O documento apresenta poemas de Paulinho da Viola que refletem sobre a necessidade de estar atento às mudanças constantes e de criar novas possibilidades sem abandonar a tradição. Há também planos de aula que visam desenvolver capacidades de escrita dos alunos considerando diferentes finalidades, gêneros e públicos.
3. “A toda hora rola uma história
Que é preciso estar atento
A todo instante rola um
movimento
Que muda o rumo dos ventos
Quem sabe remar não estranha
Vem chegando a luz de um
novo dia
O jeito é criar um outro samba
Sem rasgar a velha fantasia”
(Paulinho da Viola)
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19. PLANEJAMENTO
1. Escrever com finalidades
e destinatários claros,
aproximando as situações
de escrita na escola das que
ocorrem fora da escola
2. Escrever para atender as
finalidades, destinatários e
situações diversificadas,
desenvolvendo capacidades
variadas, próprias dos
diferentes contextos de
interação social.
3. Desenvolver capacidades
de reflexão sobre os textos
escritos e sobre as ações
que realizam ao escrever
20. As condições de uma interação rotineira entre os alunos e textos escritos
diversos.
Ativação de conflitos cognitivos férteis, através da interação entre os
alunos.
Sistematização das etapas do processo de escrita, que não são
necessariamente lineares, cabendo, assim, ao professor proporcionar
aos alunos momentos de: geração de ideias, seleção/organização de
ideias, esboço, revisão e edição do texto.
Estimulação e suporte à atividade metacognitiva do aluno, isto é,
favorecer uma reflexão sobre as ações realizadas ao escrever e sobre os
próprios textos escritos, de modo a garantir ao aluno-escritor um
controle desenvolvido sobre sua própria atividade de produção de
linguagem.
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23. Discutir com os alunos
sobre conteúdos a serem
inseridos no texto;
Registrar, discutindo,
se conveniente,
questões relativas à
ortografia, pontuação
e concordância;
Analisar as melhores
alternativas para
expressar
linguisticamente de
modo coerente e
coeso os conteúdos a
serem tratados no
texto;
Auxiliar na geração, seleção
e organização desses
conteúdos;
Discutir sobre a adequação
das escolhas antes
mencionadas à finalidade e
ao interlocutor do texto.
38. Possibilitar aos alunos o acesso à leitura de uma grande
quantidade de textos bem escritos, permitindo-se, dessa forma,
uma maior intimidade com a língua que se usa para escrever.
Sem dúvida, uma maior familiaridade dos alunos com os gêneros
textuais que serão solicitados a produzir permitirá mais
facilidade para a identificação de falhas ou lacunas e a
proposição de saídas para os problemas encontrados nos seus
textos ou em textos de seus colegas.
Um segundo ponto a ser ressaltado é que, nas situações de
revisão, precisamos levar o aluno a participar de atividades
sistemáticas de reflexão sobre a linguagem escrita e sua
notação, de modo a ampliar o domínio sobre seus usos e formas
características.
51. Elaboração de Cartazes…
Para elaborar um cartaz, é muito importante:
1. Definir o tema de estudo.
2. Definir o objetivo do cartaz:
a. Informar?
b. Ilustrar alguma situação?
c. Motivar?
d. Apelar?
3. Escolher o material a utilizar como base:
a. Cartolina? (CUIDADO COM A ESCOLHA DAS CORES!!!!)
b. Papel de cenário?
c. Papel com texturas?
4. Recolher o material a utilizar. (fotografias, esquemas, informações…)
5. Ensaiar a disposição do material recolhido, ANTES DE COMEÇAR A COLAR!!!!!!!!!!
52. Para uma boa leitura o cartaz deve ter…
• Boa organização.
• A dimensão das letras deve ser adequada. O título deve ter uma fonte (tamanho
de letra) de dimensão de 150 a 200 e o texto cerca de 30.
• Os textos devem ser muito curtos
• As letras devem ser espaçadas.
• O texto e a imagem devem estar em articulação.
• O cartaz deve ser simples e original.
É importante escolher cores que causem impacto, tais como:
• Verde/Cor-de-rosa choque
• Azul/cor-de-laranja.
• Amarelo/Violeta.
• Vermelho/verde.
• As cores devem ser contrastantes e deves evitar a todo o custo cores pastel, ou
seja: amarelo-claro, azul claro, verde-claro, rosa claro. Em caso de dúvida escolhe o
branco e depois faz uma composição com cores.
58. CALEIDOSCÓPIO
O caleidoscópio nasceu na Inglaterra, nos primeiros anos do
século passado; seu inventor foi David Brewster. Como era homem culto e
conhecia o grego antigo, uniu as palavras gregas kalos (belo), eidos
(imagem) e scopéo (vejo). Dessa forma, a palavra caleidoscópio significa
"vejo belas imagens“.
Brinquedo para crianças e adultos, instrumento de ótica, fonte
de inspiração para os desenhistas, decoradores e bordadeiras, o
Caleidoscópio é, na verdade, um objeto precioso. Trata-se de um tubo
cilíndrico, cujo fundo é de vidro opaco; no interior são colocados alguns
fragmentos de vidro colorido e três espelhinhos. pondo-se diante da luz e
observando no interior do tubo, através de um furo feito na tampa, e
fazendo rolar lentamente o objeto, assiste-se a um espetáculo bastante
divertido; de fato, os pequenos vidros coloridos, com os reflexos dos
espelhos, multiplicam-se e, mudando de lugar a cada movimento da mão,
dão lugar a numeroso desenhos simétricos e sempre diferentes.
59. BILBOQUÊ
O Bilboquê é um jogo muito antigo, encontrado em diferentes
países, como Japão, México, Estados Unidos e França, com pequenas
variações em sua forma. Até hoje ninguém descobriu quem o inventou nem
quando ele apareceu. Pinturas de artistas europeus indicam que o brinquedo
era jogado pelos reis e pelos nobres e, muito possivelmente, pelas pessoas
comuns, nas ruas. Sabe-se que no fim do século 16, ele era conhecido e
vendido na França. Segundo pesquisadores, bilboquê é uma palavra de
origem francesa, e aparece em textos desde 1534.
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61. Como fazer o caleidoscópio caseiro
Materiais:
• 3 réguas (de preferência novas, as arranhadas podem refletir menos);
• Fita adesiva;
• Papel preto (cartolina ou off set)
• Pequenos objetos coloridos: elásticos de várias cores, miçangas, estrelinhas de
papel alumínio, lantejoulas…
• Papel vegetal.
Como fazer:
1- Faça um triângulo longo com as réguas. Atenção para que a parte abaulada fique
para fora do triângulo. Una as partes com um fita adesiva, três pontos são suficientes –
1 em cada ponta e no meio para dar mais firmeza.
2- Toda a superfície do triângulo deverá ficar escurecida, então embrulhe com um
papel escuro e prenda com fita adesiva.
3- Assim que estiver encapado, coloque uma fita adesiva transparente em um dos
lados com a cola voltada para o lado de dentro do caleidoscópio. Deixe a fita adesiva
bem esticada e lisa na parte superior do triângulo.
4- Recorte um retângulo com o papel preto para revestir a fita adesiva e ficar com cerca
de 2cm acima do limite do triângulo. Formará um compartimento no qual colocaremos
os pequenos objetos coloridos.
5- Coloque os objetos coloridos que você separou nesse pequeno compartimento e
feche com um pedaço de papel vegetal.
6- Feche o outro lado do caleidoscópio com um pedaço de papel preto e faça um furo
utilizando um lápis para que você possa olhar dentro dele.
O seu caleidoscópio está pronto!
Composição em
duas ou mais partes
específicas
O que é necessário
para executar a
tarefa
A forma de
execução
Sequência de tarefas a
serem realizadas em
perfeita ordem.
Objetividade e clareza
de cada item.
Utilização de símbolos
e/ou números
destacando as ações
Utilização de desenhos
para auxiliar a
realização das tarefas
Emprego de verbos em
tempos específicos:
a) Imperativo (prenda,
cole, fixe...)
b) Ou no infinitivo
impessoal (prender,
colar, fixar...)
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64. RUTH ROCHA
Ruth Rocha nasceu em 2 de março de
1931 em São Paulo, capital, onde sempre viveu. Foi
orientadora educacional e editora.
Começou a escrever artigos sobre
educação para a revista Cláudia, em 1967. Em 1969
começou a escrever histórias infantis para a revista
Recreio. Em 1976 teve seu primeiro livro editado.
De lá para cá publicou mais de cem livros no Brasil e
vinte no exterior, em dezenove idiomas.
Entre as suas inúmeras obras, estão:
“Marcelo, marmelo, martelo”; “ O reizinho
mandão”; “A menina que aprendeu a voar”; “Azul e
lindo: Planeta Terra, nossa casa”.
Em 1989 foi escolhida pela ONU
(Organização das Nações Unidas) para assinar a
versão infantil da Declaração Universal dos Direitos
Humanos, intitulada “Iguais e Livres”, publicada em
nove línguas.
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68. ANA MARIA MACHADO
Meu nome é Ana Maria Machado e eu
vivo inventando histórias. Algumas delas, eu escrevo.
E dessas que eu escrevo, algumas andam virando
livros. Em sua maioria, livros infantis, quer dizer ,
livro que criança também pode ler.
Adoro meu trabalho. Ainda bem, porque
acho que não ia conseguir viver se não escrevesse.
Tanto assim, que já fui professora, já fui jornalista (já
fui até chefe de uns trinta jornalistas ao mesmo
tempo) , já fiz programa de rádio e acabei largando
tudo para só viver de livro : escrevendo e cuidando
da Malasartes , que é a minha livraria para crianças.
Coisas de que gosto: gente, mar, sol,
natureza em geral , música , fruta, salada, cavalo,
dançar e carinho. Coisas que não aguento: qualquer
forma de injustiça ou prisão e gente que quer cortar
a alegria dos outros. Mas isso nem precisava dizer - é
só ler meus livros que todo mundo fica sabendo.