O documento discute as estruturas organizacionais industriais versus pós-industriais e como afetam o comportamento profissional. Ele argumenta que a estrutura hierárquica rígida da era industrial já não serve mais aos trabalhadores intelectuais da era pós-industrial, que buscam realização pessoal e qualidade de vida. Empresas de sucesso adotam estruturas mais horizontais e dão autonomia aos funcionários, resultando em maior produtividade e felicidade no trabalho.
3. Considerações
Dois pontos
1. Organização industrial
2. Postura profissional
4. Considerações
Organização industrial
◦ Formato adequado a organizações cujo
negócio é a produção de bens de consumo
através de um processo mecânico repetitivo e
braçal
6. Organização industrial
Características
◦ Repetição
◦ Trabalho supervisionado
◦ Hierarquia verticalizada
◦ Horários rígidos
◦ Pouco ou nenhum crescimento profissional
◦ Pouco ou nenhuma realização pessoal
◦ Pouco ou nenhuma qualificação necessária
9. Organização industrial
Realidade
◦ Mais de 200 anos desta estrutura aculturaram
as pessoas
◦ O modelo continua sendo utilizado em vários
lugares pelo costume e pela facilidade de
compreender o método organizacional
10. Organização industrial
Sociedade pós-industrial (De Masi)
◦ Pessoas menos preocupadas com o consumo,
mais preocupadas com qualidade de vida
◦ Profissionais buscam realização no trabalho e
não apenas o seu sustento
◦ O modelo é o trabalho do artista, que mistura
diversão com produtividade
◦ Trabalho intelectual
11. Sociedade pós-industrial
A estrutura organizacional industrial
provavelmente não é a ideal para
profissionais que produzem um trabalho a
partir do seu intelecto
12. Sociedade pós-industrial
Premissas
Empresários que compreendem a relação
entre
◦ Produtividade e Inspiração
Publicitários
Engenheiros
Analistas e Desenvolvedores de software
Arquitetos
Designers
Etc...
13. Sociedade pós-industrial
Premissas
Empresários que compreendem a relação
entre
◦ Qualidade e Qualificação
Profissionais qualificados adquirem maior
conhecimento que, com o tempo, resultará em
maior habilidade e irá gerar impacto na qualidade
do produto e/ou serviço
14. Sociedade pós-industrial
Premissas
Empresários que compreendem a relação
entre
◦ Ócio criativo (De Masi)
Tempo livre não é necessariamente um desperdício
O trabalhador intelectual não se desliga do trabalho
quando vai para a sua casa, diferente do trabalhador
braçal
Quantidade de tempo não significa produtividade
15. Sociedade pós-industrial
Premissas
Profissionais que estejam
◦ Identificados com o que fazem
Sentir-se bem com o trabalho que faz é parte
fundamental da mudança organizacional
Foco na sua área de domínio buscando boas
condições de trabalho
16. Sociedade pós-industrial
Premissas
Profissionais que estejam
◦ Com consciência de responsabilidade
profissional
Respeito aos valores da organização em que atuam
Tratar a organização em que atua como seu cliente
17. Sociedade pós-industrial
Exemplos de empresas que modificaram a
forma de gerenciar seus colaboradores
resultaram em sucesso
18. Sociedade pós-industrial
Revolucionou a indústria de automóveis
dos anos 60, 70 e 80 tornando-se um
sucesso mundial
Trabalha com times de alto desempenho,
aonde especialistas se auto-gerenciam
Incentivo à qualificação profissional
19. Sociedade pós-industrial
Responsável pela disseminação dos
computadores pessoais é uma das
maiores empresas de software do mundo
Aloca os profissionais aonde eles tem
maior afinidade
Permite a personalização do ambiente de
trabalho
21. Considerações
Estas organizações não fazem isto porque
são “boazinhas”
Intelectuais felizes e satisfeitos criam
soluções melhores e de maior qualidade
Em cenários de alta competitividade é
preciso ser diferente e atrativo para
contratar e manter talentos
Manter talentos é um grande desafio
22. Considerações
Postura profissional
◦ Mesmo em postos de trabalhos intelectuais,
algumas pessoas mantém o pensamento da
estrutura industrial
No caso dos empresários
◦ Criam cabides de empregos preenchidos por
“coordenadores”, “supervisores” e “gerentes”
cujo papel é “chicotear as costas dos
trabalhadores”
23. Postura profissional
No caso de alguns profissionais
◦ Acomodam-se quando alcançam um cabide,
caso lhe falte a responsabilidade profissional
O trabalhador “escravo”
◦ Passa a ser dependente da empresa
◦ Raramente evolui
◦ Raramente busca qualificação
◦ Raramente critica uma atividade recebida
24. Consequências do trabalhador que
não se identifica com o que faz
http://www.youtube.com/watch?v=mmW
ODyD6_XE
00:00 a 01:14
25. Mudança cultural
Ao invés de gerentes, as empresas
adaptadas a sociedade pós-industrial
busca líderes
Um líder pode ser um profissional
competente na sua área que também
apoia o time para buscar objetivos em
comum para a organização, remove
obstáculos e serve como referência
Nem todo gerente é líder e nem todo
líder é gerente
26. Mudança cultural
Além de líderes, as empresas buscam
empreendedores. Pois é possível ser
empreendedor dentro de uma
organização.
Conhecer o negócio da empresa
Busca novas oportunidades
27. Waldez: os novos líderes e o
colaborador empreendedor
http://www.youtube.com/watch?v=_ixT4
MSxjmE
00:00 a 04:20
28. Mudança cultural
Portanto, para estar identificado com o
que faz é preciso saber qual o teu perfil,
quais as tuas maiores competências,
conhecer as tuas fraquezas e gerenciá-las.
Um profissional bem colocado no
mercado de trabalho tende a estar mais
motivado e fazer o seu trabalho com
maior satisfação buscando a realização
pessoal.
29. Organização pós-industrial
Os empresários podem facilitar a
realização pessoa dos profissionais
fazendo com que estes sintam-se parte
do sucesso da empresa, da qualidade dos
produtos/serviços e da satisfação dos
clientes.
30. Waldez e a motivação do
profissional
http://www.youtube.com/watch?v=_ixT4
MSxjmE
04:30 a 05:49
31. Motivação do profissional
Os empresários podem
◦ Ajudar os funcionários entenderem as
estratégias de negócios da empresa
◦ Ajudar os funcionários a compreender como
eles contribuem para que os objetivos de
negócio da empresa sejam realizados
◦ Compartilhar informações com os
funcionários sobre como a empresa está
“indo” nos seus negócios e como está a
movimentação de contratações, promoções e
saídas de funcionários
32. Motivação do profissional
Segundo o portal Right Management, baseado em um
estudo feito com mais de 30.000 funcionários
Os cinco maior produtores de saúde e bem-estar são
◦ Deixar que os funcionários estabeleçam um equilíbrio
razoável entre trabalho e vida familiar
◦ Garantir que existem pessoas prontas para ocupar cargos
quando as posições tornarem-se disponíveis
◦ Assegurar que a organização participe de apoio à
comunidade
◦ Agir com eficácia na atração e preservação de talentos
◦ Investir no aprendizado e no desenvolvimento das pessoas
http://www.gaterlist.com/portal/right-management-aponta-os-efeitos-
dos-investimentos-em-bem-estar-nas-empresas/
33. Motivação do profissional
Right Management
◦ O desenvolvimento de oportunidades de
carreira inspira o colaborador a dar o melhor
de si e a usar todos os seus recursos e
habilidades, o que, consequentemente, eleva o
nível de desempenho organizacional
34. Aptidões
Para os profissionais é importante
equilibrar aptidões técnicas com pessoais.
35. Os 15 clichês de carreira
Estudo realizado pela revista Exame da
editora Abril
Cliches de carreira que a maioria das
pessoas repete mas não deveria
36. Os 15 clichês de carreira
1. “Você tem que planejar os
próximos cinco anos da sua
carreira”
◦ O planejamento não precisa ser estático
2. “Faça o que você ama que o
dinheiro te seguirá”
◦ Fazer o que gosta sim, mas não é garantia
de dinheiro. A tragédia é fazer o que não
gosta ganhando pouco
37. Os 15 clichês de carreira
3. “Se você gosta do seu trabalho,
será sempre feliz”
◦ Todo trabalho tem altos e baixos.
4. “Para ter sucesso na carreira, é
preciso ser chefe”
◦ Nem sempre. É preciso conciliar satisfação
pessoal com o sucesso. Líderes recebem
mais pressão e tem desafios diferentes.
38. Os 15 clichês de carreira
5. “Para ficar rico, você tem que ser
empreendedor”
◦ A maioria das empresas não sobrevive ao
primeiro ano. É preciso ter perfil
empreendedor e ter conhecimento em
administração.
6. “Existe um limite pra o
crescimento profissional”
◦ O conhecimento não tem fim. Sempre
existirá algo para aprender e se atualizar
39. Os 15 clichês de carreira
7. “Profissões em alta são garantia de
emprego”
◦ A demanda elevada de hoje pode ser a
saturação do amanhã.
8. “Quem tem um salário maior é
mais feliz”
◦ “Isso faz parte de um clichê macro da vida
que diz que dinheiro traz felicidade”
40. Os 15 clichês de carreira
9. “Ideias boas se vendem sozinhas”
◦ A sua sacada pode até ser sensacional, mas
se você não souber como embalá-la, as
chances da ideia não ser aceita aumentam.
◦ “As pessoas tendem a se apaixonar pelas
próprias ideias e não levam em conta as
questões políticas, nem como deve
apresentá-las. Não é bem assim”
41. Os 15 clichês de carreira
10. “Fazer hora extra no trabalho é
sinônimo de produtividade”
◦ “Quem tem a mesa lotada de afazeres, vira a
noite trabalhando, não necessariamente é o
mais produtivo”.
11. “A fórmula do sucesso alheio terá o
mesmo efeito para você”
◦ Não é porque o caminho escolhido pela
concorrência deu certo, que você deve segui-
la.
42. Os 15 clichês de carreira
12. “Faça o curso que todo mundo
fez|faz”
◦ “Aposte em um curso diferente que torne
você especial, que traga uma contribuição
diferente para a companhia”. E que seja
coerente com suas aspirações profissionais.
43. Os 15 clichês de carreira
13. “Ter uma carreira internacional é
essencial – e vai fazer você feliz”
◦ Carreira internacional não é para todo
mundo.
◦ “Você passa metade do mês dentro de um
avião, dormindo em hotel. É difícil ter rotina,
dificulta o relacionamento”.
44. Os 15 clichês de carreira
14. “Mercado de trabalho é ruim para
todos que têm mais de 40 anos”
◦ Com o descompasso entre procura e oferta
de profissionais qualificados, os recrutadores
estão de olho nos currículos cheios de
experiência. Para profissionais atualizados.
45. Os 15 clichês de carreira
15. “Se mudar de carreira, tudo que
aprendi até agora será em vão”
◦ “O conhecimento sempre é aproveitado.
Talvez você não utilize as mesmas
competências, mas, indiretamente, você pode
transformar a experiência em
conhecimento”
46. Considerações Finais
Pode-se misturar o trabalho com a
diversão e o jogo
O compulsivo pelo trabalho pode virar
escravo de processos, documentos,
planilhas e não utiliza tempo para criar,
ter ideias, inovar
47. Considerações Finais
Devemos nos libertar dos cargos
gerenciais e aplicar a liderança que faz a
diferença e traz os resultados
Tanto o líder quanto os colaboradores
destacam-se no mercado de trabalho se
tiverem um perfil empreendedor
“Gostar daquilo que faz”