Modelos de Inteligencia Emocional segundo diversos autores
Trabalho sobre hipertenção, diabetes e doenças renais
1.
2.
3.
4. A hipertensão arterial pode ou não surgir
em qualquer indivíduo, em qualquer
época de sua vida, mas algumas
situações aumentam o risco. Dentro dos
grupos de pessoas que apresentam
estas situações, um maior número de
indivíduos será hipertenso. Como nem
todos terão hipertensão, mas o risco é
maior, estas situações são chamadas
de fatores de risco para hipertensão.
5. Idade: Aumenta o risco com o aumento
da idade.
Sexo: Até os cinquenta anos,
mais homens que mulheres desenvolvem
hipertensão. Após os cinquenta anos, mais
mulheres que homens desenvolvem a
doença.
Etnia: Mulheres afrodescendentes têm
risco maior de hipertensão que
mulheres caucasianas.
6. Obesidade: A presença de obesidade
aumenta o risco de hipertensão.
Consumo de álcool: O consumo elevado
está associado a aumento de risco. O
consumo moderado e leve tem efeito
controverso, não homogêneo para todas
as pessoas.
Sedentarismo: O baixo nível de atividade
física aumenta o risco da doença.
Consumo de sal: Quanto maior o
consumo de sal (sódio), maior o risco da
doença.
Entre outras.
7. A hipertensão arterial é considerada uma
doença silenciosa, pois na maioria dos
casos não são observados quaisquer
sintomas no paciente. Quando estes
ocorrem, são vagos e comuns a outras
doenças, tais como dor de
cabeça, tonturas, cansaço, enjoos, falta
de ar e sangramentos nasais.
8. Esta falta de sintomas pode fazer com que o
paciente esqueça de tomar o seu
medicamento ou até mesmo questione a
sua necessidade, o que leva a grande
número de complicações.
9. A prevenção é o processo de evitar o
surgimento de uma situação. Como a
pressão arterial tende a aumentar com
a idade com as alterações vasculares
que acompanham o
envelhecimento, pode-se questionar se
a hipertensão arterial é previsível.
10. Mas existem medidas que podem
postergar este aumento de pressão.
Estas medidas devem ser chamadas de
medidas preventivas, mesmo que não
impeçam, mas retardem o surgimento
da hipertensão arterial. Neste
contexto, são medidas preventivas:
11. Alimentação saudável.
Consumo controlado de sódio.
Consumo controlado
de alcool, combate ao alcoolismo.
Aumento do consumo de alimentos
ricos em potássio.
Combate ao sedentarismo.
Combate ao tabagismo.
12.
13. Doença provocada pela deficiência de
produção e/ou de ação da insulina, que
leva a sintomas agudos e a complicações
crônicas características.
O distúrbio envolve o metabolismo da
glicose, das gorduras e das proteínas e
tem graves consequências tanto quando
surge rapidamente como quando se
instala lentamente. Nos dias atuais se
constitui em problema de saúde pública
pelo número de pessoas que apresentam
a doença, principalmente no Brasil.
14. Diabetes Mellitus tipo I:Ocasionado pela
destruição da célula beta do pâncreas, em
geral por decorrência de doença
autoimune, levando a deficiência absoluta
de insulina.
Diabetes Mellitus tipo II:Provocado
predominantemente por um estado de
resistência à ação da insulina associado a
uma relativa deficiência de sua secreção.
15. Outras formas de Diabetes Mellitus:quadro
associado a desordens
genéticas, infecções, doenças
pancreáticas, uso de medicamentos, drogas
ou outras doenças endócrinas.
Diabetes Gestacional:Circunstância na qual
a doença é diagnosticada durante a
gestação, em paciente sem aumento prévio
da glicose.
16. Conforme pode ser observado no item acima
(formas clínicas), são várias as causas do DM.
No DM tipo I, a causa básica é uma doença
autoimune que lesa irreversivelmente as
células pancreáticas produtoras de insulina
(células beta). Assim sendo, nos primeiros
meses após o início da doença, são
detectados no sangue dos pacientes,
diversos anticorpos sendo os mais
importantes o anticorpo anti-ilhota
pancreática, o anticorpo contra enzimas das
células beta (anticorpos antidescarboxilase
do ácido glutâmico - antiGAD, por exemplo)
e anticorpos anti-insulina.
17. No DM tipo II, ocorrem diversos mecanismos de
resistência a ação da insulina, sendo o
principal deles a obesidade, que está
presente na maioria dos pacientes.
Nos pacientes com outras formas de DM, o que
ocorre em geral é uma lesão anatômica do
pâncreas, decorrente de diversas agressões
tóxicas seja por
álcool, drogas, medicamentos ou
infecções, entre outras.
18. Os sintomas do DM são decorrentes do
aumento da glicemia e das complicações
crônicas que se desenvolvem a longo
prazo.
Os sintomas do aumento da glicemia são:
sede excessiva
aumento do volume da urina,
aumento do número de micções
surgimento do hábito de urinar à noite
fadiga, fraqueza, tonturas
19. visão borrada
aumento de apetite
perda de peso.
Estes sintomas tendem a se agravar
progressivamente e podem levar a
complicações.
Os sintomas das complicações envolvem
queixas
visuais, cardíacas, circulatórias, digestivas,
renais, urinárias, neurológicas, dermatológi
cas e ortopédicas, entre outras.
20. Idade maior ou igual a 45 anos
História Familiar de DM ( pais, filhos e irmãos)
Sedentarismo
HDL-c baixo ou triglicerídeos elevados
Hipertensão arterial
Uso de medicamentos que aumentam a
glicose ( cortisonas, diuréticos tiazídicos e
betabloqueadores)
21. A prevenção do DM só pode ser realizada no tipo
II e nas formas associadas a outras alterações
pancreáticas. No DM tipo I, na medida em que
o mesmo se desenvolve a partir de alterações
auto-imunes, essas podem ser até mesmo
identificadas antes do estado de aumento do
açúcar no sangue. Esse diagnóstico precoce
não pode ser confundido porém com
prevenção, que ainda não é disponível.
No DM tipo II, na medida em que uma série de
fatores de risco são bem conhecidos, pacientes
que sejam portadores dessas alterações podem
ser rastreados periodicamente e orientados a
adotarem comportamentos e medidas que os
retire do grupo de risco.
22. manter peso normal
praticar atividade física regular
não fumar
controlar a pressão arterial
Essas medidas, sendo adotadas
precocemente, podem resultar no não
aparecimento do DM em pessoa
geneticamente predisposta, ou levar a um
retardo importante no seu aparecimento e
na severidade de suas complicações.
23.
24. A Doença Renal Crônica (DRC) consiste em
lesão renal e geralmente perda progressiva e
irreversível da função dos rins. Atualmente ela
é definida pela presença de algum tipo de
lesão renal mantida há pelo menos 3 meses
com ou sem redução da função de filtração.
25. Ela é classificada em estágios de acordo com
a evolução conforme o quadro abaixo:
Estágio Descirção Filtração Glomerular (FG)
0 Risco de doença renal HAS, > 90 mL/min
Diabetes, Familiar c/DRC
1 Lesão renal > 90 mL/min
2 Lesão renal, leve FG 60 - 89 mL/min
3 Moderada FG 30 - 59 mL/min
4 Avançada FG 15 - 29 mL/min
5 Falência renal < 15 mL/min
diálise ou transplante
26. É conhecido atualmente que cerca de um em
cada 10 adultos é portador de doença renal
crônica. A maioria destas pessoas não sabe que
tem esta doença porque ela não costuma
ocasionar sintomas, a não ser em fases muito
avançadas. Em muitos casos o diagnóstico
precoce e o tratamento da doença nas suas
fases iniciais podem ajudar a prevenir que a
doença progrida para fases mais avançadas
(inclusive com a necessidade de tratamento
com hemodiálise ou transplante de rim).
27. Como a doença renal muitas vezes está
associada com diabetes, pressão alta e
doenças do coração, o seu tratamento
também ajuda a evitar outras complicações
como infarto do miocárdio, insuficiência
cardíaca e derrames. Por isso, é
importante saber algumas coisas a
respeito da doença renal e saber como
preveni-la e detectá-la.
28. Os rins são os principais órgãos responsáveis
pela eliminação de toxinas e
substâncias, que não são mais importantes
para o organismo. Eles também são
fundamentais para manter os líquidos e
sais do corpo em níveis adequados.
Alem disso eles ajudam produzindo alguns
hormônios e participam no controle da
pressão arterial. Por isso, doenças nos rins e
a sua perda de função levam a uma série
de problemas como:
29. Pressão alta
Doenças no coração
Anemia
Inchume
Alterações em ossos e nervos.
As pessoas com maior risco de ter doenças nos
rins são aquelas que tem:
Diabetes
Pressão alta
Pessoas com doença renal na família
30. Fraqueza
Cansaço
Inchaço em rosto, pés ou pernas
Dificuldades para urinar
Urina com espuma
Urina com alterações na sua cor (escura ou
avermelhada)
31. Hipertensão (pressão alta)
Diabetes
Glomerulonefrites
Doenças hereditárias como a Doença
Policística
Doenças hereditárias como a Doença
Policística
Obstruções (pedras nos rins, tumores)
32. O mais importante a saber é que a doença
renal e todas estas complicações
mencionadas acima podem ser facilmente
identificadas e o seu tratamento pode evitá-
las.
Algumas medidas simples são capazes de
detectar se você tem doença renal ou se
tem maior risco de ser portador da mesma.
Basta medir a pressão arterial e pedir ao seu
médico para fazer um exame de urina, e a
dosagem no sangue da creatinina.
33. O exame de urina pode mostrar a presença de
proteína, cuja presença continuada pode indicar
uma lesão renal em fase inicial. A creatinina é
uma substância do sangue que é filtrada pelos
rins, por isso o seu aumento no sangue significa
que há uma diminuição da função dos seus
rins. Com a dosagem da creatinina no sangue o
seu médico pode, através de fórmulas
simples, calcular a filtração glomerular, verificar se
você tem Doença Renal Crônica e em que
estágio ela se encontra. Outra lembrança
importante é que a doença renal em suas fases
iniciais tem um tratamento simples e
eficaz, principalmente a base de
dieta, medicações para tratamento de pressão
alta e diabetes, quando estas doenças estiverem
presentes e remédios para reduzir a eliminação de
proteínas pelos rins.