1. ESTRUTURA ATÔMICA
Em 450 a.C. na Grécia, Leucipo e Demócrito afirmaram que toda a matéria é constituída
por átomos e ele não é divisível.
1800 – Modelo atômico de John Dalton
Em 1800 Dalton propôs um outro modelo atômico que dizia:
* A matéria é constituída por átomos que são indivisíveis.
* Um átomo de um elemento é igual a outro átomo para formar ligações.
1856 – Modelo atômico de Thomson
Thomson descobriu a natureza elétrica da matéria, os elétrons. O seu modelo atômico ficou
conhecido como pudim de passas, pois ele afirmava que o átomo era uma esfera que tinha
massa positiva e os elétrons, carga negativa, ficavam distribuído quase que uniformemente,
como as passas em um pudim.
2. 1911 – Modelo atômico de Rutherford
Rutherford afirmou através de experiências com radioatividade:
1 – o átomo possui espaços vazios (eletrosfera).
2 – o átomo possui uma região positiva denominada núcleo (prótons).
3 – os elétrons se encontram na eletrosfera, girando ao redor do núcleo positivo com um
sistema solar.
4 – as órbitas são circulares.
Estrutura Atômica
Elemento químico: é o conjunto de átomos de mesmo número atômico.
Número Atômico (Z): indica o número de prótons existentes no núcleo.
Número de Massa (A): é a soma do número de prótons com o número de nêutrons do átomo.
A = Z + n ou A = P + n
FONTE: http://www.infoescola.com/quimica/estruturas-atomicas/
3. Modelo atômico de Bohr.
O dinamarquês especialista em física atômica Niels Bohr, nasceu em 1885, e faleceu em
1962. No ano de 1913, estabeleceu o modelo atômico sistema planetário que é usado até os
dias atuais.
Bohr chegou a esse modelo de átomo refletindo sobre o dilema do átomo estável. Ele
acreditava na existência de princípios físicos que descrevessem os elétrons existentes nos
átomos. Esses princípios ainda eram desconhecidos e graças a esse físico passaram a ser
usados.
Tudo começou com Bohr admitindo que um gás emitia luz quando uma corrente elétrica
passava nele. Isso se explica pelo fato de que os elétrons, em seus átomos, absorvem energia
elétrica e depois a liberam na forma de luz. Com isso, ele deduziu que um átomo tem um
conjunto de energia disponível para seus elétrons, isto é, a energia de um elétron em um
átomo é quantizada. Esse conjunto de energias quantizadas mais tarde foi chamado de níveis
de energia. Mas se um átomo absorve energia de uma descarga elétrica, alguns de seus
elétrons ganham energia e passam para um nível de energia maior, nesse caso o átomo está em
estado excitado.
Com essas constatações Bohr aperfeiçoou o modelo atômico de Rutherford e chegou ao
modelo do átomo como sistema planetário, onde os elétrons se organizam na eletrosfera na
forma de camadas. Vejamos os postulados de Bohr:
Os elétrons estão distribuídos em camadas ao redor do núcleo. Admite-se a existência
de 7 camadas eletrônicas, designadas pelas letras maiúsculas: K, L, M, N, O, P e Q. À medida
que as camadas se afastam do núcleo, aumenta a energia dos elétrons nelas localizados.
As camadas da eletrosfera representam os níveis de energia da eletrosfera. Assim, as camadas
K, L, M, N, O, P e Q constituem os 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º níveis de energia, respectivamente.
O modelo atômico de Bohr lembra a órbita de um planeta daí o nome: sistema planetário.
Fonte : http://www.brasilescola.com/quimica/o-atomo-bohr.htm
4. ESPECTROS ATÔMICOS
Em 1859, Kirchhoff e Bunsen deduziram a partir de suas experiências que cada
elemento, em determinadas condições emite um espectro característico. Tal espectro é
exclusivo de cada elemento. Com isso foi possível desenvolver um novo método de análise,
baseado nestas emissões. A parte da ciência que estuda estas emissões é chamada
deEspectroscopia e foi de fundamental importância no estudo dos astros, uma vez que
praticamente tudo o que se sabe a respeito da composição química deles vem de estudos das
suas emissões espectrais.
Quando se fornece energia a um elétron em um átomo de um determinado elemento,
tal elétron pode “saltar” para um nível superior de energia e ao retornar ao seu estado inicial
emite radiação eletromagnética. Toda radiação eletromagnética possui uma frequência e com
isto pode-se determinar seu comprimento de onda.
Entretanto, esta energia fornecida ao átomo para que ele altere o seu estado, não pode
possuir qualquer valor. Neste caso, cada átomo é capaz de emitir ou absorver radiação
eletromagnética, somente em algumas frequências específicas o que torna a emissão
característica de cada material.
Para fornecermos energia aos elétrons de um determinado material, uma das formas de
fazer é aquecê-lo em sua forma gasosa. Assim, este elemento pode emitir radiação em certas
frequências do visível, o que constitui seu espectro de emissão.
De acordo com as leis de difração teremos padrões de interferência quando nλ = dsen
θn, onde n corresponde a ordem de difração que está sendo observada. Na prática realizada
nos laboratórios, o espectro de 1ª ordem pode se apresentar da seguinte forma (exemplo para
o mercúrio).
Linhas do espectro visível do Hg
COR λ(nm)
VERMELHA 690
VERMELHA 624
VERMELHA 611
VERMELHA 608
AMARELA 578
VERDE 548
VERDE-AZULADA 496
VERDE-AZULADA 492
AZUL 435
VIOLETA 408
5. Após os testes em laboratório, pode – se ver o seguinte espectro atômico:
FONTE: RAMALHO JÚNIOR, Francisco; GILBERTO FERRARO, Nicolau e SOARES, Paulo Antônio de Toledo. Os Fundamentos da Física – 8ª ed. rev. e ampl. –
São Paulo: Moderna, 2003.