SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 49
Downloaden Sie, um offline zu lesen
Instituto Superior da Maia




  Análise Curricular e Metodologia
                   em Educação Física


Análise dos Programas de Educação Física de
                     Portugal e Espanha




                            Rafael José Silva
                          Nº 4110 – Turma Eª




                    Castêlo da Maia, Outubro de 2012

[Escrever texto]
Análise Curricular e Metodologia – Educação Física                     2012




Instituto Superior da Maia




  Análise Curricular e Metodologia
                    em Educação Física


Análise dos Programas de Educação Física de
                        Portugal e Espanha




                                  Trabalho do Curso de Mestrado em Ciências
                                  da Educação Física e desporto –
                                  Especialização em Ensino da Educação Física
                                  nos Ensino Básico e Secundário, sob a
                                  orientação do Prof. Doutor Alberto
                                  Albuquerque.




                       Castêlo da Maia, Outubro de 2012

Rafael José Silva                                                               Página 2
Análise Curricular e Metodologia – Educação Física              2012




Rafael José Silva                                                        Página 3
Análise Curricular e Metodologia – Educação Física              2012


                                        ÍNDICE



1. INTRODUÇÃO

2. CONSIDERAÇÕES GERAIS                                                        6

2.1 A Disciplina de Educação Física                                            6


2.2 Importância da Educação Física nos Anos Inicias                            8


3. O PROGRAMA DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA                               10


3.1 Programas de Educação Física do 1º e 2º ciclo – Portugal                 11


3.2 Programas de Educação Física do Ensino Primário – Espanha                25


4. COMPARAÇÃO DOS PROGRAMA DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO
FÍSICA ENTRE PORTUGAL E ESPANHA                                              45


5. CONCLUSÃO                                                                 48


6. BIBLIOGRAFIA                                                               49




Rafael José Silva                                                        Página 4
Análise Curricular e Metodologia – Educação Física              2012


1. INTRODUÇÃO




       O presente trabalho enquadra-se no âmbito do Trabalho do Curso de
Mestrado em Ciências da Educação Física e desporto – Especialização em
Ensino da Educação Física nos Ensino Básico e Secundário, base dar resposta
a um desafio proposto pelo professor da cadeira de Análise Curricular e vai no
sentido de realizar uma análise dos programas de Educação Física Português
e de outro país da Europa dos vários níveis de ensino ou de um determinado
ciclo de ensino.
       Os programas selecionados, são os de Portugal e de Espanha ao nível
do 1º e 2º Ciclo Ensino Básico Português e do Ensino Primário Espanhol.
Podendo-se constatar o que ocorre em cada país, apontando similaridades e
diferenças, exigindo assim um exercício crítico que permita recolher
informações das peculiaridades dos processos de ensino aprendizagem nos
dois países.
       Perante esta condição, procuro ao longo desta análise, adotar uma
atitude crítica, mas construtiva, no sentido do enriquecimento enquanto
pedagogo e contribuir deste modo para uma nova metodologia, que se
pretende facilitadora e enriquecedora das aprendizagens.
       É minha intenção apresentar uma grelha e descrição/interpretação de
cada um dos programas e posteriormente uma comparação/ justaposição dos
programas, que corrobore o que atrás foi dito. De forma, a que seja ao mesmo
tempo seja um instrumento de consulta permanente para o que nós
preconizamos enquanto professores de Educação Física nas escolas
portuguesas.
       Considerando, pois, de extrema importância o conhecimento de outras
realidades, com a perspetiva de alargarmos os nossos conhecimentos e
conseguirmos algum fio condutor.




Rafael José Silva                                                        Página 5
Análise Curricular e Metodologia – Educação Física              2012


2. CONSIDERAÇÕES GERAIS

2.1 A Disciplina de Educação Física


    Existe professores e investigadores, com um entendimento alargado sobre
a disciplina de Educação Física. De acordo com este entendimento, a
Educação Física:
-É uma disciplina escolar que se desenvolve num espaço e num tempo
próprios a escola. E porque é uma disciplina escolar, é inclusiva, é para todos
os alunos. Por isso, nenhum aluno deve ser excluído da sua prática.
-É uma disciplina centrada no domínio das atividades desportivas socialmente
significativas. Domínio assume, aqui, dois significados:
-Significa o conjunto das atividades desportivas diferenciadas segundo as suas
características (jogos desportivos, ginástica, atletismo, desportos de raquetas,
patinagem, atividades expressivas/dança, jogos tradicionais, atividades de
exploração da natureza, etc.);
-Significa a apropriação pelos alunos quer das atividades desportivas, quer
das capacidades físicas e psicológicas, das competências, dos conhecimentos
e dos valores solicitados e desenvolvidos pela participação naquelas mesmas
atividades (Bento, 1989).
    Nesta perspetiva e ainda segundo o mesmo autor, as atividades desportivas
devem ser sempre e simultaneamente consideradas num duplo sentido: como
fim, porque cada uma constitui uma matéria de ensino que deve ser aprendida
na sua especificidade; e como meio porque cada uma oferece também
possibilidades do aluno adquirir, desenvolver e/ou aperfeiçoar capacidades,
competências, conhecimentos, valores, atitudes, interesses e motivações.
    Na disciplina de Educação Física não se trata apenas de exercitar as
funções biológicas do corpo à margem das formas reais das práticas
desportivas. Mas acima de tudo, de formar os alunos no desporto (no futebol,
na natação, no atletismo, etc.) para os dotar de competência e de capacidade
de ação num conjunto tão alargado quanto possível de práticas/modalidades
desportivas (Bento, 1989).
- É uma disciplina que tem como função principal a formação desportiva de
“base geral”. Por formação desportiva de “base geral” entende-se, de acordo


Rafael José Silva                                                        Página 6
Análise Curricular e Metodologia – Educação Física                2012


com (Bento, 1987), uma formação abrangente, a adquirir por todos os alunos,
que constitua as bases para uma ulterior formação desportiva especializada.
- É uma disciplina que tem como objetivo geral o desenvolvimento progressivo
da competência desportiva dos alunos, entendida como um sistema que integra
três grandes grupos de elementos.
       O primeiro grupo, designado por domínio motor, é constituído por dois
conjuntos de elementos: o conjunto das habilidades motoras, subdividido em
habilidades motoras fundamentais (andar correr, saltar, lançar, agarrar, etc.) e
suas múltiplas combinações, (correr/saltar, correr/lançar, correr/driblar, etc.) e
em técnicas desportivas (técnicas das diferentes modalidades desportivas). As
habilidades motoras fundamentais devem constituir objeto de ensino dominante
no 1º Ciclo do Ensino Básico e as técnicas desportivas no 2º e 3º ciclo; e o
conjunto das capacidades físicas que integra as capacidades coordenativas
(orientação, diferenciação, reação, equilíbrio e ritmo), a desenvolver de forma
dominante nos primeiros seis anos de escolaridade e as capacidades
condicionais (força, resistência, velocidade e flexibilidade), a trabalhar de forma
sistemática a partir do 5º ano de escolaridade.
       O segundo grupo, designado por domínio cognitivo, diz respeito à
aquisição de conhecimentos associados direta ou indiretamente às atividades
desportivas. Com este grupo de objetivos visa-se a formação de competências
inerentes à organização, à condução e à avaliação da prática desportiva.
Segundo (Bento, 1989), o momento, devem corresponder à especificidade de
motivos e interesses próprios de cada ciclo de ensino. Ainda de acordo com
aquele autor, nos anos iniciais e intermédios, devem ser transmitidos
conhecimentos referentes à manutenção da saúde (importância da exercitação,
relação entre desporto e saúde, importância do contacto com a natureza,
regras de higiene a respeitar na prática desportiva). Paralelamente à
transmissão destes conhecimentos, são também necessárias informações
respeitantes aos comportamentos táticos, às habilidades técnicas, às regras e
normas de competição nas diferentes modalidades desportivas programáticas
(sempre a par da sua abordagem prática). Nos anos terminais (10º, 11º e 12º
anos), a transmissão de conhecimentos deve reforçar a capacitação dos alunos
para a prática desportiva autónoma, privilegiando-se os seguintes aspetos:
valor e lugar do desporto na sociedade; métodos e meios de treino; prevenção

Rafael José Silva                                                          Página 7
Análise Curricular e Metodologia – Educação Física                      2012


de acidentes na prática desportiva; primeiros socorros na atividade desportiva;
organização e animação desportivas.
       O terceiro grupo, denominado domínio sócio-afetivo, diz respeito à
formação de regras, valores, atitudes, comportamentos, interesses e
necessidades, tais como pontualidade, assiduidade, interesse, empenhamento,
cooperação,         integração   no    grupo,     respeito    pelas     regras,   professor,
companheiros e materiais, etc. – imprescindíveis à formação moral e social.
       O desenvolvimento sistemático de todo o referido conjunto de
habilidades e capacidades motoras, de conhecimentos, de atitudes, de valores
e de motivos, indispensável quer à apropriação das atividades desportivas,
quer à participação ao longo de toda a escolaridade e de toda a vida nessas
mesmas atividades surge, pois, como o objetivo fundamental da disciplina de
Educação Física.
       Logo, a Educação Física é uma disciplina escolar centrada no domínio
das atividades desportivas, mas não se esgota na atividade desportiva.
Também persegue objetivos e tem influências noutras áreas, nomeadamente
na área da formação moral e social e na área da saúde. Enquanto disciplina
escolar que é, deve proporcionar a todos os alunos oportunidades de
aprendizagem e desenvolvimento no quadro da prática das atividades
desportivas e, simultaneamente, no quadro da aquisição de conhecimentos, de
qualidades de carácter, de valores e de motivações para a prática desportiva
autónoma.


2.2 Importância da Educação Física nos Anos Inicias


       Os primeiros anos de ensino, corresponde a uma fase decisiva do
processo de desenvolvimento das crianças. Trata-se de um momento favorável
à   viabilização      das   aprendizagens       características     dessas    idades,   tão
importantes pelo seu valor em si, como também, pelo suporte a aprendizagens
futuras.
       As aprendizagens motoras objetivadas nos programas do 1º ciclo
Português e Ensino Primário Espanhol, possibilitam um bom desenvolvimento
e controlo psicomotor e um bom equilíbrio emocional e são bases


Rafael José Silva                                                                   Página 8
Análise Curricular e Metodologia – Educação Física                    2012


indispensáveis a qualquer aprendizagem, facilitando a progressão em
atividades que exijam maior capacidade de concentração.
       A qualidade dos benefícios que os jovens retiram da Educação Física
(EF) escolar nas fases posteriores, é condicionada pela qualidade da
realização da EF nos anos iniciais.
       Ao longo de todos estes anos, a Educação Física desempenhou um
papel importante no sistema educativo, sofreu inúmeras mudanças positivas ao
nível de mentalidades; estrutura, organização; material… mas a sociedade
mudou os hábitos desportivos dos Portugueses também. No entanto, em pleno
século XXI ainda existem escolas com falta de material e infra-estruturas
adequadas. Adorada por muitos, a disciplina continua a ser renegada e menos
valorizada comparativamente com todas as outras (Sofia, 2010).
       Segundo      (Ramírez,      2000),     além     de     investigações   teóricas,
conhecimentos gerais, básicos no campo do ensino, é uma parte muito
importante da construção de conhecimento na Educação Física atual é o do
desenvolvimento da praticar dos próprios professores, através da inovação
       A educação física, é componente curricular obrigatório, estando
legalmente reconhecida e faz parte do desenvolvimento global do individuo. A
escola é a instituição, que oferece condições para que ocorra as
aprendizagens. Sendo que, estas condições, não corresponde as reais
necessidades da mesma, visto que a escola ainda continua com um sistema de
ensino em que as crianças permanecem sentadas recebendo informações, ao
passo que elas necessitam de atividades estimulantes, em que, existam
movimentos, explorações, experiências, descobertas, pois só assim irão
aprender dentro dos seus interesses. Cabe a educação física, como parte
integrante do sistema, proporcionar situações de vivência corporal para que a
criança adquira experiências de vivência corporal. A Educação Física nos Anos
Iniciais do Ensino constitui numa prática de grande importância para o
desenvolvimento da criança e a escola, enquanto meio educacional deve
oferecer a oportunidade de uma ótima prática motora, pois ela é essencial e
determinante no processo de desenvolvimento geral da criança. Segundo
(Gallahue & Ozmun, 2001), a escola, muitas vezes, é o espaço onde, pela
primeira vez, as crianças vivem situações de grupo e não são mais o centro
das atenções, sendo que as experiências vividas nesta fase darão base para

Rafael José Silva                                                              Página 9
Análise Curricular e Metodologia – Educação Física                        2012


um desenvolvimento saudável durante o resto de sua vida. O conhecimento
das habilidades motoras básicas, possibilitam aos profissionais de Educação
Física ou áreas afins relacionadas ao movimento humano, sejam mais efetivos
no diagnóstico de todas as incapacidades desenvolvimentistas e na
programação de experiências motoras significativas (Rodrigues, 2005). O
domínio     das     habilidades    motoras      fundamentais       é      básico   para   o
desenvolvimento motor das crianças. Certos movimentos locomotores como:
correr, pular, girar ou manipulativos como: arremessar, apanhar, chutar,
impedir são exemplos de habilidades motoras fundamentais dominadas pela
criança, de início. Estes movimentos, adquiridos gradualmente, combinam-se e
aperfeiçoam-se, por meio de uma série de aprendizagens, tornando-se numa
sequência de habilidades desportivas As habilidades motoras precisam ser
desenvolvidas, mas devem estar claras quais as consequências cognitivas,
sociais e afetivas. Sem se tornar uma disciplina auxiliar de outras, a Educação
Física precisa garantir que as ações físicas e as noções lógico-matemáticas
que a criança usará nas atividades escolares e fora da escola possam se
estruturar adequadamente (Freire & Scaglia, 2007). A Educação Física é um
componente curricular imprescindível na contribuição do fortalecimento do
organismo, melhorando o estado da saúde, propiciando o desenvolvimento de
habilidades úteis à vida, criando hábitos culturais de higiene.




Rafael José Silva                                                                  Página 10
Análise Curricular e Metodologia – Educação Física                     2012


3. O PROGRAMA DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA


       O programa é um documento fundamental de desenvolvimento da
Educação Física. Constitui a referência geral que procura assegurar a
coerência da atividade dos professores e dos alunos entre os diferentes anos
de escolaridade, entre turmas e entre escolas. Por isso é um documento que
os professores devem conhecer muito bem, nomeadamente a sua filosofia, a
sua estrutura e as suas principais características.


       O programa da disciplina de Educação Física consta, basicamente, de
uma listagem de objetivos, competências, critérios de avaliação. Que
basicamente se definem:
       - Objetivos gerais e Objetivos específicos.
       Os objetivos gerais dizem respeito às capacidades, conhecimentos,
atitudes e valores a desenvolver em cada ciclo de escolaridade. Estes são
objetivos transversais que cruzam todos os blocos programáticos e que são
alcançáveis apenas a médio ou longo prazo.
       Os     objetivos   específicos    traduzem,      em     termos    concretos,   as
competências a desenvolver pelos alunos em cada ano e em cada área ou
bloco programático. São objetivos alcançáveis a curto ou médio prazo.


3.1 Programas de Educação Física do 1º e 2º ciclo – Portugal




Rafael José Silva                                                              Página 11
Análise Curricular e Metodologia – Educação Física                                            2012


                          EXPRESSÃO FÍSICO MOTORA – EDUCAÇÃO FÍSICA – 1º CICLO

                                            PRINCÍPIOS ORIENTADORES

1. Como se sabe, os períodos críticos das qualidades físicas e das aprendizagens psicomotoras fundamentais situam-
se até ao final do 1.o Ciclo. A falta de atividade apropriada traduz-se em carências frequentemente irremediáveis. Por
outro lado, o desenvolvimento físico da criança atinge estádios qualitativos que precedem o desenvolvimento cognitivo
e social. Assim, a atividade física educativa oferece aos alunos experiências concretas, necessárias às abstrações e
operações cognitivas inscritas nos Programas doutras Áreas, preparando os alunos para a sua abordagem ou
aplicação. Estas evidências justificam a importância crucial desta Área, no 1.o Ciclo, como componente inalienável da
Educação. O conteúdo deste Programa assegura, também, condições favoráveis ao desenvolvimento social da
criança, principalmente pelas situações de interação com os companheiros, inerentes às atividades (matérias) próprias
da E. F. e aos respetivos processos de aprendizagem. Além disso, a realização deste programa proporciona um
contraste com a sala de aula que pode favorecer a adaptação da criança ao contexto escolar. Nesse contraste,
restabelece-se o equilíbrio das experiências escolares, aproximando-as do ritmo e estilo da atividade própria da
infância, tornando a escola e o ensino mais apetecíveis.
2. Importa salientar a relação que deverá existir entre o programa e a prática pedagógica:— Estes programas não
foram concebidos como a única fonte de inspiração dos professores, mas como a referência geral que permite garantir
a coordenação e coerência da atividade dos alunos em anos seguintes e entre turmas e escolas diferentes. —
Enquanto referência, são suficientemente «abertos» para admitir outras possibilidades e alternativas, «por dentro e
para além» das orientações que estabelecem.
Do ponto de vista das necessidades de desenvolvimento multilateral das crianças, a principal exigência que o currículo
real dos alunos deve satisfazer é a continuidade e a regularidade de atividade física adequada, pedagogicamente
orientada pelo seu professor.
O Programa desenha um «continuum» de desenvolvimento pessoal, através das experiências (atividade do aluno) que
estão indicadas pelos seus efeitos desejáveis (objetivos).
Estes efeitos ou benefícios desta Área estão explicitados sinteticamente em capacidades gerais, visadas no conjunto
dos quatro anos (objetivos gerais da E. E. F. M.), coerentes com as finalidades da E. F. de todo o ensino básico. Essas
capacidades encontram-se especificadas a seguir, em objetivos mais concretos, «situados» num (ou vários) anos de
curso, expressando, em termos de habilidades, as competências das crianças (nas matérias selecionadas),
características daquelas capacidades. Assim, os professores encontram neste Programa as principais competências
psicomotoras, nas matérias de cada uma das sete áreas da E.E. F. M., numa progressão harmoniosa e flexível, do 1.o
ao 4.o ano. Estas competências são acessíveis a todas as crianças e admitem diferentes modos (ou qualidades) de
execução e aperfeiçoamento. Ao selecionar e organizar as atividades da turma para promover esses efeitos (o
currículo real), o Professor deverá considerar as aptidões dos alunos, os seus interesses e as características da
dinâmica social da turma, de acordo, evidentemente, com os objetivos e também com os recursos atribuídos a cada
escola para viabilizar esses objetivos.
3. Algumas áreas específicas da E. E. F. M. surgem com características que convém esclarecer. Em Deslocamentos e
Equilíbrios e Perícias e Manipulações (1.o e 2.o anos) encontram-se competências representativas das ações
motoras fundamentais, cujo domínio permite à criança desta idade estruturar a sua disponibilidade de adaptação aos
principais tipos de atividade física. Esta melhoria das qualidades percetivo motoras não só culmina uma etapa do
desenvolvimento da criança, como constitui a base necessária, no momento oportuno, para aprendizagens mais
complexas, indicadas pelos objetivos dos anos seguintes.
Certas áreas são especificadas com maior abertura do que outras, quando os professores podem optar por uma
variedade de alternativas para obter efeitos idênticos (o caso da área de Jogos, particularmente nos 1.o e 2.o anos) ou
quando fatores subjetivos, como a expressividade, são essenciais (é o caso das Atividades Rítmicas Expressivas). A
Natação é, toda ela, apresentada em alternativa, pois não nos pareceu exequível, a médio prazo, a garantia dos meios
necessários na maioria das escolas. Nas situações (turmas ou escolas) em que essa atividade for possível,
recomendamos que seja considerada prioritária. Importa ainda esclarecer que a inclusão de uma área designada por
Jogos não significa que nela se pretende reduzir todas as situações de carácter ou «tonalidade» lúdica (prova,
exploração, experiência de superação). Pelo contrário, o conjunto das experiências da criança na E. E. F. M. deve ter
um carácter lúdico, numa atitude e ambiente pedagógico de exploração e descoberta de novas possibilidades de ser e


Rafael José Silva                                                                                         Página 12
Análise Curricular e Metodologia – Educação Física                                             2012

realizar(-se). Neste entendimento, reconhecem-se na atividade lúdica das crianças determinadas formas típicas da
infância (ou introduzidas pelo professor, preparatórias das etapas seguintes de desenvolvimento). Foram estas
«formas» que considerámos na área de Jogos.
4. Interessava traçar um plano de «perspetiva» do desenvolvimento das crianças, e foi isso que tentámos fazer num
duplo sentido: — Perspetiva de realização das potencialidades de adaptação oferecidas pela infância. Assim,
procurámos explicitar os modos de atuação correspondentes às prioridades gerais de desenvolvimento multilateral e de
estruturação do comportamento motor. — Perspetiva de valorização pedagógica da expectativa das crianças de serem
«já» capazes de tarefas mais ousadas e aliciantes, próximas dos feitos que os mais velhos exibem, brincando e
descobrindo, nessas brincadeiras, novas capacidades e dificuldades a vencer.




                                               OBJECTIVOS GERAIS

                                  OBJECTIVOS COMUNS A TODOS OS BLOCOS


1. Elevar o nível funcional das capacidades condicionais e coordenativas:
Resistência Geral;
 Velocidade de Reação simples e complexa de Execução de ações
  motoras básicas, e de Deslocamento;
  Flexibilidade;
   Controlo de postura;
    Equilíbrio dinâmico em situações de «voo», de aceleração e de apoio
     instável e/ou limitado;
     Controlo da orientação espacial;
      Ritmo;
       Agilidade.
        2. Cooperar com os companheiros nos jogos e exercícios, compreendendo e aplicando as regras combinadas na
        turma, bem como os princípios de cordialidade e respeito na relação com os colegas e o professor.
        3. Participar, com empenho, no aperfeiçoamento da sua habilidade nos diferentes tipos de atividades, procurando
        realizar as ações adequadas com correção e oportunidade.



                                             OBJECTIVOS POR BLOCO

4. Realizar ações motoras básicas com aparelhos portáteis, segundo uma estrutura rítmica, encadeamento ou
combinação de movimentos, conjugando as qualidades da ação própria ao efeito pretendido de movimentação do
aparelho.
5. Realizar ações motoras básicas de deslocamento, no solo e em aparelhos, segundo uma estrutura rítmica,
encadeamento, ou combinação de movimentos, coordenando a sua ação para aproveitar as qualidades motoras
possibilitadas pela situação.
6. Realizar habilidades gímnicas básicas em esquemas ou sequências no solo e em aparelhos, encadeando e ou
combinando as ações com fluidez e harmonia de movimentos.
7. Participar em jogos ajustando a iniciativa própria e as qualidades motoras na prestação às possibilidades oferecidas
pela situação de jogo e ao seu objetivo, realizando habilidades básicas e ações ténico-táticas fundamentais, com
oportunidade e correção de movimentos.
8. Patinar com equilíbrio e segurança, ajustando as suas ações para orientar o seu deslocamento com intencionalidade
e oportunidade na realização de percursos variados.
9. Combinar deslocamentos, movimentos não locomotores e equilíbrios adequados à expressão de motivos ou temas
combinados com os colegas e professor, de acordo com a estrutura rítmica e melodia de composições musicais.
10. Escolher e realizar habilidades apropriadas em percursos na natureza, de acordo com as características do terreno
e os sinais de orientação, colaborando com os colegas e respeitando as regras de segurança e preservação do
ambiente.


                                        PERÍCIA E MANIPULAÇÃO - 1º ANO


                  Concurso Individual                                           Concurso a Pares


- Rolar a bola, nos membros superiores e nos membros
inferiores (deitado) unidos e em extensão, controlando o
seu movimento pelo ajustamento dos segmentos
corporais;                                                   - Cabecear um “balão” lançado por companheiro,
- Lançar a bola em precisão a um alvo, por baixo e por       posicionando-se num ponto de queda da bola, para
   cima, com uma e ambas as mãos;                            agarrar a seguir com o mínimo de deslocamento;


Rafael José Silva                                                                                        Página 13
Análise Curricular e Metodologia – Educação Física                                           2012

- Receber a bola com as duas mãos, após lançamento à
   parede, evitando que caia ou toque outra parte do
   corpo;
- Rolar o arco no solo, segundo o eixo vertical, saltando   - Passar a bola a um companheiro, com as duas mãos
   para dentro dele antes que finalize a sua rotação;       (passe de peito e/ou picado consoante a posição e/ou
- Driblar com cada uma das mãos, em deslocamento,           deslocamento. Receber a bola com as duas mãos parado
   controlando a bola para manter a direcção desejada.      e em deslocamento.
- Pontapear a bola em precisão a um alvo, com um e
   outro pé;
- Pontapear a bola em distância, para além de uma zona
   ou marca, com um e outro pé;
- Realizar toques de sustentação de um “balão” com os
   membros superiores e a cabeça, posicionando-se no
   ponto de queda da bola.




                          ACTIVIDADES DE DESLOCAMENTOS E EQUILÍBRIOS – 1ºano


                                          Percurso (Várias Habilidades)


- Utilizar o próprio corpo em habilidades gerais e variadas de deslocamento com equilíbrio;
- Rastejar deitado dorsal e ventral em todas as direções movimentando-se com o apoio das mãos e ou dos pés;
- Rolar sobre si próprio em posições diferentes, direções e dois sentidos;
- Saltar sobre obstáculos de alturas e comprimentos variados, com chamada a um pé , com receção equilibrada no
solo;
- Saltar para um plano superior, após chamada a pés juntos, apoiando as mãos para se sentar, ou apoiar os pés ou os
joelhos;
- Cair voluntariamente no colchão e no solo, partindo de diferentes posições, rolando para amortecer a queda;
- Saltar de um plano superior com receção equilibrada no colchão;
- Subir para um plano superior, apoiando-se as mãos e elevando a bacia para apoiar um dos joelhos, mantendo os
braços em extensão;
- Deslocar-se para a frente, para os lados e para trás sobre superfícies reduzidas e elevadas, mantendo o equilíbrio;



                                                  JOGOS – 1º ano


- Praticar jogos infantis, cumprindo as suas regras, selecionando e realizando com intencionalidade e oportunidade as
ações características desses jogos designadamente:
        * Posições de equilíbrio;
        * Deslocamentos em corrida com “finta” e “mudanças de direção” e de velocidade;
        * Combinações de apoios variados associados com corrida, marcha e voltas;
        * Lançamento de precisão e à distância;
        * Pontapés de precisão e à distância.

                                       PERCURSOS NA NATUREZA– 1º ano


       - Realizar percursos na natureza, etc..., com o acompanhamento do professor, em corrida e em marcha,
       combinando as seguintes habilidades: correr, marcha em espaço limitado, transpor obstáculos, trepar, etc...,
       mantendo a perceção da direção do ponto de partida e indicando-a quando solicitado.


                               ACTIVIDADES RITMICAS E EXPRESSIVAS - 2º ANO


                 Exploração Individual                                       Exploração em Pares



- Realizar movimentos não locomotores e locomotores,
  dissociando a ação das diversas partes do corpo,          - Em situação de exploração do movimento a pares:

- Combinar habilidades motoras nas diferentes formas de
   locomoção, com sentido de orientação espacial;               * Utilizar movimentos locomotores e não
                                                                locomotores , equilíbrios, também o contacto com
- Acentuar determinado estímulo com movimentos                  o parceiro, “conduzindo” a sua ação, “facilitando”
  locomotores e não locomotores dissociando os                  e “esperando” por ele se necessário;
  diversos níveis;



Rafael José Silva                                                                                       Página 14
Análise Curricular e Metodologia – Educação Física                                           2012

- Deslocar-se em toda a área nas diferentes formas de           * Seguir a movimentação do companheiro,
  locomoção:                                                    realizando as mesmas ações com as mesmas
                                                                qualidades de movimento

    *Combinar o andar, saltitar, saltar, cair,
    rodopiar, etc, em todas as direções e sentidos
    definidos pela orientação corporal;
    *Realizar saltos de pequena amplitude, no
    lugar, a andar e a correrem diferentes direções,
    trajetórias e sentidos definidos pela orientação
    corporal, variando apoios;
    *Utilizar combinações pessoais de movimentos
    locomotores e não locomotores para expressar
    a sua sensibilidade e temas sugeridos pelo
    professor, que inspirem diferentes modos e
    qualidades de movimento


                                       PERÍCIA E MANIPULAÇÃO - 2º ANO

                 Concurso Individual                                   Concurso Individual ou Estafeta

- Rolar a bola, nos membros superiores e nos membros
   inferiores (deitado) unidos e em extensão, controlando   - Driblar alto e baixo, com a mão esquerda e direita, em
   o seu movimento pelo ajustamento dos segmentos             deslocamento, sem perder o controlo da bola;
   corporais;
- Lançar a bola em precisão a um alvo móvel, por baixo e
   por cima, com cada uma e ambas as mãos;                  - Conduzir a bola dentro dos limites duma zona definida,
- Impulsionar uma bola de espuma para a frente e para         mantendo-a próxima dos pés.
   cima, posicionando-a para a “Bater” com a outra mãos
   acima do plano da cabeça, numa direção determinada;
- Pontapear a bola em distância, para além de uma
   zona/marca, com um e outro pé, dando continuidade ao                        Concurso a Pares
   movimento da perna e mantendo o equilíbrio;
- Realizar toques de sustentação de uma bola de espuma
   com uma e outra das faces de uma raquete, a alturas      - Receber a bola, controlando-a com o pé direito ou
   variadas, com e sem ressalto da bola no chão, parado       esquerdo, e passá-la colocando-a ao alcance do
   e em deslocamento;                                         companheiro;
- Saltar à corda no lugar e em progressão, com
   coordenação global e fluidez de movimentos;
- Lançar o arco na vertical e recebê-lo, com as duas        - Fazer toques de sustentação para o companheiro, coma
   mãos;                                                      as mãos, antebraço e ou cabeça, posicionando-se no
- Passar a bola por dentro de um arco e rolar no chão,        ponto de queda da bola, para a devolver.
   sem o derrubar;
- Cabecear a bola (lançada por um companheiro),
   posicionando-se num ponto de queda da bola, para
   agarrar a seguir com o mínimo de deslocamento.


                          ACTIVIDADES DE DESLOCAMENTOS E EQUILÍBRIOS – 2ºano


                                          Percurso (Várias Habilidades)


- Utilizar o próprio corpo em habilidades gerais e variadas de deslocamento com equilíbrio;
- Rastejar deitado dorsal e ventral em todas as direções movimentando-se com o apoio das mãos e ou dos pés;
- Rolar sobre si próprio em posições diferentes, direções e dois sentidos;
- Saltar sobre obstáculos de alturas e comprimentos variados, com chamada a um pé , com receção equilibrada no
solo;
- Saltar para um plano superior, após chamada a pés juntos, apoiando as mãos para se sentar, ou apoiar os pés ou os
joelhos;
- Cair voluntariamente no colchão e no solo, partindo de diferentes posições, rolando para amortecer a queda;
- Saltar de um plano superior com recepção equilibrada no colchão;
- Subir para um plano superior, apoiando-se as mãos e elevando a bacia para apoiar um dos joelhos, mantendo os
braços em extensão;
- Deslocar-se para a frente, para os lados e para trás sobre superfícies reduzidas e elevadas, mantendo o equilíbrio;


                                                 JOGOS – 2º ANO


- Praticar jogos infantis, cumprindo as suas regras, selecionando e realizando com intencionalidade e oportunidade as
ações características desses jogos designadamente:
        *Posições de equilíbrio;


Rafael José Silva                                                                                       Página 15
Análise Curricular e Metodologia – Educação Física                                          2012

        * Deslocamentos em corrida com “finta” e “mudanças de direção” e de velocidade;
        * Combinações de apoios variados associados com corrida, marcha e voltas;
        * Lançamento de precisão e à distância;
        * Pontapés de precisão e à distância.

                                 ACTIVIDADES RITMICAS E EXPRESSIVAS - 3º ANO


                    Exploração Individual                                        Exploração em Pares


- Realizar movimentos não locomotores e locomotores,
   dissociando a ação das diversas partes do corpo,
- Combinar habilidades motoras nas diferentes formas de         - Em situação de exploração do movimento a pares:
   locomoção, com sentido de orientação espacial;
- Acentuar determinado estímulo com movimentos
   locomotores e não locomotores dissociando os
   diversos níveis;
- Deslocar-se em toda a área nas diferentes formas de               * Utilizar movimentos locomotores e não
   locomoção:                                                       locomotores , equilíbrios, também o contacto com
      *Combinar o andar, saltitar, saltar, cair,                    o parceiro, “conduzindo” a sua ação, “facilitando”
      rodopiar, etc, em todas as direções e sentidos                e “esperando” por ele se necessário;
      definidos pela orientação corporal;
      *Realizar saltos de pequena amplitude, no
      lugar, a andar e a correrem diferentes direções,              * Seguir a movimentação do companheiro,
      trajetórias e sentidos definidos pela orientação              realizando as mesmas ações com as mesmas
      corporal, variando apoios;                                    qualidades de movimento.
      *Utilizar combinações pessoais de movimentos
      locomotores e não locomotores para expressar
      a sua sensibilidade e temas sugeridos pelo
      professor, que inspirem diferentes modos e
      qualidades de movimento


                                                        JOGOS - 3º ANO


- Cooperar com os companheiros procurando realizar as ações favoráveis ao cumprimento das regras e do objetivo do
   jogo. Tratar os colegas de equipa e os adversários com igual cordialidade e respeito, evitando ações que ponham
   em risco a sua integridade física;
- Se tem a bola, passar a um companheiro que esteja liberto, respeitando o limite dos apoios estabelecidos;
- Receber ativamente a bola com as duas mãos, quando esta lhe é dirigida ou quando a intercetar;
- Receber a bola com as duas mãos, enquadrando-se ofensivamente e passar a um companheiro desmarcado;
- Em posse de bola, passar a um companheiro ou rematar, de acordo com as posições dos jogadores. Criar condições
   favoráveis a estas ações, utilizando fintas de passe ou de remate;
- Criar linhas de passe para receber a bola deslocando-se e utilizando fintas, se necessário;
- Cabecear a bola (coma testa), em posição frontal à baliza após passe com as mãos de um companheiro, acertando
   na baliza;
- Marcar o adversário escolhido quando a sua equipa perde a bola;
- Desmarcar-se após passe e para se libertar do defensor, criando linhas de passe, ofensivas de apoio procurando o
   espaço livre. Aclarar o espaço de penetração do jogador com a bola;
- Como Guarda-Redes, enquadrar-se com a bola para impedir “golo/ponto”. Ao recuperar a bola, passar a um jogador
   desmarcado.


                                                   GINÁSTICA - 3º ANO


- Realizar a cambalhota à frente e à retaguarda;

- Executar combinações e posições de equilíbrio estático;

- Efetuar salto ao eixo e salto coelho;

- Manipular o arco, corda e a bola;

- Realizar o rolamento, lançamento do arco, lançamento da corda e o lançamento da bola;

- Efetuar o salto à corda no lugar e em deslocamento;

- Efetuar a roda;

- Executar posições de flexibilidade;

- Realizar o apoio facial invertido - pino de cabeça.


Rafael José Silva                                                                                           Página 16
Análise Curricular e Metodologia – Educação Física                                        2012


                                 ACTIVIDADES RITMICAS E EXPRESSIVAS - 4º ANO


                    Exploração Individual                                     Exploração em Pares


- Realizar movimentos não locomotores e locomotores,
   dissociando a ação das diversas partes do corpo,
- Combinar habilidades motoras nas diferentes formas de      - Em situação de exploração do movimento a pares:
   locomoção, com sentido de orientação espacial;
- Acentuar determinado estímulo com movimentos
   locomotores e não locomotores dissociando os                  * Utilizar movimentos locomotores e não
   diversos níveis;                                              locomotores , equilíbrios, também o contacto com
- Deslocar-se em toda a área nas diferentes formas de            o parceiro, “conduzindo” a sua acção, “facilitando”
   locomoção:                                                    e “esperando” por ele se necessário;
      *Combinar o andar, saltitar, saltar, cair,
      rodopiar, etc, em todas as direções e sentidos
      definidos pela orientação corporal;                        * Seguir a movimentação do companheiro,
      *Realizar saltos de pequena amplitude, no                  realizando as mesmas ações com as mesmas
      lugar, a andar e a correrem diferentes direções,           qualidades de movimento.
      trajetórias e sentidos definidos pela orientação
      corporal, variando apoios;
      *Utilizar combinações pessoais de movimentos
      locomotores e não locomotores para expressar
      a sua sensibilidade e temas sugeridos pelo
      professor, que inspirem diferentes modos e
      qualidades de movimento


                                                   GINÁSTICA - 4º ANO


- Realizar a cambalhota à frente e à retaguarda;

- Executar combinações e posições de equilíbrio estático;

- Efetuar salto ao eixo e salto coelho;

- Manipular o arco, corda e a bola;

- Realizar o rolamento, lançamento do arco, lançamento da corda e o lançamento da bola;

- Efetuar o salto à corda no lugar e em deslocamento;

- Efetuar a roda;

- Executar posições de flexibilidade;

- Realizar o apoio facial invertido - pino de cabeça.


                                                    JOGOS - 4º ANO




- Cooperar com os companheiros procurando realizar as ações favoráveis ao cumprimento das regras e do objetivo do
   jogo. Tratar os colegas de equipa e os adversários com igual cordialidade e respeito, evitando ações que ponham
   em risco a sua integridade física;
- Se tem a bola, passar a um companheiro que esteja liberto, respeitando o limite dos apoios estabelecidos;
- Receber ativamente a bola com as duas mãos, quando esta lhe é dirigida ou quando a intercetar;
- Receber a bola com as duas mãos, enquadrando-se ofensivamente e passar a um companheiro desmarcado;
- Em posse de bola, passar a um companheiro ou rematar, de acordo com as posições dos jogadores. Criar condições
   favoráveis a estas ações, utilizando fintas de passe ou de remate;
- Criar linhas de passe para receber a bola deslocando-se e utilizando fintas, se necessário;
- Cabecear a bola (coma testa), em posição frontal à baliza após passe com as mãos de um companheiro, acertando
   na baliza;
- Marcar o adversário escolhido quando a sua equipa perde a bola;
- Desmarcar-se após passe e para se libertar do defensor, criando linhas de passe, ofensivas de apoio procurando o
   espaço livre. Aclarar o espaço de penetração do jogador com a bola;
- Como Guarda-Redes, enquadrar-se com a bola para impedir “golo/ponto”. Ao recuperar a bola, passar a um jogador
   desmarcado.




Rafael José Silva                                                                                         Página 17
Análise Curricular e Metodologia – Educação Física                                              2012


                                              PATINAGEM – 3º E 4º ANO


- Patinar com equilíbrio e segurança, ajustando as suas ações para orientar o seu deslocamento com intencionalidade
e oportunidade na realização de percursos variados.
- Em patins, cumprindo as regras de segurança própria e dos companheiros, realizar com coordenação global e fluidez
de movimentos, percursos, jogos de perseguição ou estafetas em que se combinem as habilidades aprendidas
anteriormente e as seguintes:
- ARRANCAR para a frente, para a esquerda e para a direita, apoiando o patim na direção desejada e impulsionando-
se pela colocação do peso do corpo sobre esse apoio, coordenando a acção dos membros inferiores com a inclinação
do tronco.
 - DESLIZAR para a frente sobre um apoio, fletindo a perna livre (com o patim à altura do joelho da outra perna)
mantendo a figura e o controlo do deslocamento em equilíbrio («Quatro»).
- DESLIZAR para trás com os patins paralelos, após impulso inicial de um colega ou na parede.
- DESLIZAR para a frente e também para trás, afastando e juntando respetivamente as pontas dos pés e os
calcanhares (desenhando um encadeamento de círculos).
- CURVAR com «CRUZAMENTO DE PERNAS», cruzando a perna do lado de fora da curva e realizando esse apoio à
frente e «por dentro» do apoio anterior.
- TRAVAR em (ou após passar a) DESLIZE PARA TRÁS apoiando o travão no solo e ficando em condições de iniciar
novo deslize.
- TRAVAR DE LADO, com os patins paralelos e afastados, levando o patim de «fora» a descrever uma curva mais
ampla, colocando o peso do corpo no patim de dentro e pressionando o patim de «fora» contra o solo, até à
imobilização total.
- . «MEIA-VOLTA», em deslocamento para a frente ou para trás, invertendo a orientação corporal e continuando o
deslize no mesmo sentido.
- Em concurso ou exercício individual, DESLIZAR com os dois pés sobre o «skate» após impulso de um ou outro pé,
realizando um trajeto com mudanças de direção e curvas, mantendo o equilíbrio.


                                               NATAÇÃO - OPCIONAL


NÍVEL INTRODUTÓRIO

1. Em piscina com pé, em situação de exercício ou de jogo, utilizando objetos variados flutuantes e submersos:
1.1. Coordenar a inspiração e a expiração em diversas situações simples com e sem apoios, fazendo a inspiração curta
e a expiração completa ctiva e prolongada só pela boca, só pelo nariz e, simultaneamente pelas duas vias.
1.2. Flutuar em equilíbrio, em diferentes posições partindo de apoio de pés e mãos para a flutuação vertical e horizontal
(facial e dorsal). Combinar as posições de flutuação em sequências (coordenando essas mudanças com os
movimentos da cabeça e respiração): vertical-horizontal, horizontal facial-dorsal.
1.3. Associar o mergulho às diferentes posições de flutuação abrindo os olhos durante a imersão para se deslocar com
intencionalidade em tarefas simples (apanhar objetos, seguir colegas, etc.), a vários níveis de profundidade.
1.4. Deslocar-se em flutuação, coordenando as acções propulsivas das pernas e braços com a respiração em
diferentes planos de água e eixos corporais, explorando a resistência da água e orientando-se com intencionalidade
para transportar, receber e passar objectos, seguir
colegas, etc.
1.5. Saltar para a piscina, partindo de posições e apoios variados (pés, pés e mãos, joelhos, frontal e lateral),
mergulhando para apanhar um objecto no fundo e voltar para uma posição de flutuação.

NÍVEL ELEMENTAR

- Em piscina com pé, em situação de exercício ou de jogo:
- Coordenar e combinar a inspiração e a expiração em diversas situações propulsivas complexas de pernas e de
braços (percursos aquáticos, situações de equilíbrio com mudanças de direção e posição e outras situações inabituais).
- Realizar os modos de respiração dos estilos «crol» e «costas», associado aos movimentos propulsivos.
- Coordenar a expiração com a imersão, em exercícios de orientação, equilíbrio, propulsão, respiração e salto
realizados nos planos de água superficial, médio e profundo.
- Deslocar-se em posição dorsal e ventral, diferenciando as fases de entrada das mãos, trajeto propulsivo e
recuperação de acordo com os estilos de «costas» e «crol», com ritmo e velocidade adequados aos movimentos
propulsivos de braços e pernas e posição da cabeça, coordenadas com a respiração nos respetivos estilos.
- Saltar de cabeça a partir da posição de pé (com e sem ajuda) fazendo o impulso com extensão do corpo e entrando
na água em trajetória oblíqua.
- Saltar a partir de pé (para zona baixa e profunda), entrando na água o mais longe possível, executando diferentes
rotações em trajetória aérea, sobre os eixos longitudinal e transversal.

NÍVEL AVANÇADO

- Nadar um percurso de 50 metros no estilo «crol», com amplitude de movimentos e continuidade das ações motoras,
cumprindo as seguintes exigências técnicas:
- manter a elevação do cotovelo até à entrada da mão na água no prolongamento do ombro e o mais longe possível,
iniciando de imediato o trajeto propulsivo, com saída da mão ao nível da coxa,
- realizar os batimentos de pernas sem quebra de ritmo no momento da inspiração;
- efetuar a respiração com rotação da cabeça (sem elevação exagerada),
inspiração no final da puxada e expiração completa durante a imersão da cabeça.


Rafael José Silva                                                                                          Página 18
Análise Curricular e Metodologia – Educação Física                                             2012


- Nadar um percurso de 50 metros no estilo de «costas», com amplitude de movimentos e continuidade das ações
motoras, mantendo a cabeça no prolongamento do corpo evitando a imersão exagerada da bacia, cumprindo as
seguintes exigências:
- realizar a entrada da mão na água, no prolongamento do ombro, pelo dedo mínimo e com o braço em extensão
completa;
- realizar o movimento de pernas a partir da coxa, com extensão ativa da perna e pé na fase ascendente;
- realizar a inspiração no momento em que um dos braços inicia a fase aérea, prolongando a expiração até ao final do
trajeto propulsivo do membro superior, mantendo fixa a posição da cabeça.
- Nadar um percurso de 50 metros no estilo de «bruços», mantendo a amplitude de movimentos e continuidade das
ações motoras, cumprindo as seguintes exigências:
- evitar a paragem do movimento entre a fase propulsiva (que se inicia com braços em extensão completa) e a fase de
recuperação. Durante a fase de «tração» manter os braços fletidos, elevando os cotovelos, sem ultrapassar a linha dos
ombros;
- manter os joelhos mais juntos que os calcanhares, evitando o seu afundamento. Extensão completa e ativa das
pernas na fase propulsiva, fletindo os pés para oferecerem maior superfície ao «empurrar a água»;
- inspirar no final da acção propulsiva dos braços, sem bloquear os movimentos das pernas e braços.
- Nadar 25 metros no estilo «mariposa», mantendo a amplitude e continuidade das ações motoras, cumprindo as
seguintes exigências:
- entrada das mãos na água (à largura dos ombros e com elevação dos cotovelos) após imersão da cabeça. Posição
das mãos por forma a oferecer a maior superfície de contacto e saída ao nível das coxas. Aceleração progressiva do
movimento dos braços até ao final do trajeto propulsivo;
- movimento de pernas com início na bacia, com dois batimentos por cada ciclo de braços (forte na fase descendente e
fraco na fase ascendente);
- inspiração à saída dos braços da água com elevação da cabeça à frente e expiração na primeira metade do trajeto
subaquático dos braços.
- Iniciar as provas ou percursos com partida em salto, cumprindo a trajetória aérea em «arco» e entrando na água por
forma a deslizar o mais longe possível, de acordo com o estilo que vai nadar (deslize profundo em «bruços», superficial
e intermédio em «mariposa», «crol» e «costas»).
- Nos percursos ou situações de prova, utilizar as técnicas de viragem de acordo com a especificidade do estilo que
está a nadar, aproximando-se rapidamente da parede e fazendo a viragem por forma a orientar o seu corpo
corretamente, permitindo o deslize adequado ao reinício do estilo.
- Nadar um percurso de 4 25 estilos com partida do bloco e execução correcta das viragens, coordenando a
respiração e apresentando uma posição hidrodinâmica definida, executando corretamente as ações propulsivas
específicas dos estilos de «costas», «bruços», «mariposa» e «crol».




                                   PROGRAMA EDUCAÇÃO FÍSICA – 2º CICLO


                                               OBJECTIVOS GERAIS

                                   OBJECTIVOS COMUNS A TODAS AS ÁREAS

· Participar ativamente em todas as situações e procurar o êxito pessoal e do grupo:
o Relacionando-se com cordialidade e respeito pelos seus companheiros, quer no papel de parceiros quer no de
adversários;
o Aceitando o apoio dos companheiros nos esforços de aperfeiçoamento próprio, bem como as opções do(s) outro(s) e
as dificuldades reveladas por eles;
o Cooperando nas situações de aprendizagem e de organização, escolhendo as ações favoráveis ao êxito, segurança
e bom ambiente relacional, na atividade da turma.
· Analisar e interpretar a realização das atividades físicas selecionados, aplicando os conhecimentos sobre técnica,
organização e participação, ética desportiva, etc.
· Conhecer e aplicar cuidados higiénicos, bem como as regras de segurança pessoal e dos companheiros, e de
preservação dos recursos materiais.
· Elevar o nível funcional das capacidades condicionais e coordenativas gerais básicas, particularmente da Resistência
Geral de Longa Duração; da Força Rápida; da Velocidade de Reação Simples e Complexa, de Execução, de
Frequência de Movimentos e de Deslocamento; da Flexibilidade; da Força Resistente (esforços localizados) e das
Destrezas Geral e Direcionada.
· Conhecer os processos fundamentais das adaptações morfológicas, funcionais e psicológicas, que lhe permitem
compreender os diversos fatores da Aptidão Física.


                                              OBJECTIVOS POR ÁREA

· Cooperar com os companheiros para o alcance do objetivo dos Jogos Desportivos Coletivos, desempenhando com
oportunidade e correção as ações solicitadas pelas situações de jogo, aplicando a ética do jogo e as suas regras.
· Compor e realizar, da Ginástica, as destrezas elementares de solo, aparelhos e mini-trampolim, em esquemas
individuais e ou de grupo, aplicando os critérios de correção técnica e expressão, e apreciando os esquemas de acordo
com esses critérios.
· Realizar, do Atletismo, saltos, corridas e lançamentos, segundo padrões simplificados, e cumprindo corretamente as
exigências elementares técnicas e regulamentares.
· Realizar, da Luta, as ações de oposição direta solicitadas, utilizando as técnicas fundamentais de controlo e
desequilíbrio, com segurança (própria e do opositor), aplicando as regras e os princípios éticos.


Rafael José Silva                                                                                        Página 19
Análise Curricular e Metodologia – Educação Física                                          2012


· Patinar com equilíbrio e segurança, ajustando as suas ações para orientar o seu deslocamento com intencionalidade
e oportunidade na realização de sequências rítmicas, percursos ou jogos.
· Interpretar sequências de habilidades específicas elementares da Dança, em coreografias individuais e ou em grupo,
aplicando os critérios de expressividade considerados, de acordo com os motivos das composições.
· Praticar atividades lúdicas tradicionais populares de acordo com os padrões culturais característicos da região e
cooperar com os companheiros para o alcance do objetivo dos jogos elementares, utilizando com oportunidade as
ações ténico-táticas características.
· Utilizar as habilidades apropriadas, em percursos de natureza, de acordo com as características do terreno e
obstáculos, orientando-se pela interpretação dos sinais da carta e do percurso, apoiando os colegas e respeitando as
regras, de segurança e de preservação da qualidade do ambiente.
                                                APTIDÃO FISICA
                                               OBJECTIVO GERAL
- Elevar o nível funcional das capacidades físicas gerais básicas, articularmente da Resistência Geral de Longa
Duração; da Força Rápida; da Velocidade de acção Simples e Complexa, de Execução, de Frequência de
Movimentos e de Deslocamento; a Flexibilidade; da Força Resistente (esforços localizados) e das Destrezas
Geral e Direcionada.
- Conhecer os processos fundamentais das adaptações morfológicas, funcionais e psicológicas, que lhe
permitem compreender os diversos fatores da Aptidão Física.
                                                APTIDÃO FISICA

Resistência:

- Realizar ações motoras globais de longa duração (acima dos oito minutos com o máximo de intensidade naquele
tempo, sem diminuição nítida de eficácia, resistindo à fadiga e recuperando com relativa rapidez após o esforço.

Força:

- Ações motoras, vencendo resistências de fracas a ligeiras, em máxima velocidade de contração muscular: Um salto
horizontal a pés juntos na máxima distância, partindo da posição de parado e com pés paralelos, atingindo ou
ultrapassando o nível de prestação definido. (SF – distância mínima de 1 metro; SM- distância mínima de 1,3 metros).
- Ações motoras de contração muscular localizada, para vencer resistências, de carga fraca a ligeira, com grande
velocidade em cada acção, em esforços de duração relativamente prolongada, opondo-se à instalação da fadiga, sem
diminuição nítida de eficácia:
      - Flexões de braços com apoio dos joelhos no solo, partindo da posição deitado facial no solo, atingindo ou
      ultrapassando o nível de prestação definido. (SF – mínimo de 10; SM – mínimo 18).
      - Flexões de tronco partindo da posição de deitado de dorsal, atingindo ou ultrapassando o nível de prestação
      definido. (SF – mínimo de 15; SM – mínimo de 18).

Velocidade:

- Reage, o mais rapidamente possível e com eficácia, a um sinal, iniciando ações motoras globais ou localizadas, em
situação de seleção, combinação ou correção de resposta.
- Realiza ações motoras acíclicas, com a máxima velocidade, sem perda de eficácia dos movimentos.
- Realiza ações motoras cíclicas, com a máxima velocidade em cada execução singular, sem perda de eficácia dos
movimentos.
- Realiza ações motoras globais cíclicas, percorrendo curtas distâncias no menor tempo possível, sem perda de
eficácia:
- Realiza uma corrida de velocidade na distância de 40 m, no menor tempo possível, atingindo o nível de prestação
definido (SF – 8,5 sg / SM – 7,5 sg)

Flexibilidade:

- Realiza ações motoras com grande amplitude, à custa de elevada mobilidade articular e elasticidade muscular,
contribuindo para a qualidade de execução dessas ações:
     SF – Realizar flexão do tronco/frente, mantendo os MI estendidos e em extensão completa tocando com as mãos
     nas pontas dos pés.
     SM - Realizar flexão do tronco/frente, mantendo os MI estendidos e em extensão completa tocando com as na
     zona dos tornozelos.


Destreza:

- Realiza movimentos de deslocamento no espaço associados a movimentos segmentares, com ou sem deslocamento
com alternância de ritmos e velocidade, s em combinações complexas, globalmente bem coordenadas:
- Realizar ações motoras acíclicas no teste adotado pelo Departamento, no menos tempo possível, atingindo o nível de
prestação definido (SF – 12,5 sg; SM – 11,5 sg).




                                                   ATLETISMO


Rafael José Silva                                                                                      Página 20
Análise Curricular e Metodologia – Educação Física                                           2012


                                            OBJECTIVO GERAL
Realizar, do Atletismo, saltos, corridas e lançamentos, segundo padrões simplificados, e cumprindo
corretamente as exigências elementares técnicas e regulamentares.



                                       ATLETISMO – NÍVEL INTRODUÇÃO


- Coopera com os companheiros, admitindo as indicações que lhes dirigem e cumprindo as regras que garantam as
condições de segurança e a preparação, arruinarão e preservação do material.

- Efectua uma corrida de velocidade (40 m), com partida de pé. Acelera até à velocidade máxima, mantendo uma
elevada frequência de movimentos; realiza apoios ativos sobre a parte anterior do pé, com extensão da perna de
impulsão e termina sem desaceleração nítida.

- Salta em comprimento com a técnica de voo na passada, com corrida de balanço (seis a dez passadas) e impulsão
numa zona de chamada (sem redução nítida de velocidade). Elevação enérgica da coxa da perna livre na impulsão,
mantendo em elevação durante o voo e queda a pés juntos na caixa de saltos.

- Salta em altura com técnica de tesoura, com quatro a seis passadas de balanço. Apoio ativo e extensão completa da
perna de impulsão com elevação enérgica e simultânea dos braços e da perna de balanço; transposição da fasquia
com pernas em extensão e receção em equilíbrio no colchão de quedas ou caixa de saltos.

- Lança a bola (tipo hóquei ou ténis) dando três passadas de balanço em aceleração progressiva, com o braço fletido e
o cotovelo mais alto que o ombro (na direção do lançamento).


                                                   FUTEBOL
                                               OBJECTIVO GERAL

- Desenvolver e consolidar os elementos técnicos fundamentais da modalidade. Ensinar elementos tático-
  técnicos. Aplicar regras como jogador e como árbitro. Fomentar hábitos de entre ajuda e espírito de grupo.



                                         FUTEBOL – NÍVEL ELEMENTAR


                                                NÍVEL ELEMENTAR


                                                GINÁSTICA - SOLO


Realizar uma sequência de exercícios no solo (em colchões), que combine as seguintes destrezas:

- Rolamento à frente, terminando na mesma direção do ponto de partida, em equilíbrio, com pernas unidas e fletidas;
- Rolamento à retaguarda, com repulsão dos braços na fase final, terminando em equilíbrio, na direção do ponto de
partida, com as pernas unidas e fletidas
- Apoio invertido de cabeça, com o alinhamento dos segmentos do corpo, mantendo o equilíbrio (podendo beneficiar de
apoio de um companheiro);
- Avião, com o tronco paralelo ao solo e os membros inferiores em extensão, mantendo o equilíbrio.


                                            GINÁSTICA - APARELHOS


Realizar, após corrida de balanço e chamada a pés juntos no trampolim (reuther ou sueco) e chegando ao solo em
condições de equilíbrio para adotar a posição de sentido, o seguinte salto – salto de Eixo no Boque com os membros
inferiores estendidos (extensão dos joelhos).


                                         GINÁSTICA – MINI-TRAMPOLIM


No mini-trampolim, após corrida de balanço, chamada com elevação rápida dos braços e receção equilibrada no
colchão de queda, realiza os seguintes saltos:
- Em extensão (vela), colocando a bacia em ligeira retroversão durante a fase aérea do salto;
- Engrupado, com o fecho dos membros inferiores em relação ao tronco, na fase mais alta do voo, seguido de abertura
rápida.


                                               GINÁSTICA – TRAVE


Rafael José Silva                                                                                       Página 21
Análise Curricular e Metodologia – Educação Física                                           2012



Em equilíbrio elevado, na trave baixa, realiza um encadeamento das seguintes habilidades, utilizando a posição dos
braços para ajudar a manter o equilíbrio:
- Entrada a um pé com chamada a um pé;
- Marcha à frente e atrás olhando em frente;
- Marcha na ponta dos pés, atrás e à frente;
- Meia volta, com balanço de uma perna;
- Salto a pés juntos, com flexão de pernas durante o salto e receção equilibrada no aparelho;
- Saída em extensão.


                                            GINÁSTICA – BARRA FIXA


Na barra fixa, realiza com segurança: Balanço atrás e à frente, realizando corretamente os movimentos de fecho e
abertura, cambiada em suspensão à frente, balanços e saída equilibrada à retaguarda.


                                               GINÁSTICA RÍTMICA


- Rolar a bola, nos membros superiores e nos membros inferiores (deitado) unidos e em extensão, controlando o seu
   movimento pelo ajustamento dos segmentos corporais;
- Lançar a bola em precisão a um alvo móvel, por baixo e por cima, com cada uma e ambas as mãos;
- Saltar à corda no lugar e em progressão, com coordenação global e fluidez de movimentos;
- Lançar o arco na vertical e recebê-lo, com as duas mãos;


                                           JOGOS PRÉ-DESPORTIVOS
                                              OBJECTIVO GERAL

- Participar em jogos ajustados a iniciativa própria e as qualidades motoras na prestação ás possibilidades
   oferecidas pela situação de jogo e ao seu objetivo, realizando habilidades básicas e ações técnico-táticas
   fundamentais, com oportunidade e correção de movimentos. Aceitar as decisões de arbitragem e tratar os
   colegas com respeito e cordialidade.



- Receber a bola com as duas mãos, enquadra-se ofensivamente e passa a um companheiro desmarcado utilizando,
se necessário, fintas de passe e rotações sobre um pé.
- Desmarcar-se para receber a bola, criando linhas de passe ofensivas, fintando o seu adversário direto.
- Driblar para ultrapassar um adversário direto ou para abrir «linha de passe», para rematar ou passar / lançar.
- Marcar o adversário escolhido quando a sua equipa perde a bola, procurando dificultar a recepção, o passe, o drible
ou a finalizarão, e tentando recuperar a posse da bola.


                    JOGOS PRÉ-DESPORTIVOS - FUTEBOL HUMANO – NÍVEL AVANÇADO


Em situação de atacante:
- Posicionar-se de forma a contribuir para uma ocupação equilibrada do espaço da sua equipa;
- Criar com oportunidade situações de vantagem numérica (2 x 1 ou 3 x2);
- Aproveitar situações de vantagem numérica da equipa contrária ou de1 x 1 para finalizar, de imediato, ultrapassando
o seu adversário direto, utilizando, se necessário, fintas;
- Procurar finalizar de surpresa, aproveitando o ataque da equipa adversária.


Em situação de defesa:
- Ocupar uma posição no campo que contribua para o equilíbrio defensivo da sua equipa, evitando criar ou ficar em
situações de desvantagem numérica;
- Marca individualmente qualquer jogador que entre na sua zona demarcação, mantendo a visão da movimentação
geral.


                                            RAQUETAS (BADMINTON)
                                              OBJECTIVO GERAL

- Realizar com oportunidade e correção as ações técnico-tácticas elementares dos jogos de raquetas,
garantindo a iniciativa e ofensividade em participações «individuais» e «a pares», aplicando as regras, não só
como jogador, mas também como árbitro.



                                RAQUETAS (BADMINTON) – NÍVEL INTRODUÇÃO

Rafael José Silva                                                                                       Página 22
Análise Curricular e Metodologia – Educação Física                                               2012



- Coopera com os companheiros, nas diferentes situações, escolhendo as ações favoráveis ao êxito pessoal e do
companheiro, admitindo as indicações que lhe dirigem, aceitando as opções e falhas dos seus colegas, e tratando com
igual cordialidade e respeito os parceiros e os adversários.
- Conhece o objetivo do jogo, a sua regulamentação básica e a pontuação do jogo de singulares, identifica e
interpreta as condições que justificam a utilização diferenciada dos seguintes tipos de batimento: a) clear, b) lob, c)
serviço curto.
- Coopera com o companheiro (distanciados cerca de 6 m), batendo e devolvendo o volante, evitando que este toque
no chão:
         - Mantém uma posição base com os joelhos ligeiramente fletidos e com a perna direita avançada, regressando
         à posição inicial após cada batimento, em condições favoráveis à execução de novo batimento.
         - Desloca-se com oportunidade, para conseguir o posicionamento correto dos apoios e uma atitude corporal
         que favoreçam o batimento equilibrado e com amplitude de movimento, antecipando-se à queda do volante.
         - Diferencia os tipos de pega da raqueta (de direita e de esquerda) e utiliza-os de acordo com a trajectória do
         volante.
         - Coloca o volante ao alcance do companheiro, executando corretamente, os seguintes tipos de batimentos:
                  - Clear - na devolução do volante com trajetórias altas - batendo o volante num movimento contínuo,
                  por cima da cabeça e à frente do corpo, com rotação do tronco.
                  - Lob - na devolução do volante com trajetórias abaixo da cintura - batendo o volante num movimento
                  contínuo, avançando a perna do lado da raqueta (em afundo), utilizando em conformidade os diferentes
                  tipos de pegas de raqueta (de esquerda ou de direita).
- Em situação de exercício, num campo de Badminton, executa o serviço curto e comprido, colocando corretamente os
apoios e dando continuidade ao movimento do braço após o batimento.


                                      VOLEIBOL– NÍVEL INTRODUÇÃO
- Promover a aquisição e desenvolvimento dos diversos gestos técnicos abordados, transportando-os para a
   situação de jogo. Familiarização com o jogo de voleibol reduzido, através da interpretação e cumprimento
   das regras elementares inerentes.


- Conhece o objetivo do jogo, identifica e discrimina as principais ações que o caracterizam: 1) serviço (Baixo), 2) passe
(apoio frente), 3) receção (baixa 7 alta) e 4) finalização ( em passe), bem como as regras essenciais do jogo de
voleibol: a) dois toques, b) transporte, c) violação da linha divisória, d) rotação ao serviço, e) número de toques
consecutivos por equipa e f) toque na rede.

Em situação grupo 4:
- cooperar com o companheiro para manter a bola no ar, utilizando, consoante a trajetória da bola, o passe apoio frente
e a manchete, com coordenação global e posicionando-se correta e oportunamente, colocando a bola em trajetória
descendente sobre o colega.

Em situação de exercício, com a rede aproximadamente a 2 m de altura:
- Serve por baixo, a uma distância de 3 m a 4,5 m da rede, colocando a bola na metade esquerda ou direita do meio
campo oposto.
- Como recetor, receber a bola, com as duas mãos por cima ou em manchete (de acordo com a trajetória da
bola),posicionando-se correta e oportunamente, de modo a imprimir à bola uma trajetória alta, agarrando-se de seguida
com o mínimo deslocamento.


Em situação jogo 2 x 2 (aproximadamente a 2 m de altura):
- Jogar com os companheiros efetuando toques com as duas mãos por cima (apoio frente) e ou toques por baixo com
os antebraços ( extensão -manchete), para manter a bola no ar, passando-a para o outro lado da rede dentro do
número limitado de toques sucessivos admitidos.




          Em Portugal, o ensino é obrigatório e prolonga-se até ao 9.º ano com as
crianças a começarem a escola aos 6/7 anos. O ano escolar decorre entre
setembro e junho, com a duração de 180 dias. No 1.º ciclo o tempo letivo
semanal estende-se até às 25 horas, 5 horas por dia, incluindo intervalos. Cabe
ao professor gerir o tempo letivo das diferentes áreas de acordo com as
características da turma e o horário da escolar. A escola mantém-se aberta até
às 17h30 para atividades de animação e apoio, enriquecimento curricular ou
atividades extra curriculares. Já no 2.º ciclo passam a existir 16 períodos

Rafael José Silva                                                                                           Página 23
Análise Curricular e Metodologia – Educação Física               2012


letivos, de 90 minutos cada, sendo a carga horária diária estabelecida pelos
órgãos de gestão dos estabelecimentos de ensino.
        No 1.º ciclo, as turmas só com um ano de escolaridade não devem ter
mais de 24 alunos e se existirem alunos de mais de dois anos escolares e só
um professor, então o número de alunos tem de ser reduzido para 22. No 2.º
ciclo procura-se manter a turma do ano anterior e agrupar alunos da mesma
idade. Aqui o número de alunos de cada turma pode variar entre os 24 e os 28.
       O programa é estabelecido a nível nacional mas estão previstos
ajustamentos em função dos recursos e infraestruturas das escolas, bem como
de propostas elaboradas no âmbito da sua autonomia. A escolha dos manuais
escolares é da competência do conselho de docentes no 1.º ciclo, e do
Departamento Curricular no 2.º, de acordo com critérios de apreciação
estabelecidos ao nível dos Serviços Centrais do Ministério da Educação.
       Em termos de currículo, o programa do 1.º ciclo inclui as seguintes
áreas: Língua Portuguesa, Matemática, Estudo do Meio, Expressões (artística
e físico-motora), Área de Projeto, Estudo Acompanhado e Formação Cívica.
       Já no 2.º ciclo, no plano curricular estão incluídas as seguintes
disciplinas: Língua Portuguesa, Língua Estrangeira, História e Geografia de
Portugal, Matemática, Ciências da Natureza, Educação Visual e Tecnológica,
Educação Musical, Educação Física, Área de Projeto, Estudo Acompanhado e
Educação Cívica. Em ambas as etapas a Educação Moral e Religiosa surge
como disciplina facultativa.
       No 1.º ciclo o modelo de ensino é globalizante e está a cargo de um
único professor, podendo este ser apoiado em áreas especializadas. Já o 2.º
ciclo funciona em regime de pluridocência, está organizado por áreas de
estudo de carácter pluridisciplinar sendo desejável que a cada área
corresponda um ou dois professores.
       No que concerne à avaliação, esta tem um carácter sistemático e
contínuo. Se o aluno não desenvolver as competências necessárias para
progredir com sucesso os seus estudos pode ficar retido. Contudo, no 1.º ciclo,
exceto se o aluno tiver ultrapassado o limite de faltas injustificadas, não há
lugar a retenção. Em caso de retenção, compete ao professor titular da turma,
no 1.º ciclo, e ao conselho de turma, no 2.º ciclo, elaborar um relatório que
identifique as competências não adquiridas pelo aluno que deverão ser tidas

Rafael José Silva                                                        Página 24
Análise Curricular e Metodologia – Educação Física                                             2012


em consideração na elaboração do projeto curricular de turma em que será
integrado no novo ano letivo.
                                         ENSINO BÁSICO 1º E 2º CILCO - PORTUGAL
                             SIM       NÃO                                    POUCO                             MUITO
COMPETÊNCIAS                 X                  ADEQUADAS                                                         X
OBJETIVOS GERAIS             X                  DIVERSIDADE                     X
                                                   OBJETIVOS - BLOCOS
                                     MUITO POUCO                     POUCO                               MUITO
PRECISÃO                                                               X
CLAREZA                                                                                                     X
ADEQUADOS                                                                                                   X
SUFICIENTES                                                               X
                                                       CONTEÚDOS
                                                         1º CICLO
                                                        1º/2º Ano
               Bloco 1                                                                Perícia e Manipulação
              Bloco 2                                                             Deslocamentos e Equilíbrios

                                     MUITO POUCO                        POUCO                            MUITO
ADEQUADOS                                                                                                  X
FLEXIBILIDADE                                                             X
CONTINUIDADE                                                              X
RIQUEZA
                                                                          X
                                                        3º/4º ANO
                Bloco 3                                                                             Ginástica
                Bloco 5                                                                           Patinagem

                                     MUITO POUCO                        POUCO                            MUITO
ADEQUADOS                                                                                                  X
FLEXIBILIDADE                                                             X
CONTINUIDADE                                                                                                X
RIQUEZA
                                                                          X
                                                     1º/2º/3º/4º ANO
                 Bloco 4                                                                                Jogos
              Bloco 6                                                  Atividades Rítmicas e Expressivas (Dança)
                Bloco 7                                                                 Percursos na Natureza
                Bloco 8 (Opcional)                                                                    Natação
                                     MUITO POUCO                        POUCO                              MUITO
ADEQUADOS                                                                  X
FLEXIBILIDADE                                                              X
CONTINUIDADE                                                               X
RIQUEZA
                                                                           X
                                                        2º CICLO
                                                        BLOCOS
                                     MUITO POUCO                     POUCO                               MUITO
ADEQUADOS                                                               X
FLEXIBILIDADE                                                           X
CONTINUIDADE                                                            X
RIQUEZA
                                                                        X
                                          CRITÉRIOS DE AVALIÇÃO – 1º 2 º CICLO
                                     MUITO POUCO                     POUCO                               MUITO
COERENTES                                                               X
PRECISOS                                                                X
DIFERÊNCIADOS                                                           X




Rafael José Silva                                                                                               Página 25
Análise Curricular e Metodologia – Educação Física               2012


3.2 Programas de Educação Física do Ensino Primário - Espanha


       O ensino primário é obrigatório e gratuito. Três ciclos de dois anos cada,
no total, seis anos letivos, entre seis e doze anos de idade.
       O objetivo é dar a todas as crianças uma educação comum, que permite
a aquisição de conhecimento cultural básica, aprendendo a falar, ler, escrever
e fazer contas, bem como a progressiva autonomia de acção seu ambiente.
Educação primária vai ajudar a desenvolver nos alunos as seguintes
capacidades:
- Usar adequadamente a língua espanhola e língua oficial da Comunidade
Autónoma.
- Compreender e expressar mensagens simples em uma língua estrangeira.
Aplicam-se às situações de vida diária aritmética simples e procedimentos
lógicos elementares.
- Adquirir as habilidades necessárias para funcionar de forma independente na
família e na família, bem como grupos sociais com os quais eles interagem.
- Apreciar os valores básicos que regem a vida e a sociedade humana e agir
em conformidade.
- Utilizar diferentes meios de representação e expressão artística. Saiba as
características básicas de seu desenvolvimento físico, social e cultural e as
possibilidades de acção no mesmo.
- A taxa de higiene e saúde do seu próprio corpo, e da conservação da
natureza e do meio ambiente. Utilização da educação física e do desporto para
incentivar o desenvolvimento pessoal.
        O ensino primário é organizado em áreas de global e inclusivo e será
ministrado por professores que são competentes em todas as áreas deste
nível. O ensino de música, educação física e línguas estrangeiras será
ministrado por professores com especialização ou qualificação.




                                    EDUCAÇÃO FÍSICA

Rafael José Silva                                                        Página 26
Análise Curricular e Metodologia – Educação Física               2012




       Esta área, que tem no corpo e movimento humano na essência da sua
acção educativos, em primeiro lugar, o desenvolvimento das capacidades
associadas à atividade motora e a aquisição de elementos da cultura do corpo
que contribui para o desenvolvimento pessoal e uma melhor qualidade de vida.
       No entanto, a área curricular vai além da aquisição e melhoria dos
comportamentos. A área de educação física é sensível às rápidas mudanças
vividas pela sociedade e visa responder, através de suas intenções
educacionais, essas necessidades, individual e coletiva, levando ao bem-estar
pessoal e promover uma vida saudável, longe de estereótipos e discriminação
de qualquer tipo.
       Ensino da educação física nesta idade deve principalmente incentivar a
aquisição de capacidades que permitem a reflexão sobre o sentido e efeito da
atividade física e, por sua vez, atitudes e tomar valores apropriados com
referência a gestão do comportamento e do corpo do motor.
       Neste sentido, a área está orientado para criar hábitos saudáveis,
regular e contínuo ao longo do vida e se sentir bem sobre o seu próprio corpo,
que é uma ajuda valiosa na melhoria estima. Além disso, a inclusão do lado
lúdico e experimentação de novas possibilidades unidade pode ajudar a
estabelecer as bases para uma educação adequada para o lazer.
       As Relações interpessoais geradas em torno da atividade física, afetam
a autorização, os valores, o respeito, a aceitação e cooperação, transferível
para o trabalho todos os dias, com o objetivo de orientar os alunos a construir
relações construtivas com os outros. Atividade mesma forma, o corpo
expressivo e motor de fomentar a criatividade e o uso de linguagem corporal
para transmitir sentimentos e emoções que humanizar o contato pessoal.
       O conteúdo estruturante reflete um dos eixos que dão sentido à
educação física educação primária: o desenvolvimento do cognitivo, físico,
emocional e relacional ligada ao motor, a aquisição de formas sociais e
culturais de habilidades motoras e educação valores e educação em saúde. A
partir desta perspetiva, a área foi dividida em cinco blocos. O desenvolvimento
da capacidade ligada ao desenvolvimento motor, é dirigida principalmente nos
primeiros três blocos, e blocos de terceira quinta é mais diretamente
relacionados com a aquisição de formas culturais do motor, enquanto a

Rafael José Silva                                                        Página 27
Análise Curricular e Metodologia – Educação Física                                          2012


educação em saúde e educação de valores têm alta afinidade e blocos quarta
em quinto lugar, respetivamente (González, 2006).
                                                      BLOCO 1
A imagem corporal e da perceção corresponde aos conteúdos que permitem o desenvolvimento de percetivo-motoras.
É particularmente visando a aquisição de conhecimento e controle corpo que é fundamental tanto para o
desenvolvimento da imagem corporal para o Posterior aquisição de aprendizagem motora.
                                                      BLOCO 2
Habilidades motoras, reúne conteúdos que permitem que os alunos se mover eficácia. Envolvidos, portanto, as
aquisições relacionadas com o domínio e controle motor, conteúdos que facilitam a tomada de decisão para a
adaptação ao movimento situações novas.
                                                      BLOCO 3
Artísticas e expressivas atividades físicas são direcionados para conteúdo embutido promover a expressão através do
corpo e do movimento. Comunicação por meio da linguagem corpo foi levado em conta neste bloco.
                                                      BLOCO 4
Atividade Física e Saúde, é composto por essas habilidades para o ser a atividade física saudável. Além disso, os
conteúdos são incorporados para adquirir hábitos. A atividade física ao longo da vida como fonte de bem. A inclusão
de um bloco que se encontra com o conteúdos relacionados à saúde física a partir da perspetiva de atividade física é
enfatizar a aquisição de aprendizagem necessária sobre transversalmente obviamente incluído em todos os blocos.
                                                      BLOCO 5
Jogos e desportos, tem conteúdo relacionado ao jogo e desportos entendida como manifestações culturais do
movimento humano. Independentemente de o jogo pode ser usado como estratégia metodológica, é também
consideração como exigido pelo seu conteúdo e valor antropológico cultural. Além disso, a importância neste tipo de
conteúdo adquirido aspetos de relacionamento interpessoal faz Destaco aqui a proposta de atitudes voltadas para a
solidariedade, a cooperação e o respeito ao outros.



         Os diferentes blocos têm como objetivo, de estruturar o conhecimento da
Educação selecionados para esta etapa da educação física, apresentada num
sistema integrado de conceitos, procedimentos e atitudes – CONTEÚDOS.


            CONTRIBUIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ÁREA DE COMPETÊNCIAS BÁSICAS


A área de educação física contribui de forma significativa para o desenvolvimento da concorrência no conhecimento e
interação com o mundo físico, perceção e interação pelo órgão apropriado, em movimento ou em repouso, em um
dado espaço para melhorar o seu motor. Ele ajuda também através da prática, conhecimento e valorização da
atividade física como um essencial para preservar a saúde.
Esta área é fundamental para as crianças adquirem hábitos manutenção da saúde e melhoria da condição física que
acompanhá-los durante a escolaridade e o que é mais importante, ao longo da vida.
A educação física ajuda as crianças a aprender a viver principalmente em relação ao desenvolvimento e aceitação de
regras para a operação coletiva, com respeito à autonomia pessoal, o participação e valorização da diversidade.
Esta área contribui de alguma forma para a aquisição de concurso cultural e artístico. Na expressão de ideias e
sentimentos de forma criativa contribui através da exploração e uso do possibilidades e recursos de corpo e
movimento. A apreciação e a compreensão do cultural, e a valorização da sua diversidade, ele faz isso através do
reconhecimento e valorização do específicas manifestações culturais do movimento humano, tais como Desportos,
jogos tradicionais atividades expressivas ou dança e consideração como patrimônio dos povos.
A educação física ajuda a conseguir a autonomia e iniciativa na medida em que convida os alunos a tomar decisões
com autonomia progressiva em situações em que você deve manifestar auto-aperfeiçoamento, perseverança e atitude


Rafael José Silva                                                                                       Página 28
Análise Curricular e Metodologia – Educação Física                                            2012

positiva, faz assim, se destacaram alunos em aspetos de organização individual e coletiva de atividades físicas,
desportivas.
Além disso, esta área funciona, desde cedo, para a avaliação crítica das mensagens e estereótipos sobre o corpo, da
mídia e da comunicação, que pode danificar a imagem do corpo. A partir desta perspetiva, de alguma forma à
concorrência no processamento de informações e concorrência digital.
A área também contribui, como o resto da aprendizagem, a aquisição de competências comunicação linguística,
oferecendo uma variedade de trocas comunicativas, a utilização de normas que governam vocabulário específico e que
a área oferece.



                                                       OBJETIVOS


O ensino da educação física nesta fase terá como objetivo desenvolver as seguintes capacidades:


1. Conhecer e apreciar o seu corpo e a atividade física como um meio de exploração e gozo de seus possibilidades
motoras, relacionamentos com os outros e como um recurso para organizar o tempo livre.
2. Apreciar atividade física para o bem-estar, mostrando uma atitude responsável em relação a si mesmo e outros e
reconhecendo os efeitos do exercício físico, higiene, alimentação e hábitos posturais da saúde.
3. Use suas habilidades físicas, habilidades motoras e seu conhecimento da estrutura e com o funcionamento do corpo
para se adaptar ao movimento para as circunstâncias e condições de cada situação.
4. Adquirir, escolher e aplicar os princípios e as regras para resolver problemas motores e agir de forma eficaz e
autônoma em atividades físicas, esportivas e de expressão artística.
5. Esforço regular e metros, atingindo um nível de acordo com a sua capacidade de auto e natureza da tarefa.
6. Use os recursos expressivos do corpo e do movimento, estética e criativa, comunicando sentimentos, emoções e
ideias.
7. Participação em projetos de atividade física de partilha, estabelecimento de parcerias para atingir objetivos comuns,
a resolução de conflitos através do diálogo e decorrentes evitar a discriminação baseada em características pessoais,
de gênero, sociais e culturais.
8. Conhecer e apreciar a diversidade de atividades físicas, jogos e desportos como elementos culturais mostrando uma
atitude crítica tanto da perspetiva do participante e espetador.



                                                   1º CICLO
                                                   BLOCO 1
                                              UNIDADES DIDATICAS
                                              ESQUEMA CORPORAL
OBJETIVOS
Familiarize-se com a dinâmica das aulas de educação física.
Reconhecer e nomear nomeadamente segmentos e articulações principais do corpo.
Executar movimentos básicos com diferentes articulações e segmentos do corpo. (flexão,
extensão, rotação ...).
Use básicos de higiene e cuidados com o corpo.
Nomear e identificar companheiro de partes do corpo.
Ações que envolvam exercício e acção de relaxamento muscular.
Identificar as fases da respiração e controlar voluntariamente.
CONTEÚDOS
Conhecimento do próprio corpo: articulações e segmentos do corpo.
Possibilidades de movimento articular e segmentos corporais.
Fases de Respiração;
Observação e experimentação de movimentos básicos do corpo e posturas.
Experimentação e utilização de diferentes fases de respiração.
Experimentação e uso de estado de tensão muscular voluntário e relaxamento.
Respeitar e cuidar do corpo.
Autonomia e confiança em sua capacidade de se mover.


Rafael José Silva                                                                                         Página 29
Análise Curricular e Metodologia – Educação Física                                 2012


Higiene básica, desportivo cuidado vestuário e corpo.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Nomear e reconhecer os diferentes segmentos corporais em si próprio e nos outros.
Movimentos dissociados realizada com diferentes segmentos corporais.
Reconhecer as fases da respiração e controlado voluntariamente.
Use a higiene básica.
Contrair e relaxar os grupos musculares de forma voluntária.
Desfrute de atividade física e respeita as regras e companheiros.

                                                LATERALIDADE
OBJETIVOS
Descobrir e afirmar a lateralidade.
A consciência da simetria corporal.
Segmentos afastar direita / esquerda movimentos assimétricos.
Diferenciando a direita ea esquerda sobre si mesmo e os outros.
Diferenciando a direita e para a esquerda para os objetos.
Nosso corpo: segmentos corporais.
Simetria corporal.
Lateralidade.
Realizar exercícios de afirmação de lateralidade.
Discriminação de esquerda e direita em si, nos outros e em relação aos objetos.
Respeito por si próprio e aos outros.
Respeite os equipamentos e instalações utilizadas.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Entender, identificar e diferenciar as partes do corpo em si e nos outros.
Entender, identificar e diferenciar a direita e a esquerda em seu corpo, e outros relação aos objetos.
Respeitar os seus pares, instalações e equipamentos.
Participar ativamente dos vários exercícios.

                                           ESPAÇO – TEMPO

OBJETIVOS
Orientação em referência espacial próxima com o corpo.
Apreciar a distância entre você e um objeto.
Apreciar as distâncias entre os dois objetos.
Apreciar as distâncias entre si e seus pares.
Percebendo duração (curto-prazo) e adaptar-se a este movimento.
Percebendo velocidades (rápido - lento) movimento e se adaptar a elas.
Noções percebidas sobre a organização temporal (antes, depois, etc.).
Frequências e intensidades experiência e adaptar o movimento a eles.
Adaptar movimento para ritmos simples.
CONTEÚDOS
As noções básicas de topologia: de frente para trás, sobre-abrigo, de dentro para fora e de direita-
esquerda.
Direções: para a frente e para trás, de cima para baixo, direita-esquerda.
Distâncias: perto-longe, cluster dispersão.
Aspetos quantitativos da organização temporal: duração, velocidade, frequência e intensidade.
Aspetos qualitativos da organização temporal: simultaneidade, ordem e alternância.
Usando as relações básicas: esquerda-direita, de frente para trás, para cima para baixo, com relação a
si.
Noções de experimentação espaciais dentro para fora, de dentro para fora, de frente para trás
acima-abaixo, com respeito ao objeto orientado.
Realizar ações que envolvam o uso da noção de distância de um objeto e / ou de um parceiro
sobre si mesmo.
Realizando ações que envolvem o uso do conceito de objeto à distância um do outro.
Realizar ações que envolvem contrastes entre noções opostas: curto-longo, rápido-lento,
mais forte do mais fraco, menos frequentes com frequência.
Criar situações em que o aluno se move livremente, tentando manter o ritmo


Rafael José Silva                                                                               Página 30
Análise Curricular e Metodologia – Educação Física                            2012


diferente.
Ações de duração e velocidade móvel.
O uso correto do espaço que permite aos alunos uma relação mais eficaz com o ambiente e
com os outros.
Consciência das possibilidades rítmicas do meu corpo.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Coloque objetos orientados para a direita, frente, esquerda, para trás, acima, abaixo, dentro e
fora para ele ou sobre uma referência externa.
Estabelecer relações adequadas entre os objetos da frente para trás orientados.
Movimento em uma direção solicitou a manutenção de uma relação espacial (citado acima)
com um objeto.
Manter uma distância a partir de um parceiro que se move de maneira uniforme, mas variando direção.
Adaptar os passos propostos ritmos turno.
Ligando movimento com noções de tempo e velocidade.
Os ritmos espontaneamente básicas com movimentos globais ou segmentar.

                                             EQUILIBRIO

OBJETIVOS
Verifique o corpo em situações de equilíbrio.
Conhecer e experimentar o equilíbrio estático e dinâmico em diferentes situações.
Equilibrando objetos com diferentes partes do corpo.
Ganhar confiança para as condições de equilíbrio diferentes.
Respeitar os outros.
CONTEÚDOS
Posturas.
Equilíbrio estático.
Equilíbrio dinâmico.
Experimentação com diferentes pontos de equilíbrio estático.
Equilíbrio dinâmico experimentação em diferentes situações.
Equilibração de objetos com diferentes partes do corpo.
Respeito por si próprio e aos outros.
Cooperação com outros.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Mantém o equilíbrio com diferentes pontos.
Objetos mantida em equilíbrio.
Saldos em superfícies elevadas.
Mover-se sobre os obstáculos de forma segura.
Participar ativamente nas diversas atividades.
Colaborar com colegas em várias atividades.

                                            BLOCO 2
                                       UNIDADES DIDATICAS

                                         DESLOCAMENTOS

Objetivos
Descobrir maneiras diferentes de movimento: rastejar e engatinhar.
Melhorar as formas básicas de viagens.
Para iniciar o desenvolvimento da taxa de reação através de jogos.
Combinar viagens com outras habilidades básicas.
CONTEÚDOS
Deslocamento básico: caminhada, corrida, quatro, etc.
Faça viagens em velocidades diferentes.
Situações práticas em que a forma desempenha deslocamento.
Realizar movimentos com diferentes materiais.
Navegar por um curso de obstáculos.
Implementação de novas formas de deslocamento.


Rafael José Silva                                                                       Página 31
Rafael  nº4110-turma e (1)
Rafael  nº4110-turma e (1)
Rafael  nº4110-turma e (1)
Rafael  nº4110-turma e (1)
Rafael  nº4110-turma e (1)
Rafael  nº4110-turma e (1)
Rafael  nº4110-turma e (1)
Rafael  nº4110-turma e (1)
Rafael  nº4110-turma e (1)
Rafael  nº4110-turma e (1)
Rafael  nº4110-turma e (1)
Rafael  nº4110-turma e (1)
Rafael  nº4110-turma e (1)
Rafael  nº4110-turma e (1)
Rafael  nº4110-turma e (1)
Rafael  nº4110-turma e (1)
Rafael  nº4110-turma e (1)
Rafael  nº4110-turma e (1)

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Papel da Educação física na escola
Papel da Educação física na escolaPapel da Educação física na escola
Papel da Educação física na escolaCarolina Ferreira
 
Apostila fundamentos da ginástica
Apostila fundamentos da ginásticaApostila fundamentos da ginástica
Apostila fundamentos da ginásticaNayara de Queiroz
 
Relatorio das praticas pedagogica no ensino secundario e tecnico profissional
Relatorio das praticas pedagogica no ensino secundario e tecnico profissionalRelatorio das praticas pedagogica no ensino secundario e tecnico profissional
Relatorio das praticas pedagogica no ensino secundario e tecnico profissionalEugenio Chauque
 
Metodologia de educação fisica
Metodologia de educação fisicaMetodologia de educação fisica
Metodologia de educação fisicaGracieli Castilho
 
Fundamentos metodológicos da ginastica
Fundamentos metodológicos da ginastica Fundamentos metodológicos da ginastica
Fundamentos metodológicos da ginastica marcelosilveirazero1
 
Fasciculo -fundamentos_e_metodos_da_educacao_fisica
Fasciculo  -fundamentos_e_metodos_da_educacao_fisicaFasciculo  -fundamentos_e_metodos_da_educacao_fisica
Fasciculo -fundamentos_e_metodos_da_educacao_fisicaMagno Oliveira
 
Coleção saiba mais sobre educação física lauro pires e jeane rodella
Coleção saiba mais sobre educação física   lauro pires e jeane rodellaColeção saiba mais sobre educação física   lauro pires e jeane rodella
Coleção saiba mais sobre educação física lauro pires e jeane rodellaThiago Apolinário
 
Esporte ensino -saúde e políticas públicas
Esporte ensino -saúde e políticas públicasEsporte ensino -saúde e políticas públicas
Esporte ensino -saúde e políticas públicasmarcelosilveirazero1
 
Educação Física 6ª Série (7º ano) - Ensino Fundamental II
Educação Física 6ª Série (7º ano) - Ensino Fundamental IIEducação Física 6ª Série (7º ano) - Ensino Fundamental II
Educação Física 6ª Série (7º ano) - Ensino Fundamental IImarcelosilveirazero1
 
A importância do estágio supervisionado na formação do profissional de educac...
A importância do estágio supervisionado na formação do profissional de educac...A importância do estágio supervisionado na formação do profissional de educac...
A importância do estágio supervisionado na formação do profissional de educac...diagoprof
 
Educação física na educação infantil go tani
Educação física na educação infantil go taniEducação física na educação infantil go tani
Educação física na educação infantil go tanisharytha
 
Na pista de práticas e professores inovadores na educação
Na pista de práticas e professores inovadores na educaçãoNa pista de práticas e professores inovadores na educação
Na pista de práticas e professores inovadores na educaçãoAndreza Sousa Almeida
 
(Livro) parametros curriculares nacionais
(Livro) parametros curriculares nacionais(Livro) parametros curriculares nacionais
(Livro) parametros curriculares nacionaisMarcos Dieison
 

Was ist angesagt? (20)

Edf
EdfEdf
Edf
 
Apresentação TCC
Apresentação TCCApresentação TCC
Apresentação TCC
 
Ed fisica 10_11_12
Ed fisica 10_11_12Ed fisica 10_11_12
Ed fisica 10_11_12
 
041 educacao fisica
041 educacao fisica041 educacao fisica
041 educacao fisica
 
Papel da Educação física na escola
Papel da Educação física na escolaPapel da Educação física na escola
Papel da Educação física na escola
 
Apostila fundamentos da ginástica
Apostila fundamentos da ginásticaApostila fundamentos da ginástica
Apostila fundamentos da ginástica
 
Relatorio das praticas pedagogica no ensino secundario e tecnico profissional
Relatorio das praticas pedagogica no ensino secundario e tecnico profissionalRelatorio das praticas pedagogica no ensino secundario e tecnico profissional
Relatorio das praticas pedagogica no ensino secundario e tecnico profissional
 
Metodologia de educação fisica
Metodologia de educação fisicaMetodologia de educação fisica
Metodologia de educação fisica
 
Fundamentos metodológicos da ginastica
Fundamentos metodológicos da ginastica Fundamentos metodológicos da ginastica
Fundamentos metodológicos da ginastica
 
Fasciculo -fundamentos_e_metodos_da_educacao_fisica
Fasciculo  -fundamentos_e_metodos_da_educacao_fisicaFasciculo  -fundamentos_e_metodos_da_educacao_fisica
Fasciculo -fundamentos_e_metodos_da_educacao_fisica
 
Ginastica laboral
Ginastica laboralGinastica laboral
Ginastica laboral
 
Coleção saiba mais sobre educação física lauro pires e jeane rodella
Coleção saiba mais sobre educação física   lauro pires e jeane rodellaColeção saiba mais sobre educação física   lauro pires e jeane rodella
Coleção saiba mais sobre educação física lauro pires e jeane rodella
 
Esporte ensino -saúde e políticas públicas
Esporte ensino -saúde e políticas públicasEsporte ensino -saúde e políticas públicas
Esporte ensino -saúde e políticas públicas
 
Educação Física 6ª Série (7º ano) - Ensino Fundamental II
Educação Física 6ª Série (7º ano) - Ensino Fundamental IIEducação Física 6ª Série (7º ano) - Ensino Fundamental II
Educação Física 6ª Série (7º ano) - Ensino Fundamental II
 
A importância do estágio supervisionado na formação do profissional de educac...
A importância do estágio supervisionado na formação do profissional de educac...A importância do estágio supervisionado na formação do profissional de educac...
A importância do estágio supervisionado na formação do profissional de educac...
 
Educação física na educação infantil go tani
Educação física na educação infantil go taniEducação física na educação infantil go tani
Educação física na educação infantil go tani
 
Na pista de práticas e professores inovadores na educação
Na pista de práticas e professores inovadores na educaçãoNa pista de práticas e professores inovadores na educação
Na pista de práticas e professores inovadores na educação
 
(Livro) parametros curriculares nacionais
(Livro) parametros curriculares nacionais(Livro) parametros curriculares nacionais
(Livro) parametros curriculares nacionais
 
Ciencias natureza
Ciencias naturezaCiencias natureza
Ciencias natureza
 
Pces584 18
Pces584 18Pces584 18
Pces584 18
 

Ähnlich wie Rafael nº4110-turma e (1)

Feira das Profissões - Educação Física - UESC
Feira das Profissões - Educação Física - UESCFeira das Profissões - Educação Física - UESC
Feira das Profissões - Educação Física - UESCAlisson Soares
 
Módulo 02 dimensões pedagógicas do esporte
Módulo 02  dimensões pedagógicas do esporteMódulo 02  dimensões pedagógicas do esporte
Módulo 02 dimensões pedagógicas do esportemarcelosilveirazero1
 
14. didatica aplicada a ef
14. didatica aplicada a ef14. didatica aplicada a ef
14. didatica aplicada a efAnderson Madeira
 
Fundamentos metodologicos da ginastica
Fundamentos metodologicos da ginasticaFundamentos metodologicos da ginastica
Fundamentos metodologicos da ginasticaLeonardo Delgado
 
Aparelhos de Ginástica Rítmica
Aparelhos de Ginástica RítmicaAparelhos de Ginástica Rítmica
Aparelhos de Ginástica RítmicaVivianne Oliveira
 
Licenciaturas 7
Licenciaturas 7Licenciaturas 7
Licenciaturas 7Arleno
 
Educação física no ensino médio e fisiologia do exercício
Educação física no ensino médio e fisiologia do exercícioEducação física no ensino médio e fisiologia do exercício
Educação física no ensino médio e fisiologia do exercícioMarcos Ferreira
 
Metodologia do ensino da educação física na educação infantil
Metodologia do ensino da educação física na educação infantilMetodologia do ensino da educação física na educação infantil
Metodologia do ensino da educação física na educação infantilRafael Hatyla
 
A prática do bom professor
A prática do bom professorA prática do bom professor
A prática do bom professormilla250206
 
Educação Física - A EDUCAÇÃO NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA DOS CONTEÚDOS DA ...
Educação Física - A EDUCAÇÃO NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA DOS CONTEÚDOS DA ...Educação Física - A EDUCAÇÃO NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA DOS CONTEÚDOS DA ...
Educação Física - A EDUCAÇÃO NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA DOS CONTEÚDOS DA ...HELENO FAVACHO
 
Scaglia medeiros sadi_artigo
Scaglia medeiros sadi_artigoScaglia medeiros sadi_artigo
Scaglia medeiros sadi_artigoAdriano Costa
 
A SELEÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA EDUCAÇÃO FÍSI...
A SELEÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA EDUCAÇÃO FÍSI...A SELEÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA EDUCAÇÃO FÍSI...
A SELEÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA EDUCAÇÃO FÍSI...CristinaOliveira543833
 
10-plano-de-aula-ginastica-150722164339-lva1-app6892.pdf
10-plano-de-aula-ginastica-150722164339-lva1-app6892.pdf10-plano-de-aula-ginastica-150722164339-lva1-app6892.pdf
10-plano-de-aula-ginastica-150722164339-lva1-app6892.pdfVanSilva24
 
10 plano-de-aula-ginastica
10 plano-de-aula-ginastica10 plano-de-aula-ginastica
10 plano-de-aula-ginasticaelaine gomes
 
Dimensões de ensino da educação física
Dimensões de ensino da educação físicaDimensões de ensino da educação física
Dimensões de ensino da educação físicaRoger Lima
 
O descompasso entre a formação do licenciado em educação física e a necessida...
O descompasso entre a formação do licenciado em educação física e a necessida...O descompasso entre a formação do licenciado em educação física e a necessida...
O descompasso entre a formação do licenciado em educação física e a necessida...Alan Ciriaco
 
Plano de ensino modelo exc-antigo
Plano de ensino  modelo exc-antigoPlano de ensino  modelo exc-antigo
Plano de ensino modelo exc-antigoFrancisco de Sousa
 
Programa Educação Física - Cursos Profissionais
Programa Educação Física - Cursos ProfissionaisPrograma Educação Física - Cursos Profissionais
Programa Educação Física - Cursos ProfissionaisMaria João Vasconcelos
 
5_educacao_fisica.pdf
5_educacao_fisica.pdf5_educacao_fisica.pdf
5_educacao_fisica.pdfInês Ré
 

Ähnlich wie Rafael nº4110-turma e (1) (20)

Modulo 05 manifestacoes esportes
Modulo 05   manifestacoes esportesModulo 05   manifestacoes esportes
Modulo 05 manifestacoes esportes
 
Feira das Profissões - Educação Física - UESC
Feira das Profissões - Educação Física - UESCFeira das Profissões - Educação Física - UESC
Feira das Profissões - Educação Física - UESC
 
Módulo 02 dimensões pedagógicas do esporte
Módulo 02  dimensões pedagógicas do esporteMódulo 02  dimensões pedagógicas do esporte
Módulo 02 dimensões pedagógicas do esporte
 
14. didatica aplicada a ef
14. didatica aplicada a ef14. didatica aplicada a ef
14. didatica aplicada a ef
 
Fundamentos metodologicos da ginastica
Fundamentos metodologicos da ginasticaFundamentos metodologicos da ginastica
Fundamentos metodologicos da ginastica
 
Aparelhos de Ginástica Rítmica
Aparelhos de Ginástica RítmicaAparelhos de Ginástica Rítmica
Aparelhos de Ginástica Rítmica
 
Licenciaturas 7
Licenciaturas 7Licenciaturas 7
Licenciaturas 7
 
Educação física no ensino médio e fisiologia do exercício
Educação física no ensino médio e fisiologia do exercícioEducação física no ensino médio e fisiologia do exercício
Educação física no ensino médio e fisiologia do exercício
 
Metodologia do ensino da educação física na educação infantil
Metodologia do ensino da educação física na educação infantilMetodologia do ensino da educação física na educação infantil
Metodologia do ensino da educação física na educação infantil
 
A prática do bom professor
A prática do bom professorA prática do bom professor
A prática do bom professor
 
Educação Física - A EDUCAÇÃO NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA DOS CONTEÚDOS DA ...
Educação Física - A EDUCAÇÃO NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA DOS CONTEÚDOS DA ...Educação Física - A EDUCAÇÃO NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA DOS CONTEÚDOS DA ...
Educação Física - A EDUCAÇÃO NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA DOS CONTEÚDOS DA ...
 
Scaglia medeiros sadi_artigo
Scaglia medeiros sadi_artigoScaglia medeiros sadi_artigo
Scaglia medeiros sadi_artigo
 
A SELEÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA EDUCAÇÃO FÍSI...
A SELEÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA EDUCAÇÃO FÍSI...A SELEÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA EDUCAÇÃO FÍSI...
A SELEÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA EDUCAÇÃO FÍSI...
 
10-plano-de-aula-ginastica-150722164339-lva1-app6892.pdf
10-plano-de-aula-ginastica-150722164339-lva1-app6892.pdf10-plano-de-aula-ginastica-150722164339-lva1-app6892.pdf
10-plano-de-aula-ginastica-150722164339-lva1-app6892.pdf
 
10 plano-de-aula-ginastica
10 plano-de-aula-ginastica10 plano-de-aula-ginastica
10 plano-de-aula-ginastica
 
Dimensões de ensino da educação física
Dimensões de ensino da educação físicaDimensões de ensino da educação física
Dimensões de ensino da educação física
 
O descompasso entre a formação do licenciado em educação física e a necessida...
O descompasso entre a formação do licenciado em educação física e a necessida...O descompasso entre a formação do licenciado em educação física e a necessida...
O descompasso entre a formação do licenciado em educação física e a necessida...
 
Plano de ensino modelo exc-antigo
Plano de ensino  modelo exc-antigoPlano de ensino  modelo exc-antigo
Plano de ensino modelo exc-antigo
 
Programa Educação Física - Cursos Profissionais
Programa Educação Física - Cursos ProfissionaisPrograma Educação Física - Cursos Profissionais
Programa Educação Física - Cursos Profissionais
 
5_educacao_fisica.pdf
5_educacao_fisica.pdf5_educacao_fisica.pdf
5_educacao_fisica.pdf
 

Rafael nº4110-turma e (1)

  • 1. Instituto Superior da Maia Análise Curricular e Metodologia em Educação Física Análise dos Programas de Educação Física de Portugal e Espanha Rafael José Silva Nº 4110 – Turma Eª Castêlo da Maia, Outubro de 2012 [Escrever texto]
  • 2. Análise Curricular e Metodologia – Educação Física 2012 Instituto Superior da Maia Análise Curricular e Metodologia em Educação Física Análise dos Programas de Educação Física de Portugal e Espanha Trabalho do Curso de Mestrado em Ciências da Educação Física e desporto – Especialização em Ensino da Educação Física nos Ensino Básico e Secundário, sob a orientação do Prof. Doutor Alberto Albuquerque. Castêlo da Maia, Outubro de 2012 Rafael José Silva Página 2
  • 3. Análise Curricular e Metodologia – Educação Física 2012 Rafael José Silva Página 3
  • 4. Análise Curricular e Metodologia – Educação Física 2012 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 2. CONSIDERAÇÕES GERAIS 6 2.1 A Disciplina de Educação Física 6 2.2 Importância da Educação Física nos Anos Inicias 8 3. O PROGRAMA DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA 10 3.1 Programas de Educação Física do 1º e 2º ciclo – Portugal 11 3.2 Programas de Educação Física do Ensino Primário – Espanha 25 4. COMPARAÇÃO DOS PROGRAMA DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA ENTRE PORTUGAL E ESPANHA 45 5. CONCLUSÃO 48 6. BIBLIOGRAFIA 49 Rafael José Silva Página 4
  • 5. Análise Curricular e Metodologia – Educação Física 2012 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho enquadra-se no âmbito do Trabalho do Curso de Mestrado em Ciências da Educação Física e desporto – Especialização em Ensino da Educação Física nos Ensino Básico e Secundário, base dar resposta a um desafio proposto pelo professor da cadeira de Análise Curricular e vai no sentido de realizar uma análise dos programas de Educação Física Português e de outro país da Europa dos vários níveis de ensino ou de um determinado ciclo de ensino. Os programas selecionados, são os de Portugal e de Espanha ao nível do 1º e 2º Ciclo Ensino Básico Português e do Ensino Primário Espanhol. Podendo-se constatar o que ocorre em cada país, apontando similaridades e diferenças, exigindo assim um exercício crítico que permita recolher informações das peculiaridades dos processos de ensino aprendizagem nos dois países. Perante esta condição, procuro ao longo desta análise, adotar uma atitude crítica, mas construtiva, no sentido do enriquecimento enquanto pedagogo e contribuir deste modo para uma nova metodologia, que se pretende facilitadora e enriquecedora das aprendizagens. É minha intenção apresentar uma grelha e descrição/interpretação de cada um dos programas e posteriormente uma comparação/ justaposição dos programas, que corrobore o que atrás foi dito. De forma, a que seja ao mesmo tempo seja um instrumento de consulta permanente para o que nós preconizamos enquanto professores de Educação Física nas escolas portuguesas. Considerando, pois, de extrema importância o conhecimento de outras realidades, com a perspetiva de alargarmos os nossos conhecimentos e conseguirmos algum fio condutor. Rafael José Silva Página 5
  • 6. Análise Curricular e Metodologia – Educação Física 2012 2. CONSIDERAÇÕES GERAIS 2.1 A Disciplina de Educação Física Existe professores e investigadores, com um entendimento alargado sobre a disciplina de Educação Física. De acordo com este entendimento, a Educação Física: -É uma disciplina escolar que se desenvolve num espaço e num tempo próprios a escola. E porque é uma disciplina escolar, é inclusiva, é para todos os alunos. Por isso, nenhum aluno deve ser excluído da sua prática. -É uma disciplina centrada no domínio das atividades desportivas socialmente significativas. Domínio assume, aqui, dois significados: -Significa o conjunto das atividades desportivas diferenciadas segundo as suas características (jogos desportivos, ginástica, atletismo, desportos de raquetas, patinagem, atividades expressivas/dança, jogos tradicionais, atividades de exploração da natureza, etc.); -Significa a apropriação pelos alunos quer das atividades desportivas, quer das capacidades físicas e psicológicas, das competências, dos conhecimentos e dos valores solicitados e desenvolvidos pela participação naquelas mesmas atividades (Bento, 1989). Nesta perspetiva e ainda segundo o mesmo autor, as atividades desportivas devem ser sempre e simultaneamente consideradas num duplo sentido: como fim, porque cada uma constitui uma matéria de ensino que deve ser aprendida na sua especificidade; e como meio porque cada uma oferece também possibilidades do aluno adquirir, desenvolver e/ou aperfeiçoar capacidades, competências, conhecimentos, valores, atitudes, interesses e motivações. Na disciplina de Educação Física não se trata apenas de exercitar as funções biológicas do corpo à margem das formas reais das práticas desportivas. Mas acima de tudo, de formar os alunos no desporto (no futebol, na natação, no atletismo, etc.) para os dotar de competência e de capacidade de ação num conjunto tão alargado quanto possível de práticas/modalidades desportivas (Bento, 1989). - É uma disciplina que tem como função principal a formação desportiva de “base geral”. Por formação desportiva de “base geral” entende-se, de acordo Rafael José Silva Página 6
  • 7. Análise Curricular e Metodologia – Educação Física 2012 com (Bento, 1987), uma formação abrangente, a adquirir por todos os alunos, que constitua as bases para uma ulterior formação desportiva especializada. - É uma disciplina que tem como objetivo geral o desenvolvimento progressivo da competência desportiva dos alunos, entendida como um sistema que integra três grandes grupos de elementos. O primeiro grupo, designado por domínio motor, é constituído por dois conjuntos de elementos: o conjunto das habilidades motoras, subdividido em habilidades motoras fundamentais (andar correr, saltar, lançar, agarrar, etc.) e suas múltiplas combinações, (correr/saltar, correr/lançar, correr/driblar, etc.) e em técnicas desportivas (técnicas das diferentes modalidades desportivas). As habilidades motoras fundamentais devem constituir objeto de ensino dominante no 1º Ciclo do Ensino Básico e as técnicas desportivas no 2º e 3º ciclo; e o conjunto das capacidades físicas que integra as capacidades coordenativas (orientação, diferenciação, reação, equilíbrio e ritmo), a desenvolver de forma dominante nos primeiros seis anos de escolaridade e as capacidades condicionais (força, resistência, velocidade e flexibilidade), a trabalhar de forma sistemática a partir do 5º ano de escolaridade. O segundo grupo, designado por domínio cognitivo, diz respeito à aquisição de conhecimentos associados direta ou indiretamente às atividades desportivas. Com este grupo de objetivos visa-se a formação de competências inerentes à organização, à condução e à avaliação da prática desportiva. Segundo (Bento, 1989), o momento, devem corresponder à especificidade de motivos e interesses próprios de cada ciclo de ensino. Ainda de acordo com aquele autor, nos anos iniciais e intermédios, devem ser transmitidos conhecimentos referentes à manutenção da saúde (importância da exercitação, relação entre desporto e saúde, importância do contacto com a natureza, regras de higiene a respeitar na prática desportiva). Paralelamente à transmissão destes conhecimentos, são também necessárias informações respeitantes aos comportamentos táticos, às habilidades técnicas, às regras e normas de competição nas diferentes modalidades desportivas programáticas (sempre a par da sua abordagem prática). Nos anos terminais (10º, 11º e 12º anos), a transmissão de conhecimentos deve reforçar a capacitação dos alunos para a prática desportiva autónoma, privilegiando-se os seguintes aspetos: valor e lugar do desporto na sociedade; métodos e meios de treino; prevenção Rafael José Silva Página 7
  • 8. Análise Curricular e Metodologia – Educação Física 2012 de acidentes na prática desportiva; primeiros socorros na atividade desportiva; organização e animação desportivas. O terceiro grupo, denominado domínio sócio-afetivo, diz respeito à formação de regras, valores, atitudes, comportamentos, interesses e necessidades, tais como pontualidade, assiduidade, interesse, empenhamento, cooperação, integração no grupo, respeito pelas regras, professor, companheiros e materiais, etc. – imprescindíveis à formação moral e social. O desenvolvimento sistemático de todo o referido conjunto de habilidades e capacidades motoras, de conhecimentos, de atitudes, de valores e de motivos, indispensável quer à apropriação das atividades desportivas, quer à participação ao longo de toda a escolaridade e de toda a vida nessas mesmas atividades surge, pois, como o objetivo fundamental da disciplina de Educação Física. Logo, a Educação Física é uma disciplina escolar centrada no domínio das atividades desportivas, mas não se esgota na atividade desportiva. Também persegue objetivos e tem influências noutras áreas, nomeadamente na área da formação moral e social e na área da saúde. Enquanto disciplina escolar que é, deve proporcionar a todos os alunos oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento no quadro da prática das atividades desportivas e, simultaneamente, no quadro da aquisição de conhecimentos, de qualidades de carácter, de valores e de motivações para a prática desportiva autónoma. 2.2 Importância da Educação Física nos Anos Inicias Os primeiros anos de ensino, corresponde a uma fase decisiva do processo de desenvolvimento das crianças. Trata-se de um momento favorável à viabilização das aprendizagens características dessas idades, tão importantes pelo seu valor em si, como também, pelo suporte a aprendizagens futuras. As aprendizagens motoras objetivadas nos programas do 1º ciclo Português e Ensino Primário Espanhol, possibilitam um bom desenvolvimento e controlo psicomotor e um bom equilíbrio emocional e são bases Rafael José Silva Página 8
  • 9. Análise Curricular e Metodologia – Educação Física 2012 indispensáveis a qualquer aprendizagem, facilitando a progressão em atividades que exijam maior capacidade de concentração. A qualidade dos benefícios que os jovens retiram da Educação Física (EF) escolar nas fases posteriores, é condicionada pela qualidade da realização da EF nos anos iniciais. Ao longo de todos estes anos, a Educação Física desempenhou um papel importante no sistema educativo, sofreu inúmeras mudanças positivas ao nível de mentalidades; estrutura, organização; material… mas a sociedade mudou os hábitos desportivos dos Portugueses também. No entanto, em pleno século XXI ainda existem escolas com falta de material e infra-estruturas adequadas. Adorada por muitos, a disciplina continua a ser renegada e menos valorizada comparativamente com todas as outras (Sofia, 2010). Segundo (Ramírez, 2000), além de investigações teóricas, conhecimentos gerais, básicos no campo do ensino, é uma parte muito importante da construção de conhecimento na Educação Física atual é o do desenvolvimento da praticar dos próprios professores, através da inovação A educação física, é componente curricular obrigatório, estando legalmente reconhecida e faz parte do desenvolvimento global do individuo. A escola é a instituição, que oferece condições para que ocorra as aprendizagens. Sendo que, estas condições, não corresponde as reais necessidades da mesma, visto que a escola ainda continua com um sistema de ensino em que as crianças permanecem sentadas recebendo informações, ao passo que elas necessitam de atividades estimulantes, em que, existam movimentos, explorações, experiências, descobertas, pois só assim irão aprender dentro dos seus interesses. Cabe a educação física, como parte integrante do sistema, proporcionar situações de vivência corporal para que a criança adquira experiências de vivência corporal. A Educação Física nos Anos Iniciais do Ensino constitui numa prática de grande importância para o desenvolvimento da criança e a escola, enquanto meio educacional deve oferecer a oportunidade de uma ótima prática motora, pois ela é essencial e determinante no processo de desenvolvimento geral da criança. Segundo (Gallahue & Ozmun, 2001), a escola, muitas vezes, é o espaço onde, pela primeira vez, as crianças vivem situações de grupo e não são mais o centro das atenções, sendo que as experiências vividas nesta fase darão base para Rafael José Silva Página 9
  • 10. Análise Curricular e Metodologia – Educação Física 2012 um desenvolvimento saudável durante o resto de sua vida. O conhecimento das habilidades motoras básicas, possibilitam aos profissionais de Educação Física ou áreas afins relacionadas ao movimento humano, sejam mais efetivos no diagnóstico de todas as incapacidades desenvolvimentistas e na programação de experiências motoras significativas (Rodrigues, 2005). O domínio das habilidades motoras fundamentais é básico para o desenvolvimento motor das crianças. Certos movimentos locomotores como: correr, pular, girar ou manipulativos como: arremessar, apanhar, chutar, impedir são exemplos de habilidades motoras fundamentais dominadas pela criança, de início. Estes movimentos, adquiridos gradualmente, combinam-se e aperfeiçoam-se, por meio de uma série de aprendizagens, tornando-se numa sequência de habilidades desportivas As habilidades motoras precisam ser desenvolvidas, mas devem estar claras quais as consequências cognitivas, sociais e afetivas. Sem se tornar uma disciplina auxiliar de outras, a Educação Física precisa garantir que as ações físicas e as noções lógico-matemáticas que a criança usará nas atividades escolares e fora da escola possam se estruturar adequadamente (Freire & Scaglia, 2007). A Educação Física é um componente curricular imprescindível na contribuição do fortalecimento do organismo, melhorando o estado da saúde, propiciando o desenvolvimento de habilidades úteis à vida, criando hábitos culturais de higiene. Rafael José Silva Página 10
  • 11. Análise Curricular e Metodologia – Educação Física 2012 3. O PROGRAMA DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA O programa é um documento fundamental de desenvolvimento da Educação Física. Constitui a referência geral que procura assegurar a coerência da atividade dos professores e dos alunos entre os diferentes anos de escolaridade, entre turmas e entre escolas. Por isso é um documento que os professores devem conhecer muito bem, nomeadamente a sua filosofia, a sua estrutura e as suas principais características. O programa da disciplina de Educação Física consta, basicamente, de uma listagem de objetivos, competências, critérios de avaliação. Que basicamente se definem: - Objetivos gerais e Objetivos específicos. Os objetivos gerais dizem respeito às capacidades, conhecimentos, atitudes e valores a desenvolver em cada ciclo de escolaridade. Estes são objetivos transversais que cruzam todos os blocos programáticos e que são alcançáveis apenas a médio ou longo prazo. Os objetivos específicos traduzem, em termos concretos, as competências a desenvolver pelos alunos em cada ano e em cada área ou bloco programático. São objetivos alcançáveis a curto ou médio prazo. 3.1 Programas de Educação Física do 1º e 2º ciclo – Portugal Rafael José Silva Página 11
  • 12. Análise Curricular e Metodologia – Educação Física 2012 EXPRESSÃO FÍSICO MOTORA – EDUCAÇÃO FÍSICA – 1º CICLO PRINCÍPIOS ORIENTADORES 1. Como se sabe, os períodos críticos das qualidades físicas e das aprendizagens psicomotoras fundamentais situam- se até ao final do 1.o Ciclo. A falta de atividade apropriada traduz-se em carências frequentemente irremediáveis. Por outro lado, o desenvolvimento físico da criança atinge estádios qualitativos que precedem o desenvolvimento cognitivo e social. Assim, a atividade física educativa oferece aos alunos experiências concretas, necessárias às abstrações e operações cognitivas inscritas nos Programas doutras Áreas, preparando os alunos para a sua abordagem ou aplicação. Estas evidências justificam a importância crucial desta Área, no 1.o Ciclo, como componente inalienável da Educação. O conteúdo deste Programa assegura, também, condições favoráveis ao desenvolvimento social da criança, principalmente pelas situações de interação com os companheiros, inerentes às atividades (matérias) próprias da E. F. e aos respetivos processos de aprendizagem. Além disso, a realização deste programa proporciona um contraste com a sala de aula que pode favorecer a adaptação da criança ao contexto escolar. Nesse contraste, restabelece-se o equilíbrio das experiências escolares, aproximando-as do ritmo e estilo da atividade própria da infância, tornando a escola e o ensino mais apetecíveis. 2. Importa salientar a relação que deverá existir entre o programa e a prática pedagógica:— Estes programas não foram concebidos como a única fonte de inspiração dos professores, mas como a referência geral que permite garantir a coordenação e coerência da atividade dos alunos em anos seguintes e entre turmas e escolas diferentes. — Enquanto referência, são suficientemente «abertos» para admitir outras possibilidades e alternativas, «por dentro e para além» das orientações que estabelecem. Do ponto de vista das necessidades de desenvolvimento multilateral das crianças, a principal exigência que o currículo real dos alunos deve satisfazer é a continuidade e a regularidade de atividade física adequada, pedagogicamente orientada pelo seu professor. O Programa desenha um «continuum» de desenvolvimento pessoal, através das experiências (atividade do aluno) que estão indicadas pelos seus efeitos desejáveis (objetivos). Estes efeitos ou benefícios desta Área estão explicitados sinteticamente em capacidades gerais, visadas no conjunto dos quatro anos (objetivos gerais da E. E. F. M.), coerentes com as finalidades da E. F. de todo o ensino básico. Essas capacidades encontram-se especificadas a seguir, em objetivos mais concretos, «situados» num (ou vários) anos de curso, expressando, em termos de habilidades, as competências das crianças (nas matérias selecionadas), características daquelas capacidades. Assim, os professores encontram neste Programa as principais competências psicomotoras, nas matérias de cada uma das sete áreas da E.E. F. M., numa progressão harmoniosa e flexível, do 1.o ao 4.o ano. Estas competências são acessíveis a todas as crianças e admitem diferentes modos (ou qualidades) de execução e aperfeiçoamento. Ao selecionar e organizar as atividades da turma para promover esses efeitos (o currículo real), o Professor deverá considerar as aptidões dos alunos, os seus interesses e as características da dinâmica social da turma, de acordo, evidentemente, com os objetivos e também com os recursos atribuídos a cada escola para viabilizar esses objetivos. 3. Algumas áreas específicas da E. E. F. M. surgem com características que convém esclarecer. Em Deslocamentos e Equilíbrios e Perícias e Manipulações (1.o e 2.o anos) encontram-se competências representativas das ações motoras fundamentais, cujo domínio permite à criança desta idade estruturar a sua disponibilidade de adaptação aos principais tipos de atividade física. Esta melhoria das qualidades percetivo motoras não só culmina uma etapa do desenvolvimento da criança, como constitui a base necessária, no momento oportuno, para aprendizagens mais complexas, indicadas pelos objetivos dos anos seguintes. Certas áreas são especificadas com maior abertura do que outras, quando os professores podem optar por uma variedade de alternativas para obter efeitos idênticos (o caso da área de Jogos, particularmente nos 1.o e 2.o anos) ou quando fatores subjetivos, como a expressividade, são essenciais (é o caso das Atividades Rítmicas Expressivas). A Natação é, toda ela, apresentada em alternativa, pois não nos pareceu exequível, a médio prazo, a garantia dos meios necessários na maioria das escolas. Nas situações (turmas ou escolas) em que essa atividade for possível, recomendamos que seja considerada prioritária. Importa ainda esclarecer que a inclusão de uma área designada por Jogos não significa que nela se pretende reduzir todas as situações de carácter ou «tonalidade» lúdica (prova, exploração, experiência de superação). Pelo contrário, o conjunto das experiências da criança na E. E. F. M. deve ter um carácter lúdico, numa atitude e ambiente pedagógico de exploração e descoberta de novas possibilidades de ser e Rafael José Silva Página 12
  • 13. Análise Curricular e Metodologia – Educação Física 2012 realizar(-se). Neste entendimento, reconhecem-se na atividade lúdica das crianças determinadas formas típicas da infância (ou introduzidas pelo professor, preparatórias das etapas seguintes de desenvolvimento). Foram estas «formas» que considerámos na área de Jogos. 4. Interessava traçar um plano de «perspetiva» do desenvolvimento das crianças, e foi isso que tentámos fazer num duplo sentido: — Perspetiva de realização das potencialidades de adaptação oferecidas pela infância. Assim, procurámos explicitar os modos de atuação correspondentes às prioridades gerais de desenvolvimento multilateral e de estruturação do comportamento motor. — Perspetiva de valorização pedagógica da expectativa das crianças de serem «já» capazes de tarefas mais ousadas e aliciantes, próximas dos feitos que os mais velhos exibem, brincando e descobrindo, nessas brincadeiras, novas capacidades e dificuldades a vencer. OBJECTIVOS GERAIS OBJECTIVOS COMUNS A TODOS OS BLOCOS 1. Elevar o nível funcional das capacidades condicionais e coordenativas: Resistência Geral; Velocidade de Reação simples e complexa de Execução de ações motoras básicas, e de Deslocamento; Flexibilidade; Controlo de postura; Equilíbrio dinâmico em situações de «voo», de aceleração e de apoio instável e/ou limitado; Controlo da orientação espacial; Ritmo; Agilidade. 2. Cooperar com os companheiros nos jogos e exercícios, compreendendo e aplicando as regras combinadas na turma, bem como os princípios de cordialidade e respeito na relação com os colegas e o professor. 3. Participar, com empenho, no aperfeiçoamento da sua habilidade nos diferentes tipos de atividades, procurando realizar as ações adequadas com correção e oportunidade. OBJECTIVOS POR BLOCO 4. Realizar ações motoras básicas com aparelhos portáteis, segundo uma estrutura rítmica, encadeamento ou combinação de movimentos, conjugando as qualidades da ação própria ao efeito pretendido de movimentação do aparelho. 5. Realizar ações motoras básicas de deslocamento, no solo e em aparelhos, segundo uma estrutura rítmica, encadeamento, ou combinação de movimentos, coordenando a sua ação para aproveitar as qualidades motoras possibilitadas pela situação. 6. Realizar habilidades gímnicas básicas em esquemas ou sequências no solo e em aparelhos, encadeando e ou combinando as ações com fluidez e harmonia de movimentos. 7. Participar em jogos ajustando a iniciativa própria e as qualidades motoras na prestação às possibilidades oferecidas pela situação de jogo e ao seu objetivo, realizando habilidades básicas e ações ténico-táticas fundamentais, com oportunidade e correção de movimentos. 8. Patinar com equilíbrio e segurança, ajustando as suas ações para orientar o seu deslocamento com intencionalidade e oportunidade na realização de percursos variados. 9. Combinar deslocamentos, movimentos não locomotores e equilíbrios adequados à expressão de motivos ou temas combinados com os colegas e professor, de acordo com a estrutura rítmica e melodia de composições musicais. 10. Escolher e realizar habilidades apropriadas em percursos na natureza, de acordo com as características do terreno e os sinais de orientação, colaborando com os colegas e respeitando as regras de segurança e preservação do ambiente. PERÍCIA E MANIPULAÇÃO - 1º ANO Concurso Individual Concurso a Pares - Rolar a bola, nos membros superiores e nos membros inferiores (deitado) unidos e em extensão, controlando o seu movimento pelo ajustamento dos segmentos corporais; - Cabecear um “balão” lançado por companheiro, - Lançar a bola em precisão a um alvo, por baixo e por posicionando-se num ponto de queda da bola, para cima, com uma e ambas as mãos; agarrar a seguir com o mínimo de deslocamento; Rafael José Silva Página 13
  • 14. Análise Curricular e Metodologia – Educação Física 2012 - Receber a bola com as duas mãos, após lançamento à parede, evitando que caia ou toque outra parte do corpo; - Rolar o arco no solo, segundo o eixo vertical, saltando - Passar a bola a um companheiro, com as duas mãos para dentro dele antes que finalize a sua rotação; (passe de peito e/ou picado consoante a posição e/ou - Driblar com cada uma das mãos, em deslocamento, deslocamento. Receber a bola com as duas mãos parado controlando a bola para manter a direcção desejada. e em deslocamento. - Pontapear a bola em precisão a um alvo, com um e outro pé; - Pontapear a bola em distância, para além de uma zona ou marca, com um e outro pé; - Realizar toques de sustentação de um “balão” com os membros superiores e a cabeça, posicionando-se no ponto de queda da bola. ACTIVIDADES DE DESLOCAMENTOS E EQUILÍBRIOS – 1ºano Percurso (Várias Habilidades) - Utilizar o próprio corpo em habilidades gerais e variadas de deslocamento com equilíbrio; - Rastejar deitado dorsal e ventral em todas as direções movimentando-se com o apoio das mãos e ou dos pés; - Rolar sobre si próprio em posições diferentes, direções e dois sentidos; - Saltar sobre obstáculos de alturas e comprimentos variados, com chamada a um pé , com receção equilibrada no solo; - Saltar para um plano superior, após chamada a pés juntos, apoiando as mãos para se sentar, ou apoiar os pés ou os joelhos; - Cair voluntariamente no colchão e no solo, partindo de diferentes posições, rolando para amortecer a queda; - Saltar de um plano superior com receção equilibrada no colchão; - Subir para um plano superior, apoiando-se as mãos e elevando a bacia para apoiar um dos joelhos, mantendo os braços em extensão; - Deslocar-se para a frente, para os lados e para trás sobre superfícies reduzidas e elevadas, mantendo o equilíbrio; JOGOS – 1º ano - Praticar jogos infantis, cumprindo as suas regras, selecionando e realizando com intencionalidade e oportunidade as ações características desses jogos designadamente: * Posições de equilíbrio; * Deslocamentos em corrida com “finta” e “mudanças de direção” e de velocidade; * Combinações de apoios variados associados com corrida, marcha e voltas; * Lançamento de precisão e à distância; * Pontapés de precisão e à distância. PERCURSOS NA NATUREZA– 1º ano - Realizar percursos na natureza, etc..., com o acompanhamento do professor, em corrida e em marcha, combinando as seguintes habilidades: correr, marcha em espaço limitado, transpor obstáculos, trepar, etc..., mantendo a perceção da direção do ponto de partida e indicando-a quando solicitado. ACTIVIDADES RITMICAS E EXPRESSIVAS - 2º ANO Exploração Individual Exploração em Pares - Realizar movimentos não locomotores e locomotores, dissociando a ação das diversas partes do corpo, - Em situação de exploração do movimento a pares: - Combinar habilidades motoras nas diferentes formas de locomoção, com sentido de orientação espacial; * Utilizar movimentos locomotores e não locomotores , equilíbrios, também o contacto com - Acentuar determinado estímulo com movimentos o parceiro, “conduzindo” a sua ação, “facilitando” locomotores e não locomotores dissociando os e “esperando” por ele se necessário; diversos níveis; Rafael José Silva Página 14
  • 15. Análise Curricular e Metodologia – Educação Física 2012 - Deslocar-se em toda a área nas diferentes formas de * Seguir a movimentação do companheiro, locomoção: realizando as mesmas ações com as mesmas qualidades de movimento *Combinar o andar, saltitar, saltar, cair, rodopiar, etc, em todas as direções e sentidos definidos pela orientação corporal; *Realizar saltos de pequena amplitude, no lugar, a andar e a correrem diferentes direções, trajetórias e sentidos definidos pela orientação corporal, variando apoios; *Utilizar combinações pessoais de movimentos locomotores e não locomotores para expressar a sua sensibilidade e temas sugeridos pelo professor, que inspirem diferentes modos e qualidades de movimento PERÍCIA E MANIPULAÇÃO - 2º ANO Concurso Individual Concurso Individual ou Estafeta - Rolar a bola, nos membros superiores e nos membros inferiores (deitado) unidos e em extensão, controlando - Driblar alto e baixo, com a mão esquerda e direita, em o seu movimento pelo ajustamento dos segmentos deslocamento, sem perder o controlo da bola; corporais; - Lançar a bola em precisão a um alvo móvel, por baixo e por cima, com cada uma e ambas as mãos; - Conduzir a bola dentro dos limites duma zona definida, - Impulsionar uma bola de espuma para a frente e para mantendo-a próxima dos pés. cima, posicionando-a para a “Bater” com a outra mãos acima do plano da cabeça, numa direção determinada; - Pontapear a bola em distância, para além de uma zona/marca, com um e outro pé, dando continuidade ao Concurso a Pares movimento da perna e mantendo o equilíbrio; - Realizar toques de sustentação de uma bola de espuma com uma e outra das faces de uma raquete, a alturas - Receber a bola, controlando-a com o pé direito ou variadas, com e sem ressalto da bola no chão, parado esquerdo, e passá-la colocando-a ao alcance do e em deslocamento; companheiro; - Saltar à corda no lugar e em progressão, com coordenação global e fluidez de movimentos; - Lançar o arco na vertical e recebê-lo, com as duas - Fazer toques de sustentação para o companheiro, coma mãos; as mãos, antebraço e ou cabeça, posicionando-se no - Passar a bola por dentro de um arco e rolar no chão, ponto de queda da bola, para a devolver. sem o derrubar; - Cabecear a bola (lançada por um companheiro), posicionando-se num ponto de queda da bola, para agarrar a seguir com o mínimo de deslocamento. ACTIVIDADES DE DESLOCAMENTOS E EQUILÍBRIOS – 2ºano Percurso (Várias Habilidades) - Utilizar o próprio corpo em habilidades gerais e variadas de deslocamento com equilíbrio; - Rastejar deitado dorsal e ventral em todas as direções movimentando-se com o apoio das mãos e ou dos pés; - Rolar sobre si próprio em posições diferentes, direções e dois sentidos; - Saltar sobre obstáculos de alturas e comprimentos variados, com chamada a um pé , com receção equilibrada no solo; - Saltar para um plano superior, após chamada a pés juntos, apoiando as mãos para se sentar, ou apoiar os pés ou os joelhos; - Cair voluntariamente no colchão e no solo, partindo de diferentes posições, rolando para amortecer a queda; - Saltar de um plano superior com recepção equilibrada no colchão; - Subir para um plano superior, apoiando-se as mãos e elevando a bacia para apoiar um dos joelhos, mantendo os braços em extensão; - Deslocar-se para a frente, para os lados e para trás sobre superfícies reduzidas e elevadas, mantendo o equilíbrio; JOGOS – 2º ANO - Praticar jogos infantis, cumprindo as suas regras, selecionando e realizando com intencionalidade e oportunidade as ações características desses jogos designadamente: *Posições de equilíbrio; Rafael José Silva Página 15
  • 16. Análise Curricular e Metodologia – Educação Física 2012 * Deslocamentos em corrida com “finta” e “mudanças de direção” e de velocidade; * Combinações de apoios variados associados com corrida, marcha e voltas; * Lançamento de precisão e à distância; * Pontapés de precisão e à distância. ACTIVIDADES RITMICAS E EXPRESSIVAS - 3º ANO Exploração Individual Exploração em Pares - Realizar movimentos não locomotores e locomotores, dissociando a ação das diversas partes do corpo, - Combinar habilidades motoras nas diferentes formas de - Em situação de exploração do movimento a pares: locomoção, com sentido de orientação espacial; - Acentuar determinado estímulo com movimentos locomotores e não locomotores dissociando os diversos níveis; - Deslocar-se em toda a área nas diferentes formas de * Utilizar movimentos locomotores e não locomoção: locomotores , equilíbrios, também o contacto com *Combinar o andar, saltitar, saltar, cair, o parceiro, “conduzindo” a sua ação, “facilitando” rodopiar, etc, em todas as direções e sentidos e “esperando” por ele se necessário; definidos pela orientação corporal; *Realizar saltos de pequena amplitude, no lugar, a andar e a correrem diferentes direções, * Seguir a movimentação do companheiro, trajetórias e sentidos definidos pela orientação realizando as mesmas ações com as mesmas corporal, variando apoios; qualidades de movimento. *Utilizar combinações pessoais de movimentos locomotores e não locomotores para expressar a sua sensibilidade e temas sugeridos pelo professor, que inspirem diferentes modos e qualidades de movimento JOGOS - 3º ANO - Cooperar com os companheiros procurando realizar as ações favoráveis ao cumprimento das regras e do objetivo do jogo. Tratar os colegas de equipa e os adversários com igual cordialidade e respeito, evitando ações que ponham em risco a sua integridade física; - Se tem a bola, passar a um companheiro que esteja liberto, respeitando o limite dos apoios estabelecidos; - Receber ativamente a bola com as duas mãos, quando esta lhe é dirigida ou quando a intercetar; - Receber a bola com as duas mãos, enquadrando-se ofensivamente e passar a um companheiro desmarcado; - Em posse de bola, passar a um companheiro ou rematar, de acordo com as posições dos jogadores. Criar condições favoráveis a estas ações, utilizando fintas de passe ou de remate; - Criar linhas de passe para receber a bola deslocando-se e utilizando fintas, se necessário; - Cabecear a bola (coma testa), em posição frontal à baliza após passe com as mãos de um companheiro, acertando na baliza; - Marcar o adversário escolhido quando a sua equipa perde a bola; - Desmarcar-se após passe e para se libertar do defensor, criando linhas de passe, ofensivas de apoio procurando o espaço livre. Aclarar o espaço de penetração do jogador com a bola; - Como Guarda-Redes, enquadrar-se com a bola para impedir “golo/ponto”. Ao recuperar a bola, passar a um jogador desmarcado. GINÁSTICA - 3º ANO - Realizar a cambalhota à frente e à retaguarda; - Executar combinações e posições de equilíbrio estático; - Efetuar salto ao eixo e salto coelho; - Manipular o arco, corda e a bola; - Realizar o rolamento, lançamento do arco, lançamento da corda e o lançamento da bola; - Efetuar o salto à corda no lugar e em deslocamento; - Efetuar a roda; - Executar posições de flexibilidade; - Realizar o apoio facial invertido - pino de cabeça. Rafael José Silva Página 16
  • 17. Análise Curricular e Metodologia – Educação Física 2012 ACTIVIDADES RITMICAS E EXPRESSIVAS - 4º ANO Exploração Individual Exploração em Pares - Realizar movimentos não locomotores e locomotores, dissociando a ação das diversas partes do corpo, - Combinar habilidades motoras nas diferentes formas de - Em situação de exploração do movimento a pares: locomoção, com sentido de orientação espacial; - Acentuar determinado estímulo com movimentos locomotores e não locomotores dissociando os * Utilizar movimentos locomotores e não diversos níveis; locomotores , equilíbrios, também o contacto com - Deslocar-se em toda a área nas diferentes formas de o parceiro, “conduzindo” a sua acção, “facilitando” locomoção: e “esperando” por ele se necessário; *Combinar o andar, saltitar, saltar, cair, rodopiar, etc, em todas as direções e sentidos definidos pela orientação corporal; * Seguir a movimentação do companheiro, *Realizar saltos de pequena amplitude, no realizando as mesmas ações com as mesmas lugar, a andar e a correrem diferentes direções, qualidades de movimento. trajetórias e sentidos definidos pela orientação corporal, variando apoios; *Utilizar combinações pessoais de movimentos locomotores e não locomotores para expressar a sua sensibilidade e temas sugeridos pelo professor, que inspirem diferentes modos e qualidades de movimento GINÁSTICA - 4º ANO - Realizar a cambalhota à frente e à retaguarda; - Executar combinações e posições de equilíbrio estático; - Efetuar salto ao eixo e salto coelho; - Manipular o arco, corda e a bola; - Realizar o rolamento, lançamento do arco, lançamento da corda e o lançamento da bola; - Efetuar o salto à corda no lugar e em deslocamento; - Efetuar a roda; - Executar posições de flexibilidade; - Realizar o apoio facial invertido - pino de cabeça. JOGOS - 4º ANO - Cooperar com os companheiros procurando realizar as ações favoráveis ao cumprimento das regras e do objetivo do jogo. Tratar os colegas de equipa e os adversários com igual cordialidade e respeito, evitando ações que ponham em risco a sua integridade física; - Se tem a bola, passar a um companheiro que esteja liberto, respeitando o limite dos apoios estabelecidos; - Receber ativamente a bola com as duas mãos, quando esta lhe é dirigida ou quando a intercetar; - Receber a bola com as duas mãos, enquadrando-se ofensivamente e passar a um companheiro desmarcado; - Em posse de bola, passar a um companheiro ou rematar, de acordo com as posições dos jogadores. Criar condições favoráveis a estas ações, utilizando fintas de passe ou de remate; - Criar linhas de passe para receber a bola deslocando-se e utilizando fintas, se necessário; - Cabecear a bola (coma testa), em posição frontal à baliza após passe com as mãos de um companheiro, acertando na baliza; - Marcar o adversário escolhido quando a sua equipa perde a bola; - Desmarcar-se após passe e para se libertar do defensor, criando linhas de passe, ofensivas de apoio procurando o espaço livre. Aclarar o espaço de penetração do jogador com a bola; - Como Guarda-Redes, enquadrar-se com a bola para impedir “golo/ponto”. Ao recuperar a bola, passar a um jogador desmarcado. Rafael José Silva Página 17
  • 18. Análise Curricular e Metodologia – Educação Física 2012 PATINAGEM – 3º E 4º ANO - Patinar com equilíbrio e segurança, ajustando as suas ações para orientar o seu deslocamento com intencionalidade e oportunidade na realização de percursos variados. - Em patins, cumprindo as regras de segurança própria e dos companheiros, realizar com coordenação global e fluidez de movimentos, percursos, jogos de perseguição ou estafetas em que se combinem as habilidades aprendidas anteriormente e as seguintes: - ARRANCAR para a frente, para a esquerda e para a direita, apoiando o patim na direção desejada e impulsionando- se pela colocação do peso do corpo sobre esse apoio, coordenando a acção dos membros inferiores com a inclinação do tronco. - DESLIZAR para a frente sobre um apoio, fletindo a perna livre (com o patim à altura do joelho da outra perna) mantendo a figura e o controlo do deslocamento em equilíbrio («Quatro»). - DESLIZAR para trás com os patins paralelos, após impulso inicial de um colega ou na parede. - DESLIZAR para a frente e também para trás, afastando e juntando respetivamente as pontas dos pés e os calcanhares (desenhando um encadeamento de círculos). - CURVAR com «CRUZAMENTO DE PERNAS», cruzando a perna do lado de fora da curva e realizando esse apoio à frente e «por dentro» do apoio anterior. - TRAVAR em (ou após passar a) DESLIZE PARA TRÁS apoiando o travão no solo e ficando em condições de iniciar novo deslize. - TRAVAR DE LADO, com os patins paralelos e afastados, levando o patim de «fora» a descrever uma curva mais ampla, colocando o peso do corpo no patim de dentro e pressionando o patim de «fora» contra o solo, até à imobilização total. - . «MEIA-VOLTA», em deslocamento para a frente ou para trás, invertendo a orientação corporal e continuando o deslize no mesmo sentido. - Em concurso ou exercício individual, DESLIZAR com os dois pés sobre o «skate» após impulso de um ou outro pé, realizando um trajeto com mudanças de direção e curvas, mantendo o equilíbrio. NATAÇÃO - OPCIONAL NÍVEL INTRODUTÓRIO 1. Em piscina com pé, em situação de exercício ou de jogo, utilizando objetos variados flutuantes e submersos: 1.1. Coordenar a inspiração e a expiração em diversas situações simples com e sem apoios, fazendo a inspiração curta e a expiração completa ctiva e prolongada só pela boca, só pelo nariz e, simultaneamente pelas duas vias. 1.2. Flutuar em equilíbrio, em diferentes posições partindo de apoio de pés e mãos para a flutuação vertical e horizontal (facial e dorsal). Combinar as posições de flutuação em sequências (coordenando essas mudanças com os movimentos da cabeça e respiração): vertical-horizontal, horizontal facial-dorsal. 1.3. Associar o mergulho às diferentes posições de flutuação abrindo os olhos durante a imersão para se deslocar com intencionalidade em tarefas simples (apanhar objetos, seguir colegas, etc.), a vários níveis de profundidade. 1.4. Deslocar-se em flutuação, coordenando as acções propulsivas das pernas e braços com a respiração em diferentes planos de água e eixos corporais, explorando a resistência da água e orientando-se com intencionalidade para transportar, receber e passar objectos, seguir colegas, etc. 1.5. Saltar para a piscina, partindo de posições e apoios variados (pés, pés e mãos, joelhos, frontal e lateral), mergulhando para apanhar um objecto no fundo e voltar para uma posição de flutuação. NÍVEL ELEMENTAR - Em piscina com pé, em situação de exercício ou de jogo: - Coordenar e combinar a inspiração e a expiração em diversas situações propulsivas complexas de pernas e de braços (percursos aquáticos, situações de equilíbrio com mudanças de direção e posição e outras situações inabituais). - Realizar os modos de respiração dos estilos «crol» e «costas», associado aos movimentos propulsivos. - Coordenar a expiração com a imersão, em exercícios de orientação, equilíbrio, propulsão, respiração e salto realizados nos planos de água superficial, médio e profundo. - Deslocar-se em posição dorsal e ventral, diferenciando as fases de entrada das mãos, trajeto propulsivo e recuperação de acordo com os estilos de «costas» e «crol», com ritmo e velocidade adequados aos movimentos propulsivos de braços e pernas e posição da cabeça, coordenadas com a respiração nos respetivos estilos. - Saltar de cabeça a partir da posição de pé (com e sem ajuda) fazendo o impulso com extensão do corpo e entrando na água em trajetória oblíqua. - Saltar a partir de pé (para zona baixa e profunda), entrando na água o mais longe possível, executando diferentes rotações em trajetória aérea, sobre os eixos longitudinal e transversal. NÍVEL AVANÇADO - Nadar um percurso de 50 metros no estilo «crol», com amplitude de movimentos e continuidade das ações motoras, cumprindo as seguintes exigências técnicas: - manter a elevação do cotovelo até à entrada da mão na água no prolongamento do ombro e o mais longe possível, iniciando de imediato o trajeto propulsivo, com saída da mão ao nível da coxa, - realizar os batimentos de pernas sem quebra de ritmo no momento da inspiração; - efetuar a respiração com rotação da cabeça (sem elevação exagerada), inspiração no final da puxada e expiração completa durante a imersão da cabeça. Rafael José Silva Página 18
  • 19. Análise Curricular e Metodologia – Educação Física 2012 - Nadar um percurso de 50 metros no estilo de «costas», com amplitude de movimentos e continuidade das ações motoras, mantendo a cabeça no prolongamento do corpo evitando a imersão exagerada da bacia, cumprindo as seguintes exigências: - realizar a entrada da mão na água, no prolongamento do ombro, pelo dedo mínimo e com o braço em extensão completa; - realizar o movimento de pernas a partir da coxa, com extensão ativa da perna e pé na fase ascendente; - realizar a inspiração no momento em que um dos braços inicia a fase aérea, prolongando a expiração até ao final do trajeto propulsivo do membro superior, mantendo fixa a posição da cabeça. - Nadar um percurso de 50 metros no estilo de «bruços», mantendo a amplitude de movimentos e continuidade das ações motoras, cumprindo as seguintes exigências: - evitar a paragem do movimento entre a fase propulsiva (que se inicia com braços em extensão completa) e a fase de recuperação. Durante a fase de «tração» manter os braços fletidos, elevando os cotovelos, sem ultrapassar a linha dos ombros; - manter os joelhos mais juntos que os calcanhares, evitando o seu afundamento. Extensão completa e ativa das pernas na fase propulsiva, fletindo os pés para oferecerem maior superfície ao «empurrar a água»; - inspirar no final da acção propulsiva dos braços, sem bloquear os movimentos das pernas e braços. - Nadar 25 metros no estilo «mariposa», mantendo a amplitude e continuidade das ações motoras, cumprindo as seguintes exigências: - entrada das mãos na água (à largura dos ombros e com elevação dos cotovelos) após imersão da cabeça. Posição das mãos por forma a oferecer a maior superfície de contacto e saída ao nível das coxas. Aceleração progressiva do movimento dos braços até ao final do trajeto propulsivo; - movimento de pernas com início na bacia, com dois batimentos por cada ciclo de braços (forte na fase descendente e fraco na fase ascendente); - inspiração à saída dos braços da água com elevação da cabeça à frente e expiração na primeira metade do trajeto subaquático dos braços. - Iniciar as provas ou percursos com partida em salto, cumprindo a trajetória aérea em «arco» e entrando na água por forma a deslizar o mais longe possível, de acordo com o estilo que vai nadar (deslize profundo em «bruços», superficial e intermédio em «mariposa», «crol» e «costas»). - Nos percursos ou situações de prova, utilizar as técnicas de viragem de acordo com a especificidade do estilo que está a nadar, aproximando-se rapidamente da parede e fazendo a viragem por forma a orientar o seu corpo corretamente, permitindo o deslize adequado ao reinício do estilo. - Nadar um percurso de 4 25 estilos com partida do bloco e execução correcta das viragens, coordenando a respiração e apresentando uma posição hidrodinâmica definida, executando corretamente as ações propulsivas específicas dos estilos de «costas», «bruços», «mariposa» e «crol». PROGRAMA EDUCAÇÃO FÍSICA – 2º CICLO OBJECTIVOS GERAIS OBJECTIVOS COMUNS A TODAS AS ÁREAS · Participar ativamente em todas as situações e procurar o êxito pessoal e do grupo: o Relacionando-se com cordialidade e respeito pelos seus companheiros, quer no papel de parceiros quer no de adversários; o Aceitando o apoio dos companheiros nos esforços de aperfeiçoamento próprio, bem como as opções do(s) outro(s) e as dificuldades reveladas por eles; o Cooperando nas situações de aprendizagem e de organização, escolhendo as ações favoráveis ao êxito, segurança e bom ambiente relacional, na atividade da turma. · Analisar e interpretar a realização das atividades físicas selecionados, aplicando os conhecimentos sobre técnica, organização e participação, ética desportiva, etc. · Conhecer e aplicar cuidados higiénicos, bem como as regras de segurança pessoal e dos companheiros, e de preservação dos recursos materiais. · Elevar o nível funcional das capacidades condicionais e coordenativas gerais básicas, particularmente da Resistência Geral de Longa Duração; da Força Rápida; da Velocidade de Reação Simples e Complexa, de Execução, de Frequência de Movimentos e de Deslocamento; da Flexibilidade; da Força Resistente (esforços localizados) e das Destrezas Geral e Direcionada. · Conhecer os processos fundamentais das adaptações morfológicas, funcionais e psicológicas, que lhe permitem compreender os diversos fatores da Aptidão Física. OBJECTIVOS POR ÁREA · Cooperar com os companheiros para o alcance do objetivo dos Jogos Desportivos Coletivos, desempenhando com oportunidade e correção as ações solicitadas pelas situações de jogo, aplicando a ética do jogo e as suas regras. · Compor e realizar, da Ginástica, as destrezas elementares de solo, aparelhos e mini-trampolim, em esquemas individuais e ou de grupo, aplicando os critérios de correção técnica e expressão, e apreciando os esquemas de acordo com esses critérios. · Realizar, do Atletismo, saltos, corridas e lançamentos, segundo padrões simplificados, e cumprindo corretamente as exigências elementares técnicas e regulamentares. · Realizar, da Luta, as ações de oposição direta solicitadas, utilizando as técnicas fundamentais de controlo e desequilíbrio, com segurança (própria e do opositor), aplicando as regras e os princípios éticos. Rafael José Silva Página 19
  • 20. Análise Curricular e Metodologia – Educação Física 2012 · Patinar com equilíbrio e segurança, ajustando as suas ações para orientar o seu deslocamento com intencionalidade e oportunidade na realização de sequências rítmicas, percursos ou jogos. · Interpretar sequências de habilidades específicas elementares da Dança, em coreografias individuais e ou em grupo, aplicando os critérios de expressividade considerados, de acordo com os motivos das composições. · Praticar atividades lúdicas tradicionais populares de acordo com os padrões culturais característicos da região e cooperar com os companheiros para o alcance do objetivo dos jogos elementares, utilizando com oportunidade as ações ténico-táticas características. · Utilizar as habilidades apropriadas, em percursos de natureza, de acordo com as características do terreno e obstáculos, orientando-se pela interpretação dos sinais da carta e do percurso, apoiando os colegas e respeitando as regras, de segurança e de preservação da qualidade do ambiente. APTIDÃO FISICA OBJECTIVO GERAL - Elevar o nível funcional das capacidades físicas gerais básicas, articularmente da Resistência Geral de Longa Duração; da Força Rápida; da Velocidade de acção Simples e Complexa, de Execução, de Frequência de Movimentos e de Deslocamento; a Flexibilidade; da Força Resistente (esforços localizados) e das Destrezas Geral e Direcionada. - Conhecer os processos fundamentais das adaptações morfológicas, funcionais e psicológicas, que lhe permitem compreender os diversos fatores da Aptidão Física. APTIDÃO FISICA Resistência: - Realizar ações motoras globais de longa duração (acima dos oito minutos com o máximo de intensidade naquele tempo, sem diminuição nítida de eficácia, resistindo à fadiga e recuperando com relativa rapidez após o esforço. Força: - Ações motoras, vencendo resistências de fracas a ligeiras, em máxima velocidade de contração muscular: Um salto horizontal a pés juntos na máxima distância, partindo da posição de parado e com pés paralelos, atingindo ou ultrapassando o nível de prestação definido. (SF – distância mínima de 1 metro; SM- distância mínima de 1,3 metros). - Ações motoras de contração muscular localizada, para vencer resistências, de carga fraca a ligeira, com grande velocidade em cada acção, em esforços de duração relativamente prolongada, opondo-se à instalação da fadiga, sem diminuição nítida de eficácia: - Flexões de braços com apoio dos joelhos no solo, partindo da posição deitado facial no solo, atingindo ou ultrapassando o nível de prestação definido. (SF – mínimo de 10; SM – mínimo 18). - Flexões de tronco partindo da posição de deitado de dorsal, atingindo ou ultrapassando o nível de prestação definido. (SF – mínimo de 15; SM – mínimo de 18). Velocidade: - Reage, o mais rapidamente possível e com eficácia, a um sinal, iniciando ações motoras globais ou localizadas, em situação de seleção, combinação ou correção de resposta. - Realiza ações motoras acíclicas, com a máxima velocidade, sem perda de eficácia dos movimentos. - Realiza ações motoras cíclicas, com a máxima velocidade em cada execução singular, sem perda de eficácia dos movimentos. - Realiza ações motoras globais cíclicas, percorrendo curtas distâncias no menor tempo possível, sem perda de eficácia: - Realiza uma corrida de velocidade na distância de 40 m, no menor tempo possível, atingindo o nível de prestação definido (SF – 8,5 sg / SM – 7,5 sg) Flexibilidade: - Realiza ações motoras com grande amplitude, à custa de elevada mobilidade articular e elasticidade muscular, contribuindo para a qualidade de execução dessas ações: SF – Realizar flexão do tronco/frente, mantendo os MI estendidos e em extensão completa tocando com as mãos nas pontas dos pés. SM - Realizar flexão do tronco/frente, mantendo os MI estendidos e em extensão completa tocando com as na zona dos tornozelos. Destreza: - Realiza movimentos de deslocamento no espaço associados a movimentos segmentares, com ou sem deslocamento com alternância de ritmos e velocidade, s em combinações complexas, globalmente bem coordenadas: - Realizar ações motoras acíclicas no teste adotado pelo Departamento, no menos tempo possível, atingindo o nível de prestação definido (SF – 12,5 sg; SM – 11,5 sg). ATLETISMO Rafael José Silva Página 20
  • 21. Análise Curricular e Metodologia – Educação Física 2012 OBJECTIVO GERAL Realizar, do Atletismo, saltos, corridas e lançamentos, segundo padrões simplificados, e cumprindo corretamente as exigências elementares técnicas e regulamentares. ATLETISMO – NÍVEL INTRODUÇÃO - Coopera com os companheiros, admitindo as indicações que lhes dirigem e cumprindo as regras que garantam as condições de segurança e a preparação, arruinarão e preservação do material. - Efectua uma corrida de velocidade (40 m), com partida de pé. Acelera até à velocidade máxima, mantendo uma elevada frequência de movimentos; realiza apoios ativos sobre a parte anterior do pé, com extensão da perna de impulsão e termina sem desaceleração nítida. - Salta em comprimento com a técnica de voo na passada, com corrida de balanço (seis a dez passadas) e impulsão numa zona de chamada (sem redução nítida de velocidade). Elevação enérgica da coxa da perna livre na impulsão, mantendo em elevação durante o voo e queda a pés juntos na caixa de saltos. - Salta em altura com técnica de tesoura, com quatro a seis passadas de balanço. Apoio ativo e extensão completa da perna de impulsão com elevação enérgica e simultânea dos braços e da perna de balanço; transposição da fasquia com pernas em extensão e receção em equilíbrio no colchão de quedas ou caixa de saltos. - Lança a bola (tipo hóquei ou ténis) dando três passadas de balanço em aceleração progressiva, com o braço fletido e o cotovelo mais alto que o ombro (na direção do lançamento). FUTEBOL OBJECTIVO GERAL - Desenvolver e consolidar os elementos técnicos fundamentais da modalidade. Ensinar elementos tático- técnicos. Aplicar regras como jogador e como árbitro. Fomentar hábitos de entre ajuda e espírito de grupo. FUTEBOL – NÍVEL ELEMENTAR NÍVEL ELEMENTAR GINÁSTICA - SOLO Realizar uma sequência de exercícios no solo (em colchões), que combine as seguintes destrezas: - Rolamento à frente, terminando na mesma direção do ponto de partida, em equilíbrio, com pernas unidas e fletidas; - Rolamento à retaguarda, com repulsão dos braços na fase final, terminando em equilíbrio, na direção do ponto de partida, com as pernas unidas e fletidas - Apoio invertido de cabeça, com o alinhamento dos segmentos do corpo, mantendo o equilíbrio (podendo beneficiar de apoio de um companheiro); - Avião, com o tronco paralelo ao solo e os membros inferiores em extensão, mantendo o equilíbrio. GINÁSTICA - APARELHOS Realizar, após corrida de balanço e chamada a pés juntos no trampolim (reuther ou sueco) e chegando ao solo em condições de equilíbrio para adotar a posição de sentido, o seguinte salto – salto de Eixo no Boque com os membros inferiores estendidos (extensão dos joelhos). GINÁSTICA – MINI-TRAMPOLIM No mini-trampolim, após corrida de balanço, chamada com elevação rápida dos braços e receção equilibrada no colchão de queda, realiza os seguintes saltos: - Em extensão (vela), colocando a bacia em ligeira retroversão durante a fase aérea do salto; - Engrupado, com o fecho dos membros inferiores em relação ao tronco, na fase mais alta do voo, seguido de abertura rápida. GINÁSTICA – TRAVE Rafael José Silva Página 21
  • 22. Análise Curricular e Metodologia – Educação Física 2012 Em equilíbrio elevado, na trave baixa, realiza um encadeamento das seguintes habilidades, utilizando a posição dos braços para ajudar a manter o equilíbrio: - Entrada a um pé com chamada a um pé; - Marcha à frente e atrás olhando em frente; - Marcha na ponta dos pés, atrás e à frente; - Meia volta, com balanço de uma perna; - Salto a pés juntos, com flexão de pernas durante o salto e receção equilibrada no aparelho; - Saída em extensão. GINÁSTICA – BARRA FIXA Na barra fixa, realiza com segurança: Balanço atrás e à frente, realizando corretamente os movimentos de fecho e abertura, cambiada em suspensão à frente, balanços e saída equilibrada à retaguarda. GINÁSTICA RÍTMICA - Rolar a bola, nos membros superiores e nos membros inferiores (deitado) unidos e em extensão, controlando o seu movimento pelo ajustamento dos segmentos corporais; - Lançar a bola em precisão a um alvo móvel, por baixo e por cima, com cada uma e ambas as mãos; - Saltar à corda no lugar e em progressão, com coordenação global e fluidez de movimentos; - Lançar o arco na vertical e recebê-lo, com as duas mãos; JOGOS PRÉ-DESPORTIVOS OBJECTIVO GERAL - Participar em jogos ajustados a iniciativa própria e as qualidades motoras na prestação ás possibilidades oferecidas pela situação de jogo e ao seu objetivo, realizando habilidades básicas e ações técnico-táticas fundamentais, com oportunidade e correção de movimentos. Aceitar as decisões de arbitragem e tratar os colegas com respeito e cordialidade. - Receber a bola com as duas mãos, enquadra-se ofensivamente e passa a um companheiro desmarcado utilizando, se necessário, fintas de passe e rotações sobre um pé. - Desmarcar-se para receber a bola, criando linhas de passe ofensivas, fintando o seu adversário direto. - Driblar para ultrapassar um adversário direto ou para abrir «linha de passe», para rematar ou passar / lançar. - Marcar o adversário escolhido quando a sua equipa perde a bola, procurando dificultar a recepção, o passe, o drible ou a finalizarão, e tentando recuperar a posse da bola. JOGOS PRÉ-DESPORTIVOS - FUTEBOL HUMANO – NÍVEL AVANÇADO Em situação de atacante: - Posicionar-se de forma a contribuir para uma ocupação equilibrada do espaço da sua equipa; - Criar com oportunidade situações de vantagem numérica (2 x 1 ou 3 x2); - Aproveitar situações de vantagem numérica da equipa contrária ou de1 x 1 para finalizar, de imediato, ultrapassando o seu adversário direto, utilizando, se necessário, fintas; - Procurar finalizar de surpresa, aproveitando o ataque da equipa adversária. Em situação de defesa: - Ocupar uma posição no campo que contribua para o equilíbrio defensivo da sua equipa, evitando criar ou ficar em situações de desvantagem numérica; - Marca individualmente qualquer jogador que entre na sua zona demarcação, mantendo a visão da movimentação geral. RAQUETAS (BADMINTON) OBJECTIVO GERAL - Realizar com oportunidade e correção as ações técnico-tácticas elementares dos jogos de raquetas, garantindo a iniciativa e ofensividade em participações «individuais» e «a pares», aplicando as regras, não só como jogador, mas também como árbitro. RAQUETAS (BADMINTON) – NÍVEL INTRODUÇÃO Rafael José Silva Página 22
  • 23. Análise Curricular e Metodologia – Educação Física 2012 - Coopera com os companheiros, nas diferentes situações, escolhendo as ações favoráveis ao êxito pessoal e do companheiro, admitindo as indicações que lhe dirigem, aceitando as opções e falhas dos seus colegas, e tratando com igual cordialidade e respeito os parceiros e os adversários. - Conhece o objetivo do jogo, a sua regulamentação básica e a pontuação do jogo de singulares, identifica e interpreta as condições que justificam a utilização diferenciada dos seguintes tipos de batimento: a) clear, b) lob, c) serviço curto. - Coopera com o companheiro (distanciados cerca de 6 m), batendo e devolvendo o volante, evitando que este toque no chão: - Mantém uma posição base com os joelhos ligeiramente fletidos e com a perna direita avançada, regressando à posição inicial após cada batimento, em condições favoráveis à execução de novo batimento. - Desloca-se com oportunidade, para conseguir o posicionamento correto dos apoios e uma atitude corporal que favoreçam o batimento equilibrado e com amplitude de movimento, antecipando-se à queda do volante. - Diferencia os tipos de pega da raqueta (de direita e de esquerda) e utiliza-os de acordo com a trajectória do volante. - Coloca o volante ao alcance do companheiro, executando corretamente, os seguintes tipos de batimentos: - Clear - na devolução do volante com trajetórias altas - batendo o volante num movimento contínuo, por cima da cabeça e à frente do corpo, com rotação do tronco. - Lob - na devolução do volante com trajetórias abaixo da cintura - batendo o volante num movimento contínuo, avançando a perna do lado da raqueta (em afundo), utilizando em conformidade os diferentes tipos de pegas de raqueta (de esquerda ou de direita). - Em situação de exercício, num campo de Badminton, executa o serviço curto e comprido, colocando corretamente os apoios e dando continuidade ao movimento do braço após o batimento. VOLEIBOL– NÍVEL INTRODUÇÃO - Promover a aquisição e desenvolvimento dos diversos gestos técnicos abordados, transportando-os para a situação de jogo. Familiarização com o jogo de voleibol reduzido, através da interpretação e cumprimento das regras elementares inerentes. - Conhece o objetivo do jogo, identifica e discrimina as principais ações que o caracterizam: 1) serviço (Baixo), 2) passe (apoio frente), 3) receção (baixa 7 alta) e 4) finalização ( em passe), bem como as regras essenciais do jogo de voleibol: a) dois toques, b) transporte, c) violação da linha divisória, d) rotação ao serviço, e) número de toques consecutivos por equipa e f) toque na rede. Em situação grupo 4: - cooperar com o companheiro para manter a bola no ar, utilizando, consoante a trajetória da bola, o passe apoio frente e a manchete, com coordenação global e posicionando-se correta e oportunamente, colocando a bola em trajetória descendente sobre o colega. Em situação de exercício, com a rede aproximadamente a 2 m de altura: - Serve por baixo, a uma distância de 3 m a 4,5 m da rede, colocando a bola na metade esquerda ou direita do meio campo oposto. - Como recetor, receber a bola, com as duas mãos por cima ou em manchete (de acordo com a trajetória da bola),posicionando-se correta e oportunamente, de modo a imprimir à bola uma trajetória alta, agarrando-se de seguida com o mínimo deslocamento. Em situação jogo 2 x 2 (aproximadamente a 2 m de altura): - Jogar com os companheiros efetuando toques com as duas mãos por cima (apoio frente) e ou toques por baixo com os antebraços ( extensão -manchete), para manter a bola no ar, passando-a para o outro lado da rede dentro do número limitado de toques sucessivos admitidos. Em Portugal, o ensino é obrigatório e prolonga-se até ao 9.º ano com as crianças a começarem a escola aos 6/7 anos. O ano escolar decorre entre setembro e junho, com a duração de 180 dias. No 1.º ciclo o tempo letivo semanal estende-se até às 25 horas, 5 horas por dia, incluindo intervalos. Cabe ao professor gerir o tempo letivo das diferentes áreas de acordo com as características da turma e o horário da escolar. A escola mantém-se aberta até às 17h30 para atividades de animação e apoio, enriquecimento curricular ou atividades extra curriculares. Já no 2.º ciclo passam a existir 16 períodos Rafael José Silva Página 23
  • 24. Análise Curricular e Metodologia – Educação Física 2012 letivos, de 90 minutos cada, sendo a carga horária diária estabelecida pelos órgãos de gestão dos estabelecimentos de ensino. No 1.º ciclo, as turmas só com um ano de escolaridade não devem ter mais de 24 alunos e se existirem alunos de mais de dois anos escolares e só um professor, então o número de alunos tem de ser reduzido para 22. No 2.º ciclo procura-se manter a turma do ano anterior e agrupar alunos da mesma idade. Aqui o número de alunos de cada turma pode variar entre os 24 e os 28. O programa é estabelecido a nível nacional mas estão previstos ajustamentos em função dos recursos e infraestruturas das escolas, bem como de propostas elaboradas no âmbito da sua autonomia. A escolha dos manuais escolares é da competência do conselho de docentes no 1.º ciclo, e do Departamento Curricular no 2.º, de acordo com critérios de apreciação estabelecidos ao nível dos Serviços Centrais do Ministério da Educação. Em termos de currículo, o programa do 1.º ciclo inclui as seguintes áreas: Língua Portuguesa, Matemática, Estudo do Meio, Expressões (artística e físico-motora), Área de Projeto, Estudo Acompanhado e Formação Cívica. Já no 2.º ciclo, no plano curricular estão incluídas as seguintes disciplinas: Língua Portuguesa, Língua Estrangeira, História e Geografia de Portugal, Matemática, Ciências da Natureza, Educação Visual e Tecnológica, Educação Musical, Educação Física, Área de Projeto, Estudo Acompanhado e Educação Cívica. Em ambas as etapas a Educação Moral e Religiosa surge como disciplina facultativa. No 1.º ciclo o modelo de ensino é globalizante e está a cargo de um único professor, podendo este ser apoiado em áreas especializadas. Já o 2.º ciclo funciona em regime de pluridocência, está organizado por áreas de estudo de carácter pluridisciplinar sendo desejável que a cada área corresponda um ou dois professores. No que concerne à avaliação, esta tem um carácter sistemático e contínuo. Se o aluno não desenvolver as competências necessárias para progredir com sucesso os seus estudos pode ficar retido. Contudo, no 1.º ciclo, exceto se o aluno tiver ultrapassado o limite de faltas injustificadas, não há lugar a retenção. Em caso de retenção, compete ao professor titular da turma, no 1.º ciclo, e ao conselho de turma, no 2.º ciclo, elaborar um relatório que identifique as competências não adquiridas pelo aluno que deverão ser tidas Rafael José Silva Página 24
  • 25. Análise Curricular e Metodologia – Educação Física 2012 em consideração na elaboração do projeto curricular de turma em que será integrado no novo ano letivo. ENSINO BÁSICO 1º E 2º CILCO - PORTUGAL SIM NÃO POUCO MUITO COMPETÊNCIAS X ADEQUADAS X OBJETIVOS GERAIS X DIVERSIDADE X OBJETIVOS - BLOCOS MUITO POUCO POUCO MUITO PRECISÃO X CLAREZA X ADEQUADOS X SUFICIENTES X CONTEÚDOS 1º CICLO 1º/2º Ano Bloco 1 Perícia e Manipulação Bloco 2 Deslocamentos e Equilíbrios MUITO POUCO POUCO MUITO ADEQUADOS X FLEXIBILIDADE X CONTINUIDADE X RIQUEZA X 3º/4º ANO Bloco 3 Ginástica Bloco 5 Patinagem MUITO POUCO POUCO MUITO ADEQUADOS X FLEXIBILIDADE X CONTINUIDADE X RIQUEZA X 1º/2º/3º/4º ANO Bloco 4 Jogos Bloco 6 Atividades Rítmicas e Expressivas (Dança) Bloco 7 Percursos na Natureza Bloco 8 (Opcional) Natação MUITO POUCO POUCO MUITO ADEQUADOS X FLEXIBILIDADE X CONTINUIDADE X RIQUEZA X 2º CICLO BLOCOS MUITO POUCO POUCO MUITO ADEQUADOS X FLEXIBILIDADE X CONTINUIDADE X RIQUEZA X CRITÉRIOS DE AVALIÇÃO – 1º 2 º CICLO MUITO POUCO POUCO MUITO COERENTES X PRECISOS X DIFERÊNCIADOS X Rafael José Silva Página 25
  • 26. Análise Curricular e Metodologia – Educação Física 2012 3.2 Programas de Educação Física do Ensino Primário - Espanha O ensino primário é obrigatório e gratuito. Três ciclos de dois anos cada, no total, seis anos letivos, entre seis e doze anos de idade. O objetivo é dar a todas as crianças uma educação comum, que permite a aquisição de conhecimento cultural básica, aprendendo a falar, ler, escrever e fazer contas, bem como a progressiva autonomia de acção seu ambiente. Educação primária vai ajudar a desenvolver nos alunos as seguintes capacidades: - Usar adequadamente a língua espanhola e língua oficial da Comunidade Autónoma. - Compreender e expressar mensagens simples em uma língua estrangeira. Aplicam-se às situações de vida diária aritmética simples e procedimentos lógicos elementares. - Adquirir as habilidades necessárias para funcionar de forma independente na família e na família, bem como grupos sociais com os quais eles interagem. - Apreciar os valores básicos que regem a vida e a sociedade humana e agir em conformidade. - Utilizar diferentes meios de representação e expressão artística. Saiba as características básicas de seu desenvolvimento físico, social e cultural e as possibilidades de acção no mesmo. - A taxa de higiene e saúde do seu próprio corpo, e da conservação da natureza e do meio ambiente. Utilização da educação física e do desporto para incentivar o desenvolvimento pessoal. O ensino primário é organizado em áreas de global e inclusivo e será ministrado por professores que são competentes em todas as áreas deste nível. O ensino de música, educação física e línguas estrangeiras será ministrado por professores com especialização ou qualificação. EDUCAÇÃO FÍSICA Rafael José Silva Página 26
  • 27. Análise Curricular e Metodologia – Educação Física 2012 Esta área, que tem no corpo e movimento humano na essência da sua acção educativos, em primeiro lugar, o desenvolvimento das capacidades associadas à atividade motora e a aquisição de elementos da cultura do corpo que contribui para o desenvolvimento pessoal e uma melhor qualidade de vida. No entanto, a área curricular vai além da aquisição e melhoria dos comportamentos. A área de educação física é sensível às rápidas mudanças vividas pela sociedade e visa responder, através de suas intenções educacionais, essas necessidades, individual e coletiva, levando ao bem-estar pessoal e promover uma vida saudável, longe de estereótipos e discriminação de qualquer tipo. Ensino da educação física nesta idade deve principalmente incentivar a aquisição de capacidades que permitem a reflexão sobre o sentido e efeito da atividade física e, por sua vez, atitudes e tomar valores apropriados com referência a gestão do comportamento e do corpo do motor. Neste sentido, a área está orientado para criar hábitos saudáveis, regular e contínuo ao longo do vida e se sentir bem sobre o seu próprio corpo, que é uma ajuda valiosa na melhoria estima. Além disso, a inclusão do lado lúdico e experimentação de novas possibilidades unidade pode ajudar a estabelecer as bases para uma educação adequada para o lazer. As Relações interpessoais geradas em torno da atividade física, afetam a autorização, os valores, o respeito, a aceitação e cooperação, transferível para o trabalho todos os dias, com o objetivo de orientar os alunos a construir relações construtivas com os outros. Atividade mesma forma, o corpo expressivo e motor de fomentar a criatividade e o uso de linguagem corporal para transmitir sentimentos e emoções que humanizar o contato pessoal. O conteúdo estruturante reflete um dos eixos que dão sentido à educação física educação primária: o desenvolvimento do cognitivo, físico, emocional e relacional ligada ao motor, a aquisição de formas sociais e culturais de habilidades motoras e educação valores e educação em saúde. A partir desta perspetiva, a área foi dividida em cinco blocos. O desenvolvimento da capacidade ligada ao desenvolvimento motor, é dirigida principalmente nos primeiros três blocos, e blocos de terceira quinta é mais diretamente relacionados com a aquisição de formas culturais do motor, enquanto a Rafael José Silva Página 27
  • 28. Análise Curricular e Metodologia – Educação Física 2012 educação em saúde e educação de valores têm alta afinidade e blocos quarta em quinto lugar, respetivamente (González, 2006). BLOCO 1 A imagem corporal e da perceção corresponde aos conteúdos que permitem o desenvolvimento de percetivo-motoras. É particularmente visando a aquisição de conhecimento e controle corpo que é fundamental tanto para o desenvolvimento da imagem corporal para o Posterior aquisição de aprendizagem motora. BLOCO 2 Habilidades motoras, reúne conteúdos que permitem que os alunos se mover eficácia. Envolvidos, portanto, as aquisições relacionadas com o domínio e controle motor, conteúdos que facilitam a tomada de decisão para a adaptação ao movimento situações novas. BLOCO 3 Artísticas e expressivas atividades físicas são direcionados para conteúdo embutido promover a expressão através do corpo e do movimento. Comunicação por meio da linguagem corpo foi levado em conta neste bloco. BLOCO 4 Atividade Física e Saúde, é composto por essas habilidades para o ser a atividade física saudável. Além disso, os conteúdos são incorporados para adquirir hábitos. A atividade física ao longo da vida como fonte de bem. A inclusão de um bloco que se encontra com o conteúdos relacionados à saúde física a partir da perspetiva de atividade física é enfatizar a aquisição de aprendizagem necessária sobre transversalmente obviamente incluído em todos os blocos. BLOCO 5 Jogos e desportos, tem conteúdo relacionado ao jogo e desportos entendida como manifestações culturais do movimento humano. Independentemente de o jogo pode ser usado como estratégia metodológica, é também consideração como exigido pelo seu conteúdo e valor antropológico cultural. Além disso, a importância neste tipo de conteúdo adquirido aspetos de relacionamento interpessoal faz Destaco aqui a proposta de atitudes voltadas para a solidariedade, a cooperação e o respeito ao outros. Os diferentes blocos têm como objetivo, de estruturar o conhecimento da Educação selecionados para esta etapa da educação física, apresentada num sistema integrado de conceitos, procedimentos e atitudes – CONTEÚDOS. CONTRIBUIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ÁREA DE COMPETÊNCIAS BÁSICAS A área de educação física contribui de forma significativa para o desenvolvimento da concorrência no conhecimento e interação com o mundo físico, perceção e interação pelo órgão apropriado, em movimento ou em repouso, em um dado espaço para melhorar o seu motor. Ele ajuda também através da prática, conhecimento e valorização da atividade física como um essencial para preservar a saúde. Esta área é fundamental para as crianças adquirem hábitos manutenção da saúde e melhoria da condição física que acompanhá-los durante a escolaridade e o que é mais importante, ao longo da vida. A educação física ajuda as crianças a aprender a viver principalmente em relação ao desenvolvimento e aceitação de regras para a operação coletiva, com respeito à autonomia pessoal, o participação e valorização da diversidade. Esta área contribui de alguma forma para a aquisição de concurso cultural e artístico. Na expressão de ideias e sentimentos de forma criativa contribui através da exploração e uso do possibilidades e recursos de corpo e movimento. A apreciação e a compreensão do cultural, e a valorização da sua diversidade, ele faz isso através do reconhecimento e valorização do específicas manifestações culturais do movimento humano, tais como Desportos, jogos tradicionais atividades expressivas ou dança e consideração como patrimônio dos povos. A educação física ajuda a conseguir a autonomia e iniciativa na medida em que convida os alunos a tomar decisões com autonomia progressiva em situações em que você deve manifestar auto-aperfeiçoamento, perseverança e atitude Rafael José Silva Página 28
  • 29. Análise Curricular e Metodologia – Educação Física 2012 positiva, faz assim, se destacaram alunos em aspetos de organização individual e coletiva de atividades físicas, desportivas. Além disso, esta área funciona, desde cedo, para a avaliação crítica das mensagens e estereótipos sobre o corpo, da mídia e da comunicação, que pode danificar a imagem do corpo. A partir desta perspetiva, de alguma forma à concorrência no processamento de informações e concorrência digital. A área também contribui, como o resto da aprendizagem, a aquisição de competências comunicação linguística, oferecendo uma variedade de trocas comunicativas, a utilização de normas que governam vocabulário específico e que a área oferece. OBJETIVOS O ensino da educação física nesta fase terá como objetivo desenvolver as seguintes capacidades: 1. Conhecer e apreciar o seu corpo e a atividade física como um meio de exploração e gozo de seus possibilidades motoras, relacionamentos com os outros e como um recurso para organizar o tempo livre. 2. Apreciar atividade física para o bem-estar, mostrando uma atitude responsável em relação a si mesmo e outros e reconhecendo os efeitos do exercício físico, higiene, alimentação e hábitos posturais da saúde. 3. Use suas habilidades físicas, habilidades motoras e seu conhecimento da estrutura e com o funcionamento do corpo para se adaptar ao movimento para as circunstâncias e condições de cada situação. 4. Adquirir, escolher e aplicar os princípios e as regras para resolver problemas motores e agir de forma eficaz e autônoma em atividades físicas, esportivas e de expressão artística. 5. Esforço regular e metros, atingindo um nível de acordo com a sua capacidade de auto e natureza da tarefa. 6. Use os recursos expressivos do corpo e do movimento, estética e criativa, comunicando sentimentos, emoções e ideias. 7. Participação em projetos de atividade física de partilha, estabelecimento de parcerias para atingir objetivos comuns, a resolução de conflitos através do diálogo e decorrentes evitar a discriminação baseada em características pessoais, de gênero, sociais e culturais. 8. Conhecer e apreciar a diversidade de atividades físicas, jogos e desportos como elementos culturais mostrando uma atitude crítica tanto da perspetiva do participante e espetador. 1º CICLO BLOCO 1 UNIDADES DIDATICAS ESQUEMA CORPORAL OBJETIVOS Familiarize-se com a dinâmica das aulas de educação física. Reconhecer e nomear nomeadamente segmentos e articulações principais do corpo. Executar movimentos básicos com diferentes articulações e segmentos do corpo. (flexão, extensão, rotação ...). Use básicos de higiene e cuidados com o corpo. Nomear e identificar companheiro de partes do corpo. Ações que envolvam exercício e acção de relaxamento muscular. Identificar as fases da respiração e controlar voluntariamente. CONTEÚDOS Conhecimento do próprio corpo: articulações e segmentos do corpo. Possibilidades de movimento articular e segmentos corporais. Fases de Respiração; Observação e experimentação de movimentos básicos do corpo e posturas. Experimentação e utilização de diferentes fases de respiração. Experimentação e uso de estado de tensão muscular voluntário e relaxamento. Respeitar e cuidar do corpo. Autonomia e confiança em sua capacidade de se mover. Rafael José Silva Página 29
  • 30. Análise Curricular e Metodologia – Educação Física 2012 Higiene básica, desportivo cuidado vestuário e corpo. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Nomear e reconhecer os diferentes segmentos corporais em si próprio e nos outros. Movimentos dissociados realizada com diferentes segmentos corporais. Reconhecer as fases da respiração e controlado voluntariamente. Use a higiene básica. Contrair e relaxar os grupos musculares de forma voluntária. Desfrute de atividade física e respeita as regras e companheiros. LATERALIDADE OBJETIVOS Descobrir e afirmar a lateralidade. A consciência da simetria corporal. Segmentos afastar direita / esquerda movimentos assimétricos. Diferenciando a direita ea esquerda sobre si mesmo e os outros. Diferenciando a direita e para a esquerda para os objetos. Nosso corpo: segmentos corporais. Simetria corporal. Lateralidade. Realizar exercícios de afirmação de lateralidade. Discriminação de esquerda e direita em si, nos outros e em relação aos objetos. Respeito por si próprio e aos outros. Respeite os equipamentos e instalações utilizadas. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Entender, identificar e diferenciar as partes do corpo em si e nos outros. Entender, identificar e diferenciar a direita e a esquerda em seu corpo, e outros relação aos objetos. Respeitar os seus pares, instalações e equipamentos. Participar ativamente dos vários exercícios. ESPAÇO – TEMPO OBJETIVOS Orientação em referência espacial próxima com o corpo. Apreciar a distância entre você e um objeto. Apreciar as distâncias entre os dois objetos. Apreciar as distâncias entre si e seus pares. Percebendo duração (curto-prazo) e adaptar-se a este movimento. Percebendo velocidades (rápido - lento) movimento e se adaptar a elas. Noções percebidas sobre a organização temporal (antes, depois, etc.). Frequências e intensidades experiência e adaptar o movimento a eles. Adaptar movimento para ritmos simples. CONTEÚDOS As noções básicas de topologia: de frente para trás, sobre-abrigo, de dentro para fora e de direita- esquerda. Direções: para a frente e para trás, de cima para baixo, direita-esquerda. Distâncias: perto-longe, cluster dispersão. Aspetos quantitativos da organização temporal: duração, velocidade, frequência e intensidade. Aspetos qualitativos da organização temporal: simultaneidade, ordem e alternância. Usando as relações básicas: esquerda-direita, de frente para trás, para cima para baixo, com relação a si. Noções de experimentação espaciais dentro para fora, de dentro para fora, de frente para trás acima-abaixo, com respeito ao objeto orientado. Realizar ações que envolvam o uso da noção de distância de um objeto e / ou de um parceiro sobre si mesmo. Realizando ações que envolvem o uso do conceito de objeto à distância um do outro. Realizar ações que envolvem contrastes entre noções opostas: curto-longo, rápido-lento, mais forte do mais fraco, menos frequentes com frequência. Criar situações em que o aluno se move livremente, tentando manter o ritmo Rafael José Silva Página 30
  • 31. Análise Curricular e Metodologia – Educação Física 2012 diferente. Ações de duração e velocidade móvel. O uso correto do espaço que permite aos alunos uma relação mais eficaz com o ambiente e com os outros. Consciência das possibilidades rítmicas do meu corpo. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Coloque objetos orientados para a direita, frente, esquerda, para trás, acima, abaixo, dentro e fora para ele ou sobre uma referência externa. Estabelecer relações adequadas entre os objetos da frente para trás orientados. Movimento em uma direção solicitou a manutenção de uma relação espacial (citado acima) com um objeto. Manter uma distância a partir de um parceiro que se move de maneira uniforme, mas variando direção. Adaptar os passos propostos ritmos turno. Ligando movimento com noções de tempo e velocidade. Os ritmos espontaneamente básicas com movimentos globais ou segmentar. EQUILIBRIO OBJETIVOS Verifique o corpo em situações de equilíbrio. Conhecer e experimentar o equilíbrio estático e dinâmico em diferentes situações. Equilibrando objetos com diferentes partes do corpo. Ganhar confiança para as condições de equilíbrio diferentes. Respeitar os outros. CONTEÚDOS Posturas. Equilíbrio estático. Equilíbrio dinâmico. Experimentação com diferentes pontos de equilíbrio estático. Equilíbrio dinâmico experimentação em diferentes situações. Equilibração de objetos com diferentes partes do corpo. Respeito por si próprio e aos outros. Cooperação com outros. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Mantém o equilíbrio com diferentes pontos. Objetos mantida em equilíbrio. Saldos em superfícies elevadas. Mover-se sobre os obstáculos de forma segura. Participar ativamente nas diversas atividades. Colaborar com colegas em várias atividades. BLOCO 2 UNIDADES DIDATICAS DESLOCAMENTOS Objetivos Descobrir maneiras diferentes de movimento: rastejar e engatinhar. Melhorar as formas básicas de viagens. Para iniciar o desenvolvimento da taxa de reação através de jogos. Combinar viagens com outras habilidades básicas. CONTEÚDOS Deslocamento básico: caminhada, corrida, quatro, etc. Faça viagens em velocidades diferentes. Situações práticas em que a forma desempenha deslocamento. Realizar movimentos com diferentes materiais. Navegar por um curso de obstáculos. Implementação de novas formas de deslocamento. Rafael José Silva Página 31