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Prof. Leonardo Rocha   1
Abordagem Humanística ocorre com o aparecimento da
Teoria das Relações Humanas, nos EUA, a partir da década
de 1930.

Surgiu graças ao desenvolvimento das ciências sociais, notadamente
da Psicologia e, em particular, a Psicologia do Trabalho, que por sua
vez, desenvolveu-se em duas etapas:



1. A análise do trabalho ;
2. A adaptação do trabalhador ao trabalho e vice
versa.
                                                                        2
3
ELTON GEORGE MAYO
•   O trabalho é uma atividade tipicamente grupal.

•   O operário não reage como indivíduo isolado,
    mas como membro de um grupo social.

•   A tarefa básica da Administração é formar uma
    elite capaz de compreender e de comunicar ...

•   O ser humano é motivado pela necessidade de
    “estar junto”, de “ser reconhecido”, de receber
    adequada comunicação.

•   A civilização industrializada traz como
    consequência a desintegração dos grupos
    primários da sociedade ...


                                                      4
A TRH mostra o esmagamento do homem pelo impetuoso desenvolvimento da civilização industrializada.
A civilização baseada na industrialização e na tecnologia trouxe sérios problemas humanos, sociais e
políticos, e Elton Mayo dedicou três livros a esses problemas.
A cooperação humana não é o resultado das determinações legais ou da lógica organizacional.
EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE




                           6
“ Tinha por objetivo inicial estudar a fadiga, os acidentes, a rotação do pessoal (turnover) e o
efeito das condições físicas de trabalho sobre a produtividade dos empregados.
           Na primeira fase se pretendia confirmar a influência da iluminação sobre o
desempenho dos operários. Os observadores não encontraram correlação direta entre as
variáveis, não havendo comprovação do objetivo inicial, e sim a preponderância do fator
psicológico ao fisiológico.
           Na segunda fase ocorreu o desenvolvimento dos seguintes campos: social, gerado
pelo trabalho em equipe; e de liderança, gerado pelos objetivos comuns. As condições da sala
experimental permitia que se trabalhasse com liberdade e menor ansiedade: supervisão branda
(sem temor ao supervisor, desempenhando um papel mais para orientador), ambiente amistoso
e sem pressões, proporcionando um desenvolvimento social e a integração do grupo entre si.
           Seguiu-se a terceira fase, na qual foi verificada, por meio do Programa de Entrevistas
que compreendia entrevistas com os empregados para conhecer suas opiniões e sentimentos,
onde foi constatado a existência de uma organização informal de operários, em que existia
lealdade e liderança de certos funcionários em relação ao grupo. A punição não era formalizada,
mas aplicada pelo grupo ao membro.
            Por fim, veio à quarta fase, tendo como foco de observação a igualdade de
sentimentos entre os membros do grupo e a relação de organização formal e informal, que
tinha por finalidade a proteção contra o que o grupo considerava ameaças da Administração”

                                                                                                    7
CONCLUSÕES           DA EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE

•   O nível de produção é resultante da integração social
          normas sociais e expectativas grupais
•   O comportamento do individuo se apóia totalmente no grupo
         comportamento social dos empregados.
•   O comportamento dos trabalhadores está condicionado a normas sociais
         recompensas e sanções sociais.
•   As pessoas participam de grupos e mantêm uma constante interação social
                             relações humanas.
•   Os grupos definem suas regras d comportamentos, valores sociais e crenças
    Grupos Informais.
•   A especialização não é a maneira mais eficiente de divisão de trabalho
    importância do conteúdo do cargo.
•   O elementos emocionais não planejados e irracionais do comportamento
    ênfase nos aspectos emocionais.
                                                                                8
ORGANIZAÇÕES INFORMAIS

“O agregado de contatos e interações pessoais e o
agrupamento de pessoas associadas, que pode ser
estabelecido entre duas ou mais pessoas. Pode se dar de
forma hostil ou amigável, acidental ou incidental”


                        1.   Existência inerente à qualquer estrutura
                        2.   A necessidade de pertencer a um grupo
                                               3.   Propósito comum


                                                                        9
As Funções Básicas da Organização

Produzir bens e
serviços




                          Dar satisfação a seus
                          funcionários e clientes
A Civilização Industrializada e o Homem
               “A Teoria das Relações Humanas preocupou-se intensamente com o
               esmagamento do homem pelo impetuoso desenvolvimento da
               civilização industrializada.

               Mayo salienta que, enquanto a eficiência material aumentou
               poderosamente nos últimos duzentos anos, a capacidade humana para o
               trabalho colectivo não manteve o mesmo ritmo de desenvolvimento.
Preocupações
               O que deve haver é uma nova concepção das relações humanas no
               trabalho.

               Como resultado da Experiência de Hawthorne, verificou-se que a
               colaboração na sociedade industrializada não pode ser entregue ao
               acaso, enquanto se cuida apenas dos aspectos materiais e tecnológicos
               do progresso humano.

               “Os métodos de trabalho tendem todos para a eficiência, nenhum para a
               cooperação…surge o conflito social nessa sociedade industrial: a
               incompatibilidade entre os objectivos organizacionais da empresa e os
               objectivos pessoais dos empregados…As relações humanas e cooperação
               constituem a chave para evitar o conflito social.”

               "O conflito é uma chaga social, a cooperação é o bem-estar social.“
                                                                                       11
O homem Social
                 nova concepção sobre a natureza do homem:

O homem é motivado, não por estímulos económicos ou salariais (homo
economicus), mas por recompensas sociais, simbólicas e não materiais.
O Homem Social




                 13
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS



•   MOTIVAÇÃO
•   ORGANIZAÇÃO INFORMAL
•   DINÂMICA DE GRUPO
•   COMUNICAÇÃO
•   LIDERANÇA
Motivação no comportamento humano
      Teoria de Campo de Lewin
 o comportamento humano é derivado da totalidade de factos coexistentes
 esses factos coexistentes têm um carácter de um campo dinâmico, no qual
 cada parte do campo depende de uma inter-relação com as demais partes



   C = f (P,M)
comportamento (C) é função (f) ou resultado da interacção entre a pessoa (P) e o meio ambiente (M) que a rodeia.




 MOTIVAÇÃO são forças conscientes ou inconscientes que levam
 um indivíduo a um determinado comportamento. No caso da motivação, é o
 comportamento que é causado por necessidades dentro do individuo e que é dirigido aos
 objetivos que podem satisfazer essas necessidades.
As necessidades humanas básicas
 Ao longo da vida o homem evolui por 3 níveis ou estágios do motivação:


 Necessidades   fisiológicas
 Necessidades vitais ou vegetativas relacionadas com a sobrevivência do individuo, inatas e instintivas, comuns
 aos animais. Exigem satisfação periódica e cíclica.



 Necessidades   psicológicas
 Exclusivas do homem, aprendidas e adquiridas no decorrer da vida. São raramente satisfeitas na sua plenitude e
 com o passar do tempo vão desenvolvendo-se e sofisticando-se (segurança intima, autoconfiança, afeição).



 Necessidades de   auto realização
 São produto da educação e da cultura. São a síntese de todas as outras necessidades, é o impulso de cada um
 realizar o seu próprio potencial, continuo auto-desenvolvimento no sentido mais elevado.
Ciclo motivacional

Desorganização do comportamento,
Agressividade,
Reações emocionais,
Alienação,
Apatia.


      frustração


                    E IRA
              RR
           BA
Moral e suas atitudes
                                                     Fanatismo      Moral elevado
O moral é uma consequência do grau de
                                                       Euforia
                                                  Atitudes positivas
Satisfação das necessidades individuais.              Satisfação
                                                     Optimismo
                                                     cooperação
É um conceito abstrato, porém perceptível.
                                                       Coesão
                                               Aceitação dos objectivos

Uma atitude mental provocada pela satisfação        Boa vontade
ou não das necessidades dos indivíduos.             Identificação
                                                  Atitudes negativas
                                                     Insatisfação
                                                     Pessimismo
                                                  Oposição negação
                                               Rejeição dos objectivos
                                               Má vontade resistência
                                                      Dispersão
                                                      Agressão
                                                                    Moral baixo
CRÍTICAS À TRH
Após o domínio da Teoria das Relações humanas por cerca de mais de uma década, ao final dos anos
50, entrou em declínio, passando a ser intensamente criticada, a tal ponto que suas concepções
passaram a ser profundamente revistas e alteradas. Citamos a seguir as principais críticas à teoria:


• Oposição cerrada à Teoria Clássica
• Inadequada visualização dos problemas das relações industriais
• Concepção ingénua e romântica do operário
• Limitação do campo experimental
• Parcialidade das conclusões
• Ênfase nos grupos informais
• Enfoque manipulativo das relações humanas
Outras críticas
                               Ambiente de pesquisa: fábrica (administração
                                                                                  Manipulação
                               Cientifica), ficando de parte os ambientes
                                                                                Apresenta uma
                               como os bancos, hospitais, universidades…         tendência de
                                                                              favorecer a Gestão
Empirismo radical                                                             em detrimento dos
                                                                                trabalhadores



      Investigou a indústria
      com a exclusão quase                                                       Ignora a teoria e
        completa do seu                                                        exalta o empirismo, a
       background social.                                                         observação e a
                                                                               descoberta de dados.



     Enfatizou os aspectos
     informais da
     organização passando
     os aspectos formais                                                      Restringe-se á área
     para um nível bastante                                                   operacional, deixando
     inferior.                                                                de lado as outras áreas
                                                                              da empresa.

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Aula 5 - Teoria das Relações Humanas

  • 2. Abordagem Humanística ocorre com o aparecimento da Teoria das Relações Humanas, nos EUA, a partir da década de 1930. Surgiu graças ao desenvolvimento das ciências sociais, notadamente da Psicologia e, em particular, a Psicologia do Trabalho, que por sua vez, desenvolveu-se em duas etapas: 1. A análise do trabalho ; 2. A adaptação do trabalhador ao trabalho e vice versa. 2
  • 3. 3
  • 4. ELTON GEORGE MAYO • O trabalho é uma atividade tipicamente grupal. • O operário não reage como indivíduo isolado, mas como membro de um grupo social. • A tarefa básica da Administração é formar uma elite capaz de compreender e de comunicar ... • O ser humano é motivado pela necessidade de “estar junto”, de “ser reconhecido”, de receber adequada comunicação. • A civilização industrializada traz como consequência a desintegração dos grupos primários da sociedade ... 4
  • 5. A TRH mostra o esmagamento do homem pelo impetuoso desenvolvimento da civilização industrializada. A civilização baseada na industrialização e na tecnologia trouxe sérios problemas humanos, sociais e políticos, e Elton Mayo dedicou três livros a esses problemas. A cooperação humana não é o resultado das determinações legais ou da lógica organizacional.
  • 7. “ Tinha por objetivo inicial estudar a fadiga, os acidentes, a rotação do pessoal (turnover) e o efeito das condições físicas de trabalho sobre a produtividade dos empregados. Na primeira fase se pretendia confirmar a influência da iluminação sobre o desempenho dos operários. Os observadores não encontraram correlação direta entre as variáveis, não havendo comprovação do objetivo inicial, e sim a preponderância do fator psicológico ao fisiológico. Na segunda fase ocorreu o desenvolvimento dos seguintes campos: social, gerado pelo trabalho em equipe; e de liderança, gerado pelos objetivos comuns. As condições da sala experimental permitia que se trabalhasse com liberdade e menor ansiedade: supervisão branda (sem temor ao supervisor, desempenhando um papel mais para orientador), ambiente amistoso e sem pressões, proporcionando um desenvolvimento social e a integração do grupo entre si. Seguiu-se a terceira fase, na qual foi verificada, por meio do Programa de Entrevistas que compreendia entrevistas com os empregados para conhecer suas opiniões e sentimentos, onde foi constatado a existência de uma organização informal de operários, em que existia lealdade e liderança de certos funcionários em relação ao grupo. A punição não era formalizada, mas aplicada pelo grupo ao membro. Por fim, veio à quarta fase, tendo como foco de observação a igualdade de sentimentos entre os membros do grupo e a relação de organização formal e informal, que tinha por finalidade a proteção contra o que o grupo considerava ameaças da Administração” 7
  • 8. CONCLUSÕES DA EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE • O nível de produção é resultante da integração social normas sociais e expectativas grupais • O comportamento do individuo se apóia totalmente no grupo comportamento social dos empregados. • O comportamento dos trabalhadores está condicionado a normas sociais recompensas e sanções sociais. • As pessoas participam de grupos e mantêm uma constante interação social relações humanas. • Os grupos definem suas regras d comportamentos, valores sociais e crenças Grupos Informais. • A especialização não é a maneira mais eficiente de divisão de trabalho importância do conteúdo do cargo. • O elementos emocionais não planejados e irracionais do comportamento ênfase nos aspectos emocionais. 8
  • 9. ORGANIZAÇÕES INFORMAIS “O agregado de contatos e interações pessoais e o agrupamento de pessoas associadas, que pode ser estabelecido entre duas ou mais pessoas. Pode se dar de forma hostil ou amigável, acidental ou incidental” 1. Existência inerente à qualquer estrutura 2. A necessidade de pertencer a um grupo 3. Propósito comum 9
  • 10. As Funções Básicas da Organização Produzir bens e serviços Dar satisfação a seus funcionários e clientes
  • 11. A Civilização Industrializada e o Homem “A Teoria das Relações Humanas preocupou-se intensamente com o esmagamento do homem pelo impetuoso desenvolvimento da civilização industrializada. Mayo salienta que, enquanto a eficiência material aumentou poderosamente nos últimos duzentos anos, a capacidade humana para o trabalho colectivo não manteve o mesmo ritmo de desenvolvimento. Preocupações O que deve haver é uma nova concepção das relações humanas no trabalho. Como resultado da Experiência de Hawthorne, verificou-se que a colaboração na sociedade industrializada não pode ser entregue ao acaso, enquanto se cuida apenas dos aspectos materiais e tecnológicos do progresso humano. “Os métodos de trabalho tendem todos para a eficiência, nenhum para a cooperação…surge o conflito social nessa sociedade industrial: a incompatibilidade entre os objectivos organizacionais da empresa e os objectivos pessoais dos empregados…As relações humanas e cooperação constituem a chave para evitar o conflito social.” "O conflito é uma chaga social, a cooperação é o bem-estar social.“ 11
  • 12. O homem Social nova concepção sobre a natureza do homem: O homem é motivado, não por estímulos económicos ou salariais (homo economicus), mas por recompensas sociais, simbólicas e não materiais.
  • 14. TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS • MOTIVAÇÃO • ORGANIZAÇÃO INFORMAL • DINÂMICA DE GRUPO • COMUNICAÇÃO • LIDERANÇA
  • 15. Motivação no comportamento humano Teoria de Campo de Lewin o comportamento humano é derivado da totalidade de factos coexistentes esses factos coexistentes têm um carácter de um campo dinâmico, no qual cada parte do campo depende de uma inter-relação com as demais partes C = f (P,M) comportamento (C) é função (f) ou resultado da interacção entre a pessoa (P) e o meio ambiente (M) que a rodeia. MOTIVAÇÃO são forças conscientes ou inconscientes que levam um indivíduo a um determinado comportamento. No caso da motivação, é o comportamento que é causado por necessidades dentro do individuo e que é dirigido aos objetivos que podem satisfazer essas necessidades.
  • 16. As necessidades humanas básicas Ao longo da vida o homem evolui por 3 níveis ou estágios do motivação: Necessidades fisiológicas Necessidades vitais ou vegetativas relacionadas com a sobrevivência do individuo, inatas e instintivas, comuns aos animais. Exigem satisfação periódica e cíclica. Necessidades psicológicas Exclusivas do homem, aprendidas e adquiridas no decorrer da vida. São raramente satisfeitas na sua plenitude e com o passar do tempo vão desenvolvendo-se e sofisticando-se (segurança intima, autoconfiança, afeição). Necessidades de auto realização São produto da educação e da cultura. São a síntese de todas as outras necessidades, é o impulso de cada um realizar o seu próprio potencial, continuo auto-desenvolvimento no sentido mais elevado.
  • 17. Ciclo motivacional Desorganização do comportamento, Agressividade, Reações emocionais, Alienação, Apatia. frustração E IRA RR BA
  • 18. Moral e suas atitudes Fanatismo Moral elevado O moral é uma consequência do grau de Euforia Atitudes positivas Satisfação das necessidades individuais. Satisfação Optimismo cooperação É um conceito abstrato, porém perceptível. Coesão Aceitação dos objectivos Uma atitude mental provocada pela satisfação Boa vontade ou não das necessidades dos indivíduos. Identificação Atitudes negativas Insatisfação Pessimismo Oposição negação Rejeição dos objectivos Má vontade resistência Dispersão Agressão Moral baixo
  • 19. CRÍTICAS À TRH Após o domínio da Teoria das Relações humanas por cerca de mais de uma década, ao final dos anos 50, entrou em declínio, passando a ser intensamente criticada, a tal ponto que suas concepções passaram a ser profundamente revistas e alteradas. Citamos a seguir as principais críticas à teoria: • Oposição cerrada à Teoria Clássica • Inadequada visualização dos problemas das relações industriais • Concepção ingénua e romântica do operário • Limitação do campo experimental • Parcialidade das conclusões • Ênfase nos grupos informais • Enfoque manipulativo das relações humanas
  • 20. Outras críticas Ambiente de pesquisa: fábrica (administração Manipulação Cientifica), ficando de parte os ambientes Apresenta uma como os bancos, hospitais, universidades… tendência de favorecer a Gestão Empirismo radical em detrimento dos trabalhadores Investigou a indústria com a exclusão quase Ignora a teoria e completa do seu exalta o empirismo, a background social. observação e a descoberta de dados. Enfatizou os aspectos informais da organização passando os aspectos formais Restringe-se á área para um nível bastante operacional, deixando inferior. de lado as outras áreas da empresa.