O documento resume a história do antigo Egito, desde os primeiros assentamentos humanos ao longo do rio Nilo até a queda do império para os persas. Aborda aspectos geográficos, sociais, econômicos, políticos, culturais e religiosos da civilização egípcia, incluindo a unificação do país sob Mênes, o desenvolvimento dos impérios antigo, médio e novo, e as conquistas e influências externas como os hicsos.
1. AULA DE HISTÓRIA.
O EGITO
ANTIGO.
PROFESSOR
SeuRiba.
Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria
como o metal que soa ou como o sino que tine.
1 Coríntios 13
2. I - ASPECTOS GEOGRÁFICOS.
LOCALIZAÇÃO: NORTE DA ÁFRICA.
PROXIMO DO DESERTO DO SAARA,
UM OÁSSIS.
GRUPOS DE CAÇADORES E COLETORES SE
ESTABELECERAM NO LOCAL.
TERRAS FERTES.
PONTO DE CONFLUÊNCIA.
FAVORECEU O CRESCIMENTO POPULACIONAL.
( 7 MILHÕES DE PESSOAS)
Obs: civilização potâmica; ligada ao desenvolvimento
do rio Nilo.
3.
II – FORMAÇÃO.
Primeiros grupos de caçadores e coletores.
Desenvolvimento da agricultura (irrigação,
canais e diques)
Organizados em nomos (pequenos estados).
Formaram dois reinos: o alto e o baixo.
3200 – Mênes unificou (centralizou o estado)
Inicio do poder teocrático e do antigo império.
4. IV – ECONOMIA
Agricultura- atividade mais importante
Construção de obras (pontes, canais,
palácios, pirâmides, templos, etc.)
Outros produtos:
Caça, pesca vinho, pão, cerveja de
trigo e cevada.
Papiro – barcos, cordas, redes e papel.
6. Antigo Império (3200 a.C. – 2300 a.C.)
Capital: Mênfis foi inventada a escrita
hieroglífica.
Construção das grandes pirâmides de Gizé, entre
as quais as mais conhecidas são as de Quéops,
Quéfrem e Miquerinos. Esses monumentos, feitos
com blocos de pedras sólidas, serviam de
túmulos para os faraós. Tais construções exigiam
avançadas técnicas de engenharia e grande
quantidade de mão-de-obra.
Invasão dos povos nômades: fragmentação do
poder Médio Império (c. 2040-1580 a.C.)
Durante 200 anos o Antigo Egito foi palco de
guerras internas marcadas pelo confronto entre
o poder central do faraó e os governantes locais
– nomarcas. A partir de 2040 a.C., uma dinastia
poderosa (a 12ª) passou a governar o País
iniciando o período mais glorioso do Antigo
Egito: o Médio Império. Nesse período:
7. Médio Império.
Nesse período:
•Capital: Tebas
•Poder político: o faraó dividia
o trono com seu filho para
garantir a sucessão ainda em
vida
•Poder central controlava
rigorosamente todo o país
•Estabilidade interna coincidiu
com a expansão territorial
•Recenseamento da população,
das cabeças de gado e de terras
aráveis visando a fixação de
impostos
•Dinamismo econômico
Os Hicsos
Rebeliões de camponeses e escravos
enfraqueceram a autoridade central no final
do Médio Império, permitindo aos hicsos - um
povo de origem caucasiana com grande
poderio bélico que havia se estabelecido no
Delta do Nilo – conquistar todo o Egito (c.1700
a.C.). Os hicsos conquistaram e controlaram o
Egito até 1580 a.C. quando o chefe militar de
Tebas derrotou-os. Iniciou-se, então, um novo
período na história do Egito Antigo, que se
tornou conhecido como Novo Império.
As contribuições dos hicsos foram:
•fundição em bronze
•uso de cavalos
•carros de guerra
•tear vertical
Adaga de bronze do faraó Amósis I.
8. O Egito expulsou os hicsos
conquistando, em seguida, a Síria
e a Palestina.
Capital: Tebas.
•Dinastia governante descendente
de militares.
•Aumento do poder dos
sacerdotes e do prestígio social
de militares e burocratas.
•Militarismo e expansionismo,
especialmente sob o reinado dos
faraós Tutmés e Ramsés.
•Conquista da Síria, Fenícia,
Palestina, Núbia, Mesopotâmia,
Chipre, Creta e ilhas do Mar
Egeu.
•Afluxo de riqueza e escravos e
aumento da atividade comercial
controlada pelo Estado.
•Amenófis IV promoveu uma reforma religiosa
para diminuir a autoridade dos sacerdotes e
fortalecer seu poder implantando o
monoteísmo (a crença numa única divindade)
durante seu reino.
•Invasões dos “povos do mar” (ilhas do
Mediterrâneo) e tribos nômades da Líbia
conseqüente perda dos territórios asiáticos.
•Invasão dos persas liderados por Cambises.
•Fim da independência política.
Com o fim de sua independência política o
Egito foi conquistado em 343 a.C. pelos
persas. Em 332 a.C. passou a integrar o
Império Macedônio e, a partir
9. ASPECTOS CULTURAIS
A cultura era privilégio das altas camadas.
Destaque para engenharia e arquitetura (grandes obras
de irrigação, templos, palácios).
Desenvolvimento de técnicas de irrigação e construção
de barcos.
Desenvolvimento da técnica de mumificação de corpos.
Conhecimento da anatomia humana.
Avanços na Medicina.
Escrita pictográfica (hieróglifos).
Calendário lunar.
Avanços na Astronomia e na Matemática, tendo como
finalidade a previsão de cheias e vazantes.
Desenvolvimento do sistema decimal. Mesmo sem
conhecer o zero, os egípcios criaram os fundamentos da
Geometria e do Cálculo.
Engenharia e Artes.
Jogavam xadrez.
• Cruz Ansata: Um dos mais
importantes símbolos da cultura
egípcia. A Cruz Ansata consistia
em um hieróglifo representando
a regeneração e a vida eterna. A
idéia expressa em sua
simbologia é a do círculo da vida
sobre a superfície da matéria
inerte. Existe também a
interpretação que faz uma
analogia de seu formato ao
homem, onde o círculo
representa sua cabeça, o eixo
horizontal os braços e o vertical
o resto do corpo.
10. ASPECTOS RELIGIOSOS
•Politeísmo
•Culto ao deus Sol (Amom – Rá)
•As divindades são representadas com
formas humanas (politeísmo
antropomórfico), com corpo de animal
ou só com a cabeça de um bicho
(politeísmo antropozoomórfico)
•Crença na vida após a morte (Tribunal
de Osíris), daí a necessidade de
preservar o cadáver, desenvolvimento
de técnicas de mumificação,
aprimoramento de conhecimentos
médico-anatômicos.
Deusa Bastet, deusa da fertilidade e do amor no
antigo Egipto.
11.
12. 3) (FAC. MED. AMIN) "Salve, ó Nilo (...) regas a terra em toda parte, ó deus dos grãos, senhor dos peixes,
produtor do trigo e da cevada (...) Logo tuas águas se erguem (...) todo ventre se agita, o dorso é
sacudido de alegria e os dentes rangem."
O trecho acima celebra:
a) o Egito, região quente e seca como o Saara;
b) a crença numa vida de além-túmulo e as dores do parto;
c) o relativo isolamento do vale, limitado pelos desertos da Arábia e da Líbia;
d) as nascentes desconhecidas do Rio Nilo;
e) o poder criador do regime das cheias e das vazantes do rio Nilo, que deixavam no solo um lodo de
grande fertilidade.
4) (UFC) O nome do rei egípcio Amenófis IV (c.1377 a.C. - c.1358 a.C.) está ligado à reforma religiosa que substituiu o culto
de Amon-Rá por Áton e determinou o fim do politeísmo. Além do caráter religioso, essa reforma buscava:
a) limitar a riqueza e o poder político crescentes dos sacerdotes.
b) reunificar o Egito, após as disputas promovidas pelos nomarcas.
c) pôr fim às revoltas camponesas motivadas pelos cultos antropomórficos.
d) reunir a população, por meio da religião, para fortalecer a resistência aos hicsos.
e) restabelecer o governo teocrático, após o crescimento da máquina administrativa.
5) (UNISC-2013) A egiptomania se caracteriza pela apropriação contemporânea de elementos do Egito Antigo. A
esse respeito afirma Bakos que “às vezes, sem percebermos, convivemos diariamente com símbolos e objetos típicos das
civilizações dos faraós, elementos que atravessaram os séculos e que chegaram até nós, adaptados, estilizados ou
elementos simplesmente decalcados de seus antigos modelos originais.” (BAKOS, Margaret. Egiptomania: o Egito no Brasil.
São Paulo: Paris Editora, 2004, p. 10). Essa apropriação contemporânea é perceptível
a) em representações da deusa Ísis em diversos suvenires.
b) na utilização da deusa Ishtar como amuleto da sorte.
c) em réplicas da deusa Afrodite como símbolo da fertilidade.
d) em ritos de iniciação maçônica onde, de forma estilizada, a deusa Minerva representa a sabedoria.
e) na utilização do símbolo de Astarte, deusa da Folia, em festividades celebrativas do vinho.
13. FIQUEM EM PAZ.
Fontes : gloogle imagens.
APOSTILA FTD.
http://gifs-animados.lwam.com.br/tag/gifs-animados-de-maos-batendo-palmas/
Acessado dia 13/02/15.
FELIZ 2015.
FIQUEM EM PAZ.
Gabarito:
1 – E/ 2 – D/ 3 E / 4 A / 5 A.