1. Tecnologias de Preservação
Digital
Arthur Heleno Lima R de Souza
Engenheiro de Computação
http://carniana.ibict.br
cariniana@ibict.br
Curso de Preservação Digital
2. OBJETIVO DO MÓDULO
Conhecer técnicas e ferramentas tecnológicas usadas no
processo de Preservação Digital;
Contextualizar os processos de Preservação Digital;
Apresentar exemplos e possibilidades de implantação;
3. SUMÁRIO
Requisitos
Processos
Ingestão
Armazenamento
Gerência
Acesso
Exemplos de Softwares de Preservação
OJS/SEER
HashX
MD5
SHA
VirtualBox
ZSNES
Sistemas de Preservação Digital
4. REQUISITOS PARA A PRESERVAÇÃO DIGITAL
fixar os limites do objeto a ser preservado;
preservar o conteúdo;
preservar a apresentação;
preservar a funcionalidade;
preservar a autenticidade;
localizar e rastrear o objeto digital;
preservar o contexto.
6. OPEN ARCHIVAL INFORMATION SYSTEM
O OAIS é um modelo de referência para iniciativas em
preservação digital e manutenção no acesso às informações a
longo prazo. O sistema foi encomendado pela ISO - International
Organization for Standardization e então desenvolvido e
coordenado pelo Consultative Committee for Space Data
Systems (CCSDS), no ambiente da NASA. Em maio de 1999
teve a publicação da primeira versão – RED BOOK, a segunda
versão do RED BOOK foi em julho de 2001, e em janeiro de 2002
a publicação da primeira versão do BLUE BOOK, e enfim a
aprovação da ISO 1472:2003.
Atualizada para ISO 14721:2012.
7. OPEN ARCHIVAL INFORMATION SYSTEM
(OAIS)
Pacote de Informação
de Submissão
Pacote de Informação
de Arquivamento
Pacote de Informação
de Disseminação
9. REPOSITÓRIOS DIGITAIS
Os repositórios digitais são bases de dados online que reúnem
de maneira organizada a produção científica de uma instituição
ou área temática. Os RDs armazenam arquivos de diversos
formatos. Ainda, resultam em uma série de benefícios tanto para
os pesquisadores quanto às instituições ou sociedades
científicas, proporcionam maior visibilidade aos resultados de
pesquisas e possibilitam a preservação da memória científica de
sua instituição. Os RDs podem ser institucionais ou temáticos.
10. OJS / SEER
O Open Journal Systems (OJS) é um software desenvolvido pela
Universidade British Columbia. No Brasil foi traduzido e
customizado pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e
Tecnologia (IBICT) e recebe o nome de Sistema Eletrônico de
Editoração de Revistas (SEER). Trata-se de um software
desenvolvido para a construção e gestão de publicações
periódicas eletrônicas.
14. INTEGRIDADE
O MD5 passa quatro vezes pelos blocos de dados, usando uma
constante numérica diferente para cada palavra contida na
mensagem a cada vez que passa pelos dados. O número de
constantes de 32 bits usadas durante o cálculo do MD5 produz, por
fim, um hash de 128 bits que é usado para a verificação de
integridade.
O algoritmo de hash seguro (SHA-1) foi desenvolvido pela National
Security Agency (NSA) e pelo Instituto nacional de normas e
tecnologia conforme descrito no padrão federal de processamento
de informações (FIPS) PUB 180-1. O processo do SHA baseia-se
em grande parte no MD5. O cálculo do SHA1 resulta em um hash de
160 bits que é usado para a verificação de integridade.
Fonte: Microsoft Technet
15. UNIDIRECIONAL
Os hashs MD5 e SHA são unidirecionais, ou seja, não é possível
encontrar o valor original através de seu hash.
Por esse motivo, são técnicas mais utilizadas em funções de
verificação de integridade que criptografias.
20. EMULADOR
Emulador é um software que reproduz as funções de um
determinado ambiente, a fim de permitir a execução de outros
softwares e objetos digitais sobre ele. Pode ser pela transcrição
de instruções de um processador alvo para o processador no
qual ele está rodando, ou pela interpretação de chamadas para
simular o comportamento de um hardware específico. O
emulador também é responsável pela simulação dos circuitos
integrados ou chips do sistema de hardware em um software.
21. OBSOLESCÊNCIA DIGITAL
Obsolescência Digital – Objetivo digital deixa de ser útil ou
acessível, mesmo em perfeito estado de funcionamento.
Hardwares atuais não são compátiveis;
Sistemas operacionais atuais não são compátiveis;
Arquitetura lógica atual não é mais compatível.
28. REFERÊNCIAS
CCSDS – Consultative Committee for Space Data Systems. Reference Model for an Open archive Information System (OAIS).
Washington: CCSDS Secretariat, June 2012. Disponível em: <http://public.ccsds.org/publications/archive/650x0m2.pdf>. Acesso
em: 16 jun. 2013.
K. SKINNER AND M. SCHULTZ - A Guide to Distributed Digital Preservation.,Eds. (Atlanta, GA: Educopia Institute, 2010).
LAUREANO, Marcos. Máquinas Virtuais e Emuladores. Conceitos, Técnicas e Aplicações. Novatec, 2014.
LOCKSS TEAM – LOCKSS Support pages. Disponível em: < http://www.lockss.org/support > Acesso: 15 nov. 2013.
MARDERO ARELLANO, Miguel Angel. Critérios para a preservação digital da informação científica. 2008. 354 f. Tese (doutorado) -
Universidade de Brasília, Departamento de Ciência da Informação, 2008. Disponível em:
<http://eprints.rclis.org/15412/1/Tese_Miguel_Angel_Mardero_Arellano.pdf>. Acesso em: 20 nov. 2013.
REICH, Victoria A. Lots of copies keep stuff safe as a cooperative archiving solution for ejournals. Issues in Science and Technology
Librarianship, [s.l.], fall 2002. Disponível em: <http://www.library.ucsb.edu/istl/02-fall/article1.html>. Acesso em: 09 out. 2013.
SOUZA, A. H. L. R. ; OLIVEIRA, A. F. ; D'AVILA, R. T. ; CHAVES, E. S. S. . O modelo de referência OAIS e a preservação digital
distribuída. Ciência da Informação, v. 41, p. 65-73, 2014.
TANENBAUM, A. S., STEEN, M. V. - Distributed Systems: Concepts and Design. 4ª Edição (2005).