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Redação – SARESP 2.010
5º ano do Ensino Fundamental
• Produzir um relato de experiência pessoal
vivida com base em proposta que estabelece
tema, gênero, linguagem, finalidade e
interlocutor do texto.
Serão avaliadas as seguintes
competências dos alunos:
COMPETÊNCIA I – Tema
COMPETÊNCIA II – Gênero
COMPETÊNCIA III – Coesão / Coerência
COMPETÊNCIA IV – Registro
COMPETÊNCIA V – Proposição (Ensino Médio)
TEMA
Desenvolver o texto, de acordo com as
determinações temáticas e
situacionais da proposta de redação.
Nível 1: não atendeu a temática;
Nível 2: começa dentro do tema e depois foge;
Nível 3: domínio do real ou fantasia (será que viveu?).
Nível 4: todos os indícios de relato;
Atenção
Se o aluno não atendeu à proposta de redação, isto é, escreveu sobre outro
tema, sua produção se enquadra no nível 1 – Insuficiente, em todas as
competências.
GÊNERO
Mobilizar, no texto produzido, os conhecimentos relativos
aos elementos organizacionais do gênero.
• identificação do relator como sujeito das ações relatadas e experiências
vivenciadas.
• apresentação das ações sequenciando temporalmente, estabelecendo
relação com o tema/espaço/período focalizados no texto, explicitando
sensações, sentimentos, emoções provocados pelas experiências. Nesse
processo, poderá ou não ser estabelecida relação de causalidade entre as
ações/fatos relatados, pois se trata de ações acontecidas no domínio do
real e, dessa maneira, o que define a relação de causalidade são os fatos,
em si, ou a perspectiva/compreensão do relator;
• presença de encerramento, pontuando os sentimentos, efeitos, repercussões
das ações relatadas na vida do relator e dos envolvidos.
COESÃO/COERÊNCIA
Organizar o texto de forma lógica e produtiva,
demonstrando conhecimento dos mecanismos
linguísticos e textuais necessários para sua construção.
Dicas: deve-se verificar se o texto está organizado na primeira pessoa, seja do
singular ou do plural, pois a marca de autoria se revela na pessoa do verbo
e, além disso, nos pronomes pessoais utilizados.
Coesão – Conexão, ligação de idéias;
Coerência – Começo, meio e fim.
REGISTRO
Aplicar as convenções e normas do
sistema da escrita.
Nesse caso, o professor deve analisar em cada texto como ocorreu o
registro do texto de acordo com as regras normativas do sistema da
escrita como ortografia, segmentação de palavras, frases,
parágrafos, concordância e pontuação.
O professor deverá considerar o ano/série que o aluno frequenta, de
modo a adequar os critérios propostos na planilha de correção à
expectativa de desempenho.
PLANILHA DE CORREÇÃO
Redação em Branco (B) – Esse
critério se aplica quando o aluno
entregou a folha de redação em
branco ou escreveu até 5 linhas.
Nesses casos, o professor deve
assinalar, na planilha de correção,
o campo (B).
1. o aluno não quis fazer a redação
(protesto), mas, no cotidiano, em sala
de aula, não apresenta problemas para
produzir textos escritos;
2. o aluno não se apropriou do sistema de
escrita, ou seja, no cotidiano, em sala
de aula, não consegue produzir textos
escritos sem apoio, por isso entregou a
folha de redação em branco;
3. o aluno preencheu o espaço de até 5
linhas (com letra de tamanho padrão ou
letra grande) com palavras ou frases
com pouquíssima ou nenhuma
articulação entre elas, sem a intenção
de atender a proposta, em especial, no
que se refere ao gênero e ao tema.
Redação Anulada (A) – Esse
critério se aplica quando o aluno
utilizou o espaço indicado para a
redação para se expressar por meio
de desenhos, palavras ofensivas,
frases de protesto, sinais gráficos
etc. Nesses casos, o professor deve
assinalar, na planilha de correção, o
campo (A).
Além desse caso, há outra possibilidade
que deve ser considerada:
1. o aluno não se apropriou do sistema de
escrita, ou seja, no cotidiano, em sala de
aula, não consegue produzir textos
escritos sem apoio, por isso entregou a
folha de redação com desenhos.
Durante o processo de correção, a escola
deve organizar o registro dos casos que se
enquadram no item 1, para um
acompanhamento mais sistematizado das
intervenções feitas em sala de aula
para esse grupo de alunos.
Redação em registro Não Alfabético
(NA) – Esse critério se aplica quando o
aluno ainda tem hipótese de escrita não
alfabética. Nesses casos, o professor deve
assinalar, na planilha de correção, o
campo (NA).
Para a utilização desse critério, há duas
possibilidades que devem ser
consideradas:
1. o aluno utiliza letras, mas a forma como
as agrupa demonstra uma hipótese de
escrita pré-silábica,
silábica ou silábico-alfabética;
2. o aluno utiliza desenhos ou garatujas
como tentativa de um registro escrito.
O texto é elaborado em primeira
pessoa do discurso, ora 1ª do
singular, ora do plural, conforme
a necessidade dos fatos relatados,
que incluem terceiros na
participação. Uma ocorrência de 3ª
pessoa do singular (7º parágrafo),
é perfeitamente justificável do
ponto de vista semântico. Dessa
forma, podemos dizer que essa
organização possibilita que o
relator seja identificado como
sujeito das experiências
apresentadas, conforme é
característica fundamental do
gênero.
Outro recurso utilizado no texto
que colabora para a
compreensão de que o relato é,
de fato, de experiência vivida, é
a apresentação da data e
horários de realização do
passeio, incluindo-se horários
de saída e chegada — parágrafo
7º: “A gente foi 8:00hs,
chegamos ao zoologico 10:00hs,
voltamos de lá 3:00hs,
chegamos na escola 5:00hs da
tarde, esse passeio aconteceu
03/10/08”.
Os quais conferem ao relato a
impressão de veracidade.
O texto apresenta, ainda, referências aos EFEITOS que as
experiências provocaram no relator, como
podem exemplificar as expressões:
“foi muito legal” (1º parágrafo);
“fizemos muita bagunça” (1º parágrafo, expressão que,
colocada em seguida da anterior, explica a apreciação
realizada — fazer bagunça pode ter sido um dos aspectos
que conferiu ao passeio uma apreciação positiva);
“Elas foram muito legais” (parágrafo 4º — referindo-se à
apreciação que tiveram a respeito da relação das
professoras com os alunos e, portanto, com a relatora.);
“mas nada de muito sério”, “rapidinho”; “e elas nem
perceberam” (5º parágrafo — referindo-se ao episódio da
perda das alunas dos demais colegas do grupo e de como
conseguiram resolver a situação);
“que caro, não é” (6º parágrafo — referindo-se ao preço do
passeio realizado em um dos recursos do parque);
“foi uma viagem muito divertida” (8º parágrafo —
apresentando a avaliação final da relatora), e
“espero que todos gostem” (8º parágrafo).
No 8º parágrafo, a autora apresenta —
adequadamente — como requer um texto
organizado nesse gênero — uma
apreciação geral sobre a experiência,
conforme exposto acima. Deveria
ser este o encerramento do texto, para
torná-lo mais adequado às características
do gênero. No entanto, a autora o encerra
com a expressão “Beijos Marjory” – sem o
emprego da vírgula – típica
de bilhetes e cartas.
Do ponto de vista da concordância nominal e verbal, o texto encontra-
se, em geral, adequado.
A exceção é o 7º parágrafo — “A gente foi 8:00hs, chegamos ao
zoologico 10:00hs, voltamos de lá 3:00hs, chegamos na escola” — o qual
é iniciado em 3ª pessoa e, em seguida, nas orações seguintes, é a 1ª
pessoa do plural que aparece no verbo.
No que se refere à regência verbal, há algumas inadequações, como
sugerem os seguintes trechos: “passear ao zoológico” (1º parágrafo); “A
gente foi [às] 8:00hs, chegamos a zoologico 10:00hs, voltamos de lá [às]
3:00hs, chegamos na escola [às] 5:00hs da tarde, esse passeio
aconteceu [em] 03/10/08” (7º parágrafo), no qual acontecem omissões
das preposições “às” e “em”.
No uso de articuladores que não os temporais, há um emprego
equivocado de “mais”, ao invés de “mas”, no 5º parágrafo, o que pode ter
ocorrido em consequência de uma referência baseada
na pronúncia oral da palavra.
No que se refere à pontuação, pode-se perceber que utiliza a
pontuação final com regularidade empregando, sistematicamente, o
ponto final, especificamente, para terminar todos os períodos
organizados, embora não utilize, por exemplo, o de interrogação,
necessário no 6º parágrafo, em “que caro, não é(?)”.
Utiliza a vírgula razoavelmente em enumerações e após os
articuladores textuais (de tempo, em especial), como se pode verificar
em “fizemos muita bagunça eu e minhas amigas Jéssica, Karina
e outras” (1º parágrafo); “Chegando lá, o primeiro animal que vimos foi
a coruja depois os viados, dromedários, leões e muito mais.” (2º
parágrafo).
Há pequenas questões relativas à ortografia: viado (2º parágrafo); e à
acentuação: zoologico (1º e 7º parágrafo), embora ônibus — que
também é uma proparoxítona — esteja acentuada.
Assim, pode-se dizer que, de maneira geral, a aluna desenvolve bem o
texto, a partir da proposta, demonstrando conhecimento básico sobre a
língua escrita, o gênero e os recursos linguísticos adequados.

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Apresentação Rosangela

  • 1. Redação – SARESP 2.010 5º ano do Ensino Fundamental • Produzir um relato de experiência pessoal vivida com base em proposta que estabelece tema, gênero, linguagem, finalidade e interlocutor do texto.
  • 2. Serão avaliadas as seguintes competências dos alunos: COMPETÊNCIA I – Tema COMPETÊNCIA II – Gênero COMPETÊNCIA III – Coesão / Coerência COMPETÊNCIA IV – Registro COMPETÊNCIA V – Proposição (Ensino Médio)
  • 3. TEMA Desenvolver o texto, de acordo com as determinações temáticas e situacionais da proposta de redação. Nível 1: não atendeu a temática; Nível 2: começa dentro do tema e depois foge; Nível 3: domínio do real ou fantasia (será que viveu?). Nível 4: todos os indícios de relato; Atenção Se o aluno não atendeu à proposta de redação, isto é, escreveu sobre outro tema, sua produção se enquadra no nível 1 – Insuficiente, em todas as competências.
  • 4. GÊNERO Mobilizar, no texto produzido, os conhecimentos relativos aos elementos organizacionais do gênero. • identificação do relator como sujeito das ações relatadas e experiências vivenciadas. • apresentação das ações sequenciando temporalmente, estabelecendo relação com o tema/espaço/período focalizados no texto, explicitando sensações, sentimentos, emoções provocados pelas experiências. Nesse processo, poderá ou não ser estabelecida relação de causalidade entre as ações/fatos relatados, pois se trata de ações acontecidas no domínio do real e, dessa maneira, o que define a relação de causalidade são os fatos, em si, ou a perspectiva/compreensão do relator; • presença de encerramento, pontuando os sentimentos, efeitos, repercussões das ações relatadas na vida do relator e dos envolvidos.
  • 5. COESÃO/COERÊNCIA Organizar o texto de forma lógica e produtiva, demonstrando conhecimento dos mecanismos linguísticos e textuais necessários para sua construção. Dicas: deve-se verificar se o texto está organizado na primeira pessoa, seja do singular ou do plural, pois a marca de autoria se revela na pessoa do verbo e, além disso, nos pronomes pessoais utilizados. Coesão – Conexão, ligação de idéias; Coerência – Começo, meio e fim.
  • 6. REGISTRO Aplicar as convenções e normas do sistema da escrita. Nesse caso, o professor deve analisar em cada texto como ocorreu o registro do texto de acordo com as regras normativas do sistema da escrita como ortografia, segmentação de palavras, frases, parágrafos, concordância e pontuação. O professor deverá considerar o ano/série que o aluno frequenta, de modo a adequar os critérios propostos na planilha de correção à expectativa de desempenho.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11. Redação em Branco (B) – Esse critério se aplica quando o aluno entregou a folha de redação em branco ou escreveu até 5 linhas. Nesses casos, o professor deve assinalar, na planilha de correção, o campo (B). 1. o aluno não quis fazer a redação (protesto), mas, no cotidiano, em sala de aula, não apresenta problemas para produzir textos escritos; 2. o aluno não se apropriou do sistema de escrita, ou seja, no cotidiano, em sala de aula, não consegue produzir textos escritos sem apoio, por isso entregou a folha de redação em branco; 3. o aluno preencheu o espaço de até 5 linhas (com letra de tamanho padrão ou letra grande) com palavras ou frases com pouquíssima ou nenhuma articulação entre elas, sem a intenção de atender a proposta, em especial, no que se refere ao gênero e ao tema.
  • 12. Redação Anulada (A) – Esse critério se aplica quando o aluno utilizou o espaço indicado para a redação para se expressar por meio de desenhos, palavras ofensivas, frases de protesto, sinais gráficos etc. Nesses casos, o professor deve assinalar, na planilha de correção, o campo (A). Além desse caso, há outra possibilidade que deve ser considerada: 1. o aluno não se apropriou do sistema de escrita, ou seja, no cotidiano, em sala de aula, não consegue produzir textos escritos sem apoio, por isso entregou a folha de redação com desenhos. Durante o processo de correção, a escola deve organizar o registro dos casos que se enquadram no item 1, para um acompanhamento mais sistematizado das intervenções feitas em sala de aula para esse grupo de alunos.
  • 13. Redação em registro Não Alfabético (NA) – Esse critério se aplica quando o aluno ainda tem hipótese de escrita não alfabética. Nesses casos, o professor deve assinalar, na planilha de correção, o campo (NA). Para a utilização desse critério, há duas possibilidades que devem ser consideradas: 1. o aluno utiliza letras, mas a forma como as agrupa demonstra uma hipótese de escrita pré-silábica, silábica ou silábico-alfabética; 2. o aluno utiliza desenhos ou garatujas como tentativa de um registro escrito.
  • 14.
  • 15. O texto é elaborado em primeira pessoa do discurso, ora 1ª do singular, ora do plural, conforme a necessidade dos fatos relatados, que incluem terceiros na participação. Uma ocorrência de 3ª pessoa do singular (7º parágrafo), é perfeitamente justificável do ponto de vista semântico. Dessa forma, podemos dizer que essa organização possibilita que o relator seja identificado como sujeito das experiências apresentadas, conforme é característica fundamental do gênero. Outro recurso utilizado no texto que colabora para a compreensão de que o relato é, de fato, de experiência vivida, é a apresentação da data e horários de realização do passeio, incluindo-se horários de saída e chegada — parágrafo 7º: “A gente foi 8:00hs, chegamos ao zoologico 10:00hs, voltamos de lá 3:00hs, chegamos na escola 5:00hs da tarde, esse passeio aconteceu 03/10/08”. Os quais conferem ao relato a impressão de veracidade.
  • 16. O texto apresenta, ainda, referências aos EFEITOS que as experiências provocaram no relator, como podem exemplificar as expressões: “foi muito legal” (1º parágrafo); “fizemos muita bagunça” (1º parágrafo, expressão que, colocada em seguida da anterior, explica a apreciação realizada — fazer bagunça pode ter sido um dos aspectos que conferiu ao passeio uma apreciação positiva); “Elas foram muito legais” (parágrafo 4º — referindo-se à apreciação que tiveram a respeito da relação das professoras com os alunos e, portanto, com a relatora.); “mas nada de muito sério”, “rapidinho”; “e elas nem perceberam” (5º parágrafo — referindo-se ao episódio da perda das alunas dos demais colegas do grupo e de como conseguiram resolver a situação); “que caro, não é” (6º parágrafo — referindo-se ao preço do passeio realizado em um dos recursos do parque); “foi uma viagem muito divertida” (8º parágrafo — apresentando a avaliação final da relatora), e “espero que todos gostem” (8º parágrafo).
  • 17. No 8º parágrafo, a autora apresenta — adequadamente — como requer um texto organizado nesse gênero — uma apreciação geral sobre a experiência, conforme exposto acima. Deveria ser este o encerramento do texto, para torná-lo mais adequado às características do gênero. No entanto, a autora o encerra com a expressão “Beijos Marjory” – sem o emprego da vírgula – típica de bilhetes e cartas.
  • 18. Do ponto de vista da concordância nominal e verbal, o texto encontra- se, em geral, adequado. A exceção é o 7º parágrafo — “A gente foi 8:00hs, chegamos ao zoologico 10:00hs, voltamos de lá 3:00hs, chegamos na escola” — o qual é iniciado em 3ª pessoa e, em seguida, nas orações seguintes, é a 1ª pessoa do plural que aparece no verbo. No que se refere à regência verbal, há algumas inadequações, como sugerem os seguintes trechos: “passear ao zoológico” (1º parágrafo); “A gente foi [às] 8:00hs, chegamos a zoologico 10:00hs, voltamos de lá [às] 3:00hs, chegamos na escola [às] 5:00hs da tarde, esse passeio aconteceu [em] 03/10/08” (7º parágrafo), no qual acontecem omissões das preposições “às” e “em”. No uso de articuladores que não os temporais, há um emprego equivocado de “mais”, ao invés de “mas”, no 5º parágrafo, o que pode ter ocorrido em consequência de uma referência baseada na pronúncia oral da palavra.
  • 19. No que se refere à pontuação, pode-se perceber que utiliza a pontuação final com regularidade empregando, sistematicamente, o ponto final, especificamente, para terminar todos os períodos organizados, embora não utilize, por exemplo, o de interrogação, necessário no 6º parágrafo, em “que caro, não é(?)”. Utiliza a vírgula razoavelmente em enumerações e após os articuladores textuais (de tempo, em especial), como se pode verificar em “fizemos muita bagunça eu e minhas amigas Jéssica, Karina e outras” (1º parágrafo); “Chegando lá, o primeiro animal que vimos foi a coruja depois os viados, dromedários, leões e muito mais.” (2º parágrafo). Há pequenas questões relativas à ortografia: viado (2º parágrafo); e à acentuação: zoologico (1º e 7º parágrafo), embora ônibus — que também é uma proparoxítona — esteja acentuada. Assim, pode-se dizer que, de maneira geral, a aluna desenvolve bem o texto, a partir da proposta, demonstrando conhecimento básico sobre a língua escrita, o gênero e os recursos linguísticos adequados.