SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 25
Para Legitimar Uma Nova Ética:
O Princípio Responsabilidade
Ensaio de uma ética para a civilização tecnológica

Da obra de:
HANS JONAS
I.
II.
III.

IV.
V.

Saber ideal e saber real na “etica do
futuro”
Primazia do mau prognóstico sobre o bom
O elemento da aposta no agir
O dever para com o futuro
Ser e Dever
 Saber ideal: princípio
 Apreensão dos efeitos possíveis, verossímeis, de

longo prazo, da ação técnica
 Saber real: aplicação
 Incidência do conhecimento antecipado nas ações

presentes

4
• Antecipação do futuro para lidar com a ciência e com

a técnica

5
 Torna visível e questiona o

desconhecido

6
 Diagrama da

Singularidade
elaborado em
1994 por Tom
McKendree
 Singularidade:
idéia de
progresso radical
e autonomia da
tecnologia
 Aceleração
8
 Futuro indeterminado provoca incerteza
 Jogo ensina a calcular o que é possível arriscar

na aposta
 Teoria dos jogos e cálculo lógico na psicanálise

DECISÃO
10
 Calcular o interesse dos outros em minha aposta
 Determinar o grau de inconsciência que a ética pode

suportar
 A implicação dos outros em minha aposta torna a
inconseqüência inadmissível

11
 Princípio Responsabilidade
 Não se fundamenta na concepção tradicional de

direitos e deveres – reciprocidade
 Deve abarcar o que ainda não existe
 Busca o fundamento para a existência humana na
metafísica: deriva, da ontologia, um imperativo
categórico

13
 Podemos considerar que um estado particular

do homem é melhor que um outro, e dessa
forma ele pode representar um dever a escolher

15
I.
II.
III.
IV.

V.

O martelo
O tribunal
O andar
O órgão digestivo
A realidade da natureza e a validade: da
questão do fim à questão do valor
Martelo

Tribunal

Transcendência

Imanência

Fim externo

Fim interno

Fim é um conceito humano
(concepção moderna)

17
Meios artificiais e naturais
A diferença entre meio e função (uso)

1.
2.
•
•

Parte voluntário-ativa da percepção
O fim da ferramenta ou do órgão é
genérico, enquanto o fim do seu acionamento é
particular

Ferramenta, órgão e organismo

3.
•

Conceito de ferramenta não pode ser pensado
sem o conceito de fim

18
O encadeamento subjetivo de fins e meios no
agir humano

4.
•

“em vista de que” – o sentido do agir

Divisão e mecânica do encadeamento no agir
animal

5.
•
•
•

Ação “voluntária” / Estímulos e resposta
Sentimento/Necessidade/Finalidade
Subjetividade e vontade

O poder causal dos fins subjetivos

6.
•
•
•

Determinação corporal no agir
Experiência da vida sensitiva
Existência de fins nos níveis de vida inconscientes
e involuntários
19
1.
2.

A tese do caráter puramente ilusório da finalidade
no organismo físico
A causalidade final limita-se aos seres dotados de
subjetividade?
a.

A interpretação dualista


b.

transcendência

A teoria monista da emergência


imanência

20
Causalidade final na natureza pré-consciente

3.
•

a.
b.

O Ser é uno e presta testemunho de si naquilo
que permite emergir de si
A abstinência das ciências naturais
O caráter ficcional da abstinência e sua
autocorreção pela existência científica


A autodeterminação mental só é possível quando
associada à determinação corporal causal

21
O conceito de finalidade mais além da
subjetividade: compatibilidade com as ciências
naturais

c.

•
•
•
•

Ampliar o conceito ontológico de finalidade
O fruto revela algo da raiz: existência de fins não
subjetivos
Existência de fins na natureza
Ciência natural não nos diz tudo sobre a
natureza

22
O conceito de fim para além da subjetividade: o
sentido do conceito

d.
•

Existência de fim que não seja pensado




•

Na natureza
Desejos inconscientes
Subjetividade sem sujeito

A vida é um fim

23
O querer, oportunidade e canalização da
causalidade

e.
•
•
•

Disposição para objetivos
Vida como fim imanente do corpo
Ampliação do fim para além da consciência

24
Universalidade e legitimidade
Liberdade para negar o decreto da natureza
O caráter não-comprovado da obrigação de
afirmar o decreto

1.
2.
3.
•
•

Situar o bem no Ser
Imanência dos fins no Ser

Ética: Valor = Fim
25

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

6 idealismo dialetico hegel slide
6 idealismo dialetico hegel slide6 idealismo dialetico hegel slide
6 idealismo dialetico hegel slide
Erica Frau
 
Sociologia - Globalização
Sociologia   - Globalização Sociologia   - Globalização
Sociologia - Globalização
Carmem Rocha
 

Was ist angesagt? (20)

Cultura
CulturaCultura
Cultura
 
6 idealismo dialetico hegel slide
6 idealismo dialetico hegel slide6 idealismo dialetico hegel slide
6 idealismo dialetico hegel slide
 
Movimentos sociais
Movimentos sociaisMovimentos sociais
Movimentos sociais
 
Filosofia política
Filosofia políticaFilosofia política
Filosofia política
 
ALIENAÇÃO E IDEOLOGIA
ALIENAÇÃO E IDEOLOGIAALIENAÇÃO E IDEOLOGIA
ALIENAÇÃO E IDEOLOGIA
 
Cultura
CulturaCultura
Cultura
 
Slide consumo-e-consumismo
Slide consumo-e-consumismoSlide consumo-e-consumismo
Slide consumo-e-consumismo
 
Liberdade
LiberdadeLiberdade
Liberdade
 
Cap 15 Filosofia Estética
Cap 15  Filosofia EstéticaCap 15  Filosofia Estética
Cap 15 Filosofia Estética
 
Filosofia
Filosofia Filosofia
Filosofia
 
fake news no cotidiano escolar
fake news no cotidiano escolarfake news no cotidiano escolar
fake news no cotidiano escolar
 
Desigualdade Social
Desigualdade SocialDesigualdade Social
Desigualdade Social
 
Sócrates
SócratesSócrates
Sócrates
 
3 Descartes
3 Descartes 3 Descartes
3 Descartes
 
Sociologia e meio ambiente
Sociologia e meio ambienteSociologia e meio ambiente
Sociologia e meio ambiente
 
Trabalho
TrabalhoTrabalho
Trabalho
 
AVALIAÇÃO DE SOCIOLOGIA - CULTURA- Questões discursivas - 1º ano Ensino Médio...
AVALIAÇÃO DE SOCIOLOGIA - CULTURA- Questões discursivas - 1º ano Ensino Médio...AVALIAÇÃO DE SOCIOLOGIA - CULTURA- Questões discursivas - 1º ano Ensino Médio...
AVALIAÇÃO DE SOCIOLOGIA - CULTURA- Questões discursivas - 1º ano Ensino Médio...
 
Apresentação jean piaget
Apresentação jean piagetApresentação jean piaget
Apresentação jean piaget
 
Sociologia - Globalização
Sociologia   - Globalização Sociologia   - Globalização
Sociologia - Globalização
 
Senso comum x conhecimento científico
Senso comum x conhecimento científicoSenso comum x conhecimento científico
Senso comum x conhecimento científico
 

Andere mochten auch (8)

O princípio responsabilidade como fundamento ético para a preservação da vida...
O princípio responsabilidade como fundamento ético para a preservação da vida...O princípio responsabilidade como fundamento ético para a preservação da vida...
O princípio responsabilidade como fundamento ético para a preservação da vida...
 
Ética Planetária
Ética PlanetáriaÉtica Planetária
Ética Planetária
 
Cibercultura y transhumanismo
Cibercultura y transhumanismoCibercultura y transhumanismo
Cibercultura y transhumanismo
 
BPN-MODEL PEMBELAJARAN TEMATIK
BPN-MODEL PEMBELAJARAN TEMATIKBPN-MODEL PEMBELAJARAN TEMATIK
BPN-MODEL PEMBELAJARAN TEMATIK
 
Transhumanismo
TranshumanismoTranshumanismo
Transhumanismo
 
Transhumanismo
TranshumanismoTranshumanismo
Transhumanismo
 
Ética e Responsabilidade Lucrécio Sá
Ética e Responsabilidade    Lucrécio  SáÉtica e Responsabilidade    Lucrécio  Sá
Ética e Responsabilidade Lucrécio Sá
 
Ética e tecnologia
Ética e tecnologiaÉtica e tecnologia
Ética e tecnologia
 

Ähnlich wie O Princípio Responsabilidade II

01 o conhecimento
01 o conhecimento01 o conhecimento
01 o conhecimento
Joao Balbi
 
Estudo dirigido (3) de ética e filosofia na ci
Estudo dirigido (3) de ética e filosofia na ciEstudo dirigido (3) de ética e filosofia na ci
Estudo dirigido (3) de ética e filosofia na ci
Rita Gonçalves
 
Estrutura do Acto de Conhecer I
Estrutura do Acto de Conhecer IEstrutura do Acto de Conhecer I
Estrutura do Acto de Conhecer I
Jorge Barbosa
 
Tipos de conhecimentos
Tipos de conhecimentosTipos de conhecimentos
Tipos de conhecimentos
Edinei Messias
 
Aula 01 metodo cientifico
Aula 01 metodo cientificoAula 01 metodo cientifico
Aula 01 metodo cientifico
aleciam18
 
Experimentos Clássicos XIIICV
Experimentos Clássicos XIIICVExperimentos Clássicos XIIICV
Experimentos Clássicos XIIICV
Marcus Alves
 

Ähnlich wie O Princípio Responsabilidade II (20)

Perguntas sobre kant tese - leorjsg
Perguntas sobre kant   tese - leorjsgPerguntas sobre kant   tese - leorjsg
Perguntas sobre kant tese - leorjsg
 
01 o conhecimento
01 o conhecimento01 o conhecimento
01 o conhecimento
 
01 o conhecimento
01 o conhecimento01 o conhecimento
01 o conhecimento
 
Estudo dirigido (3) de ética e filosofia na ci
Estudo dirigido (3) de ética e filosofia na ciEstudo dirigido (3) de ética e filosofia na ci
Estudo dirigido (3) de ética e filosofia na ci
 
Estrutura do Acto de Conhecer I
Estrutura do Acto de Conhecer IEstrutura do Acto de Conhecer I
Estrutura do Acto de Conhecer I
 
Kant
KantKant
Kant
 
Conhecimento
ConhecimentoConhecimento
Conhecimento
 
Tipos de conhecimentos
Tipos de conhecimentosTipos de conhecimentos
Tipos de conhecimentos
 
Aula 01 metodo cientifico
Aula 01 metodo cientificoAula 01 metodo cientifico
Aula 01 metodo cientifico
 
Teoria do conhecimento empirismo e racionalismo pdf
Teoria do conhecimento empirismo e racionalismo   pdfTeoria do conhecimento empirismo e racionalismo   pdf
Teoria do conhecimento empirismo e racionalismo pdf
 
Aula de conhecimento 2010.2
Aula de conhecimento 2010.2Aula de conhecimento 2010.2
Aula de conhecimento 2010.2
 
Teoria do conhecimento em maturana e varela
Teoria do conhecimento em maturana e varelaTeoria do conhecimento em maturana e varela
Teoria do conhecimento em maturana e varela
 
Pressupostos das nossas opiniões
Pressupostos das nossas opiniõesPressupostos das nossas opiniões
Pressupostos das nossas opiniões
 
Seminário - Aspectos éticos e profissionais da informação (Biblioteconomia e ...
Seminário - Aspectos éticos e profissionais da informação (Biblioteconomia e ...Seminário - Aspectos éticos e profissionais da informação (Biblioteconomia e ...
Seminário - Aspectos éticos e profissionais da informação (Biblioteconomia e ...
 
Resumo
ResumoResumo
Resumo
 
resumo_do_11º_ano_para_prepaprar_o_exame.pdf
resumo_do_11º_ano_para_prepaprar_o_exame.pdfresumo_do_11º_ano_para_prepaprar_o_exame.pdf
resumo_do_11º_ano_para_prepaprar_o_exame.pdf
 
001 Ética em Jornalismo
001 Ética em Jornalismo001 Ética em Jornalismo
001 Ética em Jornalismo
 
Ética
Ética Ética
Ética
 
Apostila do projeto integrador i
Apostila do projeto integrador iApostila do projeto integrador i
Apostila do projeto integrador i
 
Experimentos Clássicos XIIICV
Experimentos Clássicos XIIICVExperimentos Clássicos XIIICV
Experimentos Clássicos XIIICV
 

Mehr von Rodrigo Abrantes

Mehr von Rodrigo Abrantes (11)

Tres corpos
Tres corposTres corpos
Tres corpos
 
O mito do nativo digital
O mito do nativo digitalO mito do nativo digital
O mito do nativo digital
 
Inova Escola - Debate Online
Inova Escola - Debate OnlineInova Escola - Debate Online
Inova Escola - Debate Online
 
Reciclagem cjd-2014
Reciclagem cjd-2014Reciclagem cjd-2014
Reciclagem cjd-2014
 
Introdução ao Edmodo
Introdução ao EdmodoIntrodução ao Edmodo
Introdução ao Edmodo
 
Dia da Internet Segura
Dia da Internet SeguraDia da Internet Segura
Dia da Internet Segura
 
Viena, Freud e o nascimento da psicanálise
Viena, Freud e o nascimento da psicanálise Viena, Freud e o nascimento da psicanálise
Viena, Freud e o nascimento da psicanálise
 
Sobre o "transtorno de dependencia da internet", base para discussão.
Sobre o "transtorno de dependencia da internet", base para discussão.  Sobre o "transtorno de dependencia da internet", base para discussão.
Sobre o "transtorno de dependencia da internet", base para discussão.
 
Cultura erudita e cultura de massas
Cultura erudita e cultura de massasCultura erudita e cultura de massas
Cultura erudita e cultura de massas
 
A transformação da essência da ação humana
A transformação da essência da ação humana A transformação da essência da ação humana
A transformação da essência da ação humana
 
Mídia e comportamento
Mídia e comportamento Mídia e comportamento
Mídia e comportamento
 

Kürzlich hochgeladen

A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
 

O Princípio Responsabilidade II

  • 1. Para Legitimar Uma Nova Ética: O Princípio Responsabilidade Ensaio de uma ética para a civilização tecnológica Da obra de: HANS JONAS
  • 2. I. II. III. IV. V. Saber ideal e saber real na “etica do futuro” Primazia do mau prognóstico sobre o bom O elemento da aposta no agir O dever para com o futuro Ser e Dever
  • 3.
  • 4.  Saber ideal: princípio  Apreensão dos efeitos possíveis, verossímeis, de longo prazo, da ação técnica  Saber real: aplicação  Incidência do conhecimento antecipado nas ações presentes 4
  • 5. • Antecipação do futuro para lidar com a ciência e com a técnica 5
  • 6.  Torna visível e questiona o desconhecido 6
  • 7.
  • 8.  Diagrama da Singularidade elaborado em 1994 por Tom McKendree  Singularidade: idéia de progresso radical e autonomia da tecnologia  Aceleração 8
  • 9.
  • 10.  Futuro indeterminado provoca incerteza  Jogo ensina a calcular o que é possível arriscar na aposta  Teoria dos jogos e cálculo lógico na psicanálise DECISÃO 10
  • 11.  Calcular o interesse dos outros em minha aposta  Determinar o grau de inconsciência que a ética pode suportar  A implicação dos outros em minha aposta torna a inconseqüência inadmissível 11
  • 12.
  • 13.  Princípio Responsabilidade  Não se fundamenta na concepção tradicional de direitos e deveres – reciprocidade  Deve abarcar o que ainda não existe  Busca o fundamento para a existência humana na metafísica: deriva, da ontologia, um imperativo categórico 13
  • 14.
  • 15.  Podemos considerar que um estado particular do homem é melhor que um outro, e dessa forma ele pode representar um dever a escolher 15
  • 16. I. II. III. IV. V. O martelo O tribunal O andar O órgão digestivo A realidade da natureza e a validade: da questão do fim à questão do valor
  • 17. Martelo Tribunal Transcendência Imanência Fim externo Fim interno Fim é um conceito humano (concepção moderna) 17
  • 18. Meios artificiais e naturais A diferença entre meio e função (uso) 1. 2. • • Parte voluntário-ativa da percepção O fim da ferramenta ou do órgão é genérico, enquanto o fim do seu acionamento é particular Ferramenta, órgão e organismo 3. • Conceito de ferramenta não pode ser pensado sem o conceito de fim 18
  • 19. O encadeamento subjetivo de fins e meios no agir humano 4. • “em vista de que” – o sentido do agir Divisão e mecânica do encadeamento no agir animal 5. • • • Ação “voluntária” / Estímulos e resposta Sentimento/Necessidade/Finalidade Subjetividade e vontade O poder causal dos fins subjetivos 6. • • • Determinação corporal no agir Experiência da vida sensitiva Existência de fins nos níveis de vida inconscientes e involuntários 19
  • 20. 1. 2. A tese do caráter puramente ilusório da finalidade no organismo físico A causalidade final limita-se aos seres dotados de subjetividade? a. A interpretação dualista  b. transcendência A teoria monista da emergência  imanência 20
  • 21. Causalidade final na natureza pré-consciente 3. • a. b. O Ser é uno e presta testemunho de si naquilo que permite emergir de si A abstinência das ciências naturais O caráter ficcional da abstinência e sua autocorreção pela existência científica  A autodeterminação mental só é possível quando associada à determinação corporal causal 21
  • 22. O conceito de finalidade mais além da subjetividade: compatibilidade com as ciências naturais c. • • • • Ampliar o conceito ontológico de finalidade O fruto revela algo da raiz: existência de fins não subjetivos Existência de fins na natureza Ciência natural não nos diz tudo sobre a natureza 22
  • 23. O conceito de fim para além da subjetividade: o sentido do conceito d. • Existência de fim que não seja pensado    • Na natureza Desejos inconscientes Subjetividade sem sujeito A vida é um fim 23
  • 24. O querer, oportunidade e canalização da causalidade e. • • • Disposição para objetivos Vida como fim imanente do corpo Ampliação do fim para além da consciência 24
  • 25. Universalidade e legitimidade Liberdade para negar o decreto da natureza O caráter não-comprovado da obrigação de afirmar o decreto 1. 2. 3. • • Situar o bem no Ser Imanência dos fins no Ser Ética: Valor = Fim 25