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Desenvolvimento de Séries 
FICÇÃO
FOCO CENTRAL: 
CRIAÇAO E APRESENTAÇÃO DE 
PROJETOS DE FICÇÃO PARA TVs
• Desenvolvimento e técnicas de criação e roteiro: literatura vasta e 
material online idem. Forneço abaixo alguns títulos e links, para 
quem se interessar: 
• "The Art of Dramatic Writing" - Lajos Egri 
• "Story" - Robert McKee (um compêndio sobre inúmeras questões 
de estrutura, personagem, trama, gênero, etc) 
• "A Jornada do Escritor" , Christopher Vogler (é quase um livro de 
função sintática dramaturgia) 
• "O Herói de Mil Faces" - Joseph Campbell (talvez o livro mais 
interessante sobre mitos e histórias) 
• site Storylogue: várias aulas curtas. Uma parte gratuita, outra 
apenas com assinatura paga. 
• site do Save The Cat
Aula abordará a concepção, a formatação e a 
apresentação de projetos de séries, e o dia a dia no 
mercado que compra essas séries, no Brasil. O corpo 
a corpo com os canais, o estágio de desenvolvimento 
desse mercado, como fazer para criar visibilidade e 
aumentar as chances de êxito de um projeto.
Status do mercado: 
uma visão pessoal
a) Antes da Lei da Cota: 
Comecei a criar e produzir séries, bem antes da Lei da 
Cota. 
Quais os desafios ali? 
Criar demanda quando ela ainda não existia; 
vencer a barreira do baixo orçamento: o que se produzia com 
Art.39 era, via de regra, factuais ou projetos de lifestyle muito 
baratos e de simples elaboração/produção. 
canais operavam como escritórios de venda de publicidade - e 
não como polos de produção local.
b) Lei da Cota: prós e contras. 
Prós: 
(1) aumento da demanda: 
(2) gera ciclo positivo, efervescência, excitação 
(3) oportunidade para formar indústria; 
(4) público querendo se ver na tela, finalmente se vê na TV paga; 
(5) dramaturgia é o gênero de maior aceitação no país, graças ao fato 
da telenovela ter se tornado o produto de maior sucesso da 
indústria cultural no Brasil. 
(6) a quantidade deve, em tese, gerar qualidade. Até pela curva de 
aprendizagem.
Contras: 
(1) o estágio de pouca maturidade do mercado produtor; 
(2) a pouca capacitação dos profissionais versus a alta exigência nas 
entregas para os canais; 
(3) a escassez de recursos técnicos x demanda (parque instalado, 
estúdios, locadoras de equipamentos, etc). 
(4) o ainda baixo contingente de profissionais alocados nos canais 
para avaliar, processar e coproduzir. Case: "Mad Men" a HBO USA 
deixou passar... 
(5) "curto-prazismo", como comportamento do produtor. Falta de 
planejamento, vamos raspar o butim até o fim. 
(6) euforia de carnaval: sem planejamento, o cenário rumará para uma 
"quarta-feira cinzas", com a ressaca que advém da oportunidade 
perdida. Com planejamento, pode virar algo mais sólido, que 
prescindirá da lei: demanda de mercado.
A resultante dos prós e contras: 
(1) muitos projetos, pouca efetividade para os canais e 
seus executivos. 
(2) executivos escaldados e canais buscando separar 
desenvolvimento de produção. 
(3) grande oportunidade, já que este ainda é um 
"unsettled market".
CRIAÇÃO: 
A IDEIA / HISTÓRIA / PROJETO
(1) Paixão 
a) Eleja uma história pela qual você tenha paixão. 
b) Não tente fazer ou vender um projeto que você mesmo não 
acredite muito. Ninguém vai acreditar. E se acreditar, você 
terá um problema para tocar, e não um sonho ou realização. 
c) Se você tiver paixão, se houver entusiasmo por ele, serão 
grandes as chances de você contagiar teu interlocutor, seja 
ele um executivo de canal, um produtor, um ator ou um 
diretor que você queira muito engajar no projeto. 
d) Importante lembrar: criar e desenvolver um projeto de 
dramaturgia é um processo tão longo, tão complexo e tão 
intenso, que só se justifica se você estiver uma forte ligação 
afetiva com ele.
(2) Você deve conhecer PROFUNDAMENTE o tema do teu projeto. 
Quando se desconhece o tema e o universo = projetos cheios de 
clichés, estereótipos, cenas, situações, falas e motivações artificiais ou 
frívolas. Vira uma tentativa de emular coisas que vc já viu na TV ou no 
cinema. Nada na tela é pior do que isso. 
a) Tema pertence à experiência de vida do criador: 
John Le Carre: livros sobre espionagem, conspiração, etc. Ele foi 
espião, da inteligência britânica. Ou a Liz Devine, roteirista do C.S.I., 
que fora perita criminal e formada em ciência forense. 
b) Tema NÃO pertence à experiência de vida do criador: 
Pesquisa, pesquisa, pesquisa: demanda tempo, persistência, às vezes 
acesso, entrevistas, etc. Pense em outras atividades e os insumos ou 
gastos delas: pesquisa é relativamente barato, se comparada a outras 
profissões ou atividades.
Minha relação com esse tópico: 
a) Mothern: tinha filhos recentemente, olhava minha mulher de perto. 
b) Descolados: distante no tempo para mim e Rodrigo (co-criador). 
Muita muita pesquisa, entrevistas, leituras, focus groups, etc. 
Frase Luiz Bolognesi, roteirista, que para mim define bem a atitude 
correta em relação a este tópico: "Melhor você não conhecer NADA 
sobre um assunto, do que conhecer um pouco. Se você conhece 
um pouco, jogue fora esse pouco e vá sem preconceitos e sem 
prévias ideias buscar o conhecer o máximo possível daquele 
assunto".
(3) VOZ / GÊNERO 
Normalmente, quem cria e escreve comédia identifica nesse 
determinado gênero a sua voz. Drama, idem. Importante identificar a 
sua voz, sua pegada, e em que gênero ela se manifesta mais 
naturalmente. 
Exemplos: 
Chuck Lorre: sitcoms (Two & a Half Men, The Big Bang Theory, etc); 
Aaron Sorkin: "dramas com steadicam", constelação de personagens 
se movendo em um determinado ambiente (West Wing, Studio 60, etc) 
Os irmãos Slavich: segunda temporada de S.O.S Sexo Y Otros 
Secretos (Televisa). Pegam um melodrama convencional e, na 
temporada que eles assumem, imprimem a sua voz, a despeito do que 
foi executado antes. Eles não traem a sua natureza.
(4) FÔLEGO 
Essa história tem quilometragem para várias temporadas? 
O que poderia segurar a temporada 1? 
O que poderia ser o caminho de uma segunda temporada? 
Decisão dos canais envolve fortemente o tópico fôlego. O investimento 
em produção vem acompanhado de investimentos em marketing, 
promos, publicidade, assessoria de imprensa, etc. Isso não é 
amortizado em uma temporada única. Tampouco é simples para 
executivos justificar o porquê de um investimento em uma série que só 
rendeu uma temporada.
(5) MODALIDADE: SEQUENCIAL, EPSÓDICO OU ANTOLOGIA? 
curva dramática pronunciada? 
curva muito sutil, tendendo para um procedural ou sitcom? C.S.I.? 
Friends? Two&Half? 
episódios totalmente independentes? Twilight Zone? Destino: São 
Paulo? Black Mirror?
CASAMENTO: 
PROJETO + CANAL
PESQUISAR SOBRE O CANAL PARA O QUAL IRÁ PROPOR O PROJETO 
(1) entenda os conglomerados e canais associados. 
(2) assista tv: conheça a programação, os hits do canal, o que irá estrear, etc. 
(3) quais os pilares da programação? 
(4) qual o target do canal? Perfil do público? 
(5) a ideia e o formato da obra tem o perfil para aquele canal? 
(6) por que esse canal gostaria do seu projeto? 
(7) pesquisar as apostas já feitas no Brasil e na região: foco de conteúdo. 
(8) pesquisar o que os executivos vocalizaram recentemente sobre o canal: novo 
posicionamento, novos projetos, etc: buscar em sites, revistas, vídeos com debates do 
RCM, Forum Brasil, etc. 
(9) veja se não há algo semelhante ao teu projeto já sendo desenvolvido ou produzido. 
(10) Tenha certeza que o canal que vc está mirando é o outlet adequado para o teu 
projeto.
MODALIDADES DE CASAMENTO PROJETO + CANAL 
(1) CRIAÇÃO E POSTERIOR ADEQUAÇÃO AO CANAL: case 
"Descolados". 
(2) CRIAÇÃO A PARTIR DE BRIEFING: case "Brilhante Futebol 
Clube". 
(3) CRIAÇAO A PARTIR DE OPORTUNIDADE DETECTADA: case 
"Mothern".
APRESENTAÇAO DO PROJETO
Formatação: 
• projeto, como algo a ser desfrutado por quem o avalia; texto deve 
entreter, divertir, ser saboroso o suficiente a ponto do leitor 
esquecer que está avaliando algo. Aquela meia hora deve ser 
prazerosa. 
• formato tradicional por tópicos = textos que provocam leitura 
intermitente e esquemática. Sugestão: formato com texto corrido = 
induz o leitor a embarcar em uma jornada, um filme, uma atmosfera 
na qual ele mergulha: relação emocional com o que lê. 
• Descrição de Personagens = todo e qualquer personagem soa falso 
numa lista de atributos. Mais parece uma coleção de 
caracterizações. Sugestão: apresente os personagens no texto 
corrido. Faz toda a diferença para o leitor conhecer os personagens 
em movimento, sob pressão, em marcha.
• epígrafes, no lugar de premissa ou conceito: menos literal, mais 
conceitual. As epígrafes, quando bem escolhidas, auxiliam a 
orientar a leitura a seguir, cria um frame of mind para o leitor: como 
resultado, joga luz naquilo que o criador acredita ser o ponto forte 
da sua premissa, o que de mais original seu projeto carrega. 
• seja conciso, texto enxuto. Quão mais conciso for, maior a chance 
de seu projeto ser apreciado com atenção e foco. Projetos 
extensos, repetitivos e esquemáticos induzem o leitor a perder a 
concentração e passar a ler na diagonal.
IMPORTANTE SABER: 
Os canais buscam segurança jurídica e empresarial, qualidade 
artística e capacidade de gerenciamento do orçamento. 
A relação com o canal é de parceria. Não acaba na entrega da 
matriz digital. O sucesso ou fracasso de uma produção vai 
depender do quanto ela será apreciada pelos espectadores, e 
isso será resultado do trabalho em conjunto. 
Alguns canais/conglomerados que possuem uma plataforma 
online para apresentação de projetos e seu passo a passo: 
Discovery : www.producers.discovery.com 
Viacom: http://www.viacompitchbox.com.br/ 
Channel 4(UK): www.producers.channel4.com 
Turner: http://www.projetosturner.com
DESENVOLVIMENTO
(1) Equipe: 
composição e cargos numa equipe de desenvolvimento; 
habilidades de cada componente; 
complementaridade: utilização de não roteiristas e roteiristas para 
cobrir todas as 
necessidades de um projeto. 
(2) Forma de Trabalho: 
personages e arcos; 
sinopses, escaletas e roteiros (as variações dentro desse 
desenvolvimento e das 
entregas).
Sites com informações e dicas da indústria e do ofício: 
SAVE THE CAT 
http://www.savethecat.com/ 
STORYLOGUE 
http://www.storylogue.com/ 
ALTERNATIVAS AO STORYLOGUE, CASO VC NAO QUEIRA FAZER A 
ASSINATURA: 
https://www.youtube.com/playlist?list=PLYpCC-hK59rHg1Q7alB2cySLG2XFkfjo0 
http://mckeestory.wordpress.com/ 
MY BLANK PAGE 
http://scriptcat.wordpress.com/ 
L.A. SCREENWRITER 
http://la-screenwriter.com/

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Desenvolvimento de Séries para TV - AULA 3 | Desenvolvimento de Séries de FICÇÃO | Luca Paiva Melo

  • 2. FOCO CENTRAL: CRIAÇAO E APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE FICÇÃO PARA TVs
  • 3. • Desenvolvimento e técnicas de criação e roteiro: literatura vasta e material online idem. Forneço abaixo alguns títulos e links, para quem se interessar: • "The Art of Dramatic Writing" - Lajos Egri • "Story" - Robert McKee (um compêndio sobre inúmeras questões de estrutura, personagem, trama, gênero, etc) • "A Jornada do Escritor" , Christopher Vogler (é quase um livro de função sintática dramaturgia) • "O Herói de Mil Faces" - Joseph Campbell (talvez o livro mais interessante sobre mitos e histórias) • site Storylogue: várias aulas curtas. Uma parte gratuita, outra apenas com assinatura paga. • site do Save The Cat
  • 4. Aula abordará a concepção, a formatação e a apresentação de projetos de séries, e o dia a dia no mercado que compra essas séries, no Brasil. O corpo a corpo com os canais, o estágio de desenvolvimento desse mercado, como fazer para criar visibilidade e aumentar as chances de êxito de um projeto.
  • 5. Status do mercado: uma visão pessoal
  • 6. a) Antes da Lei da Cota: Comecei a criar e produzir séries, bem antes da Lei da Cota. Quais os desafios ali? Criar demanda quando ela ainda não existia; vencer a barreira do baixo orçamento: o que se produzia com Art.39 era, via de regra, factuais ou projetos de lifestyle muito baratos e de simples elaboração/produção. canais operavam como escritórios de venda de publicidade - e não como polos de produção local.
  • 7. b) Lei da Cota: prós e contras. Prós: (1) aumento da demanda: (2) gera ciclo positivo, efervescência, excitação (3) oportunidade para formar indústria; (4) público querendo se ver na tela, finalmente se vê na TV paga; (5) dramaturgia é o gênero de maior aceitação no país, graças ao fato da telenovela ter se tornado o produto de maior sucesso da indústria cultural no Brasil. (6) a quantidade deve, em tese, gerar qualidade. Até pela curva de aprendizagem.
  • 8. Contras: (1) o estágio de pouca maturidade do mercado produtor; (2) a pouca capacitação dos profissionais versus a alta exigência nas entregas para os canais; (3) a escassez de recursos técnicos x demanda (parque instalado, estúdios, locadoras de equipamentos, etc). (4) o ainda baixo contingente de profissionais alocados nos canais para avaliar, processar e coproduzir. Case: "Mad Men" a HBO USA deixou passar... (5) "curto-prazismo", como comportamento do produtor. Falta de planejamento, vamos raspar o butim até o fim. (6) euforia de carnaval: sem planejamento, o cenário rumará para uma "quarta-feira cinzas", com a ressaca que advém da oportunidade perdida. Com planejamento, pode virar algo mais sólido, que prescindirá da lei: demanda de mercado.
  • 9. A resultante dos prós e contras: (1) muitos projetos, pouca efetividade para os canais e seus executivos. (2) executivos escaldados e canais buscando separar desenvolvimento de produção. (3) grande oportunidade, já que este ainda é um "unsettled market".
  • 10. CRIAÇÃO: A IDEIA / HISTÓRIA / PROJETO
  • 11. (1) Paixão a) Eleja uma história pela qual você tenha paixão. b) Não tente fazer ou vender um projeto que você mesmo não acredite muito. Ninguém vai acreditar. E se acreditar, você terá um problema para tocar, e não um sonho ou realização. c) Se você tiver paixão, se houver entusiasmo por ele, serão grandes as chances de você contagiar teu interlocutor, seja ele um executivo de canal, um produtor, um ator ou um diretor que você queira muito engajar no projeto. d) Importante lembrar: criar e desenvolver um projeto de dramaturgia é um processo tão longo, tão complexo e tão intenso, que só se justifica se você estiver uma forte ligação afetiva com ele.
  • 12. (2) Você deve conhecer PROFUNDAMENTE o tema do teu projeto. Quando se desconhece o tema e o universo = projetos cheios de clichés, estereótipos, cenas, situações, falas e motivações artificiais ou frívolas. Vira uma tentativa de emular coisas que vc já viu na TV ou no cinema. Nada na tela é pior do que isso. a) Tema pertence à experiência de vida do criador: John Le Carre: livros sobre espionagem, conspiração, etc. Ele foi espião, da inteligência britânica. Ou a Liz Devine, roteirista do C.S.I., que fora perita criminal e formada em ciência forense. b) Tema NÃO pertence à experiência de vida do criador: Pesquisa, pesquisa, pesquisa: demanda tempo, persistência, às vezes acesso, entrevistas, etc. Pense em outras atividades e os insumos ou gastos delas: pesquisa é relativamente barato, se comparada a outras profissões ou atividades.
  • 13. Minha relação com esse tópico: a) Mothern: tinha filhos recentemente, olhava minha mulher de perto. b) Descolados: distante no tempo para mim e Rodrigo (co-criador). Muita muita pesquisa, entrevistas, leituras, focus groups, etc. Frase Luiz Bolognesi, roteirista, que para mim define bem a atitude correta em relação a este tópico: "Melhor você não conhecer NADA sobre um assunto, do que conhecer um pouco. Se você conhece um pouco, jogue fora esse pouco e vá sem preconceitos e sem prévias ideias buscar o conhecer o máximo possível daquele assunto".
  • 14. (3) VOZ / GÊNERO Normalmente, quem cria e escreve comédia identifica nesse determinado gênero a sua voz. Drama, idem. Importante identificar a sua voz, sua pegada, e em que gênero ela se manifesta mais naturalmente. Exemplos: Chuck Lorre: sitcoms (Two & a Half Men, The Big Bang Theory, etc); Aaron Sorkin: "dramas com steadicam", constelação de personagens se movendo em um determinado ambiente (West Wing, Studio 60, etc) Os irmãos Slavich: segunda temporada de S.O.S Sexo Y Otros Secretos (Televisa). Pegam um melodrama convencional e, na temporada que eles assumem, imprimem a sua voz, a despeito do que foi executado antes. Eles não traem a sua natureza.
  • 15. (4) FÔLEGO Essa história tem quilometragem para várias temporadas? O que poderia segurar a temporada 1? O que poderia ser o caminho de uma segunda temporada? Decisão dos canais envolve fortemente o tópico fôlego. O investimento em produção vem acompanhado de investimentos em marketing, promos, publicidade, assessoria de imprensa, etc. Isso não é amortizado em uma temporada única. Tampouco é simples para executivos justificar o porquê de um investimento em uma série que só rendeu uma temporada.
  • 16. (5) MODALIDADE: SEQUENCIAL, EPSÓDICO OU ANTOLOGIA? curva dramática pronunciada? curva muito sutil, tendendo para um procedural ou sitcom? C.S.I.? Friends? Two&Half? episódios totalmente independentes? Twilight Zone? Destino: São Paulo? Black Mirror?
  • 18. PESQUISAR SOBRE O CANAL PARA O QUAL IRÁ PROPOR O PROJETO (1) entenda os conglomerados e canais associados. (2) assista tv: conheça a programação, os hits do canal, o que irá estrear, etc. (3) quais os pilares da programação? (4) qual o target do canal? Perfil do público? (5) a ideia e o formato da obra tem o perfil para aquele canal? (6) por que esse canal gostaria do seu projeto? (7) pesquisar as apostas já feitas no Brasil e na região: foco de conteúdo. (8) pesquisar o que os executivos vocalizaram recentemente sobre o canal: novo posicionamento, novos projetos, etc: buscar em sites, revistas, vídeos com debates do RCM, Forum Brasil, etc. (9) veja se não há algo semelhante ao teu projeto já sendo desenvolvido ou produzido. (10) Tenha certeza que o canal que vc está mirando é o outlet adequado para o teu projeto.
  • 19. MODALIDADES DE CASAMENTO PROJETO + CANAL (1) CRIAÇÃO E POSTERIOR ADEQUAÇÃO AO CANAL: case "Descolados". (2) CRIAÇÃO A PARTIR DE BRIEFING: case "Brilhante Futebol Clube". (3) CRIAÇAO A PARTIR DE OPORTUNIDADE DETECTADA: case "Mothern".
  • 21. Formatação: • projeto, como algo a ser desfrutado por quem o avalia; texto deve entreter, divertir, ser saboroso o suficiente a ponto do leitor esquecer que está avaliando algo. Aquela meia hora deve ser prazerosa. • formato tradicional por tópicos = textos que provocam leitura intermitente e esquemática. Sugestão: formato com texto corrido = induz o leitor a embarcar em uma jornada, um filme, uma atmosfera na qual ele mergulha: relação emocional com o que lê. • Descrição de Personagens = todo e qualquer personagem soa falso numa lista de atributos. Mais parece uma coleção de caracterizações. Sugestão: apresente os personagens no texto corrido. Faz toda a diferença para o leitor conhecer os personagens em movimento, sob pressão, em marcha.
  • 22. • epígrafes, no lugar de premissa ou conceito: menos literal, mais conceitual. As epígrafes, quando bem escolhidas, auxiliam a orientar a leitura a seguir, cria um frame of mind para o leitor: como resultado, joga luz naquilo que o criador acredita ser o ponto forte da sua premissa, o que de mais original seu projeto carrega. • seja conciso, texto enxuto. Quão mais conciso for, maior a chance de seu projeto ser apreciado com atenção e foco. Projetos extensos, repetitivos e esquemáticos induzem o leitor a perder a concentração e passar a ler na diagonal.
  • 23. IMPORTANTE SABER: Os canais buscam segurança jurídica e empresarial, qualidade artística e capacidade de gerenciamento do orçamento. A relação com o canal é de parceria. Não acaba na entrega da matriz digital. O sucesso ou fracasso de uma produção vai depender do quanto ela será apreciada pelos espectadores, e isso será resultado do trabalho em conjunto. Alguns canais/conglomerados que possuem uma plataforma online para apresentação de projetos e seu passo a passo: Discovery : www.producers.discovery.com Viacom: http://www.viacompitchbox.com.br/ Channel 4(UK): www.producers.channel4.com Turner: http://www.projetosturner.com
  • 25. (1) Equipe: composição e cargos numa equipe de desenvolvimento; habilidades de cada componente; complementaridade: utilização de não roteiristas e roteiristas para cobrir todas as necessidades de um projeto. (2) Forma de Trabalho: personages e arcos; sinopses, escaletas e roteiros (as variações dentro desse desenvolvimento e das entregas).
  • 26. Sites com informações e dicas da indústria e do ofício: SAVE THE CAT http://www.savethecat.com/ STORYLOGUE http://www.storylogue.com/ ALTERNATIVAS AO STORYLOGUE, CASO VC NAO QUEIRA FAZER A ASSINATURA: https://www.youtube.com/playlist?list=PLYpCC-hK59rHg1Q7alB2cySLG2XFkfjo0 http://mckeestory.wordpress.com/ MY BLANK PAGE http://scriptcat.wordpress.com/ L.A. SCREENWRITER http://la-screenwriter.com/