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SQ 2010 –UFPA

A QUÍMICA E A RECICLAGEM DE MATERIAIS

PROF. CARLOS EMANUEL - UECE

UFPA – BELÉM – PA
A questão do
Meio Ambiente?
A evolução do homem

Coletor

Cultivador

Caçador

Criador

Estocar, modificar, . . .
Resultado desta evolução
Domínio do homem sobre os demais seres
Urbanização
Desmatamento

Quebra do equilíbrio entre
os seres vivos e o
ambiente em que vivem

Ex: domínio do fogo  1ª poluição atmosférica
Valor de Mercado

GESP
50,3%

Por que ocorre este
desequilíbrio?
Planeta Terra - Sistema
Fechado
MEIO AMBIENTE

Recursos
naturais
REDUÇÃO

Rejeitos

AUMENTO
Quais são os
reflexos destes
erros?
PRINCIPAIS PROBLEMAS AMBIENTAIS DO MUNDO ATUAL
• EFEITO ESTUFA – aumento da temperatura ambiente
• BURACO NA CAMADA DE OZÔNIO
• DESMATAMENTO & PERDA DA BIODIVERSIDADE
• POLUIÇÃO DO SOLO, DO AR E DAS ÁGUAS
• POLUIÇÃO SONORA E VISUAL
• EXCESSO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Contaminação da Água
Formas de contaminação da água:
• Detergentes, desinfetantes, solventes e metais pesados
jogados no esgoto e nos rios pelas indústrias
• Lixo e detrito jogados nos rios e lagos
• Uso de fertilizantes, inseticidas, herbicidas e fungicidas
utilizados nas plantações, que se infiltram na terra
• Produtos derivados de petróleo que vazam e são
arrastados pela água da chuva (um litro de óleo de
fritura pode contaminar mais de 20.000 litros de água)
• Restos de animais mortos
• Chuva ácida

Exemplo de conseqüências da poluição:
Proliferação de algas nas lagoas e represas, causada pelo
despejo de esgoto e fertilizantes
Geração de lixo
• A quantidade de lixo produzida por um
ser humano varia de 1 a 5 kg / dia;
• Em uma semana dá para encher um
estádio para 80.000 pessoas com o lixo
produzido por uma cidade como São
Paulo;
• O lixo é uma fonte de riquezas. No
Brasil são desperdiçados cerca de R$
4,6 bilhões por ano por não se reciclar
tudo que é reciclável;
IMPACTO DO MODELO
TRADICIONAL DE
DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO NA
NATUREZA
ATUALMENTE,
CERCA DE
METADE DOS
RIOS DO MUNDO
ESTÃO
SERIAMENTE
DEGRADADOS
ESTÃO AMEAÇADOS DE
EXTINÇÃO:
1.130 ESPÉCIES DE
MAMÍFEROS
(~ 25 % total);
1.183 ESPÉCIES DE
AVES (~ 12 % total);
~26.000 ESPÉCIES
PLANTAS ( ~ 10 % total)
METADE DOS MANGUEZAIS FORAM
PERDIDOS NO SÉCULO PASSADO,
PRINCIPALMENTE POR
LOTEAMENTOS E OCUPAÇÃO DA
COSTA...

SP - Capital
APROXIMADAMENTE
2,4 BILHÕES DE
PESSOAS NÃO TÊM
SANEAMENTO
BÁSICO ADEQUADO...
1,1 BILHÃO DE PESSOAS NÃO
TEM ACESSO A ÁGUA POTÁVEL
SEGURA
SP - Capital
5 % DAS DOENÇAS E MORTES
NO MUNDO SÃO CAUSADAS
PELA POLUIÇÃO DO AR
Onde você quer
estar?

... o Córrego Carajás no bairro do Carandirú
Não herdamos o mundo de
nossos pais, mas o tomamos
emprestados de nosso filhos
Cacique Seattle, EUA, Séc. XIX
Tempo de Decomposição do Lixo
Produto

Tempo de decomposição

Jornais

De 14 a 42 dias

Papel

De 1 a 4 meses

Guardanapos

3 meses

Restos Orgânicos

De 2 meses a 1 ano

Madeira

6 meses

Cigarro e Fósforos

2 anos

Chiclete

5 anos

Nailon

Acima de 30 anos

Plástico

Acima de 100 anos

Latas de Alumínio

Acima de 1.000 anos

Vidro

Acima de 1 milhão de anos

Depende das condições em que o material estiver mantido. Ex.: exposto ao sol,
chuva, água do mar etc.
O aumento da produção de lixo é conseqüência do aumento da
população do planeta, da industrialização acelerada, da falta de
projetos adequados de urbanização

Por definição LIXO é o conjunto heterogêneo de resíduos
sólidos, originado das atividades humanas, ou seja, não gerados
pelo processo industrial, provenientes de refeitórios, instalações
sanitárias, escritórios e oficinas, englobando também
embalagens usadas. No entanto, o conceito mais atual é de que
lixo é aquilo que ninguém quer ou que não tem valor comercial.
PARA ONDE VAI O LIXO ?
LIXÕES: grandes terrenos a céu aberto, onde o lixo é despejado.
ATERROS SANITÁRIOS: lugares nos quais o lixo é compactado e
coberto com camadas de terra. Em certos locais existe o tratamento
dos gases e dos liquidos produzidos pelo lixo “gás metano” e
controle de animais transmissores de doenças.
INCINERAÇÃO: os resíduos são incinerados – queimados – em altas
temperaturas e transformados em adubo.
COMPOSTAGEM: são lugares nos quais restos de comida, podas
de árvores e esterco de animais são transformados em adubo.

RECICLAGEM: o material é reaproveitado, passando por um
processo de transformação, retornando ao ciclo produtivo.
Sq2010 mc3 1
TRIAGEM OU SEGREGAÇÃO DE MATERIAIS

Consiste

na

provenientes

separação
de

manual

resíduos,

de

para

materiais
definir

a

possibilidade de utilização dos mesmos para outro
fins, como por exemplo para reciclagem.
A triagem somente é realizada em resíduos sólidos
que podem ser reutilizados para alguma finalidade.
Central de Resíduos
Local de estocagem dos resíduos. Não fumar.
Manter limpo.
Atenção na segregação de resíduos
As empresas que recolhem lixo recomendam que a
separação seja feita em sacos transparentes e
preferencialmente nas cores padrão, para que o responsável
pelo processo possa identificar o material reciclável.
Importante:
- Os materiais recicláveis devem estar limpos e livres de lixo,
como restos de comida, que podem atrair insetos e roedores;
- Objetos cortantes (agulhas, cacos de vidro etc.) deverão estar
embalados em jornal, para evitar ferimentos nos manipuladores;
- Baterias de celular devem ser devolvidas ao fabricante, ou
depositadas em cestos especiais (cor laranja) na cidade.
Algumas empresas recolhem pilhas.
Materiais não recicláveis
Borrachas em geral
É possível reciclar borrachas não vulcanizadas mas
somente no mercado industrial.

Barbantes e cordas & porcelanas e louças quebradas
Podem porém ser usados em artesanato.

Baquelites
Cabos de panela.

Celofane
Algumas embalagens de doces (não esticam como os plásticos).

Componentes eletrônicos
Apenas em grandes quantidades e no mercado industrial
Sq2010 mc3 1
PLÁSTICO !
Inglês Alexander Parkes inventou o 1º plástico em 1862

matéria-prima é o plástico filme PEBD
(SACOLAS DE SUPERMERCADO)
Abandonados em vazadouros, esses sacos
plásticos impedem a passagem da água - retardando
a decomposição dos materiais biodegradáveis - e
dificultam a compactação dos detritos
Resíduos Sólidos:
Disposição Final

 “Lixões”
 Aterros controlados
 Aterros sanitários
Resíduos Sólidos:
Disposição Final
Confinamento

em

cobertas

material

com

camadas
inerte,

geralmente solo, segundo normas
operacionais específicas, de modo
a evitar danos ou riscos à saúde
pública e a segurança, minimizando
os impactos ambientais
Resíduos Sólidos:
Disposição Final
Resíduos Sólidos:
Disposição Final
 Aterros Sanitários - vantagens
 Custo de investimento muito menor que o

requerido por outras formas de tratamento
de resíduos
 Baixo custo de operação
 Método de disposição final completo
 Simplicidade operacional
 Flexibilidade operacional
Resíduos Sólidos:
Tratamento dos resíduos
Disposição Final:
Aterros Sanitários - desvantagens
 Não trata os resíduos, consistindo em uma

forma de armazenamento no solo
 Requer áreas significativas
 A sua operação depende de condições
climáticas
 Apresenta risco de contaminação do solo
e da água subterrânea
Resíduos Sólidos:
Disposição Final
 Aterros Sanitários
Resíduos Sólidos:
Disposição Final
 Aterros Sanitários
Resíduos Sólidos:
Disposição Final
 Aterros Sanitários
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
A disposição de resíduos diretamente nos solos foi
por muito anos considerada uma prática aceitável,
pois, acreditava-se que os produtos gerados pelos
resíduos,
denominados
de
percolados,
eram
completamente dissolvidos no solo, não apresentando
uma ameaça de contaminação
Estima-se que 900 milhões de unidades de pilhas e
baterias (de carros, celulares e calculadoras, entre
outras) sejam jogadas por ano no lixo. Elas liberam
mercúrio, cádmio e
chumbo nos rios e solos,
contaminando plantações e matando peixes.
Resultado: podem causar problemas hepáticos e
câncer
CONCEITO

É o conjunto articulado de ações normativas,
operacionais, financeiras e de planejamento, que
o administrador desenvolve, baseado em critérios
sanitários, ambientais e econômicos, para coletar,
tratar e dispor o lixo de sua cidade/empresa
OBJETIVOS MAIORES
Não gerar;
Minimizar a geração;
Reciclar;
Tratar;
Dispor adequadamente
Objetivos:
Redução volumétrica e da periculosidade
Considera aspectos econômicos e ambientais
Sempre haverá resíduo a ser aterrado
Sq2010 mc3 1
INCINERAÇÃO

"Processo de combustão, sob condições controladas,
com enriquecimento de 50 a 150% de O2 em relação ao ar,
produzindo a completa oxidação/destruição das
moléculas do resíduo pelo oxigênio".
As temperaturas do processo de incineração são de 900 a
1.000 ºC, reduzindo o volume do material em 75 a 95%.
INCINERAÇÃO
VANTAGENS
•Redução volumétrica;
•Não geração de efluentes líquidos;
•Destruição de substâncias é dependente de sua
estabilidade térmica e não da periculosidade dos resíduos;
•Possibilidade de recuperação energética.
DESVANTAGENS
•Elevado custo inicial;
•Mão-de-obra especializada;
•Problemas operacionais e de manutenção;
•Controle de emissões: dioxinas e furanos.
incinerador_pinheiros
COMPOSTAGEM
"Processo biológico pelo qual a matéria orgânica existente
nos resíduos é convertida em outra, mais estável, pela ação
de microorganismos já presentes no próprio resíduo ou
adicionados por meio de inoculantes."
Para realização da compostagem deve-se separar os
materiais orgânicos dos outros tipos de resíduos, sendo
somente economicamente vantajoso, se a matéria orgânica
for coletada separadamente
O QUE SE PODE COMPOSTAR ?
• Biodegradáveis: papel, folhas, restos de alimentos etc.
• Recalcitrantes: borracha, couro, tecido, madeira etc.
• Não-degradáveis: plástico, vidro, metais etc.
COMPOSTAGEM

Fatores que influenciam o processo
 Microbiologia
 Umidade (40% a 60%)
 Oxigenação






Temperatura
Relação C:N
pH
Tamanho de partícula
Compostagem1

Compostagem de Lixo
Composição média do lixo no Brasil
MATERIAL

PORCENTAGEM

VIDRO

3%

METAL

4%

PLÁSTICO

3%

PAPEL

25%

COMPOSIÇÃO
OUTROS* MÉDIA DO LIXO NO BRASIL
65%

* Resíduos orgânicos (restos de animais mortos, de alimentos e de
podas de árvores e mato), rejeitos inertes de difícil reciclagem
(entulho), lixo hospitalar e outros resíduos domésticos variados
(óleos, lubrificantes, tintas, pesticidas, etc).
Cerca de 35% do lixo produzido no Brasil é potencialmente utilizável
para reciclagem, o que diminuiria bastante o volume de material que
vai para os lixões e aterros sanitários.
Já é inquestionável hoje a importância da
reciclagem de materiais, que assume uma posição
cada vez mais estratégica em qualquer ação
envolvendo cidadania e meio ambiente.
É preciso a conscientização de todos no sentido
de entendermos que nosso planeta é a nossa
"casa". Sendo assim, não existe "botar fora o
lixo", pois tudo o que produzimos, de bom ou de
ruim, fica aqui mesmo em nosso planeta.
No que se refere aos resíduos domésticos, a
coleta seletiva é o primeiro estágio para a
reciclagem e o que mais simboliza o ato de
cidadania.
O processo de reciclar materiais
está baseado nestas três condições:

3R’s

REDUZIR consiste em diminuir a quantidade do lixo
produzido, desperdiçar menos, consumir só o necessário,
sem exageros.
REUTILIZAR é dar nova utilidade a materiais que na maioria das
vezes consideramos inúteis e são jogados no lixo. Existem
inúmeras formas de reutilizar os materiais como por exemplo:
o caso das embalagens de comestíveis, que após vazias
passam a servir de recipientes para fins diversos.
RECICLAR
Entrega voluntária dos materiais às cooperativas de catadores
ou empresa municipal de recolhimento, para estes serem
destinados
às
indústrias
recicladoras
e
posterior
transformação em novos materiais.
O que é a coleta seletiva?
Visa a reciclagem de materiais, minimizando os impactos
ambientais ao poupar matéria-prima, água e energia e
reduzir o envio de lixo para aterros.
Ex:
Papel reciclado significa menor abate de árvores.
Metal reciclado menor extração de minerais e consumo
de combustível e geração de poluição nos fornos
siderúrgicos
É possível doar os recicláveis para cooperativas e obras
beneficentes, ajudando muitas pessoas carentes.
A coleta seletiva é uma forma de cada cidadão atuar no
seu cotidiano como cidadão consciente na busca de
melhor qualidade de vida para as próximas gerações.
coleta seletiva
A coleta seletiva, realizada pelas empresas de
recolhimento de lixo em apenas em algumas cidades
no país, representa um grande passo para a melhoria
das condições de higiene e adiar a saturação dos
aterros sanitários.
Basicamente, cada cidadão deve ensacar o seu lixo
separando os produtos recicláveis de acordo com
estas quatro categorias principais: plásticos, metais,
papéis e vidros ou na maior parte dos programas em
lixo seco (recicláveis) e não recicláveis (lixo úmido).
Por que a coleta seletiva?
VIRA BENEFÍCIO
• Poupa matéria-prima da natureza;
• Melhora a qualidade de vida;
• Maior poder de reaproveitamento na reciclagem;
• Colabora com limpeza e saúde pública;
• Aumenta a vida útil dos aterros sanitários;
• Economiza energia;
• Gera emprego;
• Diminui a poluição do solo, da água e do ar;
• Educa o cidadão, conscientizando-o da quantidade de lixo
gerado e das consequências que isso traz ao meio ambiente.
COLABORE COM A COLETA SELETIVA !

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PAPEL /
PAPELÃO

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LIXO
COMUM
programa de coleta seletiva
Engloba três etapas: PLANEJAMENTO,
IMPLANTAÇÃO e MANUTENÇÃO
Antes de planejar, o 1º passo:
verificar a existência de pessoas interessadas em
fazer esse trabalho.
Uma pessoa sozinha não conseguiria arcar com tudo
por muito tempo, e uma das principais razões para o
sucesso de programas desse tipo é o envolvimento
das pessoas. Identificados alguns interessados, o
próximo movimento é reuni-los em um grupo, que
será o responsável pelas três etapas.
programa de coleta seletiva
É importante, desde o início e durante o
processo, informar as pessoas da comunidade
envolvida sobre os passos que serão dados e
sempre convidá-las para participar, utilizandose das formas costumeiras de organização e
comunicação do local
PLANEJAMENTO
1. Conhecendo um pouco o lixo do local
Número de participantes;
Quantidade diária do lixo gerado (pode ser em peso
ou número de sacos de lixo);
De quais tipos de resíduos o lixo é composto e
porcentagens de cada um (papel, alumínio,
plástico, vidro, orgânicos, infectante etc.);
O caminho do lixo: desde onde é gerado até onde é
acumulado para a coleta municipal;
Identificar se alguns materiais já são coletados
separadamente e, em caso positivo, para onde são
encaminhados.
PLANEJAMENTO
2. Conhecendo as características do local
Instalações físicas (local para armazenagem,
locais intermediários);
Recursos materiais existentes (tambores, latões e
outros que possam ser reutilizados);
Quem faz a limpeza e a coleta normal do lixo
(quantas pessoas);
Rotina da limpeza: como é feita a limpeza e a
coleta (freqüência, horários).
PLANEJAMENTO
3. Conhecendo um pouco o mercado dos recicláveis
Doação: uma opção para quem vai implantar a coleta
seletiva é encaminhar os materiais para associações ou
cooperativas que, por sua vez, vendem ou reaproveitam
esse material. Se for esta a opção, é bom ter uma lista
desses interessados à mão. Esta lista poderá ser
complementada por meio de pesquisa na sua região,
pois há muitas entidades beneficentes que aceitam
materiais recicláveis.
PLANEJAMENTO
Montando a parte operacional do projeto
Com todos os dados obtidos até esse ponto
• quantidades geradas de lixo por tipo de material
• possibilidades de estocagem no local
• recursos humanos existentes etc.

Então está na hora de começar a
planejar como será todo o esquema
PLANEJAMENTO
Agora deve-se decidir (LOGÍSTICA):
• se a coleta será de todos os materiais ou só dos mais fáceis
de serem comercializados;
• se a armazenagem dos recicláveis será em um lugar só ou
com pontos intermediários;
• quem fará a coleta;
• onde será estocado o material;
• para quem será doado e/ou vendido o material;
• como será o caminho dos recicláveis, desde o local onde
é gerado até o local da estocagem;
•

como será
frequência.

o

recolhimento

dos

materiais,

inclusive
PLANEJAMENTO
Educação ambiental
Esta parte é fundamental para o programa dar certo:
integra todas as atividades de informação, sensibilização e
mobilização de todos os envolvidos.
O 1º passo consiste em listar os diferentes segmentos
envolvidos.
Ex: 1. Nas escolas: todos os alunos, professores,
funcionários da área administrativa e da limpeza e pais
devem participar.
Ex2. Em um condomínio:
moradores (jovens, crianças, adultos), funcionários da
limpeza e empregadas domésticas.
PLANEJAMENTO
Educação ambiental
O 2º passo é pensar que tipo de informação cada
segmento deve receber.
O 3º passo é: pensando em cada segmento e nas
informações que se quer passar, PLANEJAR quais
atividades propor para cada segmento, visando atingir com
mais sucesso o objetivo.
Atividades sugeridas: cartazes,
reuniões, gincanas, festas etc.

palestras,

folhetos,

Grande variedade de atividades sempre é melhor, pois
atinge mais pessoas.
IMPLANTAÇÃO

Preparação:
Etapa crucial, que contribui muito para o
sucesso do programa

Uma vez desencadeado o processo, ajustes
sempre serão necessários, mas é importante
manter seu controle.
IMPLANTAÇÃO
Divisão dos
trabalhos:

Garantir a realização das várias
tarefas e contatos planejado.

• compras, se necessário;
• confecção de placas sinalizadoras, cartazes etc.;
• instalação dos equipamentos;
• treinamento dos funcionários responsáveis pela coleta;
• elaboração de folhetos informativos (horários, freqüências)
Acertos finais: normalmente com uma ou duas reuniões se
resolve o que está pendente e pode-se, finalmente, partir para
a inauguração.
IMPLANTAÇÃO
Inauguração do programa
Deve ser um evento bem divulgado e ter sempre
uma característica alegre, criativa, de festa, mas
no qual as informações principais também
possam ser passadas. Pode ser uma exposição,
uma palestra. Faça desta data algo marcante.
MANUTENÇÃO
1. Acompanhamento
Acompanhamento e gerenciamento da coleta,
armazenamento, venda e ou doação dos materiais.

do

2. Levantamento
Levantamento das quantidades coletadas e receita gerada
(caso o material tenha sido vendido), até setorizado por
tipo de material se possível.
3. Atividades contínuas de informação e sensibilização
Retomar os objetivos e divulgar notas em jornais/boletins
(internos), palestras, reuniões, gincanas, cartazes, são
estratégias que incentivam.
4. Balanço
Balanço de andamento e resultados do programa. É
fundamental que sejam divulgados.

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Sq2010 mc3 1

  • 1. SQ 2010 –UFPA A QUÍMICA E A RECICLAGEM DE MATERIAIS PROF. CARLOS EMANUEL - UECE UFPA – BELÉM – PA
  • 2. A questão do Meio Ambiente?
  • 3. A evolução do homem Coletor Cultivador Caçador Criador Estocar, modificar, . . .
  • 4. Resultado desta evolução Domínio do homem sobre os demais seres Urbanização Desmatamento Quebra do equilíbrio entre os seres vivos e o ambiente em que vivem Ex: domínio do fogo  1ª poluição atmosférica
  • 5. Valor de Mercado GESP 50,3% Por que ocorre este desequilíbrio?
  • 6. Planeta Terra - Sistema Fechado MEIO AMBIENTE Recursos naturais REDUÇÃO Rejeitos AUMENTO
  • 7. Quais são os reflexos destes erros?
  • 8. PRINCIPAIS PROBLEMAS AMBIENTAIS DO MUNDO ATUAL • EFEITO ESTUFA – aumento da temperatura ambiente • BURACO NA CAMADA DE OZÔNIO • DESMATAMENTO & PERDA DA BIODIVERSIDADE • POLUIÇÃO DO SOLO, DO AR E DAS ÁGUAS • POLUIÇÃO SONORA E VISUAL • EXCESSO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
  • 9. Contaminação da Água Formas de contaminação da água: • Detergentes, desinfetantes, solventes e metais pesados jogados no esgoto e nos rios pelas indústrias • Lixo e detrito jogados nos rios e lagos • Uso de fertilizantes, inseticidas, herbicidas e fungicidas utilizados nas plantações, que se infiltram na terra • Produtos derivados de petróleo que vazam e são arrastados pela água da chuva (um litro de óleo de fritura pode contaminar mais de 20.000 litros de água) • Restos de animais mortos • Chuva ácida Exemplo de conseqüências da poluição: Proliferação de algas nas lagoas e represas, causada pelo despejo de esgoto e fertilizantes
  • 10. Geração de lixo • A quantidade de lixo produzida por um ser humano varia de 1 a 5 kg / dia; • Em uma semana dá para encher um estádio para 80.000 pessoas com o lixo produzido por uma cidade como São Paulo; • O lixo é uma fonte de riquezas. No Brasil são desperdiçados cerca de R$ 4,6 bilhões por ano por não se reciclar tudo que é reciclável;
  • 11. IMPACTO DO MODELO TRADICIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NA NATUREZA
  • 12. ATUALMENTE, CERCA DE METADE DOS RIOS DO MUNDO ESTÃO SERIAMENTE DEGRADADOS
  • 13. ESTÃO AMEAÇADOS DE EXTINÇÃO: 1.130 ESPÉCIES DE MAMÍFEROS (~ 25 % total); 1.183 ESPÉCIES DE AVES (~ 12 % total); ~26.000 ESPÉCIES PLANTAS ( ~ 10 % total)
  • 14. METADE DOS MANGUEZAIS FORAM PERDIDOS NO SÉCULO PASSADO, PRINCIPALMENTE POR LOTEAMENTOS E OCUPAÇÃO DA COSTA... SP - Capital
  • 15. APROXIMADAMENTE 2,4 BILHÕES DE PESSOAS NÃO TÊM SANEAMENTO BÁSICO ADEQUADO...
  • 16. 1,1 BILHÃO DE PESSOAS NÃO TEM ACESSO A ÁGUA POTÁVEL SEGURA SP - Capital
  • 17. 5 % DAS DOENÇAS E MORTES NO MUNDO SÃO CAUSADAS PELA POLUIÇÃO DO AR
  • 18. Onde você quer estar? ... o Córrego Carajás no bairro do Carandirú
  • 19. Não herdamos o mundo de nossos pais, mas o tomamos emprestados de nosso filhos Cacique Seattle, EUA, Séc. XIX
  • 20. Tempo de Decomposição do Lixo Produto Tempo de decomposição Jornais De 14 a 42 dias Papel De 1 a 4 meses Guardanapos 3 meses Restos Orgânicos De 2 meses a 1 ano Madeira 6 meses Cigarro e Fósforos 2 anos Chiclete 5 anos Nailon Acima de 30 anos Plástico Acima de 100 anos Latas de Alumínio Acima de 1.000 anos Vidro Acima de 1 milhão de anos Depende das condições em que o material estiver mantido. Ex.: exposto ao sol, chuva, água do mar etc.
  • 21. O aumento da produção de lixo é conseqüência do aumento da população do planeta, da industrialização acelerada, da falta de projetos adequados de urbanização Por definição LIXO é o conjunto heterogêneo de resíduos sólidos, originado das atividades humanas, ou seja, não gerados pelo processo industrial, provenientes de refeitórios, instalações sanitárias, escritórios e oficinas, englobando também embalagens usadas. No entanto, o conceito mais atual é de que lixo é aquilo que ninguém quer ou que não tem valor comercial.
  • 22. PARA ONDE VAI O LIXO ? LIXÕES: grandes terrenos a céu aberto, onde o lixo é despejado. ATERROS SANITÁRIOS: lugares nos quais o lixo é compactado e coberto com camadas de terra. Em certos locais existe o tratamento dos gases e dos liquidos produzidos pelo lixo “gás metano” e controle de animais transmissores de doenças. INCINERAÇÃO: os resíduos são incinerados – queimados – em altas temperaturas e transformados em adubo. COMPOSTAGEM: são lugares nos quais restos de comida, podas de árvores e esterco de animais são transformados em adubo. RECICLAGEM: o material é reaproveitado, passando por um processo de transformação, retornando ao ciclo produtivo.
  • 24. TRIAGEM OU SEGREGAÇÃO DE MATERIAIS Consiste na provenientes separação de manual resíduos, de para materiais definir a possibilidade de utilização dos mesmos para outro fins, como por exemplo para reciclagem. A triagem somente é realizada em resíduos sólidos que podem ser reutilizados para alguma finalidade.
  • 25. Central de Resíduos Local de estocagem dos resíduos. Não fumar. Manter limpo.
  • 26. Atenção na segregação de resíduos As empresas que recolhem lixo recomendam que a separação seja feita em sacos transparentes e preferencialmente nas cores padrão, para que o responsável pelo processo possa identificar o material reciclável. Importante: - Os materiais recicláveis devem estar limpos e livres de lixo, como restos de comida, que podem atrair insetos e roedores; - Objetos cortantes (agulhas, cacos de vidro etc.) deverão estar embalados em jornal, para evitar ferimentos nos manipuladores; - Baterias de celular devem ser devolvidas ao fabricante, ou depositadas em cestos especiais (cor laranja) na cidade. Algumas empresas recolhem pilhas.
  • 27. Materiais não recicláveis Borrachas em geral É possível reciclar borrachas não vulcanizadas mas somente no mercado industrial. Barbantes e cordas & porcelanas e louças quebradas Podem porém ser usados em artesanato. Baquelites Cabos de panela. Celofane Algumas embalagens de doces (não esticam como os plásticos). Componentes eletrônicos Apenas em grandes quantidades e no mercado industrial
  • 29. PLÁSTICO ! Inglês Alexander Parkes inventou o 1º plástico em 1862 matéria-prima é o plástico filme PEBD (SACOLAS DE SUPERMERCADO) Abandonados em vazadouros, esses sacos plásticos impedem a passagem da água - retardando a decomposição dos materiais biodegradáveis - e dificultam a compactação dos detritos
  • 30. Resíduos Sólidos: Disposição Final  “Lixões”  Aterros controlados  Aterros sanitários
  • 31. Resíduos Sólidos: Disposição Final Confinamento em cobertas material com camadas inerte, geralmente solo, segundo normas operacionais específicas, de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e a segurança, minimizando os impactos ambientais
  • 33. Resíduos Sólidos: Disposição Final  Aterros Sanitários - vantagens  Custo de investimento muito menor que o requerido por outras formas de tratamento de resíduos  Baixo custo de operação  Método de disposição final completo  Simplicidade operacional  Flexibilidade operacional
  • 34. Resíduos Sólidos: Tratamento dos resíduos Disposição Final: Aterros Sanitários - desvantagens  Não trata os resíduos, consistindo em uma forma de armazenamento no solo  Requer áreas significativas  A sua operação depende de condições climáticas  Apresenta risco de contaminação do solo e da água subterrânea
  • 38. GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS A disposição de resíduos diretamente nos solos foi por muito anos considerada uma prática aceitável, pois, acreditava-se que os produtos gerados pelos resíduos, denominados de percolados, eram completamente dissolvidos no solo, não apresentando uma ameaça de contaminação Estima-se que 900 milhões de unidades de pilhas e baterias (de carros, celulares e calculadoras, entre outras) sejam jogadas por ano no lixo. Elas liberam mercúrio, cádmio e chumbo nos rios e solos, contaminando plantações e matando peixes. Resultado: podem causar problemas hepáticos e câncer
  • 39. CONCEITO É o conjunto articulado de ações normativas, operacionais, financeiras e de planejamento, que o administrador desenvolve, baseado em critérios sanitários, ambientais e econômicos, para coletar, tratar e dispor o lixo de sua cidade/empresa
  • 40. OBJETIVOS MAIORES Não gerar; Minimizar a geração; Reciclar; Tratar; Dispor adequadamente
  • 41. Objetivos: Redução volumétrica e da periculosidade Considera aspectos econômicos e ambientais Sempre haverá resíduo a ser aterrado
  • 43. INCINERAÇÃO "Processo de combustão, sob condições controladas, com enriquecimento de 50 a 150% de O2 em relação ao ar, produzindo a completa oxidação/destruição das moléculas do resíduo pelo oxigênio". As temperaturas do processo de incineração são de 900 a 1.000 ºC, reduzindo o volume do material em 75 a 95%.
  • 44. INCINERAÇÃO VANTAGENS •Redução volumétrica; •Não geração de efluentes líquidos; •Destruição de substâncias é dependente de sua estabilidade térmica e não da periculosidade dos resíduos; •Possibilidade de recuperação energética. DESVANTAGENS •Elevado custo inicial; •Mão-de-obra especializada; •Problemas operacionais e de manutenção; •Controle de emissões: dioxinas e furanos. incinerador_pinheiros
  • 45. COMPOSTAGEM "Processo biológico pelo qual a matéria orgânica existente nos resíduos é convertida em outra, mais estável, pela ação de microorganismos já presentes no próprio resíduo ou adicionados por meio de inoculantes." Para realização da compostagem deve-se separar os materiais orgânicos dos outros tipos de resíduos, sendo somente economicamente vantajoso, se a matéria orgânica for coletada separadamente O QUE SE PODE COMPOSTAR ? • Biodegradáveis: papel, folhas, restos de alimentos etc. • Recalcitrantes: borracha, couro, tecido, madeira etc. • Não-degradáveis: plástico, vidro, metais etc.
  • 46. COMPOSTAGEM Fatores que influenciam o processo  Microbiologia  Umidade (40% a 60%)  Oxigenação     Temperatura Relação C:N pH Tamanho de partícula
  • 48. Composição média do lixo no Brasil MATERIAL PORCENTAGEM VIDRO 3% METAL 4% PLÁSTICO 3% PAPEL 25% COMPOSIÇÃO OUTROS* MÉDIA DO LIXO NO BRASIL 65% * Resíduos orgânicos (restos de animais mortos, de alimentos e de podas de árvores e mato), rejeitos inertes de difícil reciclagem (entulho), lixo hospitalar e outros resíduos domésticos variados (óleos, lubrificantes, tintas, pesticidas, etc). Cerca de 35% do lixo produzido no Brasil é potencialmente utilizável para reciclagem, o que diminuiria bastante o volume de material que vai para os lixões e aterros sanitários.
  • 49. Já é inquestionável hoje a importância da reciclagem de materiais, que assume uma posição cada vez mais estratégica em qualquer ação envolvendo cidadania e meio ambiente. É preciso a conscientização de todos no sentido de entendermos que nosso planeta é a nossa "casa". Sendo assim, não existe "botar fora o lixo", pois tudo o que produzimos, de bom ou de ruim, fica aqui mesmo em nosso planeta. No que se refere aos resíduos domésticos, a coleta seletiva é o primeiro estágio para a reciclagem e o que mais simboliza o ato de cidadania.
  • 50. O processo de reciclar materiais está baseado nestas três condições: 3R’s REDUZIR consiste em diminuir a quantidade do lixo produzido, desperdiçar menos, consumir só o necessário, sem exageros. REUTILIZAR é dar nova utilidade a materiais que na maioria das vezes consideramos inúteis e são jogados no lixo. Existem inúmeras formas de reutilizar os materiais como por exemplo: o caso das embalagens de comestíveis, que após vazias passam a servir de recipientes para fins diversos. RECICLAR Entrega voluntária dos materiais às cooperativas de catadores ou empresa municipal de recolhimento, para estes serem destinados às indústrias recicladoras e posterior transformação em novos materiais.
  • 51. O que é a coleta seletiva? Visa a reciclagem de materiais, minimizando os impactos ambientais ao poupar matéria-prima, água e energia e reduzir o envio de lixo para aterros. Ex: Papel reciclado significa menor abate de árvores. Metal reciclado menor extração de minerais e consumo de combustível e geração de poluição nos fornos siderúrgicos É possível doar os recicláveis para cooperativas e obras beneficentes, ajudando muitas pessoas carentes. A coleta seletiva é uma forma de cada cidadão atuar no seu cotidiano como cidadão consciente na busca de melhor qualidade de vida para as próximas gerações.
  • 52. coleta seletiva A coleta seletiva, realizada pelas empresas de recolhimento de lixo em apenas em algumas cidades no país, representa um grande passo para a melhoria das condições de higiene e adiar a saturação dos aterros sanitários. Basicamente, cada cidadão deve ensacar o seu lixo separando os produtos recicláveis de acordo com estas quatro categorias principais: plásticos, metais, papéis e vidros ou na maior parte dos programas em lixo seco (recicláveis) e não recicláveis (lixo úmido).
  • 53. Por que a coleta seletiva? VIRA BENEFÍCIO • Poupa matéria-prima da natureza; • Melhora a qualidade de vida; • Maior poder de reaproveitamento na reciclagem; • Colabora com limpeza e saúde pública; • Aumenta a vida útil dos aterros sanitários; • Economiza energia; • Gera emprego; • Diminui a poluição do solo, da água e do ar; • Educa o cidadão, conscientizando-o da quantidade de lixo gerado e das consequências que isso traz ao meio ambiente.
  • 54. COLABORE COM A COLETA SELETIVA ! R PE ES R ÍD IG U O OS SO S ICO PLÁST ME TA L PAPEL / PAPELÃO RO VID LIXO COMUM
  • 55. programa de coleta seletiva Engloba três etapas: PLANEJAMENTO, IMPLANTAÇÃO e MANUTENÇÃO Antes de planejar, o 1º passo: verificar a existência de pessoas interessadas em fazer esse trabalho. Uma pessoa sozinha não conseguiria arcar com tudo por muito tempo, e uma das principais razões para o sucesso de programas desse tipo é o envolvimento das pessoas. Identificados alguns interessados, o próximo movimento é reuni-los em um grupo, que será o responsável pelas três etapas.
  • 56. programa de coleta seletiva É importante, desde o início e durante o processo, informar as pessoas da comunidade envolvida sobre os passos que serão dados e sempre convidá-las para participar, utilizandose das formas costumeiras de organização e comunicação do local
  • 57. PLANEJAMENTO 1. Conhecendo um pouco o lixo do local Número de participantes; Quantidade diária do lixo gerado (pode ser em peso ou número de sacos de lixo); De quais tipos de resíduos o lixo é composto e porcentagens de cada um (papel, alumínio, plástico, vidro, orgânicos, infectante etc.); O caminho do lixo: desde onde é gerado até onde é acumulado para a coleta municipal; Identificar se alguns materiais já são coletados separadamente e, em caso positivo, para onde são encaminhados.
  • 58. PLANEJAMENTO 2. Conhecendo as características do local Instalações físicas (local para armazenagem, locais intermediários); Recursos materiais existentes (tambores, latões e outros que possam ser reutilizados); Quem faz a limpeza e a coleta normal do lixo (quantas pessoas); Rotina da limpeza: como é feita a limpeza e a coleta (freqüência, horários).
  • 59. PLANEJAMENTO 3. Conhecendo um pouco o mercado dos recicláveis Doação: uma opção para quem vai implantar a coleta seletiva é encaminhar os materiais para associações ou cooperativas que, por sua vez, vendem ou reaproveitam esse material. Se for esta a opção, é bom ter uma lista desses interessados à mão. Esta lista poderá ser complementada por meio de pesquisa na sua região, pois há muitas entidades beneficentes que aceitam materiais recicláveis.
  • 60. PLANEJAMENTO Montando a parte operacional do projeto Com todos os dados obtidos até esse ponto • quantidades geradas de lixo por tipo de material • possibilidades de estocagem no local • recursos humanos existentes etc. Então está na hora de começar a planejar como será todo o esquema
  • 61. PLANEJAMENTO Agora deve-se decidir (LOGÍSTICA): • se a coleta será de todos os materiais ou só dos mais fáceis de serem comercializados; • se a armazenagem dos recicláveis será em um lugar só ou com pontos intermediários; • quem fará a coleta; • onde será estocado o material; • para quem será doado e/ou vendido o material; • como será o caminho dos recicláveis, desde o local onde é gerado até o local da estocagem; • como será frequência. o recolhimento dos materiais, inclusive
  • 62. PLANEJAMENTO Educação ambiental Esta parte é fundamental para o programa dar certo: integra todas as atividades de informação, sensibilização e mobilização de todos os envolvidos. O 1º passo consiste em listar os diferentes segmentos envolvidos. Ex: 1. Nas escolas: todos os alunos, professores, funcionários da área administrativa e da limpeza e pais devem participar. Ex2. Em um condomínio: moradores (jovens, crianças, adultos), funcionários da limpeza e empregadas domésticas.
  • 63. PLANEJAMENTO Educação ambiental O 2º passo é pensar que tipo de informação cada segmento deve receber. O 3º passo é: pensando em cada segmento e nas informações que se quer passar, PLANEJAR quais atividades propor para cada segmento, visando atingir com mais sucesso o objetivo. Atividades sugeridas: cartazes, reuniões, gincanas, festas etc. palestras, folhetos, Grande variedade de atividades sempre é melhor, pois atinge mais pessoas.
  • 64. IMPLANTAÇÃO Preparação: Etapa crucial, que contribui muito para o sucesso do programa Uma vez desencadeado o processo, ajustes sempre serão necessários, mas é importante manter seu controle.
  • 65. IMPLANTAÇÃO Divisão dos trabalhos: Garantir a realização das várias tarefas e contatos planejado. • compras, se necessário; • confecção de placas sinalizadoras, cartazes etc.; • instalação dos equipamentos; • treinamento dos funcionários responsáveis pela coleta; • elaboração de folhetos informativos (horários, freqüências) Acertos finais: normalmente com uma ou duas reuniões se resolve o que está pendente e pode-se, finalmente, partir para a inauguração.
  • 66. IMPLANTAÇÃO Inauguração do programa Deve ser um evento bem divulgado e ter sempre uma característica alegre, criativa, de festa, mas no qual as informações principais também possam ser passadas. Pode ser uma exposição, uma palestra. Faça desta data algo marcante.
  • 67. MANUTENÇÃO 1. Acompanhamento Acompanhamento e gerenciamento da coleta, armazenamento, venda e ou doação dos materiais. do 2. Levantamento Levantamento das quantidades coletadas e receita gerada (caso o material tenha sido vendido), até setorizado por tipo de material se possível. 3. Atividades contínuas de informação e sensibilização Retomar os objetivos e divulgar notas em jornais/boletins (internos), palestras, reuniões, gincanas, cartazes, são estratégias que incentivam. 4. Balanço Balanço de andamento e resultados do programa. É fundamental que sejam divulgados.