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ETIMOLOGIA DA PALAVRA   FILOSOFIA Ela é formada por termos gregos: philos –”aquele que ama ou tem sentimento de amigável.” Sophia- “significa sabedoria”. Amor à sabedoria. Conforme a tradição histórica,a  criação dessa palavra é atribuída pelo filósofo e matemático grego  PITÁGORAS ,que viveu no século VI  a . C
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],SIGNIFICA UMA ATITUDE QUE DESEJA CONHECER A  VERDADE DAS COISAS . TEM COMO FINALIDADE  COMPREENDER E CONHECER A RACIONALIDADE A ORIGEM E A ORDEM DO UNIVERSO E A ORGANIZAÇÃO RACIONAL DA NATUREZA
NASCIMENTO DA FILOSOFIA FINAL DO  SÉC. VII E INÍCIO DO SÉC. VI  a . C NAS COLÔNIAS GREGAS DA ÁSIA MENOR,NA CIDADE DE MILETO . E O PRIMEIRO FILÓSOFO FOI  TALES DE MILETO. A FILOSOFIA TAMBÉM  POSSUI  CONTEÚDO PRECIOSO AO NASCER :  É A  COSMOLOGIA-  É COMPOSTA POR DUAS  PALAVRAS   COSMOS-  MUNDO O ORGANIZADO,  E  LOGIA-  QUE VEM DA PALAVRA LOGO,QUE SIGNIFICA  PENSAMENTO RACIONAL.
DO  MITO  À  RAZÃO   DO GREGO  MYTHOS , SIGNIFICA,ETIMOLOGICAMENTE,  FÁBULAS É  UMA  NARRATIVA  NA  QUAL  A  PALAVRA É USADA PARA  TRANSMITIR E COMUNICAR  COLETIVAMENTE  A TRADIÇÃO ORAL,PRESERVANDO  A  SUA MEMÓRIA  E  GARANTINDO A CONTINUIDADE DA CULTURA. EXPRESSAM A CAPACIDADE INICIAL DO SER HUMANO DE COMPREENDER O MUNDO,SURGEM MODELOS EXPLICATIVOS PARA SATISFAZER A CURIOSIDADE. REFORÇAM A COESÃO DE SOCIAL SOB A FORMA DE RELATOS AGRADÁVEIS E FÁCEIS DE ENTENDER TRANSMITIDOS DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO.
MITO   É FUNÇÃO DO MITO REFORÇAR A TRADIÇÃO,ATRIBUINDO-LHE  VALOR E PRESTÍGIO.(EX: MITO DA CRIAÇÃO)‏ RITO –  (   RITUS)‏ É UMA CELEBRAÇÃO DE UM  CULTO OU CERIMÔNIA FEITA DE ACORDO COM CERTAS REGRAS BASEADAS NA TRADIÇÃO RELIGIOSA OU SOCIOCULTURAL DE UM POVO OU GRUPO SOCIAL. EXEMPLOS: CARNAVAL,FUTEBOL,FESTA DE ANO-NOVO,BAILES DE FORMATURA,CASAMENTOS,TROTE DE CALOUROS, NATAL,RIUAL DE PASSAGEM ( SEITA OU ORDEM ).
FÁBULAS- Para melhor entendermos o papel que a Filosofia desempenha e, conseqüentemente, o tipo de utilidade que tem,analisemos quatro  histórias  que, por analogia, ilustram as várias perspectivas sob as quais pode ser feita a leitura de sua utilidade. A primeira história é uma fábula de Jean La Fontaine (1621- 1695);   PRIMEIRA HISTÓRIA – A raposa e as uvas Uma raposa esfomeada passava por debaixo de uma videira carregada de uvas maduras e, aparentemente, deliciosas. Não podendo alcançá-las, por ser a videira muito alta, consolou-se:  Pecado que estejam verdes, uma porcaria!...  
Interpretando as histórias  PRIMEIRA HISTÓRIA - A  raposa  e  as uvas  A fábula da raposa e das uvas aplica-se a muitas situações da existência humana. Expressa particularmente as experiências do ciúme, da cobiça e da inveja. No nosso caso, podemos fazer uma analogia entre aqueles que, por não querer ou não terem chances de fazê-lo, têm, a  priori,  uma atitude de desprezo em relação à filosofia, sem uma clara idéia do que ela venha a ser. Criam, então, a imagem do filósofo como alguém  alienado,  que fala bonito, mas nada diz. Tal como na fábula da raposa, por incapacidade ou preguiça de ascender até a "montanha" da Filosofia, ridicularizam-na.
SEGUNDA HISTÓRIA - A  roupa nova do rei Certa vez, um rei preparava uma grande festa para o casamento de sua filha. Para a ocasião, o rei desejava vestir uma roupa diferente, a mais bela que jamais tivesse sido usada. Para prepará-la, mandou convocar os melhores costureiros de seu reino, no entanto, nenhum deles foi hábil para realizar o desejo do rei. Correu então a notícia da de que, num reino vizinho, havia um costureiro incomparável e capaz de costurar tal roupa. O rei mandou contratá-lo imediatamente, a peso de ouro.  O costureiro era realmente fantástico, mas também era preguiçoso e muito esperto. Como a festa já estivesse próxima e ele não tivesse costurado nada, espalhou o boato de que a roupa que estava preparando para o rei era tão maravilhosa e especial que só as pessoas inteligentes seriam capazes de vê-Ia. O costureiro fez com que o rei também ficasse sabendo das  qualidades  da roupa.
No dia da festa, o costureiro foi até os aposentos do rei para  vesti-Ia.  O rei não via roupa alguma, mas como não queria passar por ignorante, elogiava as vestes com que o costureiro fingia cobri-Ia. Quando entrou na capela real, lugar da realização da cerimônia de casamento de sua filha, o rei estava completamente nu, mas nenhum convidado ousou dizer nada, nem gracejar, pois ninguém queria passar por ignorante. Ao contrário, muitos cochichavam entre si sobre a beleza da roupa real. •  No entanto, a umas tantas, alguém do fundo da capela, ousou gritar: O  rei está nu!  Diante de tanta ousadia, alguns entreolharam-se estupefatos, sem saber o que dizer, outros voltaram-se contra o blasfemo, chamando-o de ignorante e querendo expulsá-lo, enquanto alguns poucos concordaram com ele.  INTERPRETANDO A HISTÓRIA  A  roupa nova do rei
O conto infantil da nudez do rei serve como analogia para expressar uma das características mais marcantes da Filosofia Filosofar é olhar criticamente a realidade que nos cerca. Significa não nos contentarmos com o que pensa a grande maioria, só pelo fato de ela assim pensar. É procurar a verdade, mesmo que isto custe, muitas vezes, o preço de assumir algumas posições que levam a perturbar os outros, a incomodar o poder constituído ou "mexer" com uma "verdade social". As ideologias estabelecidas tendem a se manter porque satisfazem aos interesses de certas classes ou instituições e ter a coragem de questioná-las significa assumir vários tipos de riscos.  O filósofo é aquele que incomoda, por não se ajustar passivamente a idéias petrificadas. Não tem medo de dizer aquilo que pensa, mesma isto lhe custe caro, como foi o caso de Sócrates.
TERCEIRA HISTÓRIA -  O pastorzinho mentiroso Era uma vez um pastorzinho  que passava muito tempo cuidando de suas ovelhas.E como se aborrecia com isso,ficava inventando maneira de se divertir. Um dia,decidiu divertir-se à custas de alguns camponeses que trabalhavam perto dali e começou a gritar: _ socorro! Socorro! O lobo vem ai. Todos os camponeses acudiram,armados com suas enxadas e dispostos a defender o menino e o rebanho. O pastorzinho achou graça e todos ficaram zangados. Mas chegou um dia em que o lobo apareceu de verdade e ninguém foi acudir o pastorzinho(...). MORAL DA HISTÓRIA- Quem engana os outros,perde a confiança de todos...  Fábula de Esopo
       Quem nunca ouviu falar em  Sócrates ? Tantos anos e os clássicos pensamentos “ conheça-te a ti mesmo ” e “ sei que nada sei ” ainda permanecem vivo no pensamento da humanidade.
Costumam atribuir a Sócrates - erroneamente - a fundação da filosofia. Não foi, mas sem dúvidas foi um  marco da Filosofia .  Até então, no período  pré-socrático  esta havia se voltado para a origem do Universo e as causas das transformações da Natureza. Já no  período socrático , esta se volta fundamentalmente para as questões humanas, a ética, a política, o conhecimento, etc.  Elementos favorecidos pela democracia que criou condições para que os homens que quisessem fazer política deveriam saber falar em público e defender suas  idéias.
A COISA MAIS BELA QUE O HOMEM PODE EXPERIMENTAR É O SENTIDO DO MISTÉRIO.É A FONTE DE TODA VERDADEIRA ARTE E DE TODA VERDADEIRA CIÊNCIA.QUEM NUNCA  EXPERIMENTOU ESSA SENSAÇÃO,ENCONTRA-SE MORTO;SEUS OLHOS ESTÃO FECHADOS.(...)   ALBERT EINSTEIN MICHELÂNGELO  -  A CRIAÇÃO
PROFESSORA  DAYSE FARO DISCIPLINA  FILOSOFIA BIBLIOGRAFIA: * APOSTILA MAXI  ( CAPÍTULO  01 )‏ * PENSASNDO MELHOR- INICIAÇÃO AO FILOSOFAR ANGELA SÁTIRO *  CONVITE À FILOSOFIA MARILENA CHAUÍ *  FÁBULAS- ESOPO COLEÇÃO A OBRA PRIMA DE CADA AUTOR. ( MAXI)‏

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  • 1. ETIMOLOGIA DA PALAVRA FILOSOFIA Ela é formada por termos gregos: philos –”aquele que ama ou tem sentimento de amigável.” Sophia- “significa sabedoria”. Amor à sabedoria. Conforme a tradição histórica,a criação dessa palavra é atribuída pelo filósofo e matemático grego PITÁGORAS ,que viveu no século VI a . C
  • 2.
  • 3.
  • 4. NASCIMENTO DA FILOSOFIA FINAL DO SÉC. VII E INÍCIO DO SÉC. VI a . C NAS COLÔNIAS GREGAS DA ÁSIA MENOR,NA CIDADE DE MILETO . E O PRIMEIRO FILÓSOFO FOI TALES DE MILETO. A FILOSOFIA TAMBÉM POSSUI CONTEÚDO PRECIOSO AO NASCER : É A COSMOLOGIA- É COMPOSTA POR DUAS PALAVRAS COSMOS- MUNDO O ORGANIZADO, E LOGIA- QUE VEM DA PALAVRA LOGO,QUE SIGNIFICA PENSAMENTO RACIONAL.
  • 5. DO MITO À RAZÃO DO GREGO MYTHOS , SIGNIFICA,ETIMOLOGICAMENTE, FÁBULAS É UMA NARRATIVA NA QUAL A PALAVRA É USADA PARA TRANSMITIR E COMUNICAR COLETIVAMENTE A TRADIÇÃO ORAL,PRESERVANDO A SUA MEMÓRIA E GARANTINDO A CONTINUIDADE DA CULTURA. EXPRESSAM A CAPACIDADE INICIAL DO SER HUMANO DE COMPREENDER O MUNDO,SURGEM MODELOS EXPLICATIVOS PARA SATISFAZER A CURIOSIDADE. REFORÇAM A COESÃO DE SOCIAL SOB A FORMA DE RELATOS AGRADÁVEIS E FÁCEIS DE ENTENDER TRANSMITIDOS DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO.
  • 6. MITO É FUNÇÃO DO MITO REFORÇAR A TRADIÇÃO,ATRIBUINDO-LHE VALOR E PRESTÍGIO.(EX: MITO DA CRIAÇÃO)‏ RITO – ( RITUS)‏ É UMA CELEBRAÇÃO DE UM CULTO OU CERIMÔNIA FEITA DE ACORDO COM CERTAS REGRAS BASEADAS NA TRADIÇÃO RELIGIOSA OU SOCIOCULTURAL DE UM POVO OU GRUPO SOCIAL. EXEMPLOS: CARNAVAL,FUTEBOL,FESTA DE ANO-NOVO,BAILES DE FORMATURA,CASAMENTOS,TROTE DE CALOUROS, NATAL,RIUAL DE PASSAGEM ( SEITA OU ORDEM ).
  • 7. FÁBULAS- Para melhor entendermos o papel que a Filosofia desempenha e, conseqüentemente, o tipo de utilidade que tem,analisemos quatro histórias que, por analogia, ilustram as várias perspectivas sob as quais pode ser feita a leitura de sua utilidade. A primeira história é uma fábula de Jean La Fontaine (1621- 1695);   PRIMEIRA HISTÓRIA – A raposa e as uvas Uma raposa esfomeada passava por debaixo de uma videira carregada de uvas maduras e, aparentemente, deliciosas. Não podendo alcançá-las, por ser a videira muito alta, consolou-se: Pecado que estejam verdes, uma porcaria!...  
  • 8. Interpretando as histórias PRIMEIRA HISTÓRIA - A raposa e as uvas A fábula da raposa e das uvas aplica-se a muitas situações da existência humana. Expressa particularmente as experiências do ciúme, da cobiça e da inveja. No nosso caso, podemos fazer uma analogia entre aqueles que, por não querer ou não terem chances de fazê-lo, têm, a priori, uma atitude de desprezo em relação à filosofia, sem uma clara idéia do que ela venha a ser. Criam, então, a imagem do filósofo como alguém alienado, que fala bonito, mas nada diz. Tal como na fábula da raposa, por incapacidade ou preguiça de ascender até a "montanha" da Filosofia, ridicularizam-na.
  • 9. SEGUNDA HISTÓRIA - A roupa nova do rei Certa vez, um rei preparava uma grande festa para o casamento de sua filha. Para a ocasião, o rei desejava vestir uma roupa diferente, a mais bela que jamais tivesse sido usada. Para prepará-la, mandou convocar os melhores costureiros de seu reino, no entanto, nenhum deles foi hábil para realizar o desejo do rei. Correu então a notícia da de que, num reino vizinho, havia um costureiro incomparável e capaz de costurar tal roupa. O rei mandou contratá-lo imediatamente, a peso de ouro. O costureiro era realmente fantástico, mas também era preguiçoso e muito esperto. Como a festa já estivesse próxima e ele não tivesse costurado nada, espalhou o boato de que a roupa que estava preparando para o rei era tão maravilhosa e especial que só as pessoas inteligentes seriam capazes de vê-Ia. O costureiro fez com que o rei também ficasse sabendo das qualidades da roupa.
  • 10. No dia da festa, o costureiro foi até os aposentos do rei para vesti-Ia. O rei não via roupa alguma, mas como não queria passar por ignorante, elogiava as vestes com que o costureiro fingia cobri-Ia. Quando entrou na capela real, lugar da realização da cerimônia de casamento de sua filha, o rei estava completamente nu, mas nenhum convidado ousou dizer nada, nem gracejar, pois ninguém queria passar por ignorante. Ao contrário, muitos cochichavam entre si sobre a beleza da roupa real. • No entanto, a umas tantas, alguém do fundo da capela, ousou gritar: O rei está nu! Diante de tanta ousadia, alguns entreolharam-se estupefatos, sem saber o que dizer, outros voltaram-se contra o blasfemo, chamando-o de ignorante e querendo expulsá-lo, enquanto alguns poucos concordaram com ele. INTERPRETANDO A HISTÓRIA  A roupa nova do rei
  • 11. O conto infantil da nudez do rei serve como analogia para expressar uma das características mais marcantes da Filosofia Filosofar é olhar criticamente a realidade que nos cerca. Significa não nos contentarmos com o que pensa a grande maioria, só pelo fato de ela assim pensar. É procurar a verdade, mesmo que isto custe, muitas vezes, o preço de assumir algumas posições que levam a perturbar os outros, a incomodar o poder constituído ou "mexer" com uma "verdade social". As ideologias estabelecidas tendem a se manter porque satisfazem aos interesses de certas classes ou instituições e ter a coragem de questioná-las significa assumir vários tipos de riscos. O filósofo é aquele que incomoda, por não se ajustar passivamente a idéias petrificadas. Não tem medo de dizer aquilo que pensa, mesma isto lhe custe caro, como foi o caso de Sócrates.
  • 12. TERCEIRA HISTÓRIA - O pastorzinho mentiroso Era uma vez um pastorzinho que passava muito tempo cuidando de suas ovelhas.E como se aborrecia com isso,ficava inventando maneira de se divertir. Um dia,decidiu divertir-se à custas de alguns camponeses que trabalhavam perto dali e começou a gritar: _ socorro! Socorro! O lobo vem ai. Todos os camponeses acudiram,armados com suas enxadas e dispostos a defender o menino e o rebanho. O pastorzinho achou graça e todos ficaram zangados. Mas chegou um dia em que o lobo apareceu de verdade e ninguém foi acudir o pastorzinho(...). MORAL DA HISTÓRIA- Quem engana os outros,perde a confiança de todos... Fábula de Esopo
  • 13.   Quem nunca ouviu falar em Sócrates ? Tantos anos e os clássicos pensamentos “ conheça-te a ti mesmo ” e “ sei que nada sei ” ainda permanecem vivo no pensamento da humanidade.
  • 14. Costumam atribuir a Sócrates - erroneamente - a fundação da filosofia. Não foi, mas sem dúvidas foi um marco da Filosofia . Até então, no período pré-socrático esta havia se voltado para a origem do Universo e as causas das transformações da Natureza. Já no período socrático , esta se volta fundamentalmente para as questões humanas, a ética, a política, o conhecimento, etc. Elementos favorecidos pela democracia que criou condições para que os homens que quisessem fazer política deveriam saber falar em público e defender suas idéias.
  • 15. A COISA MAIS BELA QUE O HOMEM PODE EXPERIMENTAR É O SENTIDO DO MISTÉRIO.É A FONTE DE TODA VERDADEIRA ARTE E DE TODA VERDADEIRA CIÊNCIA.QUEM NUNCA EXPERIMENTOU ESSA SENSAÇÃO,ENCONTRA-SE MORTO;SEUS OLHOS ESTÃO FECHADOS.(...) ALBERT EINSTEIN MICHELÂNGELO - A CRIAÇÃO
  • 16. PROFESSORA DAYSE FARO DISCIPLINA FILOSOFIA BIBLIOGRAFIA: * APOSTILA MAXI ( CAPÍTULO 01 )‏ * PENSASNDO MELHOR- INICIAÇÃO AO FILOSOFAR ANGELA SÁTIRO * CONVITE À FILOSOFIA MARILENA CHAUÍ * FÁBULAS- ESOPO COLEÇÃO A OBRA PRIMA DE CADA AUTOR. ( MAXI)‏