O documento resume as principais classificações do relevo brasileiro ao longo do tempo. Inicialmente, o relevo foi classificado por Aroldo de Azevedo em dois grandes planaltos e quatro planícies. Posteriormente, Aziz Ab'Saber acrescentou critérios sobre os materiais de formação. Mais recentemente, a classificação de Jurandyr Ross identificou depressões como nova unidade, totalizando 11 planaltos, 11 depressões e 6 planícies.
2. Base Geológica O Brasil é formado predominantemente por terrenos antigos, datados do Pré-Cambriano, recobertos em grandes extensões por espessos mantos sedimentares antigos e recentes
3. Relevo O planeta formou sua crosta através da solidificação de materiais ígneos que sofreram rugosidades nos primeiros momentos de existência Ocorrências como soerguimentos, dobramentos, fraturas, vulcanismos, rebaixamentos, intensa erosão e sedimentação + alterações climáticas deformaram a casca O relevo se constrói por agentes internos da Terra e se destrói pelos agentes externos
4. Relevo do Brasil As baixas altitudes que caracterizam o relevo brasileiro devem-se ao fato de seu território: Ser formado, em grande parte, por terrenos muito antigos; Ter sofrido intenso desgaste por processos erosivos; Não apresentar dobramentos modernos (Cenozóico) É um país de planaltos e planícies baixas, hoje, dividas em planícies verdadeiras e depressões relativas.
5. Relevo do Brasil Temos 41% do território abaixo de 200 metros, 56% entre 200 e 900 metros e, apenas 2,5% de 900 até 1.200 metros de altitude. Somente 0,5% do nosso território ultrapassa a cota de 1.200 metros acima do nível do mar. As regiões mais acidentadas, principalmente no sudeste, demonstram um antigo local de grande atuação interna da terra mas já trabalhado pela erosão a ponto de serem definidos como mar de morros (relevo de formas arredondadas)
6. As diversas classificações do relevo no Brasil Com a tecnologia, muitas definições foram se alternando em virtude de novas descobertas. Vejamos:
7. Classificação de AROLDO DE AZEVEDO A primeira grande aceitação de classificação do relevo, foi feita pelo professor Aroldo de Azevedo, no século XX. Na sua versão, a altitude de 200 metros separaria as formas aplainadas dos planaltos e planícies. Assim, o Brasil teria dois grandes planaltos (Guianas e Brasileiro) que abrangeriam 60% do território nacional. As planícies, seriam 4: a Amazônica, a do Pantanal, a Costeira e a Gaúcha (ou Pampeana); ocupando os 40% restantes do território.
8.
9. Classificação deAZIZ AB’SABER Após a metade do século XX, surgiu a classificação do professor AzizAb’Saberque aproveitou a anterior mas acrescentou conceitos sobre o material predominante na superfície da forma do relevo. Nos planaltos, deveria predominar o material desgastado em detrimento do acumulativo, e nas planícies, o inverso – o predomínio do material sedimentar acumulativo ao trabalho do desgaste. Segundo esta classificação, seriam 7 planaltos e 3 planícies.
10.
11. Classificação de JURANDYR ROSS Mais recentemente, após o trabalho de levantamento aerofotogramétrico da região amazônica (1970), num projeto chamado Radam – expandido para todo o país/ Radambrasil, o professor Jurandyr Ross identificou uma novidade em relação às antigas classificações; surgiram as depressões, além dos já conhecidos planaltos e planícies. Nessa classificação surgiram 28 unidades distintas do relevo (11 planaltos, 11 depressões e 6 planícies). Os critérios utilizados pelo professor nesta classificação foram a altitude, as formas aplainadas, o material de formação e a sua origem geológica.
12.
13. Complementação Para que você possa acompanhar os conceitos e definições das últimas aulas não esqueça de realizar a leitura da apostila (até a página 4) + a apresentação de slides e vídeos que já estão no email terceiro2011a@gmail.com