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Universidade Estadual do Piauí – UESPI
Campus Alexandre Alves de Oliveira
Bacharelado em Odontologia

Patogênese da Cárie
Acadêmicos


Aline Torres



Amanda Lopes



Bruna Mouzinho



Cassius Wander



Raphael Machado



Tennessee Felipe

2
Conceito
Ácidos orgânicos da
fermentação dos carboidratos

Doença* infectocontagiosa

Dentes

Multifatorial
e Crônica

Perda de minerais

Destruição da matéria orgânica
3
4
Histórico
Primeiros indícios de higiene bucal: Civilizações antigas.
Tratamento Dentário

Século II d.C.

Inicialmente

Ciganos

Profissionais
da Medicina
Barbeiros

Ambulantes
Primeira escola de odontologia: Estados Unidos, 1840.
5
Histórico


W.D. Miller, 1890 – Teoria que relaciona o
aparecimento da cárie com a formação de colônias
de bactérias na boca.
Experimento

Dente
Extraído

Saliva

Aquecimento da saliva

Pedaço
de Pão

Dente
corroído

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Morte das bactérias
6
Histórico
Hipótese:
Fermentação dos alimentos

Produção de ácidos orgânicos

Cárie

7
Histórico
Acúmulo de bactérias
(Biofilme)
Rápida Multiplicação
(Placa bacteriana)
Alimentação
baseada em açúcar

O açúcar metabolizado se transforma
em ácido orgânico.

8
Placa Bacteriana
9
Fatores


Suscetibilidade



Dieta



Microrganismos



Tempo

Cáries

10
Fatores: Diagrama de Keyes

11
Fatores: Diagrama de Newbrum

12
Fatores: Suscetibilidade
Indivíduo

Fatores
extrínsecos

Dente

Grau de
mineralização
do esmalte

Fatores
intrínsecos
13
Fatores: Microrganismos
Bactérias

Ácidos
Alimentos
14
Fatores: Microrganismos

Streptococcus mutans



Pertence a familia Streptococcaceae



Homofermentativa (ácido lático)

15
Fatores: Dieta
Homem primitivo
Des-re em equilíbrio.

Homem moderno
Manipula alimentos naturais,
alterando suas propriedades.

Cariogenicidade da dieta devido à presença de carboidratos.
16
Teorias



Teoria Acidogênica



Teoria Proteolítica



Teoria de Proteólise-quelação

17
Teoria Acidogênica


W.D.Miller, 1890 - Formação da base da teoria acidogênica.



Ideia original de Miller, defendida por Fosdick.



Dente - Relacionamento estreito com a placa bacteriana.

18
Teoria Acidogênica

Microorganismos

Ácido
Lático

Açúcar

Difusão para a superfície dentária
pH
Dissolução do esmalte dentário

19
Teoria Acidogênica


20
Teoria Acidogênica

Dissolução do esmalte

21
Teoria Acidogênica


Instalação de microrganismos proteolíticos na lesão inicial,
que atacam a matriz orgânica proteica do esmalte.

22
Teoria Acidogênica


Formam um novo contingente de aminoácidos que sofrem
os processos bioquímicos de desaminação,
descarboxilação, oxidação e redução, originando vários
outros ácidos: hidroxiácidos, cetoácidos, ácido cético,
ácido sulfúrico.



Proteólise da matriz esmalte.



Podemos resumir esses eventos, conforme a sequência
de reações:


Proteínas da matriz (proteases) → R–CH * NH2-COOH



R-H * NH2-COOH → hidroxiácidos, cetoácidos, ácidos
acético, ácido cítrico, ácido sulfúrico, etc.
23
Teoria Acidogênica


Prosseguem descalcificando e destruindo todo o esmalte,
propiciando a invasão de toda a estrutura dentária pelos
microrganismos do meio bucal.

24
Teoria Acidogênica


Dente totalmente destruído.

25
Teoria Proteolítica


Teoria Acidogênica ainda não é aceita como
conclusiva



A parte orgânica do dente pode desempenhar papel
importante no processo carioso.



Bedecker também sugeriu que as lamelas podiam ser
importantes na progressão da cárie dentária

26
Teoria Proteolítica:
Esmalte Dentário


0,56% de matéria orgânica



0,18% de um tipo de ceratina



0,17% de uma proteína solúvel



O restante é representado por ácido cítrico e
peptídeos

27
Teoria Proteolítica:
Gottlieb (1944)


Ataque proteolítico



Destruição da matriz orgânica



Liberação dos cristais de apatita



Perda e colapso do tecido

28
Teoria Proteolítica:
Manley e Hardwick (1951)


Propuseram a existência de dois tipos de lesões
cariosas.



Em um tipo os microrganismos invadem as lamelas do
esmalte, atacam o esmalte e envolvem a dentina
antes de ocorrer evidência clinica da cárie.



Em outra as lamelas dos esmaltes não estão
presentes, e há alteração do esmalte antes da
invasão dos microrganismos.

29
Teoria de Proteólise-quelação


Tanto na acidogênica como na teoria proteolitica
existem pequenas falhas que, nem sempre,
conciliam-nas com os achados clínicos e
experimentais, deixando algumas duvidas, por isso,
Schatz propôs a teoria da proteólise-quelação para
explicar a carie dentaria.



Proteólise: processo de degradação (digestão) de
proteínas por enzimas, chamadas proteases, ou por
digestão intramolecular.



Quelato: composto químico formado por um íon
metálico ligado por várias ligações covalentes a uma
estrutura heterocíclica de compostos orgânicos como
aminoácidos, peptídeos ou polissacarídeos.
30

Quelato
Teoria de Proteólise-quelação


O ataque bacteriano ao esmalte do dente, iniciado por
microrganismos ceratolíticos, consiste na
decomposição da proteína e outros componentes
orgânicos do esmalte, principalmente a ceratina. Isso
resulta na formação de substancias que podem formar
quelatos solúveis com o componente mineralizado do
dente e, portanto, descalcificar o esmalte em pH
neutro ou mesmo alcalino.



O esmalte, além de ceratina, contém também outros
compostos orgânicos como mucopolissacarídeos,
lipídeos e citrato, que podem ser suscetíveis ao ataque
bacteriano e atuar como quelante.
31
Teoria de Proteólise-quelação
Ataque baquiteriano ao esmalte

Ceratina

Decomposição de proteínas
e componentes orgânicos
do esmalte

Descalcificação do esmalte
do dente em pH neutro
ou alcalino

Formação de quelato
solúvel em componente
mineralizador do dente

Quelato

32

Mucopolissacarídeos, lipídeos e citrato, que podem ser suscetíveis ao
ataque bacteriano e atuar como quelante.
Desmineralização e Remineralização


Processos naturais, antagônicos e em equilíbrio.



Cárie = desequilíbrio do fenômeno des-re.

Desmineralização

Remineralização

33
Desmineralização e Remineralização
Desmineralização


Remineralização

Cárie

34
Prevenção


Meios Químicos
1.

Substâncias que alteram a superfície do dente:


Nitrato de Prata



Cloreto de Zinco



Ferrocianeto de Potássio

Pouco valor clínico,
segundo experimentos.

35
Prevenção


Meios Químicos
1.

Substâncias que alteram a superfície do dente:


Flúor:


O flúor incorpora-se à estrutura do cristal de esmalte com a formação de
uma fluorapatita (união molecular do flúor com a hidroxiapatita, um
mineral e o principal elemento presente na estrutura do esmalte
dental), a partir do equilíbrio químico por meio de fluoretos
(mineralização), produzindo um esmalte menos solúvel em ácido
equilíbrio químico no esmalte dos dentes.



Fluoretação da água de abastecimento (Excesso: causa fluorose)



Aplicação tópica de fluoreto (Aplicação de flúor em soluções ou gels)



Dentrifrícios fluoretados (creme dental)
36
Prevenção

Fluorose

37
Curiosidade: Por que não se
deve engolir o creme dental?


A pasta de dentes possui agentes químicos com um pequeno
poder abrasivo, para remover partículas e penetrar nos
dentes, além de que possuem substâncias que incentivam a
produção de saliva e algumas pastas de dente mais caras
tem características especiais como peróxidos ou até metais
pesados.

38
Prevenção


Meios Químicos
2.

Substâncias que interferem com a degradação dos carboidratos
através de alterações enzimáticas. Tais substâncias precisam
chegar às áreas suscetíveis da boca em concentração
suficiente no momento em que o açúcar está sofrendo
desintegração e consequentemente, formação de ácidos.


Vitamina K




A vitamina K sintética (2-metil-1,4-nafitoquinona) impede a
formação de ácido num meio com glicose e saliva.

Sarcosídios


Após experimentos com vários compostos, notou-se que dois
deles, o N-larouil sarcosinato de sódio e o diidroacetado de
sódio, eram inibidores enzimáticos, tendo a capacidade de
penetrar na placa dental e impedir a queda de pH.
39
Prevenção


Meios Químicos
3.

Substâncias que interferem com o crescimento e metabolismo
bacterianos.


Nitrofuranos


Derivados do furfural que, por sua vez, é derivado das pentoses.



Exercem ação bacteriostática e bactericida, inibindo a produção
de ácido.



Vários compostos dessa classe foram utilizados em estudos e foi
relatado que, mesmo em baixa concentração, a produção de ácido
na saliva de pessoas com atividade de cárie era impedida em
quase todos os casos.

40
Prevenção


Meios Químicos
3.

Substâncias que interferem com o crescimento e metabolismo
bacterianos.


Penicilina


Propriedade antibiótica (inibe processos biológicos normais de
outros microrganismos)



Não é particularmente eficaz como agente anticariogênico.



Possibilidade do desenvolvimento de microrganismos patogênicos
penicilino-resistentes (superbactérias).

41
Prevenção


Meios Químicos
3.

Substâncias que interferem com o crescimento e metabolismo
bacterianos.


Outros antibióticos


Ainda sendo pesquisados.



Muitos apresentaram fortes efeitos colaterais, como diarreia.



Espiramicina: o mais eficaz dos nove agentes antibacterianos
testados por Keyes em hamsters no controle da placa dental, da
cárie e das lesões periodontais.



Tirotricina: Testado por Shiere, foi responsável pela redução de
35% de reincidência de cárie nos pacientes.

42
Curiosidade: Como funcionam
os antibióticos?


Os antibióticos alteram a permeabilidade das
membranas celulares e, portanto, interferem na
capacidade das bactérias funcionarem normalmente.
Eles inibem o crescimento de bactérias (antibiótico
bacteriostático) ou as matam (antibiótico bactericida).

43
44
Prevenção


Meios Químicos
3.

Substâncias que interferem com o crescimento e metabolismo
bacterianos.


Vacina contra cárie



A vacinação contra a cárie é um fim muito desejável, porém ainda não se tem
nenhum resultado realmente animador. Considerando as propriedades do
Streptococcus mutans, recentemente reconhecido com importante papel na
iniciação da cárie, o controle da patogenia pode ser alcançado, teoricamente,
por mecanismos entre eles:


Interferência com a aderência, colonização e disseminação dos
microorganismos na cavidade bucal.



Redução de sua viscosidade pela alteração do metabolismo de
polissacarídeos.



Alterando a capacidade de produção de ácido pelo microorganismo.
(Fermentação de sacarose: alimento das bactérias) 45
Prevenção


Medidas Nutricionais
1.

A principal medida defendida é a restrição do consumo de
carboidratos refinados (açúcares).

2.

Dietas fosfatadas: estudos ainda inconclusivos.


O fosfato penetraria nas superfícies cristalinas do esmalte, fortalecendo as
ligações, o que protegeria o esmalte da desintegração pelos ácidos.

46
Prevenção


Medidas Mecânicas
1.

Profilaxia dentária (intervalos periódicos de 3 ou 6 meses)

2.

Escovação dos dentes (reduz o número de bactérias - placa)

3.

Fio dental (remove o que a escova não consegue)

4.

Irrigadores bucais (remove restos de alimentos)

5.

Selantes de Fossetas e Fissuras (aplicados nas reentrâncias presentes
principalmente nos dentes posteriores, tornando-os menos retentivos e
logo mais fáceis de higienizar, limitando com isso a acumulação de
bactérias)

47
Conclusão


A cárie dentária não deve ser considerada uma doença, mas
simplesmente uma lesão do esmalte de causa local, sem
fatores etiológicos determinantes, porém provocada pelo
desequilíbrio de fatores considerados fisiológicos,
pertencentes à biodiversidade do ser humano e
especificamente da cavidade bucal.



Uma estratégia objetiva de prevenção deve buscar o
equilíbrio biológico, sem perder de vista a qualidade de
vida do ser humano.

48
Fim

49

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Patogênese da Cárie: Teorias e Fatores

  • 1. Universidade Estadual do Piauí – UESPI Campus Alexandre Alves de Oliveira Bacharelado em Odontologia Patogênese da Cárie
  • 2. Acadêmicos  Aline Torres  Amanda Lopes  Bruna Mouzinho  Cassius Wander  Raphael Machado  Tennessee Felipe 2
  • 3. Conceito Ácidos orgânicos da fermentação dos carboidratos Doença* infectocontagiosa Dentes Multifatorial e Crônica Perda de minerais Destruição da matéria orgânica 3
  • 4. 4
  • 5. Histórico Primeiros indícios de higiene bucal: Civilizações antigas. Tratamento Dentário Século II d.C. Inicialmente Ciganos Profissionais da Medicina Barbeiros Ambulantes Primeira escola de odontologia: Estados Unidos, 1840. 5
  • 6. Histórico  W.D. Miller, 1890 – Teoria que relaciona o aparecimento da cárie com a formação de colônias de bactérias na boca. Experimento Dente Extraído Saliva Aquecimento da saliva Pedaço de Pão Dente corroído Dente não corroído Morte das bactérias 6
  • 8. Histórico Acúmulo de bactérias (Biofilme) Rápida Multiplicação (Placa bacteriana) Alimentação baseada em açúcar O açúcar metabolizado se transforma em ácido orgânico. 8
  • 12. Fatores: Diagrama de Newbrum 12
  • 15. Fatores: Microrganismos Streptococcus mutans  Pertence a familia Streptococcaceae  Homofermentativa (ácido lático) 15
  • 16. Fatores: Dieta Homem primitivo Des-re em equilíbrio. Homem moderno Manipula alimentos naturais, alterando suas propriedades. Cariogenicidade da dieta devido à presença de carboidratos. 16
  • 18. Teoria Acidogênica  W.D.Miller, 1890 - Formação da base da teoria acidogênica.  Ideia original de Miller, defendida por Fosdick.  Dente - Relacionamento estreito com a placa bacteriana. 18
  • 19. Teoria Acidogênica Microorganismos Ácido Lático Açúcar Difusão para a superfície dentária pH Dissolução do esmalte dentário 19
  • 22. Teoria Acidogênica  Instalação de microrganismos proteolíticos na lesão inicial, que atacam a matriz orgânica proteica do esmalte. 22
  • 23. Teoria Acidogênica  Formam um novo contingente de aminoácidos que sofrem os processos bioquímicos de desaminação, descarboxilação, oxidação e redução, originando vários outros ácidos: hidroxiácidos, cetoácidos, ácido cético, ácido sulfúrico.  Proteólise da matriz esmalte.  Podemos resumir esses eventos, conforme a sequência de reações:  Proteínas da matriz (proteases) → R–CH * NH2-COOH  R-H * NH2-COOH → hidroxiácidos, cetoácidos, ácidos acético, ácido cítrico, ácido sulfúrico, etc. 23
  • 24. Teoria Acidogênica  Prosseguem descalcificando e destruindo todo o esmalte, propiciando a invasão de toda a estrutura dentária pelos microrganismos do meio bucal. 24
  • 26. Teoria Proteolítica  Teoria Acidogênica ainda não é aceita como conclusiva  A parte orgânica do dente pode desempenhar papel importante no processo carioso.  Bedecker também sugeriu que as lamelas podiam ser importantes na progressão da cárie dentária 26
  • 27. Teoria Proteolítica: Esmalte Dentário  0,56% de matéria orgânica  0,18% de um tipo de ceratina  0,17% de uma proteína solúvel  O restante é representado por ácido cítrico e peptídeos 27
  • 28. Teoria Proteolítica: Gottlieb (1944)  Ataque proteolítico  Destruição da matriz orgânica  Liberação dos cristais de apatita  Perda e colapso do tecido 28
  • 29. Teoria Proteolítica: Manley e Hardwick (1951)  Propuseram a existência de dois tipos de lesões cariosas.  Em um tipo os microrganismos invadem as lamelas do esmalte, atacam o esmalte e envolvem a dentina antes de ocorrer evidência clinica da cárie.  Em outra as lamelas dos esmaltes não estão presentes, e há alteração do esmalte antes da invasão dos microrganismos. 29
  • 30. Teoria de Proteólise-quelação  Tanto na acidogênica como na teoria proteolitica existem pequenas falhas que, nem sempre, conciliam-nas com os achados clínicos e experimentais, deixando algumas duvidas, por isso, Schatz propôs a teoria da proteólise-quelação para explicar a carie dentaria.  Proteólise: processo de degradação (digestão) de proteínas por enzimas, chamadas proteases, ou por digestão intramolecular.  Quelato: composto químico formado por um íon metálico ligado por várias ligações covalentes a uma estrutura heterocíclica de compostos orgânicos como aminoácidos, peptídeos ou polissacarídeos. 30 Quelato
  • 31. Teoria de Proteólise-quelação  O ataque bacteriano ao esmalte do dente, iniciado por microrganismos ceratolíticos, consiste na decomposição da proteína e outros componentes orgânicos do esmalte, principalmente a ceratina. Isso resulta na formação de substancias que podem formar quelatos solúveis com o componente mineralizado do dente e, portanto, descalcificar o esmalte em pH neutro ou mesmo alcalino.  O esmalte, além de ceratina, contém também outros compostos orgânicos como mucopolissacarídeos, lipídeos e citrato, que podem ser suscetíveis ao ataque bacteriano e atuar como quelante. 31
  • 32. Teoria de Proteólise-quelação Ataque baquiteriano ao esmalte Ceratina Decomposição de proteínas e componentes orgânicos do esmalte Descalcificação do esmalte do dente em pH neutro ou alcalino Formação de quelato solúvel em componente mineralizador do dente Quelato 32 Mucopolissacarídeos, lipídeos e citrato, que podem ser suscetíveis ao ataque bacteriano e atuar como quelante.
  • 33. Desmineralização e Remineralização  Processos naturais, antagônicos e em equilíbrio.  Cárie = desequilíbrio do fenômeno des-re. Desmineralização Remineralização 33
  • 35. Prevenção  Meios Químicos 1. Substâncias que alteram a superfície do dente:  Nitrato de Prata  Cloreto de Zinco  Ferrocianeto de Potássio Pouco valor clínico, segundo experimentos. 35
  • 36. Prevenção  Meios Químicos 1. Substâncias que alteram a superfície do dente:  Flúor:  O flúor incorpora-se à estrutura do cristal de esmalte com a formação de uma fluorapatita (união molecular do flúor com a hidroxiapatita, um mineral e o principal elemento presente na estrutura do esmalte dental), a partir do equilíbrio químico por meio de fluoretos (mineralização), produzindo um esmalte menos solúvel em ácido equilíbrio químico no esmalte dos dentes.  Fluoretação da água de abastecimento (Excesso: causa fluorose)  Aplicação tópica de fluoreto (Aplicação de flúor em soluções ou gels)  Dentrifrícios fluoretados (creme dental) 36
  • 38. Curiosidade: Por que não se deve engolir o creme dental?  A pasta de dentes possui agentes químicos com um pequeno poder abrasivo, para remover partículas e penetrar nos dentes, além de que possuem substâncias que incentivam a produção de saliva e algumas pastas de dente mais caras tem características especiais como peróxidos ou até metais pesados. 38
  • 39. Prevenção  Meios Químicos 2. Substâncias que interferem com a degradação dos carboidratos através de alterações enzimáticas. Tais substâncias precisam chegar às áreas suscetíveis da boca em concentração suficiente no momento em que o açúcar está sofrendo desintegração e consequentemente, formação de ácidos.  Vitamina K   A vitamina K sintética (2-metil-1,4-nafitoquinona) impede a formação de ácido num meio com glicose e saliva. Sarcosídios  Após experimentos com vários compostos, notou-se que dois deles, o N-larouil sarcosinato de sódio e o diidroacetado de sódio, eram inibidores enzimáticos, tendo a capacidade de penetrar na placa dental e impedir a queda de pH. 39
  • 40. Prevenção  Meios Químicos 3. Substâncias que interferem com o crescimento e metabolismo bacterianos.  Nitrofuranos  Derivados do furfural que, por sua vez, é derivado das pentoses.  Exercem ação bacteriostática e bactericida, inibindo a produção de ácido.  Vários compostos dessa classe foram utilizados em estudos e foi relatado que, mesmo em baixa concentração, a produção de ácido na saliva de pessoas com atividade de cárie era impedida em quase todos os casos. 40
  • 41. Prevenção  Meios Químicos 3. Substâncias que interferem com o crescimento e metabolismo bacterianos.  Penicilina  Propriedade antibiótica (inibe processos biológicos normais de outros microrganismos)  Não é particularmente eficaz como agente anticariogênico.  Possibilidade do desenvolvimento de microrganismos patogênicos penicilino-resistentes (superbactérias). 41
  • 42. Prevenção  Meios Químicos 3. Substâncias que interferem com o crescimento e metabolismo bacterianos.  Outros antibióticos  Ainda sendo pesquisados.  Muitos apresentaram fortes efeitos colaterais, como diarreia.  Espiramicina: o mais eficaz dos nove agentes antibacterianos testados por Keyes em hamsters no controle da placa dental, da cárie e das lesões periodontais.  Tirotricina: Testado por Shiere, foi responsável pela redução de 35% de reincidência de cárie nos pacientes. 42
  • 43. Curiosidade: Como funcionam os antibióticos?  Os antibióticos alteram a permeabilidade das membranas celulares e, portanto, interferem na capacidade das bactérias funcionarem normalmente. Eles inibem o crescimento de bactérias (antibiótico bacteriostático) ou as matam (antibiótico bactericida). 43
  • 44. 44
  • 45. Prevenção  Meios Químicos 3. Substâncias que interferem com o crescimento e metabolismo bacterianos.  Vacina contra cárie  A vacinação contra a cárie é um fim muito desejável, porém ainda não se tem nenhum resultado realmente animador. Considerando as propriedades do Streptococcus mutans, recentemente reconhecido com importante papel na iniciação da cárie, o controle da patogenia pode ser alcançado, teoricamente, por mecanismos entre eles:  Interferência com a aderência, colonização e disseminação dos microorganismos na cavidade bucal.  Redução de sua viscosidade pela alteração do metabolismo de polissacarídeos.  Alterando a capacidade de produção de ácido pelo microorganismo. (Fermentação de sacarose: alimento das bactérias) 45
  • 46. Prevenção  Medidas Nutricionais 1. A principal medida defendida é a restrição do consumo de carboidratos refinados (açúcares). 2. Dietas fosfatadas: estudos ainda inconclusivos.  O fosfato penetraria nas superfícies cristalinas do esmalte, fortalecendo as ligações, o que protegeria o esmalte da desintegração pelos ácidos. 46
  • 47. Prevenção  Medidas Mecânicas 1. Profilaxia dentária (intervalos periódicos de 3 ou 6 meses) 2. Escovação dos dentes (reduz o número de bactérias - placa) 3. Fio dental (remove o que a escova não consegue) 4. Irrigadores bucais (remove restos de alimentos) 5. Selantes de Fossetas e Fissuras (aplicados nas reentrâncias presentes principalmente nos dentes posteriores, tornando-os menos retentivos e logo mais fáceis de higienizar, limitando com isso a acumulação de bactérias) 47
  • 48. Conclusão  A cárie dentária não deve ser considerada uma doença, mas simplesmente uma lesão do esmalte de causa local, sem fatores etiológicos determinantes, porém provocada pelo desequilíbrio de fatores considerados fisiológicos, pertencentes à biodiversidade do ser humano e especificamente da cavidade bucal.  Uma estratégia objetiva de prevenção deve buscar o equilíbrio biológico, sem perder de vista a qualidade de vida do ser humano. 48