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Universidade Estadual do Piauí – UESPI
Campus Professor Alexandre Alves de Oliveira
Bacharelado em Odontologia

Sistema Sensorial
Anatomia e Fisiologia
Acadêmicos
• Amanda Lopes
• Bruna Mouzinho
• Cleiton Ribeiro
• Jamysson Oliveira
• Lara Lysle
• Raphael Machado

2
Visão

3
Componentes do Sistema Visual

Olho

Mecanismo encefálico
para a interpretação dos
sinais visuais

4

Retina

Mecanismo encefálico para
o controle das funções
motoras dos olho
Sistema óptico do olho

“O olho é como uma câmara fotográfica"
• Uma lente;
• Mecanismo para a modificação de foco;
• Diafragma;

5
Elementos fotossensíveis da retina
Porções periféricas

• Bastonetes;
• Cones;

Acuidade visual

Porção central
• Fóvea

6

Acuidade visual
Caminho dos Sinais Visuais

7
Modificações na cena visual
“Os mecanismos neuronais para a visão são especialmente adaptados para
responder as modificações na cena visual”

Luminosidade

Luminosidade

8
Sistema muscular do olho
Músculos de direção

• Movimento para cima e para baixo;
• Movimento lateral e medial;

• Movimento de rotação;
Músculo de focalização
• Movimento de constrição da pupila

9
Anatomia funcional do olho

“O olho é como uma câmara fotográfica“
Esclera
Córnea

Lente do cristalino
Humor aquoso
Humor vítreo

10
Sistemas de lentes do olho
• O sistema de lentes do olho é formado por duas lentes:
Córnea
Lente do cristalino

Função de lente convexa
na formação de imagem

11
Focalização de Imagens

12
Anormalidades do Sistema de Lentes
“ O olho normal focaliza os raios luminosos paralelos exatamente sobre a
retina (emetropia), entretanto com grande frequência ocorrem anormalidades
diferentes que impedem a focalização dos raios luminosos precisamente sobre
a retina.”

Hipermetropia

Miopia

Astigmatismo

13
Correção das Anomalias Ópticas do Olho com Óculos

Hipermetropia

Miopia

14
Estrutura da retina
• Melanina;

Caso partícula dos albinos
• Incapacidade de produzir pigmentação
melânica;

• Imagens ofuscadas;
• Uso constante de óculos escuros;

15
Anatomia dos Bastonetes e cones

16
• Bastonetes são mas estreitos e largos que os cones.
Bastonetes

2 a 3 micrômetros
Diâmetro

Cone

5 a 8 micrômetros

• Principais segmentos funcionais :
Segmento externo
Terminal sináptico
17

Segmento interno
• Grande número de discos, há te 1.000;
• São na verdade dobras da membrana celular;
• Onde as substâncias fotossensíveis são armazenadas,
constituem de 40% à 60%.
• Contem citoplasma habitual com organelas
citoplasmáticas que são importantes para as
mitocôndrias que fornecem energia para a
função dos fotorreceptores.

• Parte que se liga às células neuronais
subsequentes, as C. horizontais e bipolares,
que representam os estágios seguintes da
cadeia celular responsável pela visão.
18
A permeabilidade da membrana se
modifica, o que altera o potencial elétrico
no interior do bastonete.

Esse potencial é transmitido para baixo,
ao Longo de todo o bastonete.

Corpúsculo sináptico, que forma sinapses
com as células bipolares e horizontais.

Os sinais visuais são transmitidos para as
células ganglionares, que dão origem às
fibras do nervo óptico, que levam esses
sinais para o encéfalo.

19
Química da Excitação dos Bastonetes

Degradada

• A vitamina A é o composto químico utilizado,
tanto nos bastonetes quanto nos cones, para
a síntese de substâncias fotossensíveis;
• Ao ser absorvida é transformada em
retineno;
• Se o olho não está sendo exposto a energia
Luminosa, a concentração de rodopsina
pode atingir valores muito elevados;

• Desta forma, existe um ciclo continuo: a
rodopsina é formada continuamente e é
decomposta pela energia luminosa para
excitar os bastonetes.
20
Química da excitação dos cones
• Quase exatamente igual aos dos bastonetes;
• Exceto pelo fato que a escotopsina é
substituída por uma de três proteínas,
chamada de fotopsinas;
• A diferença entre as fotopsinas fazem com
que os cones sejam sensíveis de modo seletivo
a diferentes cores.

21
Adaptação ao Claro e ao Escuro
• A razão disso é que sensitividade da retina não está, temporariamente
adaptada à intensidade da luz .
• Felizmente, à retina ajusta, de forma automática, sua sensitividade
proporcionalmente à intensidade da energia luminosa existente.
• Para perceber a forma, a textura ou outras qualidades de um objeto, é
necessário que se consiga ver, ao mesmo tempo, suas áreas claras e as
escuras.

22
Mecanismo de Adaptação ao Claro
• Dado que a ressíntese da rodopsina é um
processo relativamente lento, durando alguns
minutos;
• A concentração de rodopsina cai a valores
muito baixos quando a pessoa permanece
em ambientes com iluminação intensa;
• Portanto, a sensitividade da retina fica, em
pouco tempo, muito diminuída, quando
submetida à iluminação intensa.

23
Mecanismo de Adaptação ao escuro
• A quantidade de rodopsina é, logo de início
muito reduzida;
• Contudo, a quantidade de energia luminosa
no ambiente escuro é, também, bastante
pequena, o que significa que pouca rodopsina
dos bastonetes é decomposta;
• Por conseguinte, a concentração de rodopsina
aumenta gradativamente, até atingir valor
suficiente que permita a estimulação dos
bastonetes por quantidades baixas de luz.
24
Adaptação ao Claro e Escuro
• Durante a adaptação ao escuro, a sensitividade da retina pode aumentar de
até 1.000 vezes em poucos min. e de até 100.000 vezes em pouco mais de
1h;
• Um valor arbitrário de 1, durante a adaptação ao claro, até 100.000, na
adaptação ao escuro, após a pessoa ter saído de local muito iluminado para
um quarto em escuridão total. Em seguida ao volta para um local iluminado;
• Demonstrar que a adaptação ao claro é bem mais rápida que a adaptação ao
escuro.

25
Função dos Cones – A visão de Cores
• São muito menos sensitivos à luz do que os bastonetes, razão pela qual não
permite a visão sob iluminação muito fraca;
Azul, Verde, Vermelho
• A retina contem três tipos deferentes de cones, cada um deles respondendo
a espectro cromático específico.
A resposta máxima do cone azul ocorre
com comprimento de onda de 430
milimícrons;
O cone verde, 535 mu;
O cone vermelho, 575 mu.

26
Determinação das Cores Intermediárias
• E conseguido por meio de uma
combinação dos cones;
• Dessa forma, pela combinação do
grau de estimulação dos diversos
cones, o cérebro pode distinguir
não apenas as três cores primarias,
mas também outras cores, com
comprimento de onde
intermediários.

27
Cegueira para Cores
• Ocasionalmente, ocorre por falta de um dos três tipos primários de cones,
por incapacidade genética de herdar o gene apropriado para o
desenvolvimento desse tipo de cone;
• Quase todos os portadores de cegueira para cores pertencem ao sexo
masculino;
• Os genes para cor são ligados ao sexo e ocorrem no cromossomo feminino;

• Como as mulheres possuem dois desses cromossomos, quase nunca
apresentam a deficiência do gene para cor;
• Os homens só possuem um desses cromossomos, um ou mais dos genes
podem faltar em cerca de 8% do homens.
28
Conexões neurais da retina com o encéfalo

Anatomia

29
Conexões neurais da retina com o encéfalo
• Discriminação da imagem a nível retiniano
• Início da análise
• Decomposição da imagem em:
• Luminosidade
• Variação da intensidade luminosa
• Sinais adicionais: cones

30

Sinais para Nervo óptico
Conexões neurais da retina com o encéfalo
• Função do corpo geniculado lateral
• Percepção de profundidade ou distância
• Seis camadas neurais (1,4,6/ 2,3,5)
• Papel na visão das cores?

31

Sinais dos olhos comparados
Conexões neurais da retina com o encéfalo
• Função do córtex visual na discriminação da imagem
• Estimulação no córtex ≠ Imagem retiniana
• Neurônio é estimulado se houver contraste claro-escuro
Determina a forma
• Imagem ≈ Desenho

• Direções de orientações das linhas e bordas

32
Conexões neurais da retina com o encéfalo
• Campos visuais
• Extensão da visão

• Teste

33
Conexões neurais da retina com o encéfalo
• Campos visuais
• Ponto cego (ou disco óptico)

34
Conexões neurais da retina com o encéfalo
• Campos visuais
• Teste

35
Conexões neurais da retina com o encéfalo
• Localização de lesões visuais por meio do campo visual
• Nervo óptico direito
• Quiasma

Campo direito = 0

Metade nasal das retinas (lateral do campo)

• Feixe óptico
• Qualquer região

Metade esquerda dos olhos
áreas correspondentes no campo

(córtex ou transmissão)

36
Conexões neurais da retina com o encéfalo
• Acuidade visual
• Grau de detalhe que um olho pode discernir.
• Fóvea

• Centro do campo; 0,5 mm diâmetro; ausência de bastonetes; cones
menores.
• Alta acuidade
Fibras deslocadas para o lado Luz Retina profunda
conectados ao cérebro

37

Cones
Conexões neurais da retina com o encéfalo
• Percepção de profundidade
• Tamanho da imagem: experiência prévia
• Esteropsia: diferença nas imagens de cada olho
Corpo usado como referência

38
Controle neural dos movimentos oculares
• Posicionamento dos olhos
• Cada olho, 3 grupos musculares:

Superior e Inferior

Horizontal

Ao redor

39
Controle neural dos movimentos oculares
• Posicionamento dos olhos

• Olhos não dirigidos para o objeto
núcleos oculomotores
• Imagens não-fundidas
olhos movidos
• Estrabismo

40
Controle neural dos movimentos oculares
• Focalização dos olhos

• Focalizados pela modificação do cristalino
• Mecanismo

• Imagem fora de foco
41

Modificação da tensão no m. ciliar
Controle neural dos movimentos oculares
• Controle da pupila
• Íris
esfíncter pupilar
• Luz Pupila
Mecanismo claro-escuro
(Reflexo fotomotor)

Retina estimulada

Núcleos pré-tectais

Núcleos oculomotores

Íris

42
Audição
43
Audição
• O ouvido é o órgão extremamente sensível na detecção do som e da
manutenção do equilíbrio.

44
Audição
• Um importante componente dessa sensitividade é o sistema mecânico dos
“ouvidos”.

• O som é uma série de ondas de compressão repetidas que trafegam pelo ar.

• A função do ouvido é a de converter o som em impulsos nervosos.

45
Divisões do Ouvido
• O ouvido se divide em três partes, que são estas: o ouvido externo, o ouvido
médio e o ouvido interno.
Ouvido Externo

46

Ouvido
Médio

Ouvido
Interno
Ouvido Externo
• O ouvido externo se subdivide em duas partes:
Pavilhão auditivo
Orelha
propriamente dita

Meato acústico externo
Abertura que permitira a
entrada do som

• No ouvido externo encontraremos também glândulas que irão produzir cera
e pequenos pelos, que irão garantir um equilíbrio de temperatura e
umidade.
• Possui a função de coletar e encaminhar as ondas sonoras até a orelha
média, amplificar o som, auxiliar na localização da fonte sonora e proteger a
orelhas média e interna.

47
Ouvido Médio
• O ouvido médio está constituído:

Membrana timpânica
Membrana que irá
separar o ouvido
externo do ouvido
médio

Martelo
Ossículo ligado a
membrana timpânica e
a bigorna

Bigorna
Ossículo ligado ao
martelo e ao estribo

Estribo
Pequeno osso ligado a
bigorna e a cóclea

• Sua principal função é transmitir o som para o ouvido interno.

48
Ouvido Médio

49
Ouvido Interno
• O ouvido interno (também chamado labirinto) é constituída basicamente
pela cóclea.
• A cóclea é o órgão sensorial que converte o som em sinais neurais.

50
Cóclea
• É um sistema de tubos espiralados onde o som ressoa.
• Consiste em três tubos espiralados:
Rampa vestibular

Rampa média

Rampa timpânica

• Esses tubos estão cheios de liquido e separados entre si por membranas:
Membrana de Reissner

Membrana basilar

• As vibrações sonoras entram na rampa vestibular a partir da placa do estribo
na janela oval.

51
Cóclea

52
Cóclea
• Sons graves provocam uma ativação máxima da membrana basilar situada
próxima ao ápice da cóclea.

• Sons agudos ativam a membrana basilar próximo a base da cóclea.

• Frequências intermediárias ativam essa membrana em pontos distintos.

53
Transmissão do som para o SNC
• Na cóclea os impulsos passam pelo nervo coclear,
para o nervo vestibulococlear e até chegar ao
encéfalo irá passar por cinco níveis encefálicos:
Núcleo cocleares
Corpo trapezoide e o
Núcleo olivar superior
Colículo inferior
Corpo geniculado
medial

Córtex auditivo

54
Transmissão Sonora

Pavilhão auditivo

Membrana timpânica

Ossículos

55

Cóclea

Cérebro
Anormalidades da audição
• Tipos de Surdez:
1. Surdez nervosa: Comprometimento da cóclea ou do nervo auditivo
• A pessoa tem diminuição ou perda total da capacidade de ouvir o som
testado por condução aérea e condução óssea.
• Frequente em pessoas com mais idade ou expostas a sons intensos.

56
Anormalidades da audição
• Tipos de Surdez:
2. Surdez de condução: comprometimento da estrutura que conduz o som a
cóclea
• As ondas sonoras não podem ser transmitidas facilmente através dos
ossículos da membrana timpânica a janela oval.
• Pode ser amenizada com o uso de aparelhos auditivos

57
Paladar

58
O que é Paladar?
Quimiorreceptores
Mecanorreceptores

Substancia é
colocada na boca

Termorreceptores
Nocirreceptores

Flavor

59

SNC
Percepção do alimento

Olfato
Paladar

Olfato

60
O que são papilas gustativas?
• A superfície da língua humana é revestida por membrana mucosa, a qual se
dobra em muitos lugares, formando pequenas saliências chamadas de
papilas gustativas.

61
Tipos de papilas gustativas
• Fungiformes
• Foliáceas
• Circunvaladas
• Filiforme
• Papilas do palato

62
Localização das papilas gustativas

63
Curiosidade: Papilas gustativas

“As papilas linguais só captam o sabor de alimentos em estado liquido. Por
esse motivo, a saliva tem um papel importante em relação aos alimentos
sólidos, pois a ela cabe dissolver os alimentos de modo que as papilas linguais
captem os sabores.

64

”
Corpúsculos Gustativos
• Órgão específicos para a recepção dos estímulos.

• Estão localizados nas paredes das papilas linguais, nas margens dorsal e
lingual da língua.

65
Corpúsculos Gustativos
Corpúsculo Gustativo

Nervos aferentes

Cérebro

66
Corpúsculos Gustativos

67
Sabores básicos

Ácido

Salgado

Umami
Amargo

68

Doce
Mapa da língua

69
Relação entre o olfato e o paladar
• Muitas vezes confundimos gostos e cheiros, isso porque as sensações
olfativas e gustativas trabalham em parceria. Quando sentimos o cheiro de
algum alimento que apreciamos, por exemplo, liberamos saliva como se
estivéssemos degustando tal alimento.

• Outro exemplo clássico da co-relação entre o olfato e o paladar é o que
ocorre ao nos alimentarmos quando estamos resfriados e a comida parece
não ter gosto.

70
Curiosidade: Paladar em fetos

Líquido Amniótico

Consumo do líquido

Líquido Amniótico

71

Sacarina

Lipiodol

Consumo do líquido
Tato

72
Pele
• A pele é o maior órgão do corpo humano, chegando a medir 2m² e pesar 4Kg
em um adulto. É constituída por duas camadas distintas, firmemente unidas
entre si, a epiderme e a derme.

73
Tato
• Os mecanismos responsáveis pelo tato estão na segunda camada da pele, a
derme.
• O tato é o primeiro sentido a se desenvolver no embrião humano.

• O sentido do tato não se encontra em uma região específica, pois todas as
regiões do organismo possuem mecanorreceptores, termoceptores e
terminações nervosas livres.
• Além disso, o tato é o único sentido que se conserva atento no período em
que o indivíduo está dormindo, funcionando como uma espécie de guarda
do sono.

74
Corpúsculos Sensoriais
• Mecanorreceptores

Corpúsculos de Pacini

Corpúsculos de Meissner

75

Corpúsculos de Ruffini

Discos de Merkel
Corpúsculos Sensoriais
• Termorreceptores

Receptores para o frio

76

Receptores para o calor
Terminações nervosas livres
• Nós possuímos, em todas as partes de nosso corpo, terminações livres na
pele e na base de nossos pelos. É por meio dessas terminações que temos a
sensação de quente ou frio e também a sensação de dor.

77
Estruturas da Pele

Corpúsculo
de Meissner

Corpúsculos de
Pacini

78

Corpúsculos de
Ruffini

Discos de
Merkel

Terminações
nervosas livres
Efeito de Drogas
• Alguns medicamentos que atuam como anestésicos locais, como a
novocaína, atuam nos receptores de dor da pele.
• Outros medicamentos, como a aspirina, atuam inibindo a produção de
prostaglandina, substância que provoca inflamações e dores em regiões do

corpo.
• Substâncias como o ópio, a morfina e a codeína atuam nos centros da dor no
nosso cérebro.

79
Reflexos
• O controle cerebral é essencial para muitas de nossas funções, mas em
algumas situações é necessário que o corpo reaja rapidamente, na verdade,
sem esperar instruções. Essas reações de emergência são chamadas reflexos.
Corpos celulares
dos neurônios

Neurônio
Motor

Neurônio
Sensitivo

Neurônio
Associativo

ESTÍMULO

80

RESPOSTA
Tato em Cegos
• Os cegos utilizam muito o tato para conseguirem superar as dificuldades
devidas à falta do sentido da visão.
• O tato é desenvolvido e um cego reconhece formatos, objeto e tudo mais
que possa ser tateado. Através do Braille, o cego pode ler qualquer
informação ou conteúdo.

81
Olfato
82
Olfato
• Sentido menos entendido até o momento.
• Pouco desenvolvido nos seres humanos, quando comparado ao de alguns
animais inferiores.
• Seu sentido depende do epitélio olfativo
• Imensa Adaptação
• Mascaramento de Odores
• Participação no reconhecimento de sabores

83
Olfato

84
Células Olfatórias
• Tipos celulares especializados que projetam microvilosidades para cima do
plano apical, para o muco subjacente.
• Neurônios bipolares derivados originalmente do sistema nervoso central.
• Cílios olfatórios
• Glândulas de Bowman

85
Mecanismo de Excitação das Células Olfatórias
• As substancias odorantes entram em contato com a superfície da membrana
olfatória.
• Difundem-se no muco.
• Ligam-se à proteínas receptoras.
• A molécula odorante liga-se à porção extracelular da proteína receptora.
• Porção Intracelular acoplada a uma proteína G.
• Separação da subunidade alfa.

86
Mecanismo de Excitação das Células Olfatórias
• Ativação da Adenil Ciclase.
• Conversão da moléculas de trifosfato de adenosina em monosfato de
adenosina cíclico (AMPc).
• Abertura do canal iônico de sódio.
• Transmissão dos potenciais de ação através do nervo olfatório -> Sistema
Nervoso Central.

87
Mecanismo de Excitação das Células Olfatórias
• Amplifica o efeito excitatório
• Odores facilmente sentidos:

De substancias
altamente voláteis

88

De substâncias extremamente
solúveis em gordura
Sensações Olfativas Primárias
• Classificação:

Canforácea

Almiscarada

Floral

Menta

Etério

Pungente

Pútrido

89
Transmissão de Sinais Olfatórios para o SNC
Transmissões do sinais olfatórios
para o Bulbo Olfatório
• O bulbo olfatório reside sobre a
lamina cribriforme. Cada bulbo
tem milhares de glomérulos. Cada
glomérulo também sítio para
terminações dendríticas. Esses
dendritos fazem sinapses com os
neurônios das células olfatórias e
as células mitrais em um tufo
enviam axônios através do trato
olfatório.

90
Transmissão de Sinais Olfatórios para o SNC

91
Transmissão de Sinais Olfatórios para o SNC
Sistema Olfatório Muito Antigo – A Área Olfatória Media
• Grupo de núcleos localizados na porção médio-basal do encéfalo,
imediatamente anterior ao hipotálamo.
• Lamber os lábios, salivação, respostas relacionadas à alimentação
provocadas pelo cheiro de comida, etc
O Sistema Olfatório Menos Antigo – A Área Olfatória Lateral
• Córtex pré-piriforme, córtex piriforme, porção cortical do núcleo
amigdaloide.
• Reconhecimento de um certo tipo de cheiro como pertencente a um animal,
reconhecimento de diversos alimentos como apetitosos ou desagradáveis

92
Anormalidades da olfação

Anosmia

Disosmia

ausência do
sentido de olfato

93

Hiposmia
sensibilidade
diminuída

sentido de olfato
distorcido
Obrigado pela atenção!

94

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Visão e audição: anatomia e fisiologia dos sistemas sensoriais

  • 1. Universidade Estadual do Piauí – UESPI Campus Professor Alexandre Alves de Oliveira Bacharelado em Odontologia Sistema Sensorial Anatomia e Fisiologia
  • 2. Acadêmicos • Amanda Lopes • Bruna Mouzinho • Cleiton Ribeiro • Jamysson Oliveira • Lara Lysle • Raphael Machado 2
  • 4. Componentes do Sistema Visual Olho Mecanismo encefálico para a interpretação dos sinais visuais 4 Retina Mecanismo encefálico para o controle das funções motoras dos olho
  • 5. Sistema óptico do olho “O olho é como uma câmara fotográfica" • Uma lente; • Mecanismo para a modificação de foco; • Diafragma; 5
  • 6. Elementos fotossensíveis da retina Porções periféricas • Bastonetes; • Cones; Acuidade visual Porção central • Fóvea 6 Acuidade visual
  • 7. Caminho dos Sinais Visuais 7
  • 8. Modificações na cena visual “Os mecanismos neuronais para a visão são especialmente adaptados para responder as modificações na cena visual” Luminosidade Luminosidade 8
  • 9. Sistema muscular do olho Músculos de direção • Movimento para cima e para baixo; • Movimento lateral e medial; • Movimento de rotação; Músculo de focalização • Movimento de constrição da pupila 9
  • 10. Anatomia funcional do olho “O olho é como uma câmara fotográfica“ Esclera Córnea Lente do cristalino Humor aquoso Humor vítreo 10
  • 11. Sistemas de lentes do olho • O sistema de lentes do olho é formado por duas lentes: Córnea Lente do cristalino Função de lente convexa na formação de imagem 11
  • 13. Anormalidades do Sistema de Lentes “ O olho normal focaliza os raios luminosos paralelos exatamente sobre a retina (emetropia), entretanto com grande frequência ocorrem anormalidades diferentes que impedem a focalização dos raios luminosos precisamente sobre a retina.” Hipermetropia Miopia Astigmatismo 13
  • 14. Correção das Anomalias Ópticas do Olho com Óculos Hipermetropia Miopia 14
  • 15. Estrutura da retina • Melanina; Caso partícula dos albinos • Incapacidade de produzir pigmentação melânica; • Imagens ofuscadas; • Uso constante de óculos escuros; 15
  • 17. • Bastonetes são mas estreitos e largos que os cones. Bastonetes 2 a 3 micrômetros Diâmetro Cone 5 a 8 micrômetros • Principais segmentos funcionais : Segmento externo Terminal sináptico 17 Segmento interno
  • 18. • Grande número de discos, há te 1.000; • São na verdade dobras da membrana celular; • Onde as substâncias fotossensíveis são armazenadas, constituem de 40% à 60%. • Contem citoplasma habitual com organelas citoplasmáticas que são importantes para as mitocôndrias que fornecem energia para a função dos fotorreceptores. • Parte que se liga às células neuronais subsequentes, as C. horizontais e bipolares, que representam os estágios seguintes da cadeia celular responsável pela visão. 18
  • 19. A permeabilidade da membrana se modifica, o que altera o potencial elétrico no interior do bastonete. Esse potencial é transmitido para baixo, ao Longo de todo o bastonete. Corpúsculo sináptico, que forma sinapses com as células bipolares e horizontais. Os sinais visuais são transmitidos para as células ganglionares, que dão origem às fibras do nervo óptico, que levam esses sinais para o encéfalo. 19
  • 20. Química da Excitação dos Bastonetes Degradada • A vitamina A é o composto químico utilizado, tanto nos bastonetes quanto nos cones, para a síntese de substâncias fotossensíveis; • Ao ser absorvida é transformada em retineno; • Se o olho não está sendo exposto a energia Luminosa, a concentração de rodopsina pode atingir valores muito elevados; • Desta forma, existe um ciclo continuo: a rodopsina é formada continuamente e é decomposta pela energia luminosa para excitar os bastonetes. 20
  • 21. Química da excitação dos cones • Quase exatamente igual aos dos bastonetes; • Exceto pelo fato que a escotopsina é substituída por uma de três proteínas, chamada de fotopsinas; • A diferença entre as fotopsinas fazem com que os cones sejam sensíveis de modo seletivo a diferentes cores. 21
  • 22. Adaptação ao Claro e ao Escuro • A razão disso é que sensitividade da retina não está, temporariamente adaptada à intensidade da luz . • Felizmente, à retina ajusta, de forma automática, sua sensitividade proporcionalmente à intensidade da energia luminosa existente. • Para perceber a forma, a textura ou outras qualidades de um objeto, é necessário que se consiga ver, ao mesmo tempo, suas áreas claras e as escuras. 22
  • 23. Mecanismo de Adaptação ao Claro • Dado que a ressíntese da rodopsina é um processo relativamente lento, durando alguns minutos; • A concentração de rodopsina cai a valores muito baixos quando a pessoa permanece em ambientes com iluminação intensa; • Portanto, a sensitividade da retina fica, em pouco tempo, muito diminuída, quando submetida à iluminação intensa. 23
  • 24. Mecanismo de Adaptação ao escuro • A quantidade de rodopsina é, logo de início muito reduzida; • Contudo, a quantidade de energia luminosa no ambiente escuro é, também, bastante pequena, o que significa que pouca rodopsina dos bastonetes é decomposta; • Por conseguinte, a concentração de rodopsina aumenta gradativamente, até atingir valor suficiente que permita a estimulação dos bastonetes por quantidades baixas de luz. 24
  • 25. Adaptação ao Claro e Escuro • Durante a adaptação ao escuro, a sensitividade da retina pode aumentar de até 1.000 vezes em poucos min. e de até 100.000 vezes em pouco mais de 1h; • Um valor arbitrário de 1, durante a adaptação ao claro, até 100.000, na adaptação ao escuro, após a pessoa ter saído de local muito iluminado para um quarto em escuridão total. Em seguida ao volta para um local iluminado; • Demonstrar que a adaptação ao claro é bem mais rápida que a adaptação ao escuro. 25
  • 26. Função dos Cones – A visão de Cores • São muito menos sensitivos à luz do que os bastonetes, razão pela qual não permite a visão sob iluminação muito fraca; Azul, Verde, Vermelho • A retina contem três tipos deferentes de cones, cada um deles respondendo a espectro cromático específico. A resposta máxima do cone azul ocorre com comprimento de onda de 430 milimícrons; O cone verde, 535 mu; O cone vermelho, 575 mu. 26
  • 27. Determinação das Cores Intermediárias • E conseguido por meio de uma combinação dos cones; • Dessa forma, pela combinação do grau de estimulação dos diversos cones, o cérebro pode distinguir não apenas as três cores primarias, mas também outras cores, com comprimento de onde intermediários. 27
  • 28. Cegueira para Cores • Ocasionalmente, ocorre por falta de um dos três tipos primários de cones, por incapacidade genética de herdar o gene apropriado para o desenvolvimento desse tipo de cone; • Quase todos os portadores de cegueira para cores pertencem ao sexo masculino; • Os genes para cor são ligados ao sexo e ocorrem no cromossomo feminino; • Como as mulheres possuem dois desses cromossomos, quase nunca apresentam a deficiência do gene para cor; • Os homens só possuem um desses cromossomos, um ou mais dos genes podem faltar em cerca de 8% do homens. 28
  • 29. Conexões neurais da retina com o encéfalo Anatomia 29
  • 30. Conexões neurais da retina com o encéfalo • Discriminação da imagem a nível retiniano • Início da análise • Decomposição da imagem em: • Luminosidade • Variação da intensidade luminosa • Sinais adicionais: cones 30 Sinais para Nervo óptico
  • 31. Conexões neurais da retina com o encéfalo • Função do corpo geniculado lateral • Percepção de profundidade ou distância • Seis camadas neurais (1,4,6/ 2,3,5) • Papel na visão das cores? 31 Sinais dos olhos comparados
  • 32. Conexões neurais da retina com o encéfalo • Função do córtex visual na discriminação da imagem • Estimulação no córtex ≠ Imagem retiniana • Neurônio é estimulado se houver contraste claro-escuro Determina a forma • Imagem ≈ Desenho • Direções de orientações das linhas e bordas 32
  • 33. Conexões neurais da retina com o encéfalo • Campos visuais • Extensão da visão • Teste 33
  • 34. Conexões neurais da retina com o encéfalo • Campos visuais • Ponto cego (ou disco óptico) 34
  • 35. Conexões neurais da retina com o encéfalo • Campos visuais • Teste 35
  • 36. Conexões neurais da retina com o encéfalo • Localização de lesões visuais por meio do campo visual • Nervo óptico direito • Quiasma Campo direito = 0 Metade nasal das retinas (lateral do campo) • Feixe óptico • Qualquer região Metade esquerda dos olhos áreas correspondentes no campo (córtex ou transmissão) 36
  • 37. Conexões neurais da retina com o encéfalo • Acuidade visual • Grau de detalhe que um olho pode discernir. • Fóvea • Centro do campo; 0,5 mm diâmetro; ausência de bastonetes; cones menores. • Alta acuidade Fibras deslocadas para o lado Luz Retina profunda conectados ao cérebro 37 Cones
  • 38. Conexões neurais da retina com o encéfalo • Percepção de profundidade • Tamanho da imagem: experiência prévia • Esteropsia: diferença nas imagens de cada olho Corpo usado como referência 38
  • 39. Controle neural dos movimentos oculares • Posicionamento dos olhos • Cada olho, 3 grupos musculares: Superior e Inferior Horizontal Ao redor 39
  • 40. Controle neural dos movimentos oculares • Posicionamento dos olhos • Olhos não dirigidos para o objeto núcleos oculomotores • Imagens não-fundidas olhos movidos • Estrabismo 40
  • 41. Controle neural dos movimentos oculares • Focalização dos olhos • Focalizados pela modificação do cristalino • Mecanismo • Imagem fora de foco 41 Modificação da tensão no m. ciliar
  • 42. Controle neural dos movimentos oculares • Controle da pupila • Íris esfíncter pupilar • Luz Pupila Mecanismo claro-escuro (Reflexo fotomotor) Retina estimulada Núcleos pré-tectais Núcleos oculomotores Íris 42
  • 44. Audição • O ouvido é o órgão extremamente sensível na detecção do som e da manutenção do equilíbrio. 44
  • 45. Audição • Um importante componente dessa sensitividade é o sistema mecânico dos “ouvidos”. • O som é uma série de ondas de compressão repetidas que trafegam pelo ar. • A função do ouvido é a de converter o som em impulsos nervosos. 45
  • 46. Divisões do Ouvido • O ouvido se divide em três partes, que são estas: o ouvido externo, o ouvido médio e o ouvido interno. Ouvido Externo 46 Ouvido Médio Ouvido Interno
  • 47. Ouvido Externo • O ouvido externo se subdivide em duas partes: Pavilhão auditivo Orelha propriamente dita Meato acústico externo Abertura que permitira a entrada do som • No ouvido externo encontraremos também glândulas que irão produzir cera e pequenos pelos, que irão garantir um equilíbrio de temperatura e umidade. • Possui a função de coletar e encaminhar as ondas sonoras até a orelha média, amplificar o som, auxiliar na localização da fonte sonora e proteger a orelhas média e interna. 47
  • 48. Ouvido Médio • O ouvido médio está constituído: Membrana timpânica Membrana que irá separar o ouvido externo do ouvido médio Martelo Ossículo ligado a membrana timpânica e a bigorna Bigorna Ossículo ligado ao martelo e ao estribo Estribo Pequeno osso ligado a bigorna e a cóclea • Sua principal função é transmitir o som para o ouvido interno. 48
  • 50. Ouvido Interno • O ouvido interno (também chamado labirinto) é constituída basicamente pela cóclea. • A cóclea é o órgão sensorial que converte o som em sinais neurais. 50
  • 51. Cóclea • É um sistema de tubos espiralados onde o som ressoa. • Consiste em três tubos espiralados: Rampa vestibular Rampa média Rampa timpânica • Esses tubos estão cheios de liquido e separados entre si por membranas: Membrana de Reissner Membrana basilar • As vibrações sonoras entram na rampa vestibular a partir da placa do estribo na janela oval. 51
  • 53. Cóclea • Sons graves provocam uma ativação máxima da membrana basilar situada próxima ao ápice da cóclea. • Sons agudos ativam a membrana basilar próximo a base da cóclea. • Frequências intermediárias ativam essa membrana em pontos distintos. 53
  • 54. Transmissão do som para o SNC • Na cóclea os impulsos passam pelo nervo coclear, para o nervo vestibulococlear e até chegar ao encéfalo irá passar por cinco níveis encefálicos: Núcleo cocleares Corpo trapezoide e o Núcleo olivar superior Colículo inferior Corpo geniculado medial Córtex auditivo 54
  • 55. Transmissão Sonora Pavilhão auditivo Membrana timpânica Ossículos 55 Cóclea Cérebro
  • 56. Anormalidades da audição • Tipos de Surdez: 1. Surdez nervosa: Comprometimento da cóclea ou do nervo auditivo • A pessoa tem diminuição ou perda total da capacidade de ouvir o som testado por condução aérea e condução óssea. • Frequente em pessoas com mais idade ou expostas a sons intensos. 56
  • 57. Anormalidades da audição • Tipos de Surdez: 2. Surdez de condução: comprometimento da estrutura que conduz o som a cóclea • As ondas sonoras não podem ser transmitidas facilmente através dos ossículos da membrana timpânica a janela oval. • Pode ser amenizada com o uso de aparelhos auditivos 57
  • 59. O que é Paladar? Quimiorreceptores Mecanorreceptores Substancia é colocada na boca Termorreceptores Nocirreceptores Flavor 59 SNC
  • 61. O que são papilas gustativas? • A superfície da língua humana é revestida por membrana mucosa, a qual se dobra em muitos lugares, formando pequenas saliências chamadas de papilas gustativas. 61
  • 62. Tipos de papilas gustativas • Fungiformes • Foliáceas • Circunvaladas • Filiforme • Papilas do palato 62
  • 63. Localização das papilas gustativas 63
  • 64. Curiosidade: Papilas gustativas “As papilas linguais só captam o sabor de alimentos em estado liquido. Por esse motivo, a saliva tem um papel importante em relação aos alimentos sólidos, pois a ela cabe dissolver os alimentos de modo que as papilas linguais captem os sabores. 64 ”
  • 65. Corpúsculos Gustativos • Órgão específicos para a recepção dos estímulos. • Estão localizados nas paredes das papilas linguais, nas margens dorsal e lingual da língua. 65
  • 70. Relação entre o olfato e o paladar • Muitas vezes confundimos gostos e cheiros, isso porque as sensações olfativas e gustativas trabalham em parceria. Quando sentimos o cheiro de algum alimento que apreciamos, por exemplo, liberamos saliva como se estivéssemos degustando tal alimento. • Outro exemplo clássico da co-relação entre o olfato e o paladar é o que ocorre ao nos alimentarmos quando estamos resfriados e a comida parece não ter gosto. 70
  • 71. Curiosidade: Paladar em fetos Líquido Amniótico Consumo do líquido Líquido Amniótico 71 Sacarina Lipiodol Consumo do líquido
  • 73. Pele • A pele é o maior órgão do corpo humano, chegando a medir 2m² e pesar 4Kg em um adulto. É constituída por duas camadas distintas, firmemente unidas entre si, a epiderme e a derme. 73
  • 74. Tato • Os mecanismos responsáveis pelo tato estão na segunda camada da pele, a derme. • O tato é o primeiro sentido a se desenvolver no embrião humano. • O sentido do tato não se encontra em uma região específica, pois todas as regiões do organismo possuem mecanorreceptores, termoceptores e terminações nervosas livres. • Além disso, o tato é o único sentido que se conserva atento no período em que o indivíduo está dormindo, funcionando como uma espécie de guarda do sono. 74
  • 75. Corpúsculos Sensoriais • Mecanorreceptores Corpúsculos de Pacini Corpúsculos de Meissner 75 Corpúsculos de Ruffini Discos de Merkel
  • 76. Corpúsculos Sensoriais • Termorreceptores Receptores para o frio 76 Receptores para o calor
  • 77. Terminações nervosas livres • Nós possuímos, em todas as partes de nosso corpo, terminações livres na pele e na base de nossos pelos. É por meio dessas terminações que temos a sensação de quente ou frio e também a sensação de dor. 77
  • 78. Estruturas da Pele Corpúsculo de Meissner Corpúsculos de Pacini 78 Corpúsculos de Ruffini Discos de Merkel Terminações nervosas livres
  • 79. Efeito de Drogas • Alguns medicamentos que atuam como anestésicos locais, como a novocaína, atuam nos receptores de dor da pele. • Outros medicamentos, como a aspirina, atuam inibindo a produção de prostaglandina, substância que provoca inflamações e dores em regiões do corpo. • Substâncias como o ópio, a morfina e a codeína atuam nos centros da dor no nosso cérebro. 79
  • 80. Reflexos • O controle cerebral é essencial para muitas de nossas funções, mas em algumas situações é necessário que o corpo reaja rapidamente, na verdade, sem esperar instruções. Essas reações de emergência são chamadas reflexos. Corpos celulares dos neurônios Neurônio Motor Neurônio Sensitivo Neurônio Associativo ESTÍMULO 80 RESPOSTA
  • 81. Tato em Cegos • Os cegos utilizam muito o tato para conseguirem superar as dificuldades devidas à falta do sentido da visão. • O tato é desenvolvido e um cego reconhece formatos, objeto e tudo mais que possa ser tateado. Através do Braille, o cego pode ler qualquer informação ou conteúdo. 81
  • 83. Olfato • Sentido menos entendido até o momento. • Pouco desenvolvido nos seres humanos, quando comparado ao de alguns animais inferiores. • Seu sentido depende do epitélio olfativo • Imensa Adaptação • Mascaramento de Odores • Participação no reconhecimento de sabores 83
  • 85. Células Olfatórias • Tipos celulares especializados que projetam microvilosidades para cima do plano apical, para o muco subjacente. • Neurônios bipolares derivados originalmente do sistema nervoso central. • Cílios olfatórios • Glândulas de Bowman 85
  • 86. Mecanismo de Excitação das Células Olfatórias • As substancias odorantes entram em contato com a superfície da membrana olfatória. • Difundem-se no muco. • Ligam-se à proteínas receptoras. • A molécula odorante liga-se à porção extracelular da proteína receptora. • Porção Intracelular acoplada a uma proteína G. • Separação da subunidade alfa. 86
  • 87. Mecanismo de Excitação das Células Olfatórias • Ativação da Adenil Ciclase. • Conversão da moléculas de trifosfato de adenosina em monosfato de adenosina cíclico (AMPc). • Abertura do canal iônico de sódio. • Transmissão dos potenciais de ação através do nervo olfatório -> Sistema Nervoso Central. 87
  • 88. Mecanismo de Excitação das Células Olfatórias • Amplifica o efeito excitatório • Odores facilmente sentidos: De substancias altamente voláteis 88 De substâncias extremamente solúveis em gordura
  • 89. Sensações Olfativas Primárias • Classificação: Canforácea Almiscarada Floral Menta Etério Pungente Pútrido 89
  • 90. Transmissão de Sinais Olfatórios para o SNC Transmissões do sinais olfatórios para o Bulbo Olfatório • O bulbo olfatório reside sobre a lamina cribriforme. Cada bulbo tem milhares de glomérulos. Cada glomérulo também sítio para terminações dendríticas. Esses dendritos fazem sinapses com os neurônios das células olfatórias e as células mitrais em um tufo enviam axônios através do trato olfatório. 90
  • 91. Transmissão de Sinais Olfatórios para o SNC 91
  • 92. Transmissão de Sinais Olfatórios para o SNC Sistema Olfatório Muito Antigo – A Área Olfatória Media • Grupo de núcleos localizados na porção médio-basal do encéfalo, imediatamente anterior ao hipotálamo. • Lamber os lábios, salivação, respostas relacionadas à alimentação provocadas pelo cheiro de comida, etc O Sistema Olfatório Menos Antigo – A Área Olfatória Lateral • Córtex pré-piriforme, córtex piriforme, porção cortical do núcleo amigdaloide. • Reconhecimento de um certo tipo de cheiro como pertencente a um animal, reconhecimento de diversos alimentos como apetitosos ou desagradáveis 92
  • 93. Anormalidades da olfação Anosmia Disosmia ausência do sentido de olfato 93 Hiposmia sensibilidade diminuída sentido de olfato distorcido