A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
O Princípio Responsabilidade II
1. Para Legitimar Uma Nova Ética:
O Princípio Responsabilidade
Ensaio de uma ética para a civilização tecnológica
Da obra de:
HANS JONAS
2. I.
II.
III.
IV.
V.
Saber ideal e saber real na “etica do
futuro”
Primazia do mau prognóstico sobre o bom
O elemento da aposta no agir
O dever para com o futuro
Ser e Dever
3.
4. Saber ideal: princípio
Apreensão dos efeitos possíveis, verossímeis, de
longo prazo, da ação técnica
Saber real: aplicação
Incidência do conhecimento antecipado nas ações
presentes
4
5. • Antecipação do futuro para lidar com a ciência e com
a técnica
5
10. Futuro indeterminado provoca incerteza
Jogo ensina a calcular o que é possível arriscar
na aposta
Teoria dos jogos e cálculo lógico na psicanálise
DECISÃO
10
11. Calcular o interesse dos outros em minha aposta
Determinar o grau de inconsciência que a ética pode
suportar
A implicação dos outros em minha aposta torna a
inconseqüência inadmissível
11
12.
13. Princípio Responsabilidade
Não se fundamenta na concepção tradicional de
direitos e deveres – reciprocidade
Deve abarcar o que ainda não existe
Busca o fundamento para a existência humana na
metafísica: deriva, da ontologia, um imperativo
categórico
13
14.
15. Podemos considerar que um estado particular
do homem é melhor que um outro, e dessa
forma ele pode representar um dever a escolher
15
18. Meios artificiais e naturais
A diferença entre meio e função (uso)
1.
2.
•
•
Parte voluntário-ativa da percepção
O fim da ferramenta ou do órgão é
genérico, enquanto o fim do seu acionamento é
particular
Ferramenta, órgão e organismo
3.
•
Conceito de ferramenta não pode ser pensado
sem o conceito de fim
18
19. O encadeamento subjetivo de fins e meios no
agir humano
4.
•
“em vista de que” – o sentido do agir
Divisão e mecânica do encadeamento no agir
animal
5.
•
•
•
Ação “voluntária” / Estímulos e resposta
Sentimento/Necessidade/Finalidade
Subjetividade e vontade
O poder causal dos fins subjetivos
6.
•
•
•
Determinação corporal no agir
Experiência da vida sensitiva
Existência de fins nos níveis de vida inconscientes
e involuntários
19
20. 1.
2.
A tese do caráter puramente ilusório da finalidade
no organismo físico
A causalidade final limita-se aos seres dotados de
subjetividade?
a.
A interpretação dualista
b.
transcendência
A teoria monista da emergência
imanência
20
21. Causalidade final na natureza pré-consciente
3.
•
a.
b.
O Ser é uno e presta testemunho de si naquilo
que permite emergir de si
A abstinência das ciências naturais
O caráter ficcional da abstinência e sua
autocorreção pela existência científica
A autodeterminação mental só é possível quando
associada à determinação corporal causal
21
22. O conceito de finalidade mais além da
subjetividade: compatibilidade com as ciências
naturais
c.
•
•
•
•
Ampliar o conceito ontológico de finalidade
O fruto revela algo da raiz: existência de fins não
subjetivos
Existência de fins na natureza
Ciência natural não nos diz tudo sobre a
natureza
22
23. O conceito de fim para além da subjetividade: o
sentido do conceito
d.
•
Existência de fim que não seja pensado
•
Na natureza
Desejos inconscientes
Subjetividade sem sujeito
A vida é um fim
23
24. O querer, oportunidade e canalização da
causalidade
e.
•
•
•
Disposição para objetivos
Vida como fim imanente do corpo
Ampliação do fim para além da consciência
24
25. Universalidade e legitimidade
Liberdade para negar o decreto da natureza
O caráter não-comprovado da obrigação de
afirmar o decreto
1.
2.
3.
•
•
Situar o bem no Ser
Imanência dos fins no Ser
Ética: Valor = Fim
25