safra Zero” - André luíz A. Garcia – Eng. Agr. Funda...
Palestra A poda para o “Safra Zero”  - André luíz A. Garcia – Eng. Agr. Funda...Palestra A poda para o “Safra Zero”  - André luíz A. Garcia – Eng. Agr. Funda...
Palestra A poda para o “Safra Zero” - André luíz A. Garcia – Eng. Agr. Funda...Revista Cafeicultura
 
José Basílio - Cultivo intensivo do cacaueiro
José Basílio - Cultivo intensivo do cacaueiroJosé Basílio - Cultivo intensivo do cacaueiro
José Basílio - Cultivo intensivo do cacaueiroequipeagroplus
 
05 evapotranspiracaomanejo
05 evapotranspiracaomanejo05 evapotranspiracaomanejo
05 evapotranspiracaomanejoRafael Sales
 
Palestra Podas do Cafeeiro (Como e quando fazer) Alysson Vilela Fagundes – E...
Palestra Podas do Cafeeiro (Como e quando fazer)  Alysson Vilela Fagundes – E...Palestra Podas do Cafeeiro (Como e quando fazer)  Alysson Vilela Fagundes – E...
Palestra Podas do Cafeeiro (Como e quando fazer) Alysson Vilela Fagundes – E...Revista Cafeicultura
 
Gabriel estevam ração susten
Gabriel estevam ração sustenGabriel estevam ração susten
Gabriel estevam ração sustenFecomercioSP
 
Fenicafe 2014 andre fernandes como conseguir irrigar em condicoes de escassez...
Fenicafe 2014 andre fernandes como conseguir irrigar em condicoes de escassez...Fenicafe 2014 andre fernandes como conseguir irrigar em condicoes de escassez...
Fenicafe 2014 andre fernandes como conseguir irrigar em condicoes de escassez...Revista Cafeicultura
 
Mecanização da Lavoura Cafeeira - FABIO MOREIRA DA SILVA Palestra ficafe jaca...
Mecanização da Lavoura Cafeeira - FABIO MOREIRA DA SILVA Palestra ficafe jaca...Mecanização da Lavoura Cafeeira - FABIO MOREIRA DA SILVA Palestra ficafe jaca...
Mecanização da Lavoura Cafeeira - FABIO MOREIRA DA SILVA Palestra ficafe jaca...Revista Cafeicultura
 
Everardo Mantovani 10 03 2010 - AGROCAFÉ 2010
Everardo Mantovani 10 03 2010 - AGROCAFÉ 2010Everardo Mantovani 10 03 2010 - AGROCAFÉ 2010
Everardo Mantovani 10 03 2010 - AGROCAFÉ 2010Revista Cafeicultura
 
Everardo Mantovani - AGROCAFÉ 2010
Everardo  Mantovani -  AGROCAFÉ 2010Everardo  Mantovani -  AGROCAFÉ 2010
Everardo Mantovani - AGROCAFÉ 2010Revista Cafeicultura
 
Tomazielo - Planejamento e conduçao modificada patrocinio 29 09
Tomazielo - Planejamento e conduçao modificada patrocinio 29 09Tomazielo - Planejamento e conduçao modificada patrocinio 29 09
Tomazielo - Planejamento e conduçao modificada patrocinio 29 09Revista Cafeicultura
 
Syngenta plene
Syngenta  pleneSyngenta  plene
Syngenta pleneeuroforte
 
Processamento industrial e produtos da mandioca
Processamento industrial e produtos da mandiocaProcessamento industrial e produtos da mandioca
Processamento industrial e produtos da mandiocaTiago Maboni Derlan
 

Ähnlich wie Irrigação suplementar aumenta produção café 32 (20)

Estimativa de aumento de produtividade com o uso de irrigação.
Estimativa de aumento de produtividade com o uso de irrigação. Estimativa de aumento de produtividade com o uso de irrigação.
Estimativa de aumento de produtividade com o uso de irrigação.
 
Hortserra 5-cultivo protegido-de_videira-22mai2013
Hortserra 5-cultivo protegido-de_videira-22mai2013Hortserra 5-cultivo protegido-de_videira-22mai2013
Hortserra 5-cultivo protegido-de_videira-22mai2013
 
Palestra boas praticas para colheita mecanizada do cafeeiro ms felipe santi...
Palestra boas praticas para colheita mecanizada do cafeeiro   ms felipe santi...Palestra boas praticas para colheita mecanizada do cafeeiro   ms felipe santi...
Palestra boas praticas para colheita mecanizada do cafeeiro ms felipe santi...
 
Palestra gotejamento subterrâneo em café Andre Fernandes Fenicafé 2015
Palestra gotejamento subterrâneo  em café   Andre  Fernandes Fenicafé 2015Palestra gotejamento subterrâneo  em café   Andre  Fernandes Fenicafé 2015
Palestra gotejamento subterrâneo em café Andre Fernandes Fenicafé 2015
 
Palestra A poda para o “Safra Zero” - André luíz A. Garcia – Eng. Agr. Funda...
Palestra A poda para o “Safra Zero”  - André luíz A. Garcia – Eng. Agr. Funda...Palestra A poda para o “Safra Zero”  - André luíz A. Garcia – Eng. Agr. Funda...
Palestra A poda para o “Safra Zero” - André luíz A. Garcia – Eng. Agr. Funda...
 
José Basílio - Cultivo intensivo do cacaueiro
José Basílio - Cultivo intensivo do cacaueiroJosé Basílio - Cultivo intensivo do cacaueiro
José Basílio - Cultivo intensivo do cacaueiro
 
Adapta sertao kifnet 5
Adapta sertao kifnet 5Adapta sertao kifnet 5
Adapta sertao kifnet 5
 
Estratégia Agrícola
Estratégia AgrícolaEstratégia Agrícola
Estratégia Agrícola
 
05 evapotranspiracaomanejo
05 evapotranspiracaomanejo05 evapotranspiracaomanejo
05 evapotranspiracaomanejo
 
Palestra Podas do Cafeeiro (Como e quando fazer) Alysson Vilela Fagundes – E...
Palestra Podas do Cafeeiro (Como e quando fazer)  Alysson Vilela Fagundes – E...Palestra Podas do Cafeeiro (Como e quando fazer)  Alysson Vilela Fagundes – E...
Palestra Podas do Cafeeiro (Como e quando fazer) Alysson Vilela Fagundes – E...
 
Gabriel estevam ração susten
Gabriel estevam ração sustenGabriel estevam ração susten
Gabriel estevam ração susten
 
Fenicafe 2014 andre fernandes como conseguir irrigar em condicoes de escassez...
Fenicafe 2014 andre fernandes como conseguir irrigar em condicoes de escassez...Fenicafe 2014 andre fernandes como conseguir irrigar em condicoes de escassez...
Fenicafe 2014 andre fernandes como conseguir irrigar em condicoes de escassez...
 
Mecanização da Lavoura Cafeeira - FABIO MOREIRA DA SILVA Palestra ficafe jaca...
Mecanização da Lavoura Cafeeira - FABIO MOREIRA DA SILVA Palestra ficafe jaca...Mecanização da Lavoura Cafeeira - FABIO MOREIRA DA SILVA Palestra ficafe jaca...
Mecanização da Lavoura Cafeeira - FABIO MOREIRA DA SILVA Palestra ficafe jaca...
 
Programa PROVAR - IAC/APTA/SAA
Programa PROVAR - IAC/APTA/SAAPrograma PROVAR - IAC/APTA/SAA
Programa PROVAR - IAC/APTA/SAA
 
Everardo Mantovani 10 03 2010 - AGROCAFÉ 2010
Everardo Mantovani 10 03 2010 - AGROCAFÉ 2010Everardo Mantovani 10 03 2010 - AGROCAFÉ 2010
Everardo Mantovani 10 03 2010 - AGROCAFÉ 2010
 
Everardo Mantovani - AGROCAFÉ 2010
Everardo  Mantovani -  AGROCAFÉ 2010Everardo  Mantovani -  AGROCAFÉ 2010
Everardo Mantovani - AGROCAFÉ 2010
 
Tomazielo - Planejamento e conduçao modificada patrocinio 29 09
Tomazielo - Planejamento e conduçao modificada patrocinio 29 09Tomazielo - Planejamento e conduçao modificada patrocinio 29 09
Tomazielo - Planejamento e conduçao modificada patrocinio 29 09
 
Juliana Basile Nassin
Juliana Basile NassinJuliana Basile Nassin
Juliana Basile Nassin
 
Syngenta plene
Syngenta  pleneSyngenta  plene
Syngenta plene
 
Processamento industrial e produtos da mandioca
Processamento industrial e produtos da mandiocaProcessamento industrial e produtos da mandioca
Processamento industrial e produtos da mandioca
 

Mehr von Manejo Da Lavoura Cafeeira

Certificações onde estamos e para onde vamos renato josé de melo professor es...
Certificações onde estamos e para onde vamos renato josé de melo professor es...Certificações onde estamos e para onde vamos renato josé de melo professor es...
Certificações onde estamos e para onde vamos renato josé de melo professor es...Manejo Da Lavoura Cafeeira
 
Manejo integrado na melhoria da qualidade dos nossos cafés alysson e andré
Manejo integrado na melhoria da qualidade dos nossos cafés   alysson e andréManejo integrado na melhoria da qualidade dos nossos cafés   alysson e andré
Manejo integrado na melhoria da qualidade dos nossos cafés alysson e andréManejo Da Lavoura Cafeeira
 
Rastreamento e potencialização de cafés diferenciados
Rastreamento e potencialização de cafés diferenciadosRastreamento e potencialização de cafés diferenciados
Rastreamento e potencialização de cafés diferenciadosManejo Da Lavoura Cafeeira
 
Situação atual no controle de nematóides andré procafé
Situação atual no controle de nematóides andré procaféSituação atual no controle de nematóides andré procafé
Situação atual no controle de nematóides andré procaféManejo Da Lavoura Cafeeira
 
Alternativas de manejo para a cafeicultura de montanha josé braz matiello – f...
Alternativas de manejo para a cafeicultura de montanha josé braz matiello – f...Alternativas de manejo para a cafeicultura de montanha josé braz matiello – f...
Alternativas de manejo para a cafeicultura de montanha josé braz matiello – f...Manejo Da Lavoura Cafeeira
 
Efeitos da estiagem sobre a produção cafeeira alysson fagundes
Efeitos da estiagem sobre a produção cafeeira   alysson fagundesEfeitos da estiagem sobre a produção cafeeira   alysson fagundes
Efeitos da estiagem sobre a produção cafeeira alysson fagundesManejo Da Lavoura Cafeeira
 
Situação atual do controle da broca do café julio césar de souza – pesquisad...
Situação atual do controle da broca do café  julio césar de souza – pesquisad...Situação atual do controle da broca do café  julio césar de souza – pesquisad...
Situação atual do controle da broca do café julio césar de souza – pesquisad...Manejo Da Lavoura Cafeeira
 
Geadas, prevenção e recuperação de lavouras geadas heverly morais
Geadas, prevenção e recuperação de lavouras geadas heverly moraisGeadas, prevenção e recuperação de lavouras geadas heverly morais
Geadas, prevenção e recuperação de lavouras geadas heverly moraisManejo Da Lavoura Cafeeira
 
Uso de produtos biológicos, hormonais e bio estimulantes no cafeeiro luiz amé...
Uso de produtos biológicos, hormonais e bio estimulantes no cafeeiro luiz amé...Uso de produtos biológicos, hormonais e bio estimulantes no cafeeiro luiz amé...
Uso de produtos biológicos, hormonais e bio estimulantes no cafeeiro luiz amé...Manejo Da Lavoura Cafeeira
 
Adubação racional econômica do cafeeiro josé braz matiello – fundação procafé
Adubação racional  econômica do cafeeiro josé braz matiello – fundação procaféAdubação racional  econômica do cafeeiro josé braz matiello – fundação procafé
Adubação racional econômica do cafeeiro josé braz matiello – fundação procaféManejo Da Lavoura Cafeeira
 

Mehr von Manejo Da Lavoura Cafeeira (12)

Certificações onde estamos e para onde vamos renato josé de melo professor es...
Certificações onde estamos e para onde vamos renato josé de melo professor es...Certificações onde estamos e para onde vamos renato josé de melo professor es...
Certificações onde estamos e para onde vamos renato josé de melo professor es...
 
Manejo integrado na melhoria da qualidade dos nossos cafés alysson e andré
Manejo integrado na melhoria da qualidade dos nossos cafés   alysson e andréManejo integrado na melhoria da qualidade dos nossos cafés   alysson e andré
Manejo integrado na melhoria da qualidade dos nossos cafés alysson e andré
 
Escape no controle da ferrugem iran bueno
Escape no controle da ferrugem iran buenoEscape no controle da ferrugem iran bueno
Escape no controle da ferrugem iran bueno
 
Rastreamento e potencialização de cafés diferenciados
Rastreamento e potencialização de cafés diferenciadosRastreamento e potencialização de cafés diferenciados
Rastreamento e potencialização de cafés diferenciados
 
Situação atual no controle de nematóides andré procafé
Situação atual no controle de nematóides andré procaféSituação atual no controle de nematóides andré procafé
Situação atual no controle de nematóides andré procafé
 
Novas atualidades no uso de podas
Novas atualidades no uso de podasNovas atualidades no uso de podas
Novas atualidades no uso de podas
 
Alternativas de manejo para a cafeicultura de montanha josé braz matiello – f...
Alternativas de manejo para a cafeicultura de montanha josé braz matiello – f...Alternativas de manejo para a cafeicultura de montanha josé braz matiello – f...
Alternativas de manejo para a cafeicultura de montanha josé braz matiello – f...
 
Efeitos da estiagem sobre a produção cafeeira alysson fagundes
Efeitos da estiagem sobre a produção cafeeira   alysson fagundesEfeitos da estiagem sobre a produção cafeeira   alysson fagundes
Efeitos da estiagem sobre a produção cafeeira alysson fagundes
 
Situação atual do controle da broca do café julio césar de souza – pesquisad...
Situação atual do controle da broca do café  julio césar de souza – pesquisad...Situação atual do controle da broca do café  julio césar de souza – pesquisad...
Situação atual do controle da broca do café julio césar de souza – pesquisad...
 
Geadas, prevenção e recuperação de lavouras geadas heverly morais
Geadas, prevenção e recuperação de lavouras geadas heverly moraisGeadas, prevenção e recuperação de lavouras geadas heverly morais
Geadas, prevenção e recuperação de lavouras geadas heverly morais
 
Uso de produtos biológicos, hormonais e bio estimulantes no cafeeiro luiz amé...
Uso de produtos biológicos, hormonais e bio estimulantes no cafeeiro luiz amé...Uso de produtos biológicos, hormonais e bio estimulantes no cafeeiro luiz amé...
Uso de produtos biológicos, hormonais e bio estimulantes no cafeeiro luiz amé...
 
Adubação racional econômica do cafeeiro josé braz matiello – fundação procafé
Adubação racional  econômica do cafeeiro josé braz matiello – fundação procaféAdubação racional  econômica do cafeeiro josé braz matiello – fundação procafé
Adubação racional econômica do cafeeiro josé braz matiello – fundação procafé
 

Irrigação suplementar aumenta produção café 32

  • 1. Irrigação de Salvação ou Suplementar na Cultura do Café Rodrigo Naves Paiva – Eng. Agr. MSc Fundação Procafé
  • 2. IMPORTÂNCIA DA IRRIGAÇÃO  Ampliação de áreas cafeeiras - regiões mais secas.  Aumento do déficit hídrico em regiões tradicionalmente aptas.  Uso da irrigação cresceu e mostra retornos produtivos vantajosos.  A irrigação não deve ser apenas como uma maneira de aplicar água, para reduzir o déficit hídrico.  Ela é essencial no aumento da produtividade e na rentabilidade nos sistemas de produção de café mais tecnificados.
  • 3. IMPORTÂNCIA DA IRRIGAÇÃO  Ela facilita outras práticas e elimina riscos sobre os investimentos realizados em todo o processo produtivo.  Último ano - déficit hídrico severo, na fase de granação dos frutos - perdas significativas, em regiões consideradas livres de déficits.  É esperado como fenômeno excepcional - chama a atenção para a necessidade de maior uso da pratica de irrigar.  Pelo menos na modalidade suplementar ou de salvação.
  • 4. PERÍODOS IMPORTANTES DE FALTA DE ÁGUA PARA OS CAFEEIROS São 3 os períodos mais críticos em que o déficit hídrico mais prejudica o ciclo produtivo dos cafeeiros:  No inicio do período chuvoso, com as precipitações muitas vezes atrasando, só começando em final de novembro - início de dezembro.  No final do período chuvoso, com o término das chuvas mais cedo, em abril.  Em veranicos, em janeiro - fevereiro, como ocorreu neste ano.
  • 5. TIPOS DE IRRIGAÇÃO 1- Quanto ao nível de uso Irrigação tecnológica Irrigação suplementar ou de salvação 2- Quanto ao modo de distribuir a água Em área total – sistema de aspersão De forma localizada – sistemas gotejo, pivô-lepa, micro-aspersão, tripas e mangueiras
  • 6. a)Gotejamento Economiza água De operação facilitada Custo de implantação mais elevado Exige tecnologia de manutenção Não se adapta a outros cultivos alternativos SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
  • 7.
  • 8. b) Micro-aspersão Consumo de água ligeiramente superior Custo de implantação inferior Menor manutenção Distribui melhor a água SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
  • 9.
  • 10. c) Aspersão em malha larga  Custo menor e implantação mais simples.  Maior consumo de água  Atende bem em períodos críticos Aspersores a 30 x 30 m, 11 aspersores por ha Vazão do aspersor: 7- 9 m3 por hora  Instalação sobre tubos de 50 mm, abrindo 1 aspersor por tubo, por vez. SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
  • 11. Aspersor 600-S - Ø = 1.½" Bicos Inclusos: Quebra-Jato = 7mm + Principal = 9,5 / 11 / 12,5mm Código 071.003 071.001 071.002 Bicos 9,5 x 7,0 11,0 x 7,0 12,5 x 7,0 Pressão (em MCA) Vazão (m³/h) Diâmetro (em m) Vazão (m³/h) Diâmetro (em m) Vazão (m³/h) Diâmetro (em m) 28 8,5 48,0 10,5 52,0 12,8 58,0 34 9,5 52,0 11,6 54,0 14,1 60,0 40 10,2 54,0 12,5 56,0 15,3 62,0 46 10,9 56,0 13,5 58,0 16,6 64,0 52 11,6 58,0 14,3 60,0 17,4 66,0 58 12,3 60,0 15,1 62,0 18,4 68,0
  • 12. d) Mangueiras perfuradas  Custo muito baixo  Economia de água(aplicação localizada)  Instalação simples  Exige mais mão de obra  Distribuição da água em tubos normais, conexão com engate rápido  Mangueiras flexíveis de 50 m cada  Terminais de 10 m com furos de 1 mm cada 30cm  Colocação de 40 - 60 L por m em 5 - 8 minutos SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
  • 13.
  • 14. IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO CONVENCIONAL VERSUS SEQUEIRO NO SUL DE MINAS
  • 15. MATERIAIS E MÉTODOS Variedade: Catuaí Vermelho IAC 144 Espaçamento: 3,50 x 0,70 m Plantio: Janeiro 2006 Área: 0,5 ha
  • 16. Delineamento: DBC Tratamentos: 5 Repetições: 7 Tipo irrigação: gotejamento MATERIAIS E MÉTODOS
  • 21. Tabela 2. Avaliação da produtividade dos anos de 2008, 2009, 2010 e média das três colheitas. Varginha/2011. TRATAMENTOS PRODUÇÃO 2008 PRODUÇÃO 2009 PRODUÇÃO 2010 MÉDIA 2008 - 2010 SEQUEIRO 12,6 sc/ha 1 LINHA GOTEJO 47,7 sc/ha SALDO + 35,1 sc/ha 12,6 sc/ha 47,7sc/ha 278 %
  • 22.
  • 25. Tabela 2. Avaliação da produtividade dos anos de 2008, 2009, 2010 e média das três colheitas. Varginha/2010. TRATAMENTOS PRODUÇÃO 2008 PRODUÇÃO 2009 SEQUEIRO 12,6 sc/há 68,0 sc/ha 1 LINHA GOTEJO 47,7 sc/ha 70,9 sc/há SALDO + 35,1 sc/ha + 2,9 sc/ha 68,0 sc/ha 70,9 sc/ha 5 % 5 %
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29. Tabela 2. Avaliação da produtividade dos anos de 2008, 2009, 2010. Varginha/2011. TRATAMENTOS PRODUÇÃO 2008 PRODUÇÃO 2009 PRODUÇÃO 2010 SEQUEIRO 12,6 sc/ha 68,0 sc/ha 28,0 sc/ha 1 LINHA GOTEJO 47,7 sc/ha 70,9 sc/há 62,1 sc/há SALDO + 35,1 sc/ha + 2,9 sc/ha + 34,1 sc/ha 28,0 sc/ha 62,1 sc/ha 122 %
  • 30. Tabela 2. Avaliação da produtividade dos anos de 2008, 2009, 2010, 2011 e média das quatro colheitas. Varginha/2011. TRATAMENTOS PRODUÇÃO 2008 PRODUÇÃO 2009 PRODUÇÃO 2010 PRODUÇÃO 2011 SEQUEIRO 12,6 sc/ha 68,0 sc/ha 28,0 sc/ha 76,8 sc/ha 1 LINHA GOTEJO 47,7 sc/ha 70,9 sc/ha 62,1 sc/ha 69,5 sc/ha SALDO + 35,1 sc/ha + 2,9 sc/ha + 34,1 sc/ha - 7,3 sc/ha
  • 31. Tabela 2. Avaliação da produtividade dos anos de 2008, 2009, 2010, 2011, 2012 e média das cinco colheitas. Varginha/2012. TRATAMENTOS PRODUÇÃO 2008 PRODUÇÃO 2009 PRODUÇÃO 2010 PRODUÇÃO 2011 PRODUÇÃO 2012 MÉDIA 2008 - 2011 SEQUEIRO 12,6 sc/ha 68,0 sc/ha 28,0 sc/ha 76,8 sc/ha 64,8 sc/ha 50,0 sc/ha 1 LINHA GOTEJO 47,7 sc/ha 70,9 sc/ha 62,1 sc/ha 69,5 sc/ha 79,8 sc/ha 66,0 sc/ha SALDO + 35,1 sc/ha + 2,9 sc/ha + 34,1 sc/ha - 7,3 sc/ha + 15,0 sc/ha + 16,0 sc/ha/ano 50,0 sc/ha 66,0 sc/ha 32 %
  • 32. 0.0 10.0 20.0 30.0 40.0 50.0 60.0 70.0 80.0 90.0 2008 2009 2010 2011 2012 Média Produtividades 2008 - 2012 sequeiro gotejo convencional
  • 33. DIFERENTES LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO EM CAFEEIROS NO SUL DE MINAS Rodrigo Naves Paiva, Gabriel Reis Lacerda Engs. Agrs. Fundação Procafé Tiago Dominguetti, Lucas Bartelega Bolsistas – Graduandos Eng. Agr. UNIS
  • 34.  Lavoura: Catuaí Amarelo IAC 62 (plantio 2011)  Espaçamentos: 3,70 x 0,50  Irrigação por gotejamento (c/s fertirrigação - 2012)  Delineamento: DBC (4 repetições)  Parcelas: 10 m (16 plantas) DADOS DO EXPERIMENTO
  • 35.
  • 36. Vista geral do experimento, foto tirada em 27/08/2012.
  • 37. TRATAMENTOS: 1. Testemunha 2. Irrigado Padrão + adubação convencional (Procafé) 3. Fertirrigado Padrão (Procafé) 4. Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (50%) 5. Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (75%) 6. Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (100%) 7. Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (125%)
  • 38. Vista geral do experimento antes da 1ª florada, foto tirada em 19/09/2012.
  • 39. Parcela irrigada (plantas mais desenvolvidas) ao lado parcela de sequeiro. Foto tirada: 14/03/2013
  • 41. Manejo Procafé: 30 mm (fevereiro) e 30 mm (junho) = 60 mm Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (50%) =108,2 mm Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (75%) = 162,3 mm Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (100%) = 216,4 mm Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (125%) = 270,5 mm Ciclo 2012/2013
  • 42.
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 46. As fertirrigações ocorreram entre os meses de setembro a março, totalizando 19 fertirrigações neste ciclo, aproximadamente três por mês, nos tratamentos (3, 4, 5 ,6 e 7). Nos tratamentos 1 (Testemunha) e 2 (Irrigado Padrão + Adubação Convencional) foram realizadas três adubações de solo.
  • 47. Tabela 1. Produtividade (sc/ha) 1ª safra dos tratamentos avaliados nos ciclo 2012/2013. Varginha – MG, 2014. Tratamentos 2013 1. Testemunha 19,7 2. Irrigado Padrão + adubação convencional (Procafé) 24,1 3. Fertirrigado Padrão (Procafé) 25,2 4. Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (50%) 25,6 5. Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (75%) 24,3 6. Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (100%) 21,6 7. Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (125%) 15,7
  • 48. COLETA DOS FRUTOS  Foram selecionados e coletados um ramo de cada parte das três plantas centrais da parcela.  As amostras foram separadas por lado de cima e lado de baixo da planta, no qual recebe sol da manhã e sol da tarde respectivamente.
  • 49. Temperatura Média (°C) Precipitação (mm) Balanço Hídrico (mm) T&M2 Local 74/131 2014 74/131 2014 ETP ARM EXC DEF Varginha 22,7 24,0 186,7 12,8 107,5 0,0 0,0 73,7 Carmo Minas - 22,1 - 28,6 86,9 0,0 0,0 54,8 Boa Esperança - 25,1 - 38,0 127,7 0,0 0,0 154,2 Muzambinho - 22,4 - 76,6 90,7 44,5 0,0 0,0 Média - 23,4 - 39,0 103,2 11,1 0,0 70,7 BOLETIM DE AVISOS Nº 186 (FEVEREIRO/2014)
  • 50. AVALIAÇÃO DO TIPO DOS FRUTOS
  • 52. 80 68 97 92 94 92 95 95 97 97 97 98 95 94 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Testemunha Irrig.Padrão + Adub. Fert.Padrão Fert. 50% Fert. 75% Fert. 100% Fert. 125% FRUTOS NORMAIS
  • 53. Fruto Normal com Espaço
  • 54. 11 19 0 1 1 1 2 1 1 0 0 0 2 1 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Testemunha Irrig.Padrão + Adub. Fert.Padrão Fert. 50% Fert. 75% Fert. 100% Fert. 125% FRUTOS NORMAIS COM ESPAÇO
  • 56. 5 9 0 2 1 2 0 1 1 1 0 0 0 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Testemunha Irrig.Padrão + Adub. Fert.Padrão Fert. 50% Fert. 75% Fert. 100% Fert. 125% FRUTOS - MAL FORMADO
  • 58. 3 4 2 5 4 6 2 4 2 2 2 2 3 3 0 1 2 3 4 5 6 7 Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Testemunha Irrig.Padrão + Adub. Fert.Padrão Fert. 50% Fert. 75% Fert. 100% Fert. 125% CHOCHO
  • 60. 0 1 1 1 0 0 1 0 0 1 1 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Testemunha Irrig.Padrão + Adub. Fert.Padrão Fert. 50% Fert. 75% Fert. 100% Fert. 125% PRETO
  • 61. 77 91 77 84 94 93 89 0 20 40 60 80 100 Testemunha Irrig.Padrão + Adub. Fert.Padrão Fert. 50% Fert. 75% Fert. 100% Fert. 125% VERDE
  • 62. Sequeiro Trat. 4 Irrigado
  • 64. 105 106 100 106 96 106 105 87 91 95 99 103 107 Testemunha Irrig.Padrão + Adub. Fert.Padrão Fert. 50% Fert. 75% Fert. 100% Fert. 125% PESO (g)
  • 65. 38.7 39.1 44.0 47.4 48.0 46.6 47.3 0.0 5.0 10.0 15.0 20.0 25.0 30.0 35.0 40.0 45.0 50.0 Testemunha Irrig.Padrão + Adub. Fert.Padrão Fert. 50% Fert. 75% Fert. 100% Fert. 125% RENDIMENTO
  • 66. Irrigado e Fertirrigado Padrão Procafé = 109 mm Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (50%) = 116,7 mm Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (75%) = 175,1 mm Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (100%) = 233,5 mm Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (125%) = 291,8 mm Ciclo 2013/2014
  • 67. Tabela 2. Produtividade (sc/ha) 1ª safra, 2ª safra e média geral dos tratamentos avaliados nos ciclos 2012/2013 e 2013/2014. Varginha – MG, 2014. Tratamentos 2013 2014 Média 1. Testemunha 19,7 26,1 22,9 2. Irrigado Padrão + adubação convencional (Procafé) 24,1 40,1 32,1 3. Fertirrigado Padrão (Procafé) 25,2 42,9 34,1 4. Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (50%) 25,6 58,0 41,8 5. Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (75%) 24,3 68,3 46,3 6. Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (100%) 21,6 53,6 37,6 7. Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (125%) 15,7 42,5 29,1
  • 68. Para as condições da Fazenda Experimental de Varginha nestes dois ciclos 2012/2013 e 2013/2014 houve um desenvolvimento maior das plantas irrigadas e também um incremento de produtividade. Para a definição das diferentes lâminas de irrigação e fertirrigação mais adequadas para as condições do Sul de Minas torna-se necessário continuar o trabalho efetuando as avaliações das produtividades futuras da lavoura. CONSIDERAÇÕES FINAIS
  • 70. Irrigado Padrão + Adubação Convencional (Procafé)
  • 76. Precipitações anuais e déficit’s hídricos máximos observados. Anos Precipitação (mm) Thorthwaite & Mather (mm) Média 74-13 1471,1 --- 1998 1622,0 6,3 1999 1171,9 138,3 2000 1541,8 98,1 2001 1103,3 85,9 2002 1177,9 97,6 2003 1275,3 77,8 2004 1593,6 42,9 2005 1720,5 11,3 2006 1437,5 127,6 2007 1179,1 272,0 2008 1916,3 40,5 2009 1593,0 0,0 2010 1126,0 155,0 2011 1278,4 133,0 2012 1262,8 86,6 2013 1517,5 26,7 Média 98-13 1407,3 87,5
  • 77. 281.8 186.7 177.5 80.4 51.7 35.5 18.6 47.6 12.8 117.8 82.4 15.4 6.4 33.0 0.0 50.0 100.0 150.0 200.0 250.0 300.0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Média 1974 a 2013 Precipitações 2014 Precipitações – Média 40 anos X 2014
  • 78. 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 Média 1974 a 2013 Precipitações 2014 Precipitações: Média 40 anos X Jan - Jul 2014
  • 80. SUL MINAS: Varginha, Carmo de Minas, Boa Esperança e Muzambinho. TRIÂNGULO: Patrocínio, Araxá e Araguari. NOVA: Franca
  • 81. Estações Metereológicas – Sul de Minas Varginha – altitude 940 m
  • 82. Estações Metereológicas – Triângulo Mineiro Araguari – altitude 933 m
  • 83. Monitoramentos Dados Climáticos Estação meteorológica automatizada, registro de dados de 30 em 30 minutos, 24 horas por dia. Precipitações (mm) Temperaturas (max./mín./média) Vento Umidade do ar Radiação Outros
  • 84. Cálculos do Balanço Hídrico Solo “Caixa d´água” 100 mm Precipitação Excesso SEDE Evapotranspiração “Ladrão” Déficit
  • 85.
  • 86. Monitoramentos Dados Cultura Escolha dos talhões Talhões: 4 por região Variedades: Catuaí e Mundo Novo Carga pendente: Alta e Baixa Espaçamentos: Largo e Adensado Obs: áreas sem aplicação de defensivos
  • 87. Monitoramentos Esquema de Amostragem OBSERVAÇÃO: A CADA ANO AGRÍCOLA, A PARTIR DE SETEMBRO, MUDAR DE TALHÃO.
  • 88. Monitoramentos Desenvolvimento Cultura Crescimento de ramos e enfolhamento da planta 4 internódios (crescimento do ano) Em todos os ramos onde são coletadas as folhas são contados os nós formados a partir da estação quente e chuvosa (crescimento do ano). Inicia-se a contagem a partir do par de folhas que se encontra reduzido e com internódio curto, formado no inverno. Sendo assim o crescimento do ano é sempre iniciado em setembro onde sempre aparecem as primeiras folhas e internódios mais desenvolvidos. Deve-se determinar também o enfolhamento, pela contagem de folhas existentes nestes internódios considerados como os de crescimento do ano.
  • 89. Monitoramentos Doenças Ferrugem A ferrugem é determinada em índice, pela percentagem de folhas com presença do patógeno. A presença deste é constatada por pontuações amareladas na face superior das folhas e por esporos na face de baixo
  • 90. Monitoramentos Pragas Bicho-Mineiro O Bicho Mineiro é determinado em índice, pela percentagem de folhas com presença de lesões com larvas vivas. Estas larvas são visualizadas com auxílio de um canivete onde ao raspar a superfície da região lesionada na folha, a epiderme é rasgada permitindo visualizar o interior da mesma.
  • 91. Estações Metereológicas Tabulação dos dados meteorológicos:  Todo início de mês os dados são coletados e descarregados.  Realizam-se os cálculos do balanço hídrico.
  • 93. VARGINHA Latitude 21o 00’’S Longitude 45o 22’’W Altitude: 940m CARMO DE MINAS Latitude 22o 31’’S Longitude 45o 03’’W Altitude: 1080m BOA ESPERANÇA Latitude 21o 59’’S Longitude 45o 37’’W Altitude: 830m MUZAMBINHO Latitude 21o 20’ 47’’S Longitude 46o 32’ 04’’W Altitude: 1033m ESTAÇÕES DE AVISOS FITOSSANITÁRIOS BOLETIM DE AVISOS Nº 191 JULHO/2014 1 - DADOS CLIMÁTICOS E FENOLÓGICOS DO CAFEEIRO Temperatura Média (°C) Precipitação (mm) Balanço Hídrico (mm) T&M2 Local 74/131 2014 74/131 2014 ETP ARM EXC DEF Varginha 16,3 16,8 18,6 33,0 42,2 0,0 0,0 124,5 Carmo Minas - 15,8 - 50,6 36,2 0,0 0,0 134,6 Boa Esperança - 17,6 - 39,3 47,0 0,0 0,0 164,5 Muzambinho - 15,5 - 77,0 34,5 69,6 0,0 0,0 Média - 16,4 - 50,0 40,0 17,4 0,0 105,9 Local No Nós/ Ramo Enfolhamento (%) No Nós / Ramo Esqueletado 13 2014 13 2014 Data da Poda 2014 Varginha 7,4 7,4 50,3 44,4 03/09/2013 10,8 Carmo Minas - 6,8 - 50,4 23/08/2013 10,8 Boa Esperança - 7,2 - 56,2 08/09/2013 11,5 Muzambinho - 7,0 - 54,1 09/10/2013 10,5 Média - 7,1 - 51,2 - 10,9
  • 94. -300 -250 -200 -150 -100 -50 0 50 100 150 200 250 mm DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO SOLO (mm) MÉTODO THORTHWAITE & MATHER - VARGINHA - MG Balanço hídrico típico para a região 2013 2014 Simulação Considerando: Evapotranspiração e Precipitação Média
  • 95. -300 -250 -200 -150 -100 -50 0 50 100 150 200 250 mm DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO SOLO (mm) MÉTODO THORTHWAITE & MATHER - VARGINHA - MG Balanço hídrico típico para a região 2013 2014 Simulação Considerando: Evapotranspiração Média, sem precipitação
  • 96.
  • 97. 2 - DOENÇAS E PRAGAS - VARGINHA Tipo de plantio e produtividade FOLHAS/FRUTOS ATACADOS (%) Ferrugem Cercospora Bicho Mineiro Phoma Broca Ácaro Adensado c/ Carga Alta 68,0 4,5 2,0 0,0 --- 0,0 Adensado c/ Carga Baixa 39,0 4,0 2,0 0,0 --- 0,0 Largo c/ Carga Alta 87,0 11,0 1,0 0,0 --- 0,0 Largo c/ Carga Baixa 40,0 5,0 3,0 0,0 --- 0,0 MÉDIA 58,5 6,1 2,0 0,0 --- 0,0 Esqueletado 92,0 15,0 4,0 0,0 --- 0,0
  • 98. 3 - ALERTA GERAL - As chuvas de julho ficaram acima da média histórica. Mesmo assim as regiões de Varginha, e Boa Esperança aumentaram o déficit hídrico, enquanto Carmo de Minas reduziu, e Muzambinho permanece com armazenamento. As temperaturas em julho ficaram próximas da média histórica. - Os níveis de déficit hídrico atingidos em algumas regiões estão próximos e acima do ponto de murcha das plantas (150 mm). Considerando a evapotranspiração acumulada até o retorno das chuvas associada a ausência de precipitações, existe alto potencial de danos por desfolha e depauperamento das plantas. - Os índices de infecção média de ferrugem nas regiões aumentaram nas regiões avaliadas. Em alguns talhões colhidos, a incidência aumentou muito devido as poucas folhas (infectadas) que restaram após intensa desfolha. Atenção ao período de carência dos fungicidas/inseticidas/acaricidas mediante período de colheita.
  • 100. Estações Metereológicas - Sul de Minas e Triângulo Mineiro Roque Antônio Ferreira (Ag. Ativ. Agropec. MAPA/PROCAFÉ) André Luíz Alvarenga Garcia (Engº Agrº MSc. Fundação PROCAFÉ) Rodrigo Naves Paiva (Engº Agrº MSc. Fundação PROCAFÉ) Antônio Eustáquio Miguel (Fiscal Agropec. MAPA/PROCAFÉ) Antônio Wander R. Garcia (Fiscal Agropec. MAPA/PROCAFÉ) Leonardo Bíscaro Japiassú (Engº Agrº MSc. Fundação PROCAFÉ)
  • 101. Estações Metereológicas - Sul de Minas e Triângulo Mineiro Agradecimentos Pesquisadores, Produtores, Técnicos e Auxiliares de campo envolvidos nas atividades MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SSV/ DDA/ SFA-MG UTRA/ VRG/ SFA-MG IFSULDEMINAS – Campus Muzambinho, MG
  • 102.