1. Escola secundária de Sampaio 2009/2010
EFA Gestão 2º Ano
Carina Filipe e Raquel Silva
2. Introdução
Neste trabalho vamos falar sobre o que é a globalização, sobre a UNICEF e
especificamente sobre uma missão da mesma em Angola, esta missão está
relacionada com a tentativa de fazer com que os angolanos voltem a ter
acesso aos serviços básicos para a vida.
A globalização
A globalização é um dos processos de aprofundamento da integração
económica, social, cultural, política, que teria sido impulsionado pelo baixo
custo dos meios de transporte e comunicação dos países do mundo no final
do século XX e início do século XXI.
É um fenómeno gerado pela necessidade da dinâmica do capitalismo de
formar uma aldeia global que permita maiores mercados para os países
centrais cujos mercados internos já estão saturados.
O processo de Globalização diz respeito à forma como os países interagem e
aproximam pessoas, ou seja, interliga o mundo, levando em consideração
aspectos económicos, sociais, culturais e políticos.
Com isso, gera a fase da expansão capitalista, onde é possível realizar
transacções financeiras, expandir o negócio até então restrito ao mercado
de actuação para mercados distantes e emergentes, sem necessariamente
investir alto capital financeiro, pois a comunicação no mundo globalizado
permite tal expansão, porém, obtém-se como consequência o aumento da
concorrência.
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3. A UNICEF
O que é?
A UNICEF é uma agência das Nações Unidas que tem como objectivo
promover a defesa dos direitos das crianças, ajudar a dar resposta às suas
necessidades básicas e contribuir para o seu pleno desenvolvimento.
A UNICEF rege-se pela Convenção sobre os Direitos da Criança, e trabalha
para que esses direitos se convertam em princípios éticos permanentes e em
códigos de conduta internacionais para as crianças.
O que faz?
A UNICEF é a única organização mundial que se dedica especificamente às
crianças.
Em termos genéricos, trabalha com os governos nacionais e organizações
locais em programas de desenvolvimento a longo prazo nos sectores da
saúde, educação, nutrição, água e saneamento e também em situações de
emergência para defender as crianças vítimas de guerras e outras
catástrofes.
Actualmente, trabalha em 158 países de todo o mundo.
Ao elaborar o seu Plano de Acção para 2002/2005, a UNICEF decidiu
mobilizar os seus recursos para conseguir resultados para as crianças em
cinco áreas de intervenção prioritária:
- Educação das raparigas: para que todas as crianças, e especialmente as
raparigas, tenham acesso e completem um ensino primário de qualidade…
- Desenvolvimento na primeira infância: para que cada criança tenha o
melhor começo de vida possível...
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4. - Imunização “mais”: para proteger todas as crianças de doenças e
deficiências que são evitáveis, dando especial relevo à imunização...
- Luta contra o HIV/SIDA: para prevenir a propagação da doença e para
que as crianças e jovens infectados e afectados pela Sida recebam cuidados
adequados...
- Protecção Infantil: para que todas as crianças possam crescer livres da
violência, exploração, abusos e discriminação...
A UNICEF está convicta de que os resultados obtidos nestas cinco áreas
contribuirão largamente para o respeito pelos direitos da criança na sua
totalidade.
E que os progressos conseguidos em qualquer deste domínios permitirão
avanços em todos os outros, contribuindo para a concretização das
promessas feitas pelos dirigentes mundiais na Sessão Especial das NU
dedicada às Crianças e na Cimeira do Milénio, e que estão expressas nos
documentos finais destes encontros: Um Mundo Adequado para as Crianças
e Objectivos de Desenvolvimento do Milénio.
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5. Angola
Poucos países passaram pelo que Angola passou.
Quarenta anos de guerra quase contínua devastaram os serviços básicos de
educação e saúde, contribuíram para uma das piores taxas de mortalidade
infantil do mundo, paralisaram as capacidades e a produtividade e
destruíram o tecido económico e social nacional.
Quase metade das crianças Angolanas não vão à escola, 45 % sofrem de
subnutrição crónica e um quarto das crianças morre antes de completar
cinco anos.
E contudo, apesar da magnitude dos desafios que a paz coloca actualmente
ao Governo, à UNICEF e à comunidade internacional, Angola tem potencial
para iniciar uma nova fase de paz e renovação.
Os desafios são claros: criar condições adequadas para o regresso às suas
terras de origem de todos os Angolanos, reduzir a mortalidade infantil,
fazer progredir os direitos da criança e restaurar os sistemas de saúde e
educação em todo o país.
E é agora mais do que em qualquer outro momento desde os acordos de paz
de 2002 que os Angolanos devem sentir os saudáveis ventos de mudança.
Regressaram em massa aos seus lares, e contudo os serviços básicos faltam
em grande medida a muitas destas comunidades.
As minas continuam a ser uma ameaça para a prática da agricultura em
segurança, o VIH está a aumentar e os sistemas de água e saneamento
estão devastados.
A UNICEF apoia o esforço nacional na reconstrução de sistemas em todo o
país, e em 2003-04 o país assistiu às maiores campanhas de sempre de
saúde e educação.
A Campanha Nacional do Sarampo vacinou 7,1 milhões de crianças Angolanas,
enquanto a Campanha Voltar à Escola esteve na origem da matrícula de um
milhão de crianças e levou o Governo a disponibilizar mais 40 milhões de
dólares para o orçamento da educação.
Quase metade dos 4,5 milhões de crianças não registadas tem agora
certidões de nascimento, e os esforços dirigidos à localização das famílias e
aos ex-meninos soldados deram bons resultados.
Estas iniciativas foram escolhidas não apenas por responderem a problemas
importantes e específicos das crianças, mas também por desencadearem
processos que levam à redefinição de políticas e sistemas em larga escala.
O seu sucesso é também atribuível às parcerias formadas entre a UNICEF
e o Governo Angolano a todos os níveis, outras agências da ONU, a Igreja,
ONGs e grupos comunitários.
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6. Trata-se de passos importantes, mas são apenas o começo.
A via de Angola para a reconstrução é longa.
As crianças Angolanas sofreram terrivelmente, tanto como qualquer criança
no planeta, e são necessários progressos mais rápidos para garantir que os
Angolanos desfrutem de paz na qual valha a pena viver.
Isto requer o auxílio de toda a comunidade internacional.
Pois é esta a altura de se fazer a diferença.
Os Angolanos têm grandes expectativas.
Quase 60% da população são crianças, ansiosas por mudança e por um
futuro melhor.
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7. Conclusão
Neste trabalho ficámos conscientes que é devido a organizações como a
UNICEF que os seres humanos de muitos países com dificuldades (guerra,
fome, seca, doenças, etc) conseguem ver alguma esperança e sentir algum
apoio.
Organizações como esta deveriam de ter mais apoios para ter mais meios e
poder fazer mais.
O processo de Globalização diz respeito à forma como os países interagem e
aproximam pessoas, ou seja, interliga o mundo, levando em consideração
aspectos económicos, sociais, culturais e políticos.
Infelizmente muitos países ainda necessitam muito destas ajudas.
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