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Bruno Giorgi
ESCULTOR E PROFESSOR BRASILEIRO.
Biografia
Filho de italianos da Toscana, Giorgi nasceu no Brasil, em
mococa 1905, mas logo cedo em 1911, foi para a Itália. Em
Roma, entrou por engano naquele curso de escultura e
envolveu-se na política – era filho de anarquistas. Participa de
movimentos antifascistas.
Participa na Guerra Civil Espanhola ao lado dos republicanos,
mas, "no interesse da própria luta", permanece em Paris (1937)
e frequenta a Académie de la Grande Chaumière e a Ranson,
tendo sido, nessa última, aluno de Aristide Maillol, que passa
a orientá-lo. Conviveu com Henry Moore, Marino Marini e
Charles Despiau.
Em 1939, de volta a São Paulo, integra-se ao movimento
modernista brasileiro ao lado de Vitor Brecheret e Mário de
Andrade. Trabalhou com os artistas do Grupo Santa Helena
e participou da exposição do grupo Família Artística
Paulista.
Em 1942, a convite do ministro Gustavo Capanema,
participou da equipe que decorou o prédio do Ministério da
Educação e Saúde (atual Palácio da Cultura), no Rio de
Janeiro. Seu trabalho foi feito para o jardim do ministério,
planejado pelo paisagista Burle Marx.
Na década de 1950, suas obras passaram a valorizar o ritmo,
o movimento, os vazios e a harmonizar linhas curvas e
formas angulares. Já no fim dessa década, Giorgi passou a
usar o bronze, criando figuras delgadas, em que os vazios
são parte integrante da escultura, predominando
frequentemente sobre as massas.
Na década seguinte, duas inovações apareceram em sua
obra: a forma geométrica, em lugar das figuras, e o
mármore branco, em lugar do bronze.
Teorema, mármore, 1987-88
Curiosidades
O Estilo de Bruno Giorgi
Foi subdividido em três fases que compreendem sua produção
nas décadas que vão de 1940 a 1950.
• A primeira fase teve bastante influência acadêmica com vários retratos, bustos e
corpos femininos, ora gordos e opulentos, ora alongados e líricos. Esta fase é
conhecida como figurativa.
• Na segunda fase, chamada vegetativa,
Bruno Giorgi mantém a utilização
de figuras com hastes e preocupa-se
com o dinamismo das obras.
• Na terceira fase, mais conhecida, chamada
tectônica, as esculturas assumem um
significado mais abstrato e um caráter mais
arquitetônico.
Escultura, 1970 (mármore;
altura: 309 cm) Bruno Giorgi
(1905-1993)
Obras
Entre as suas obras, as mais conhecidas são "Os Candangos" e "Meteoro".
• Monumento à Juventude Brasileira, 1947, nos jardins do Ministério da Educação e
Saúde, atual Palácio da Cultura, no Rio de Janeiro;
• Os Guerreiros, conhecida popularmente como Os Candangos, 19594 , na Praça dos
Três Poderes, Brasília;
• Monumento à Cultura, 1965, na Praça Edson Luís, na Universidade de Brasília;
• Meteoro, 1967, no lago do edifício do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília;
• Integração, 1989, no Memorial da América Latina, em São Paulo.
Os Candangos, de 1959
Meteoro, escultura de
1967/1968
Livro
O livro, uma homenagem às comemorações do
centenário de nascimento do artista, apresenta
esculturas inéditas deste escultor apaixonado
por sua profissão e traça um panorama de sua
vida e obra através de uma foto-cronologia e
uma impressionante seleção de excertos de
críticas e textos publicados ao longo de sua
carreira. Com prefácio de Ferreira Gullar, o
livro apresenta ainda relação de obras,
bibliografia e versão para o inglês.
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  • 1. Bruno Giorgi ESCULTOR E PROFESSOR BRASILEIRO.
  • 2. Biografia Filho de italianos da Toscana, Giorgi nasceu no Brasil, em mococa 1905, mas logo cedo em 1911, foi para a Itália. Em Roma, entrou por engano naquele curso de escultura e envolveu-se na política – era filho de anarquistas. Participa de movimentos antifascistas.
  • 3. Participa na Guerra Civil Espanhola ao lado dos republicanos, mas, "no interesse da própria luta", permanece em Paris (1937) e frequenta a Académie de la Grande Chaumière e a Ranson, tendo sido, nessa última, aluno de Aristide Maillol, que passa a orientá-lo. Conviveu com Henry Moore, Marino Marini e Charles Despiau.
  • 4. Em 1939, de volta a São Paulo, integra-se ao movimento modernista brasileiro ao lado de Vitor Brecheret e Mário de Andrade. Trabalhou com os artistas do Grupo Santa Helena e participou da exposição do grupo Família Artística Paulista. Em 1942, a convite do ministro Gustavo Capanema, participou da equipe que decorou o prédio do Ministério da Educação e Saúde (atual Palácio da Cultura), no Rio de Janeiro. Seu trabalho foi feito para o jardim do ministério, planejado pelo paisagista Burle Marx. Na década de 1950, suas obras passaram a valorizar o ritmo, o movimento, os vazios e a harmonizar linhas curvas e formas angulares. Já no fim dessa década, Giorgi passou a usar o bronze, criando figuras delgadas, em que os vazios são parte integrante da escultura, predominando frequentemente sobre as massas. Na década seguinte, duas inovações apareceram em sua obra: a forma geométrica, em lugar das figuras, e o mármore branco, em lugar do bronze. Teorema, mármore, 1987-88
  • 5. Curiosidades O Estilo de Bruno Giorgi Foi subdividido em três fases que compreendem sua produção nas décadas que vão de 1940 a 1950. • A primeira fase teve bastante influência acadêmica com vários retratos, bustos e corpos femininos, ora gordos e opulentos, ora alongados e líricos. Esta fase é conhecida como figurativa. • Na segunda fase, chamada vegetativa, Bruno Giorgi mantém a utilização de figuras com hastes e preocupa-se com o dinamismo das obras. • Na terceira fase, mais conhecida, chamada tectônica, as esculturas assumem um significado mais abstrato e um caráter mais arquitetônico. Escultura, 1970 (mármore; altura: 309 cm) Bruno Giorgi (1905-1993)
  • 6. Obras Entre as suas obras, as mais conhecidas são "Os Candangos" e "Meteoro". • Monumento à Juventude Brasileira, 1947, nos jardins do Ministério da Educação e Saúde, atual Palácio da Cultura, no Rio de Janeiro; • Os Guerreiros, conhecida popularmente como Os Candangos, 19594 , na Praça dos Três Poderes, Brasília; • Monumento à Cultura, 1965, na Praça Edson Luís, na Universidade de Brasília; • Meteoro, 1967, no lago do edifício do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília; • Integração, 1989, no Memorial da América Latina, em São Paulo.
  • 9. Livro O livro, uma homenagem às comemorações do centenário de nascimento do artista, apresenta esculturas inéditas deste escultor apaixonado por sua profissão e traça um panorama de sua vida e obra através de uma foto-cronologia e uma impressionante seleção de excertos de críticas e textos publicados ao longo de sua carreira. Com prefácio de Ferreira Gullar, o livro apresenta ainda relação de obras, bibliografia e versão para o inglês.