1. Uma era de revoluções:
Revolução Industrial
• Passagem do capitalismo comercial para o produtivo industrial
• Acumulação propiciada pela exploração colonial
• Produção em larga escala
• Descoberta científicas adaptadas ao mundo econômico
(disseminação de manuais técnicos utilizados por engenheiros
traduzindo ideias de Isaac Newton).
• Invenção do tear mecânico acoplado à máquina a vapor.
• Revolução nos transportes (navegação e ferroviário)
• Concentração de capital, surgimento de uma massa operária.
Utilização de trabalho infantil e feminino, jornada de trabalho de
16 a 18 horas, condições insalubres e baixa remuneração.
• Sistema de fábricas impulsiona crescimento das
cidades.
• Aparecimento de uma sociedade de massas.
Londres, no início do século XIX, é a primeira cidade
no ocidente a ultrapassar 1 milhão de habitantes,
fato somente registrado na Roma antiga.
•Centro da Revolução na Inglaterra: indústria têxtil.
• Cercamento dos campos, expulsão de camponeses
de suas terras.
• Primeira grande fonte de energia: carvão mineral.
2. A Revolução Francesa
•Inaugura o modelo de revolução social
clássica.
• Ideias republicanas de liberdade e
igualdade influenciadas pelo pensamento
iluminista.
• Acontecimento mais marcante de seu
tempo, influência em todo mundo.
• Revolução como ideia de ruptura.
• Surge o modelo de cidadania moderna
(direitos do homem e do cidadão)
• Burguesia toma o poder político.
• Violências, derramamento de sangue e
execuções em massa.
• O mundo social e político ocidental
A liberdade guiando o povo - Delacroix
mudaria profundamente após a
Revolução Francesa.
3. • País mais populoso da Europa no seu tempo.
• Grave crise econômica e financeira após 1750.
• Envolvimento na Guerra dos Sete anos (1756 –
1763) e Guerra de independência dos EUA (1776
– 1781).
• Corte vivendo em grande luxo em Versalhes.
• Sociedade profundamente desigual, organizada
em estamentos.
Maria Antonieta Luís XVI
•Terceiro estado profundamente heterogêneo - grande, média,
pequena burguesia, classes populares urbanas e camponesas (99%
da população).
• Eram os únicos a pagar impostos, contudo, não possuíam direitos
políticos embora possuíssem o poder econômico.
• Condições de inferioridade social alimentava o ódio que a
burguesia nutria em relação às classes nobres. Sans-culottes (sem
4. Causas diretas de Revolução
• Fenômenos meteorológicos agravam situação agrícola e econômica (secas prolongadas).
• Receitas do reino caem, aumentam impostos, fome se alastra.
• Acordos comerciais (Inglaterra) prejudicam manufaturas francesas, desemprego.
• Luís XVI procura remediar a situação e nomeia diversos ministros para reformar sistema financeiro: Turgot,
Necker, Calonne.
• Primeiro e segundo estados passariam a pagar impostos. Resistência e demissões de ministros.
Revolta dos notáveis
• Grupo de nobres e clérigos solicita auxílio da
burguesia para resolver os problemas financeiros
e limitar o poder do absolutismo. Exigem a
convocação dos Estados Gerais (1787).
• 1º de maio de 1789 Reunião dos Estados Gerais
(não se reuniam desde 1614).
Jacques Turgot Jacques Necker Charles A. Calonne • As reformas deveriam ser votadas por estado (3
votos apenas). O terceiro estado não concorda e
exige voto individual pois eram a maioria.
• impasse leva a retirada e ameaça de dissolução
da Assembleia.
• Terceiro estado se reúne provisoriamente em
uma sala secundária e se autoproclama
Assembleia Nacional Constituinte (9 de julho)
jurando abandonar a sala apenas a aprovação de
uma nova constituição para a França.
• Luís XVI ameaça novamente os constituintes
pela força, início da revolta popular.
5. Fase da Assembleia Nacional Constituinte – 1789 - 1792
•14 de julho: queda da Bastilha, símbolo da opressão do
antigo regime.
• Assembleia Constituinte declara o fim do absolutismo
francês. É inaugurada a fase da Monarquia constitucional.
• Fim de boa parte dos impostos internos e da sociedade
baseada por ordens ou estamentos.
• Revolta se alastra para o campo. Camponeses invadem
palácios e cartórios, matam seus senhores e queimam
documentos que continham registros de dívidas e
obrigações.
• 4 de agosto: querendo evitar a radicalização, Assembleia
abole direitos feudais.
• 27 de agosto: Declaração Universal dos Direitos do Homem
e do Cidadão
• Os bens do clero são confiscados e revendidos para a
grande burguesia e sua aquisição é facilitada aos
camponeses.
• Grande parte da nobreza abandona a França.
• 2 de outubro: rei e rainha são obrigados a abandonar
Versalhes e conduzidos a força para Paris (Palácio das
Tulherias).
• Agosto de 1790: Constituição Civil do Clero. Separação da
Igreja e do Estado, obediência do clero ao governo.
• Divisão da Assembleia entre Girondinos (provenientes da
região da Gironda) e Jacobinos (devido ao seu local de
reuniões no convento dos frades jacobinos (dominicanos).
Gironda
6. • Monarquias europeias (Áustria e Prússia) organizam resistência
monárquica.
• Rei e rainha franceses conspiram contra revolução.
• Invasão da França por tropas monárquicas da Prússia e Áustria.
• Junho de 1791: tentativa de fuga da família real francesa. Rei e rainha
acabam sendo capturados na fronteira com a Áustria.
• Os radicais (jacobinos) se exaltam e acusam os monarcas de traição
exigindo suas execuções. Girondinos, com medo de uma radicalização
maior, protegem Luís XVI e Maria Antonieta.
• 10 de agosto de 1792 jacobinos prendem os reis franceses. Fim da
monarquia. Criada a Convenção Nacional.
7. A Convenção Nacional ( 1792 – 1794)
• 20 de setembro: derrota dos invasores em Verdum através
da formação de um exército popular comandado pelos
jacobinos Danton, Marat e Robespierre. Proclamação da
República Francesa.
• Assembleia dividida: Girondinos (direita), Planície ou
Pântano (centro), Jacobinos ou montanheses (esquerda).
• Luís XVI é guilhotinado em janeiro de 1793.
• Junho de 1793: jacobinos assumem o poder, expulsam os
girondinos da convenção e iniciam o período de terror.
• Jacobinos aprovam o voto universal, reforma agrária, fim Robespierre Danton
da escravidão nas colônias francesas, alteração do
calendário.
• Radicalização da Revolução. Execuções na guilhotina
atingem o auge (Maria Antonieta / outubro de 1793).
• Assassinato de Marat, Robespierre concentra o poder em
suas mãos e manda eliminar parte dos revolucionários
jacobinos, inclusive Danton.
• Substituição dos símbolos cristãos pelos da revolução
(banheira de Marat foi exposta na catedral de Notre Dame).
• Fanatização faz com que Robespierra perca o controle.
Burguesia ameaçada prende e executa o líder. Era o o Marat
Golpe do Termidor, em referência ao mês do calendário
revolucionário – julho de 1794.
• Revanche dos girondinos, repressão aos sans-culottes.
Aprovação de uma nova constituição em 1795.
• Início da fase conhecida como Diretório
8. Diretório (1795 – 1799)
• Lutas internas pelo poder prosseguem, embora os
girondinos dominem o período do diretório.
• Em 1795 tentativa de golpe realista.
• Em 1796 outro golpe, porém, agora de esquerda é
sufocado (François Babeuf).
• Governo girondino fraco e corrupto, não inspirava Babeuf
confiança a ninguém.
• Ameaças externas foram controladas e os exércitos
franceses acumulavam vitórias contra seus adversários.
• Passa a se destacar nessas campanhas um general ao
qual a burguesia depositará suas esperanças de pacificação
interna: Napoleão Bonaparte.
• Com o chamado Golpe do 18 Brumário (9 de novembro) de
1799, Napoleão assume o poder, põe fim ao Diretório e inicia
o chamado Consulado.
Exercícios páginas 314 a 316.
Napoleão Bonaparte
Nº 2,3,4,5,6,7,8,9,10.