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Parte II - SILICOSE
Pneumoconiose - orientações para diagnóstico e vigilância
O que é Silicose?
 É uma Pneumoconiose causada pela inalação de
sílica livre cristalina.
 A inalação das pequenas partículas insolúveis de
sílica cristalina, determina a doença, caracterizada
pela presença de múltiplos nódulos fibrosos
discretos (2 a 6 mm) distribuídos bilateralmente.
 É a principal Pneumoconiose no Brasil, envolvendo
milhares de trabalhadores em diversas atividades
industriais.
O que é sílica?
 A sílica, representada pelo símbolo SiO2, é um mineral
muito duro que aparece em grande quantidade na
natureza, pois é encontrada nas areias e na maioria das
rochas.
 A sílica pode ser encontrada em formas cristalinas, tais
como o quartzo, a tridimita, e a trípoli, ou na forma
amorfa, como a sílica gel ou a sílica coloidal.
 OBS: Poeira de casa e areia de praia não causam
Pneumoconiose, possuem a sílica amorfa.
Brasil 2010, Sílica: Manual do Trabalhador.
Sílica
 A sílica livre cristalizada, cuja forma mais
conhecida é o quartzo, é a sílica cristalina não
combinada com nenhum elemento químico.
 Muitas matérias-primas têm sílica em sua
composição, tais como: areia, feldspato, filito,
granito, agalmatolito, bentonita, dolomita, argila
e caulim.
Brasil 2010, Sílica: Manual do Trabalhador.
Perfuração de solo
Beneficiamento de minérios
(transporte e peneiramento)
Em que atividades ocorre exposição a poeira
contendo sílica? Mineração
Brasil 2010, Sílica: Manual do Trabalhador.
Em que atividades ocorre exposição a poeira
contendo sílica? Indústria de Cerâmica e Vidro
Rebarbação manual
de louça
Torneamento
de isoladores
Rebarbação mecânica
de louça
Carregamento
de tamborão
Brasil 2010, Sílica: Manual do Trabalhador.
Em que atividades ocorre exposição a poeira
contendo sílica? Metalurgia, fundição e siderurgia
Corte de tijolo refratário Operação de shakeout -
utilizados para desmoldar os
bolos de areia em fundições
Esmerilhamento de rebarbas
- lixamento de saliências
Brasil 2010, Sílica: Manual do Trabalhador.
Em que atividades ocorre exposição a poeira
contendo sílica? Indústria Química
Processamento da matéria
prima
Manuseio da matéria prima Trituração e manuseio da matéria prima
Brasil 2010, Sílica: Manual do Trabalhador.
Indústria Química – Sabões abrasivos,
cosméticos, desumidificantes
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=esN6zCJCoP-
DsM&tbnid=4RHf_KAk8iht4M:&ved=0CAQQjB0&url=http%3A%2F%2Fravlen.com.br%2Findex%2Fvoce-sabe-o-que-e-a-silica
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Em que atividades ocorre exposição a sílica?
Indústria da Construção – Pesada e Civil
Escavação de túneis Construção - Polimento de fachadas
Brasil 2010, Sílica: Manual do Trabalhador.
Em que atividades ocorre exposição a poeira
contendo sílica? Fabricação de próteses
Como se adquire Silicose?
Concentração de poeira respirável - porcentagem de
sílica livre e cristalina na poeira respirável e a duração
da exposição.
As poeiras respiráveis são frequentemente invisíveis a
olho nu e são tão leves que podem permanecer no ar
por período longo de tempo.
Essas poeiras podem também atravessar grandes
distâncias, em suspensão no ar, e afetar trabalhadores
que aparentemente não correm risco (área de produção
vizinha).
Brasil 2010, Sílica: Manual do Trabalhador.
Como se adquire Silicose?
 Concentração de poeira na atmosfera: depende
se o trabalhador está no ambiente fechado ou
não, qual a forma dessa poeira? Moída? Britada?
 Porcentagem de sílica livre na poeira
 Composição mineralógica da poeira respirável
 Duração da exposição (tempo de exposição do
trabalhador)
 Mecanismos de defesa do indivíduo
Pneumoconiose: Patogenia e Fisiopatologia
Para que ocorra Pneumoconiose é
necessário que o material
particulado seja inalado e atinja as
vias respiratórias inferiores em
quantidade capaz de superar os
mecanismos de depuração.
Para alcançar as vias respiratórias
inferiores as partículas devem ser
inferiores a 10 µm, acima desse
tamanho são retidas nas vias
aéreas superiores.
Mecanismos de depuração
Transporte mucociliar: é
predominantemente realizado pelo
sistema mucociliar ascendente
(80%), a partir dos bronquíolos
terminais.
Transporte linfático: conhecido
como clearance.
Mácrofagos alveolares: fagocitose
das partículas estranhas.
Pneumoconiose: Patogenia e Fisiopatologia
 Partículas de poeira pequenas
(<5 µm) têm chance de se
depositar no trato respiratório
baixo (bronquíolos terminais e
respiratórios e os alvéolos), e dar
início ao processo inflamatório
que, se perpetuado pela inalação
crônica e/ou em quantidade que
supera as defesas, pode levar à
instalação das alterações
pulmonares fibrinogênicas e não
fibrinogênicas.
www.lapufpel.wordpress.com
Pneumoconiose: Patogenia e Fisiopatologia
Tipos de Silicose e Tempo de Exposição
Tipo Tempo de exposição
Crônica
Habitualmente superior a 10
anos
Acelerada ou
subaguda
Entre 5 e 10 anos
Aguda
Após meses ou poucos
anos de exposição
A mais comum é a forma crônica
Pneumoconiose causada pela inalação de
sílica livre cristalina que se manifesta após
longo período de exposição, habitualmente
superior a dez anos, caracterizada por
fibrose progressiva do parênquima pulmonar.
Pneumoconiose
Silicose Crônica
Silicose – Ocupações sob risco
Indústria extrativa mineral mineração subterrânea e de superfície.
Beneficiamento de minerais corte de pedras; britagem; moagem; lapidação.
Indústria de transformação
cerâmicas; fundições que
utilizam areia no processo; vidro
Marmorarias corte e polimento de granito
Indústria de cosméticos uso de abrasivos
Indústria da construção
perfuração de túneis, polimento de fachadas,
assentamento de pisos, corte de pedras.
Atividades mistas
protéticos; cavadores de poços; artistas
plásticos; operações de jateamento com areia.
Diagnóstico - Silicose
 História ocupacional de exposição a
poeiras contendo sílica livre cristalina.
 História clínica com sintomas
ausentes ou com presença de
sintomas que, em geral, são
precedidos pelas alterações
radiológicas.
 Radiografia simples de tórax
interpretada de acordo com os
critérios da OIT 2000.
Aspectos radiográficos
infiltrados
massas
Calcificações
Aspectos Radiográficos
Tomografia Computadorizada
Rx - Apresenta opacidades nodulares que se iniciam nas
zonas superiores (normalmente bilateral)
Quais as características da Silicose Crônica?
Silicose Crônica – Diagnóstico Diferencial
Tuberculose Miliar É uma infecção tuberculosa generalizada. A tuberculose miliar é
caracterizada por opacidades retículo-micronodulares difusas
decorrentes da disseminação hematogênica do Mycobacterium
tuberculosis pelo parênquima pulmonar.
Sarcoidose É uma doença imune poligênica com manifestações
predominantes no pulmão.
Paracoccidiodomicose Micose sistêmica endêmica de grande interesse para os países
da América Latina, a Paracoccidioidomicose (PCM) é causada
pelo fungo termo-dimórfico Paracoccidioides brasiliensis.
Quando não diagnosticada e tratada oportunamente, pode levar
a formas disseminadas graves e letais, com rápido e progressivo
envolvimento dos pulmões, tegumento, gânglios, baço, fígado e
órgãos linfóides do tubo digestivo.
Silicose Crônica – Diagnóstico Diferencial
Histoplasmose É uma micose sistêmica causada pelo fungo Histoplasma
capsulatum, que ocorre em duas variedades: o Histoplasma
capsulatum var. capsulatum e o Histoplasma capsulatum var.
duboisii. Em indivíduos imunocompetentes, este fungo
usualmente causa infecção autolimitada ou localizada; infecção
disseminada ocorre, em geral, em imunodeprimidos.
Bronquiolites
difusas
As bronquiolites são achados histológicos inespecíficos, que
algumas vezes ocorrem em situações clínicas específicas.
Algumas formas de bronquiolite são histologicamente distintas e
freqüentemente são associadas com síndromes clínicas
características, tais como bronquiolite constritiva/obliterativa,
panbronquiolite difusa, bronquiolite respiratória e bronquiolite
folicular.
Forma de silicose que decorre da
exposição ocupacional a poeiras
respiráveis com elevada concentração de
sílica cristalina, manifestando-se entre
cinco e dez anos do início da exposição.
Silicose Acelerada ou Subaguda
Silicose Acelerada ou Subaguda
Ocupações de Risco

Cavadores de poços
 Cortadores de pedras
 Outras ocupações de risco para
exposição à sílica em que possa
haver uma intensa exposição.
Silicose Acelerada ou Subaguda
Métodos de Diagnóstico
 História ocupacional de exposição intensa a
sílica
 História clínica com sintomas respiratórios
mais precoces e limitantes
 Radiografia simples de tórax interpretada de
acordo com os critérios da OIT.
Silicose Acelerada ou Subaguda
Características
Silicose Acelerada ou Subaguda –
Diagnóstico Diferencial
 Para identificar a Silicose acelerada ou
subaguda é necessário fazer diagnóstico
diferencial com: Tuberculose miliar, Sarcoidose,
Paracoccidiodomicose, Histoplasmose,
Bronquiolites Difusas (discutidas nos slides
anteriores)
Forma de Silicose que ocorre devido à exposição a
grandes quantidades de poeiras de sílica recém-
fraturadas, caracterizada por um dano alveolar difuso e
exsudação de material eosinofílico lipoproteináceo no
espaço aéreo e na inflamação intersticial.
Habitualmente se manifesta após meses ou poucos
anos de exposição.
Silicose Aguda
Silicose aguda Ocupações de Risco
 Operações de jateamento de areia (proibido no
Brasil), usinas de moagem de pedra.
cprm.gov.brvaleriaaraujocavalcante.blogspot.com
Silicose aguda - Características
Doença pulmonar difusa, de rápida instalação.
Sintomas respiratórios e constitucionais presentes.
Anatomopatológico – deposição de material proteináceo
intra-alveolar, sem fibrose intersticial.
É uma forma rara da doença, ocorrendo em situações de
exposições maciças à sílica livre, por períodos que variam
de poucas semanas até quatro ou cinco anos .
Evolui rapidamente para o óbito. Não tem tratamento
curativo.
Silicose Aguda– Métodos de Diagnóstico
 História ocupacional de exposição intensa a
poeira de sílica por curto espaço de tempo.
 História clínica com dispnéia rapidamente
progressiva.
 Radiografia simples de tórax interpretada de
acordo com os critérios da OIT.
PNEUMOCONIOSE POR POEIRA MISTA
Pneumoconiose causada pela exposição a
poeiras minerais com pequena quantidade
de sílica cristalina, como ocorre na
exposição a poeiras de mica, caulim,
sericita, mármore, em processos com uso de
abrasivos em fundições e em alguns
processos da indústria cerâmica.
Pneumoconiose por Poeira Mista
Ocupações de Risco
 Trabalho em mineração
 Transformação de silicato
 Moagem e utilização de mica, caulim,
sericita, feldspato
 Ceramista
 Rebarbadores
Pneumoconiose por Poeira Mista
Métodos de Diagnóstico
 História ocupacional de exposição intensa a
poeiras com alto conteúdo de silicatos
 História clínica com sintomatologia respiratória
variável, tendendo a assintomático nos quadros
leves e moderados
 Radiografia simples de tórax interpretada de
acordo com os critérios da OIT
Pneumoconiose por Poeira Mista -
Características
Pneumoconiose por poeira mista –
Diagnóstico Diferencial
 Para identificar as Pneumoconiose por poeira
mista é necessário fazer diagnóstico diferencial
com: Tuberculose miliar, Sarcoidose,
Paracoccidiodomicose, Histoplasmose,
Bronquiolites difusas (discutidas nos slides
anteriores)
Outros Exames Complementares:
 Espirometria- Avaliação da capacidade
respiratória, não fecha diagnóstico, mais
usada para monitoramento
 Biópsia – solicitada quando se tem dúvida
na história ocupacional e no exame
radiológico
Outros Exames Complementares
Espirometria: Avaliação da
capacidade respiratória, não fecha
diagnóstico, é mais usada para
monitoramento
Broncoscopia: Obtenção de
fragmentos para biopsia
Biópsia
pulmonar
Indicação:
Realizada em pacientes com alteração radiológica compatível, mas:
• com história ocupacional não característica ou ausente
• com história de exposição a poeiras ou outros agentes desconhecidos
• tempo de exposição insuficiente para causar as alteraçõesobservadas
• aspecto radiológico discordante do tipo de exposição referida
Tratamento das Silicoses
 O mais importante é o afastamento da exposição
 Tratamento medicamentoso está indicado somente
como sintomático. Não há uma terapêutica
curativa.
 Co-morbidades associadas: DPOC (doença
pulmonar obstrutiva crônica), tuberculose e o
câncer de pulmão.
 Em casos graves e terminais, necessitam
oxigenioterapia.
Prevenção
 Medidas de Higiene industrial: umidificação, exaustão,
ventilação geral, enclausuramento total ou parcial do
processo
 Substituição de matérias-primas/produtos
 Proteção respiratória individual em paralelo à proteção
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Parte II - Silicose

  • 1. Parte II - SILICOSE Pneumoconiose - orientações para diagnóstico e vigilância
  • 2. O que é Silicose?  É uma Pneumoconiose causada pela inalação de sílica livre cristalina.  A inalação das pequenas partículas insolúveis de sílica cristalina, determina a doença, caracterizada pela presença de múltiplos nódulos fibrosos discretos (2 a 6 mm) distribuídos bilateralmente.  É a principal Pneumoconiose no Brasil, envolvendo milhares de trabalhadores em diversas atividades industriais.
  • 3. O que é sílica?  A sílica, representada pelo símbolo SiO2, é um mineral muito duro que aparece em grande quantidade na natureza, pois é encontrada nas areias e na maioria das rochas.  A sílica pode ser encontrada em formas cristalinas, tais como o quartzo, a tridimita, e a trípoli, ou na forma amorfa, como a sílica gel ou a sílica coloidal.  OBS: Poeira de casa e areia de praia não causam Pneumoconiose, possuem a sílica amorfa. Brasil 2010, Sílica: Manual do Trabalhador.
  • 4. Sílica  A sílica livre cristalizada, cuja forma mais conhecida é o quartzo, é a sílica cristalina não combinada com nenhum elemento químico.  Muitas matérias-primas têm sílica em sua composição, tais como: areia, feldspato, filito, granito, agalmatolito, bentonita, dolomita, argila e caulim. Brasil 2010, Sílica: Manual do Trabalhador.
  • 5. Perfuração de solo Beneficiamento de minérios (transporte e peneiramento) Em que atividades ocorre exposição a poeira contendo sílica? Mineração Brasil 2010, Sílica: Manual do Trabalhador.
  • 6. Em que atividades ocorre exposição a poeira contendo sílica? Indústria de Cerâmica e Vidro Rebarbação manual de louça Torneamento de isoladores Rebarbação mecânica de louça Carregamento de tamborão Brasil 2010, Sílica: Manual do Trabalhador.
  • 7. Em que atividades ocorre exposição a poeira contendo sílica? Metalurgia, fundição e siderurgia Corte de tijolo refratário Operação de shakeout - utilizados para desmoldar os bolos de areia em fundições Esmerilhamento de rebarbas - lixamento de saliências Brasil 2010, Sílica: Manual do Trabalhador.
  • 8. Em que atividades ocorre exposição a poeira contendo sílica? Indústria Química Processamento da matéria prima Manuseio da matéria prima Trituração e manuseio da matéria prima Brasil 2010, Sílica: Manual do Trabalhador.
  • 9. Indústria Química – Sabões abrasivos, cosméticos, desumidificantes http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=esN6zCJCoP- DsM&tbnid=4RHf_KAk8iht4M:&ved=0CAQQjB0&url=http%3A%2F%2Fravlen.com.br%2Findex%2Fvoce-sabe-o-que-e-a-silica %2F&ei=cfn1U8n0EaTksATez4LgCg&psig=AFQjCNGhok7XCzWmNGXSV1M9uX7O3eGtYA&ust=1408715269585597
  • 10. Em que atividades ocorre exposição a sílica? Indústria da Construção – Pesada e Civil Escavação de túneis Construção - Polimento de fachadas Brasil 2010, Sílica: Manual do Trabalhador.
  • 11. Em que atividades ocorre exposição a poeira contendo sílica? Fabricação de próteses
  • 12. Como se adquire Silicose? Concentração de poeira respirável - porcentagem de sílica livre e cristalina na poeira respirável e a duração da exposição. As poeiras respiráveis são frequentemente invisíveis a olho nu e são tão leves que podem permanecer no ar por período longo de tempo. Essas poeiras podem também atravessar grandes distâncias, em suspensão no ar, e afetar trabalhadores que aparentemente não correm risco (área de produção vizinha). Brasil 2010, Sílica: Manual do Trabalhador.
  • 13. Como se adquire Silicose?  Concentração de poeira na atmosfera: depende se o trabalhador está no ambiente fechado ou não, qual a forma dessa poeira? Moída? Britada?  Porcentagem de sílica livre na poeira  Composição mineralógica da poeira respirável  Duração da exposição (tempo de exposição do trabalhador)  Mecanismos de defesa do indivíduo
  • 14. Pneumoconiose: Patogenia e Fisiopatologia Para que ocorra Pneumoconiose é necessário que o material particulado seja inalado e atinja as vias respiratórias inferiores em quantidade capaz de superar os mecanismos de depuração. Para alcançar as vias respiratórias inferiores as partículas devem ser inferiores a 10 µm, acima desse tamanho são retidas nas vias aéreas superiores.
  • 15. Mecanismos de depuração Transporte mucociliar: é predominantemente realizado pelo sistema mucociliar ascendente (80%), a partir dos bronquíolos terminais. Transporte linfático: conhecido como clearance. Mácrofagos alveolares: fagocitose das partículas estranhas. Pneumoconiose: Patogenia e Fisiopatologia
  • 16.  Partículas de poeira pequenas (<5 µm) têm chance de se depositar no trato respiratório baixo (bronquíolos terminais e respiratórios e os alvéolos), e dar início ao processo inflamatório que, se perpetuado pela inalação crônica e/ou em quantidade que supera as defesas, pode levar à instalação das alterações pulmonares fibrinogênicas e não fibrinogênicas. www.lapufpel.wordpress.com Pneumoconiose: Patogenia e Fisiopatologia
  • 17. Tipos de Silicose e Tempo de Exposição Tipo Tempo de exposição Crônica Habitualmente superior a 10 anos Acelerada ou subaguda Entre 5 e 10 anos Aguda Após meses ou poucos anos de exposição A mais comum é a forma crônica
  • 18. Pneumoconiose causada pela inalação de sílica livre cristalina que se manifesta após longo período de exposição, habitualmente superior a dez anos, caracterizada por fibrose progressiva do parênquima pulmonar. Pneumoconiose Silicose Crônica
  • 19. Silicose – Ocupações sob risco Indústria extrativa mineral mineração subterrânea e de superfície. Beneficiamento de minerais corte de pedras; britagem; moagem; lapidação. Indústria de transformação cerâmicas; fundições que utilizam areia no processo; vidro Marmorarias corte e polimento de granito Indústria de cosméticos uso de abrasivos Indústria da construção perfuração de túneis, polimento de fachadas, assentamento de pisos, corte de pedras. Atividades mistas protéticos; cavadores de poços; artistas plásticos; operações de jateamento com areia.
  • 20. Diagnóstico - Silicose  História ocupacional de exposição a poeiras contendo sílica livre cristalina.  História clínica com sintomas ausentes ou com presença de sintomas que, em geral, são precedidos pelas alterações radiológicas.  Radiografia simples de tórax interpretada de acordo com os critérios da OIT 2000.
  • 23. Rx - Apresenta opacidades nodulares que se iniciam nas zonas superiores (normalmente bilateral) Quais as características da Silicose Crônica?
  • 24. Silicose Crônica – Diagnóstico Diferencial Tuberculose Miliar É uma infecção tuberculosa generalizada. A tuberculose miliar é caracterizada por opacidades retículo-micronodulares difusas decorrentes da disseminação hematogênica do Mycobacterium tuberculosis pelo parênquima pulmonar. Sarcoidose É uma doença imune poligênica com manifestações predominantes no pulmão. Paracoccidiodomicose Micose sistêmica endêmica de grande interesse para os países da América Latina, a Paracoccidioidomicose (PCM) é causada pelo fungo termo-dimórfico Paracoccidioides brasiliensis. Quando não diagnosticada e tratada oportunamente, pode levar a formas disseminadas graves e letais, com rápido e progressivo envolvimento dos pulmões, tegumento, gânglios, baço, fígado e órgãos linfóides do tubo digestivo.
  • 25. Silicose Crônica – Diagnóstico Diferencial Histoplasmose É uma micose sistêmica causada pelo fungo Histoplasma capsulatum, que ocorre em duas variedades: o Histoplasma capsulatum var. capsulatum e o Histoplasma capsulatum var. duboisii. Em indivíduos imunocompetentes, este fungo usualmente causa infecção autolimitada ou localizada; infecção disseminada ocorre, em geral, em imunodeprimidos. Bronquiolites difusas As bronquiolites são achados histológicos inespecíficos, que algumas vezes ocorrem em situações clínicas específicas. Algumas formas de bronquiolite são histologicamente distintas e freqüentemente são associadas com síndromes clínicas características, tais como bronquiolite constritiva/obliterativa, panbronquiolite difusa, bronquiolite respiratória e bronquiolite folicular.
  • 26. Forma de silicose que decorre da exposição ocupacional a poeiras respiráveis com elevada concentração de sílica cristalina, manifestando-se entre cinco e dez anos do início da exposição. Silicose Acelerada ou Subaguda
  • 27. Silicose Acelerada ou Subaguda Ocupações de Risco  Cavadores de poços  Cortadores de pedras  Outras ocupações de risco para exposição à sílica em que possa haver uma intensa exposição.
  • 28. Silicose Acelerada ou Subaguda Métodos de Diagnóstico  História ocupacional de exposição intensa a sílica  História clínica com sintomas respiratórios mais precoces e limitantes  Radiografia simples de tórax interpretada de acordo com os critérios da OIT.
  • 29. Silicose Acelerada ou Subaguda Características
  • 30. Silicose Acelerada ou Subaguda – Diagnóstico Diferencial  Para identificar a Silicose acelerada ou subaguda é necessário fazer diagnóstico diferencial com: Tuberculose miliar, Sarcoidose, Paracoccidiodomicose, Histoplasmose, Bronquiolites Difusas (discutidas nos slides anteriores)
  • 31. Forma de Silicose que ocorre devido à exposição a grandes quantidades de poeiras de sílica recém- fraturadas, caracterizada por um dano alveolar difuso e exsudação de material eosinofílico lipoproteináceo no espaço aéreo e na inflamação intersticial. Habitualmente se manifesta após meses ou poucos anos de exposição. Silicose Aguda
  • 32. Silicose aguda Ocupações de Risco  Operações de jateamento de areia (proibido no Brasil), usinas de moagem de pedra. cprm.gov.brvaleriaaraujocavalcante.blogspot.com
  • 33. Silicose aguda - Características Doença pulmonar difusa, de rápida instalação. Sintomas respiratórios e constitucionais presentes. Anatomopatológico – deposição de material proteináceo intra-alveolar, sem fibrose intersticial. É uma forma rara da doença, ocorrendo em situações de exposições maciças à sílica livre, por períodos que variam de poucas semanas até quatro ou cinco anos . Evolui rapidamente para o óbito. Não tem tratamento curativo.
  • 34.
  • 35. Silicose Aguda– Métodos de Diagnóstico  História ocupacional de exposição intensa a poeira de sílica por curto espaço de tempo.  História clínica com dispnéia rapidamente progressiva.  Radiografia simples de tórax interpretada de acordo com os critérios da OIT.
  • 36.
  • 38. Pneumoconiose causada pela exposição a poeiras minerais com pequena quantidade de sílica cristalina, como ocorre na exposição a poeiras de mica, caulim, sericita, mármore, em processos com uso de abrasivos em fundições e em alguns processos da indústria cerâmica. Pneumoconiose por Poeira Mista
  • 39. Ocupações de Risco  Trabalho em mineração  Transformação de silicato  Moagem e utilização de mica, caulim, sericita, feldspato  Ceramista  Rebarbadores
  • 40. Pneumoconiose por Poeira Mista Métodos de Diagnóstico  História ocupacional de exposição intensa a poeiras com alto conteúdo de silicatos  História clínica com sintomatologia respiratória variável, tendendo a assintomático nos quadros leves e moderados  Radiografia simples de tórax interpretada de acordo com os critérios da OIT
  • 41. Pneumoconiose por Poeira Mista - Características
  • 42. Pneumoconiose por poeira mista – Diagnóstico Diferencial  Para identificar as Pneumoconiose por poeira mista é necessário fazer diagnóstico diferencial com: Tuberculose miliar, Sarcoidose, Paracoccidiodomicose, Histoplasmose, Bronquiolites difusas (discutidas nos slides anteriores)
  • 43. Outros Exames Complementares:  Espirometria- Avaliação da capacidade respiratória, não fecha diagnóstico, mais usada para monitoramento  Biópsia – solicitada quando se tem dúvida na história ocupacional e no exame radiológico
  • 44. Outros Exames Complementares Espirometria: Avaliação da capacidade respiratória, não fecha diagnóstico, é mais usada para monitoramento Broncoscopia: Obtenção de fragmentos para biopsia
  • 45. Biópsia pulmonar Indicação: Realizada em pacientes com alteração radiológica compatível, mas: • com história ocupacional não característica ou ausente • com história de exposição a poeiras ou outros agentes desconhecidos • tempo de exposição insuficiente para causar as alteraçõesobservadas • aspecto radiológico discordante do tipo de exposição referida
  • 46. Tratamento das Silicoses  O mais importante é o afastamento da exposição  Tratamento medicamentoso está indicado somente como sintomático. Não há uma terapêutica curativa.  Co-morbidades associadas: DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), tuberculose e o câncer de pulmão.  Em casos graves e terminais, necessitam oxigenioterapia.
  • 47. Prevenção  Medidas de Higiene industrial: umidificação, exaustão, ventilação geral, enclausuramento total ou parcial do processo  Substituição de matérias-primas/produtos  Proteção respiratória individual em paralelo à proteção coletiva  Ações educativas  Acompanhamento médico periódico  Vigilância epidemiológica e vigilância de ambientes e processos de trabalho

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  1. Atualização em Pneumologia – Sociedade Paulista de Pneumologia
  2. Atualização em Pneumologia – Sociedade Paulista de Pneumologia
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