SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 25
Baixar para ler offline
Métodos
contraceptivos e
Doenças
Sexualmente
Transmissíveis
Métodos anticoncepcionais ouMétodos anticoncepcionais ou
contraceptivoscontraceptivos
 Métodos comportamentais: envolvem mudanças noMétodos comportamentais: envolvem mudanças no
comportamento sexual. Exemplos: tabelinha e coitocomportamento sexual. Exemplos: tabelinha e coito
interrompido.interrompido.
 Métodos hormonais: uso de hormônios presentes emMétodos hormonais: uso de hormônios presentes em
medicamentos. Exemplo: pílula anticoncepcional.medicamentos. Exemplo: pílula anticoncepcional.
 Métodos de barreira: obstáculo físico que impede aMétodos de barreira: obstáculo físico que impede a
chegada dos espermatozóides ao ovócito. Exemplos:chegada dos espermatozóides ao ovócito. Exemplos:
camisinhas e diafragma.camisinhas e diafragma.
 Métodos cirúrgicos de esterilização: envolvem cirurgiasMétodos cirúrgicos de esterilização: envolvem cirurgias
que impedem a fecundação e, portanto, a gravidez.que impedem a fecundação e, portanto, a gravidez.
Exemplos: ligadura tubária e vasectomia.Exemplos: ligadura tubária e vasectomia.
Camisinhas Masculina e FemininaCamisinhas Masculina e Feminina
 Também chamada camisa de Vênus é feita de borracha fina (látex) que
deve ser colocada no pênis ereto antes da penetração na vagina. Ela retém
o esperma ejaculado durante a relação sexual, o que impede a fecundação.
Além de ser um método anticoncepcional, protege contra doenças
sexualmente transmissíveis, inclusive a AIDS.
 Camisinha feminina: é um tubo de poliuretano, um plástico macio e flexível,
que se encaixa na vagina. Também protege contra DSTs, mas é mais caro
que a camisinha masculina. Não se deve usar os dois ao mesmo tempo,
pois eles podem grudar um no outro e sair do lugar.
Aula 8º ano - Métodos contraceptivos e DSTs
Pílula AnticoncepcionalPílula Anticoncepcional
 A pílula anticoncepcional mais comum é chamada de pílula combinada,
contendo hormônios sintéticos semelhantes ao estrogênio e à progesterona,
produzidos pelos ovários.
 A pílula anticoncepcional impede a ovulação, porque inibe a secreção dos
hormônios da hipófise que provocam a ovulação. É um método muito eficiente
para evitar a gravidez. Se usada corretamente, tem alta eficácia. Mas deve ser
sempre indicada por um médico, pois pode provocar efeitos colaterais e nem
todas as mulheres podem tomá-la. O médico também indicará como usar cada
tipo de pílula.
 Pequena peça de plástico recoberta de cobre que é colocada no útero peloPequena peça de plástico recoberta de cobre que é colocada no útero pelo
médico. O cobre destrói parte dos espermatozóides que tenham penetradomédico. O cobre destrói parte dos espermatozóides que tenham penetrado
no útero e impede que outros cheguem ao óvulo e o fecundem. Mas, casono útero e impede que outros cheguem ao óvulo e o fecundem. Mas, caso
haja fecundação, o DIU impede a fixação do embrião no útero.haja fecundação, o DIU impede a fixação do embrião no útero.
 É um método eficaz, mas podem ocorrer cólicas, dores e sangramentos. ÀsÉ um método eficaz, mas podem ocorrer cólicas, dores e sangramentos. Às
vezes, o organismo expulsa o DIU. Existe também maior risco de infecçõesvezes, o organismo expulsa o DIU. Existe também maior risco de infecções
que, se não forem logo tratadas, podem provocar esterilidade.que, se não forem logo tratadas, podem provocar esterilidade.
Dispositivo intrauterino (DIU)Dispositivo intrauterino (DIU)
 É um capuz de borracha flexível que deve ser colocado na entrada do úteroÉ um capuz de borracha flexível que deve ser colocado na entrada do útero
pela mulher antes da relação sexual.pela mulher antes da relação sexual.
 Ele bloqueia a passagem dos espermatozóides.Ele bloqueia a passagem dos espermatozóides.
 Para aumentar a eficiência, deve-se lubrificar as bordas com cremePara aumentar a eficiência, deve-se lubrificar as bordas com creme
espermicida e só retirá-lo no mínimo seis horas após o ato sexual (e noespermicida e só retirá-lo no mínimo seis horas após o ato sexual (e no
máximo, 24 horas, pois há risco de infecção). Sua eficácia é menor que a damáximo, 24 horas, pois há risco de infecção). Sua eficácia é menor que a da
pílula, do DIU e da camisinha.pílula, do DIU e da camisinha.
 Se a mulher tiver outra relação duas horas depois, deve aplicar um poucoSe a mulher tiver outra relação duas horas depois, deve aplicar um pouco
mais de espermicida na vagina, sem retirar o diafragma, pois o creme perde amais de espermicida na vagina, sem retirar o diafragma, pois o creme perde a
eficiência com o passar das horas. Depois de usado, deve ser lavado comeficiência com o passar das horas. Depois de usado, deve ser lavado com
água e sabão neutro, secado e guardado no estojo para ser reutilizado.água e sabão neutro, secado e guardado no estojo para ser reutilizado.
DiafragmaDiafragma
Aula 8º ano - Métodos contraceptivos e DSTs
 Consiste em evitar relações sexuais durante o período fértil (da mulher)Consiste em evitar relações sexuais durante o período fértil (da mulher)
 A ovulação ocorre geralmente na metade do ciclo menstrual. Se o cicloA ovulação ocorre geralmente na metade do ciclo menstrual. Se o ciclo
da mulher tiver 28 dias, a ovulação ocorrerá no 14º dia. Se ela tiver umda mulher tiver 28 dias, a ovulação ocorrerá no 14º dia. Se ela tiver um
ciclo de 30 dias, será por volta do 16º dia. O óvulo sobrevive na tubaciclo de 30 dias, será por volta do 16º dia. O óvulo sobrevive na tuba
uterina por 24 horas, mas a ovulação pode atrasar um dia. Já outerina por 24 horas, mas a ovulação pode atrasar um dia. Já o
espermatozóide dura, em geral, três dias (mas pode durar de 5 a 7 dias).espermatozóide dura, em geral, três dias (mas pode durar de 5 a 7 dias).
Portanto, para evitar a gravidez,Portanto, para evitar a gravidez, a mulher não deve ter relaçõesa mulher não deve ter relações trêstrês
dias antes da ovulação nem dois dias depoisdias antes da ovulação nem dois dias depois..
 Como são raras as mulheres com ciclo regular, é difícil prever comComo são raras as mulheres com ciclo regular, é difícil prever com
certeza quando será o próximo período fértil. Esse método, portanto, temcerteza quando será o próximo período fértil. Esse método, portanto, tem
baixa eficácia. É necessária orientação médica.baixa eficácia. É necessária orientação médica.
Abstinência periódica ou tabelinhaAbstinência periódica ou tabelinha
Aula 8º ano - Métodos contraceptivos e DSTs
Coito interrompidoCoito interrompido
 O homem retira o pênis antes de ejacular.
 Não é um procedimento seguro. Primeiro, porque o homem precisa ter
muito controle e atenção para retirar o pênis antes de ejacular. Segundo,
porque existe sempre a possibilidade de sair um pouco de sêmen antes da
ejaculação.
EsterilizaçãoEsterilização
 Na esterilização feminina, chamada de ligação tubária ou ligadura deNa esterilização feminina, chamada de ligação tubária ou ligadura de
trompas, o médico faz uma cirurgia para bloquear as tubas uterinas. Eletrompas, o médico faz uma cirurgia para bloquear as tubas uterinas. Ele
corta e amarra as tubas uterinas. Assim, a ligação que existe entre o ováriocorta e amarra as tubas uterinas. Assim, a ligação que existe entre o ovário
e o útero é interrompida, e o espermatozóide não pode mais chegar até oe o útero é interrompida, e o espermatozóide não pode mais chegar até o
óvulo. As relações sexuais, o ciclo menstrual e as demais funções doóvulo. As relações sexuais, o ciclo menstrual e as demais funções do
organismo da mulher não são afetadas por essa cirurgia.organismo da mulher não são afetadas por essa cirurgia.
 A esterilização masculina, chamada de vasectomia, cirurgia mais simplesA esterilização masculina, chamada de vasectomia, cirurgia mais simples
que a feminina, com anestesia local, o médico faz um pequeno corte emque a feminina, com anestesia local, o médico faz um pequeno corte em
cada lado da pele da bolsa escrotal e corta os ductos deferentes, quecada lado da pele da bolsa escrotal e corta os ductos deferentes, que
depois são amarrados. Com isso, os espermatozóides produzidos nosdepois são amarrados. Com isso, os espermatozóides produzidos nos
testículos não chegam até a uretra e são absorvidos pelo corpo.testículos não chegam até a uretra e são absorvidos pelo corpo.
Doenças Sexualmente Transmissíveis
(DSTs)
 Têm esse nome porque podem ser transmitidas de uma pessoa a outra
pelo contato sexual
 Muitas delas também podem ser transmitidas pelo uso comum de toalhas
de banho e roupas íntimas ou pelo sangue, durante transfusões ou pelo uso
compartilhado de objetos cortantes ou perfurantes, como agulhas de
injeção e instrumentos de manicure. Há também DSTs que passam da mãe
contaminada para o bebê, durante a gravidez, no momento do parto ou na
amamentação.
 Podem ser causadas por vírus, bactérias, fungos ou protozoários. Para
todas elas, existe tratamento, mas para algumas ainda não há cura.
 Causada pela bactéria Treponema pallidum
 Temo como primeiro sintoma o aparecimento de feridas abertas e indolores,
conhecidas como cancro, nos órgãos genitais.
 Se não for tratada, a bactéria se espalha pelo corpo e aparecem outros
sintomas, que vão desde dores musculares e nas articulações e febre, até, em
estágios mais avançados de infecção, perda de memória, incapacidade de
controle da musculatura, alucinações, paralisia, e até a morte.
 Pode ser transmitida durante o ato sexual, mas também por transfusões de
sangue e pode passar da mãe para o feto durante a gestação (a bactéria
atravessa a placenta)
 Prevenção: uso de preservativos, cuidados nas transfusões e no pré-natal
Sífilis
SífilisSífilis
GonorreiaGonorreia
 Causada pela bacteriaCausada pela bacteria Neisseria gonorrhoeaeNeisseria gonorrhoeae
 Os homens podem sentir dor e dificuldade ao urinar e notar a presença deOs homens podem sentir dor e dificuldade ao urinar e notar a presença de
pus amarelado saindo pela uretra. Nas mulheres, observa-se corrimentopus amarelado saindo pela uretra. Nas mulheres, observa-se corrimento
vaginal com pus; se não tratada, a infecção pode atingir o útero e as tubasvaginal com pus; se não tratada, a infecção pode atingir o útero e as tubas
uterinas, causando esterilidade, e até mesmo espalhar-se pelo abdome.uterinas, causando esterilidade, e até mesmo espalhar-se pelo abdome.
 É transmitida pelo ato sexual praticado sem a proteção de preservativos,É transmitida pelo ato sexual praticado sem a proteção de preservativos,
mas também pode passar da mãe para o feto. Durante o parto, se olhos domas também pode passar da mãe para o feto. Durante o parto, se olhos do
bebê forem contaminados, a infecção pode causar cegueira.bebê forem contaminados, a infecção pode causar cegueira.
Condiloma acuminadoCondiloma acuminado
 Causada pelo vírus HPV (papiloma-vírus humano), dos quais sãoCausada pelo vírus HPV (papiloma-vírus humano), dos quais são
conhecidos cem tipos. Alguns estão associados com o desenvolvimentoconhecidos cem tipos. Alguns estão associados com o desenvolvimento
de câncer do colo do útero e de câncer do ânus; isto é, quem tem tiposde câncer do colo do útero e de câncer do ânus; isto é, quem tem tipos
de HPV está mais exposto ao desenvolvimento desses tipos de câncerde HPV está mais exposto ao desenvolvimento desses tipos de câncer
 Muitas vezes, a doença não apresenta sintomas ou eles demoram aMuitas vezes, a doença não apresenta sintomas ou eles demoram a
aparecer. Em geral, os únicos sintomas são verrugas na glande doaparecer. Em geral, os únicos sintomas são verrugas na glande do
pênis, na região do ânus, na vagina, no pudendo feminino e no colo dopênis, na região do ânus, na vagina, no pudendo feminino e no colo do
útero.útero.
 O HPV pode ser transmitido durante o ato sexual e também da mãeO HPV pode ser transmitido durante o ato sexual e também da mãe
para o feto. O uso de preservativos e exames pré-natais podempara o feto. O uso de preservativos e exames pré-natais podem
prevenir a transmissão da doença.prevenir a transmissão da doença.
 A vacina anti-HPV (desde 2007) previneA vacina anti-HPV (desde 2007) previne
contra 4 tipos de víruscontra 4 tipos de vírus
TricomoníaseTricomoníase
 Causada por um protozoário (Causada por um protozoário (Trichomonas vaginalisTrichomonas vaginalis).).
 Nas mulheres, ataca o colo do útero, a vagina e a uretra, causando umaNas mulheres, ataca o colo do útero, a vagina e a uretra, causando uma
secreção branca ou amarelada e malcheirosa. Pode haver dor durante asecreção branca ou amarelada e malcheirosa. Pode haver dor durante a
relação sexual, ardência e dificuldade para urinar e coceira nos órgãosrelação sexual, ardência e dificuldade para urinar e coceira nos órgãos
sexuais. No homem, pode provocar ardência ao urinar. Em muitos casos,sexuais. No homem, pode provocar ardência ao urinar. Em muitos casos,
a pessoa não apresenta sintomas.a pessoa não apresenta sintomas.
 Comprimidos indicados pelo médico resolvem o problema. O parceiroComprimidos indicados pelo médico resolvem o problema. O parceiro
também deve ser tratado.também deve ser tratado.
Candidíase ou monilíaseCandidíase ou monilíase
 Provocada pelo fungoProvocada pelo fungo Candida albicansCandida albicans (monília), o mesmo que causa o(monília), o mesmo que causa o
“sapinho” na boca.“sapinho” na boca.
 Não é necessariamente transmitida sexualmente. Pode aparecer quandoNão é necessariamente transmitida sexualmente. Pode aparecer quando
há uma baixa na imunidade do indivíduo, ou com o uso de algunshá uma baixa na imunidade do indivíduo, ou com o uso de alguns
antibióticos, entre outros fatores.antibióticos, entre outros fatores.
 Na mulher, uma secreção esbranquiçada, acompanhada de coceira,Na mulher, uma secreção esbranquiçada, acompanhada de coceira,
aparece nos órgãos genitais. No homem, pode provocar vermelhidão eaparece nos órgãos genitais. No homem, pode provocar vermelhidão e
coiceira na área genital.coiceira na área genital.
 O tratamento é feito com cremes ou outros medicamentos indicados peloO tratamento é feito com cremes ou outros medicamentos indicados pelo
médico.médico.
 Causada pela bactériaCausada pela bactéria Chlamydia trachomatisChlamydia trachomatis..
 No início, não há sintomas. Mas, conforme a infecção avança, entre osNo início, não há sintomas. Mas, conforme a infecção avança, entre os
homens há dor e sensação de queimação ao urinar, micção frequente,homens há dor e sensação de queimação ao urinar, micção frequente,
presença de um líquido semelhante à clara de ovo saindo da uretra,presença de um líquido semelhante à clara de ovo saindo da uretra,
inflamação do epidídimo e esterilidade. A maioria das mulheres nãoinflamação do epidídimo e esterilidade. A maioria das mulheres não
apresenta sintomas, mas em alguns casos pode haver inflamação dasapresenta sintomas, mas em alguns casos pode haver inflamação das
tubas uterinas e esterilidade.tubas uterinas e esterilidade.
 É transmitida durante o ato sexual sem uso de preservativos. Pode passarÉ transmitida durante o ato sexual sem uso de preservativos. Pode passar
da mãe para o feto, mas se for identificada nos exames pré-natais, pode-seda mãe para o feto, mas se for identificada nos exames pré-natais, pode-se
evitar a transmissão para o feto.evitar a transmissão para o feto.
ClamidíaseClamidíase
Hepatites B e CHepatites B e C
 Nome dado à inflamação do fígado que pode ter origens diversas, como oNome dado à inflamação do fígado que pode ter origens diversas, como o
uso contínuo de certos medicamentos, álcool e drogas ou pode ser causadauso contínuo de certos medicamentos, álcool e drogas ou pode ser causada
por víruspor vírus
 Os tipos B e C podem ser transmitidos por vírus, por meio do contato sexualOs tipos B e C podem ser transmitidos por vírus, por meio do contato sexual
 Os sintomas incluem cansaço, tontura, enjoo, vômitos, febre, dorOs sintomas incluem cansaço, tontura, enjoo, vômitos, febre, dor
abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Algunsabdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Alguns
pacientes não apresentam sintomas.pacientes não apresentam sintomas.
 Uso de preservativos nas relações sexuais, não compartilhar objetos comoUso de preservativos nas relações sexuais, não compartilhar objetos como
escova de dentes e agulhas de injeção, e usar instrumentos esterilizados aoescova de dentes e agulhas de injeção, e usar instrumentos esterilizados ao
fazer tatuagens ou ao colocar brincos oufazer tatuagens ou ao colocar brincos ou piercingspiercings são algumas medidas desão algumas medidas de
prevenção da transmissão do vírusprevenção da transmissão do vírus
Síndrome da Imunodeficiência AdquridaSíndrome da Imunodeficiência Adqurida
(AIDs ou SIDA)(AIDs ou SIDA)
 Estágio mais avançado da contaminação pelo vírus HIVEstágio mais avançado da contaminação pelo vírus HIV
 Caracteriza-se pela manifestação de uma série de infecções oportunistas, comoCaracteriza-se pela manifestação de uma série de infecções oportunistas, como
gripes, tuberculose, toxoplasmose, hepatite, entre outras que se manifestamgripes, tuberculose, toxoplasmose, hepatite, entre outras que se manifestam
quando a resistência do organismo está baixa.quando a resistência do organismo está baixa.
 Isso acontece porque o vírus ataca e destrói células do sistema imunitário,Isso acontece porque o vírus ataca e destrói células do sistema imunitário,
deixando-o deficiente e debilitado. O organismo fica mais vulnerável e suscetíveldeixando-o deficiente e debilitado. O organismo fica mais vulnerável e suscetível
a essas doenças, que podem causar a morte da pessoa contaminada pelo HIV.a essas doenças, que podem causar a morte da pessoa contaminada pelo HIV.
 Ainda não é possível eliminar completamente o HIV, mas existem medicamentosAinda não é possível eliminar completamente o HIV, mas existem medicamentos
que inibem a multiplicação do vírus, aumentando a qualidade de vida dasque inibem a multiplicação do vírus, aumentando a qualidade de vida das
pessoas portadoras.pessoas portadoras.
 A melhor maneira de se evitar a contaminação pelo HIV é usar preservativosA melhor maneira de se evitar a contaminação pelo HIV é usar preservativos
nas relações sexuais e não compartilhar objetos que tenham tido contato comnas relações sexuais e não compartilhar objetos que tenham tido contato com
sangue, como agulhas e seringas, entre outros. O HIV pode ser transmitido dasangue, como agulhas e seringas, entre outros. O HIV pode ser transmitido da
mãe para o bebê durante a gestação, parto e amamentação. Entretanto, se formãe para o bebê durante a gestação, parto e amamentação. Entretanto, se for
identificada nos pré-natais, é possível evitar a transmissão em 99% dos casos.identificada nos pré-natais, é possível evitar a transmissão em 99% dos casos.
Aula 8º ano - Métodos contraceptivos e DSTs
Herpes genitalHerpes genital
 O herpes é causado por dois tipos de vírus: um deles ataca geralmenteO herpes é causado por dois tipos de vírus: um deles ataca geralmente
os lábios e a face, enquanto o outro se concentra mais na área genitalos lábios e a face, enquanto o outro se concentra mais na área genital
 O local fica inicialmente vermelho e coça. Depois surgem pequenasO local fica inicialmente vermelho e coça. Depois surgem pequenas
bolhas que estouram e formam feridas. Os sintomas desaparecem, embolhas que estouram e formam feridas. Os sintomas desaparecem, em
geral, em até quatro semanas, mas o vírus continua presente nogeral, em até quatro semanas, mas o vírus continua presente no
organismo e pode provocar recaídas.organismo e pode provocar recaídas.
 Deve-se evitar tocar a área contaminada ou lavar as mãos quando oDeve-se evitar tocar a área contaminada ou lavar as mãos quando o
fizer. Não se deve ter relações sexuais durante as recaídas (fases maisfizer. Não se deve ter relações sexuais durante as recaídas (fases mais
contagiosas), não se deve furar as bolhas nem aplicar pomadas no localcontagiosas), não se deve furar as bolhas nem aplicar pomadas no local
sem recomendação médica.sem recomendação médica.
 O vírus pode passar para o bebê durante o parto. Pode-se optar porO vírus pode passar para o bebê durante o parto. Pode-se optar por
uma cesariana para evitar que a criança entre em contato com as lesõesuma cesariana para evitar que a criança entre em contato com as lesões
do herpes.do herpes.
Pediculose pubianaPediculose pubiana
 Causada por um inseto, o piolho púbico (Causada por um inseto, o piolho púbico (Pthirus pubisPthirus pubis), conhecido), conhecido
popularmente como chato.popularmente como chato.
 Os piolhos ficam, em geral, grudados aos pelos pubianos.Os piolhos ficam, em geral, grudados aos pelos pubianos.
 A transmissão pode ocorrer tanto pelo contato sexual como por roupas,A transmissão pode ocorrer tanto pelo contato sexual como por roupas,
toalhas ou lençóis. Portanto, além do tratamento local, é necessáriotoalhas ou lençóis. Portanto, além do tratamento local, é necessário
ferver as roupas infestadas.ferver as roupas infestadas.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

III.2 Da concepção ao nascimento
III.2 Da concepção ao nascimentoIII.2 Da concepção ao nascimento
III.2 Da concepção ao nascimento
 
Ists
IstsIsts
Ists
 
Aula 01 dst
Aula 01  dstAula 01  dst
Aula 01 dst
 
DST / IST - Infecções Sexualmente Transmissíves
DST / IST - Infecções Sexualmente TransmissívesDST / IST - Infecções Sexualmente Transmissíves
DST / IST - Infecções Sexualmente Transmissíves
 
Aula 2 Puberdade, hormônios e reprodução
Aula 2 Puberdade, hormônios e reproduçãoAula 2 Puberdade, hormônios e reprodução
Aula 2 Puberdade, hormônios e reprodução
 
Reprodução humana - 8º ano
Reprodução humana - 8º anoReprodução humana - 8º ano
Reprodução humana - 8º ano
 
Puberdade .pptx;d
Puberdade .pptx;dPuberdade .pptx;d
Puberdade .pptx;d
 
III.1 Adolescência
III.1 AdolescênciaIII.1 Adolescência
III.1 Adolescência
 
Doenças sexualmente transmissíveis
Doenças sexualmente transmissíveisDoenças sexualmente transmissíveis
Doenças sexualmente transmissíveis
 
Metodos contraceptivos
Metodos contraceptivosMetodos contraceptivos
Metodos contraceptivos
 
Sistema Genital Feminino
Sistema Genital FemininoSistema Genital Feminino
Sistema Genital Feminino
 
Dst 8º ano
Dst   8º anoDst   8º ano
Dst 8º ano
 
Sistema Reprodutor
Sistema ReprodutorSistema Reprodutor
Sistema Reprodutor
 
Reprodução Animal
Reprodução AnimalReprodução Animal
Reprodução Animal
 
Aula 3 DSTs e métodos anticoncepcionais
Aula 3 DSTs e métodos anticoncepcionaisAula 3 DSTs e métodos anticoncepcionais
Aula 3 DSTs e métodos anticoncepcionais
 
8 ano reprodução E sistema reprodutor
8 ano reprodução E  sistema reprodutor8 ano reprodução E  sistema reprodutor
8 ano reprodução E sistema reprodutor
 
Sistema reprodutor masculino e feminino-2ºCiclo
Sistema reprodutor masculino e feminino-2ºCicloSistema reprodutor masculino e feminino-2ºCiclo
Sistema reprodutor masculino e feminino-2ºCiclo
 
IST´s (Infecções Sexualmente Transmissíveis)
IST´s (Infecções Sexualmente Transmissíveis)IST´s (Infecções Sexualmente Transmissíveis)
IST´s (Infecções Sexualmente Transmissíveis)
 
Maquinas simples
Maquinas simplesMaquinas simples
Maquinas simples
 
Genética
GenéticaGenética
Genética
 

Destaque (9)

Métodos Contraceptivos e DST´s
Métodos Contraceptivos e DST´sMétodos Contraceptivos e DST´s
Métodos Contraceptivos e DST´s
 
Gestação E Espirismo
Gestação E EspirismoGestação E Espirismo
Gestação E Espirismo
 
AULA PEIXES
AULA PEIXESAULA PEIXES
AULA PEIXES
 
Peixes
PeixesPeixes
Peixes
 
Obtenção de energia pelos seres vivos
Obtenção de energia pelos seres vivosObtenção de energia pelos seres vivos
Obtenção de energia pelos seres vivos
 
Escala Geológica de Tempo
Escala Geológica de TempoEscala Geológica de Tempo
Escala Geológica de Tempo
 
Organização dos Seres Vivos
Organização dos Seres VivosOrganização dos Seres Vivos
Organização dos Seres Vivos
 
Anfíbios
AnfíbiosAnfíbios
Anfíbios
 
PowerPoint de Reprodução
PowerPoint de ReproduçãoPowerPoint de Reprodução
PowerPoint de Reprodução
 

Semelhante a Aula 8º ano - Métodos contraceptivos e DSTs

Ciências 8 ano-Métodos Anticoncepcionais.pdf
Ciências 8 ano-Métodos Anticoncepcionais.pdfCiências 8 ano-Métodos Anticoncepcionais.pdf
Ciências 8 ano-Métodos Anticoncepcionais.pdfADRIANAROSASTRELOW
 
DST’s e Métodos Contraceptivos.pptx
DST’s e Métodos Contraceptivos.pptxDST’s e Métodos Contraceptivos.pptx
DST’s e Métodos Contraceptivos.pptxBrunaCandaten1
 
2016 Frente 2 módulo 12 Métodos Contraceptivos
2016 Frente 2 módulo 12 Métodos Contraceptivos2016 Frente 2 módulo 12 Métodos Contraceptivos
2016 Frente 2 módulo 12 Métodos ContraceptivosColégio Batista de Mantena
 
Planeamento familiar
Planeamento familiarPlaneamento familiar
Planeamento familiarZaara Miranda
 
Métodos contaceptivos
Métodos contaceptivosMétodos contaceptivos
Métodos contaceptivosURCA
 
Fecundação e métodos contracetivos
Fecundação e métodos contracetivosFecundação e métodos contracetivos
Fecundação e métodos contracetivosluizinhovlr
 
Métodos anticoncepcionais editado.
Métodos anticoncepcionais editado.Métodos anticoncepcionais editado.
Métodos anticoncepcionais editado.Jeesiel Temóteo
 
Ludmila oitavo ano - atividade pontuada - métodos
Ludmila   oitavo ano - atividade pontuada - métodosLudmila   oitavo ano - atividade pontuada - métodos
Ludmila oitavo ano - atividade pontuada - métodosprofessoraludmila
 
Seminário métodos contraceptivos 8 ano
Seminário métodos contraceptivos 8 anoSeminário métodos contraceptivos 8 ano
Seminário métodos contraceptivos 8 anoNTE RJ14/SEEDUC RJ
 
CN - METODOS CONTRACEPTIVOS
CN - METODOS CONTRACEPTIVOSCN - METODOS CONTRACEPTIVOS
CN - METODOS CONTRACEPTIVOSLuís Ferreira
 
Andrcludiorui 120207111311-phpapp02
Andrcludiorui 120207111311-phpapp02Andrcludiorui 120207111311-phpapp02
Andrcludiorui 120207111311-phpapp02Pelo Siro
 
Ciências-802-slide-29-05.pptx
Ciências-802-slide-29-05.pptxCiências-802-slide-29-05.pptx
Ciências-802-slide-29-05.pptxeduprofbio
 
Mc métodos contraceptivos
Mc   métodos contraceptivosMc   métodos contraceptivos
Mc métodos contraceptivosLaurinda Lima
 

Semelhante a Aula 8º ano - Métodos contraceptivos e DSTs (20)

Ciências 8 ano-Métodos Anticoncepcionais.pdf
Ciências 8 ano-Métodos Anticoncepcionais.pdfCiências 8 ano-Métodos Anticoncepcionais.pdf
Ciências 8 ano-Métodos Anticoncepcionais.pdf
 
DST’s e Métodos Contraceptivos.pptx
DST’s e Métodos Contraceptivos.pptxDST’s e Métodos Contraceptivos.pptx
DST’s e Métodos Contraceptivos.pptx
 
2016 Frente 2 módulo 12 Métodos Contraceptivos
2016 Frente 2 módulo 12 Métodos Contraceptivos2016 Frente 2 módulo 12 Métodos Contraceptivos
2016 Frente 2 módulo 12 Métodos Contraceptivos
 
Planeamento familiar
Planeamento familiarPlaneamento familiar
Planeamento familiar
 
Ciências
CiênciasCiências
Ciências
 
Métodos contaceptivos
Métodos contaceptivosMétodos contaceptivos
Métodos contaceptivos
 
Contraceptivos
ContraceptivosContraceptivos
Contraceptivos
 
Contraceção e IST's
Contraceção e IST'sContraceção e IST's
Contraceção e IST's
 
Apresenta..(1)
Apresenta..(1)Apresenta..(1)
Apresenta..(1)
 
Fecundação e métodos contracetivos
Fecundação e métodos contracetivosFecundação e métodos contracetivos
Fecundação e métodos contracetivos
 
Métodos anticoncepcionais editado.
Métodos anticoncepcionais editado.Métodos anticoncepcionais editado.
Métodos anticoncepcionais editado.
 
Ludmila oitavo ano - atividade pontuada - métodos
Ludmila   oitavo ano - atividade pontuada - métodosLudmila   oitavo ano - atividade pontuada - métodos
Ludmila oitavo ano - atividade pontuada - métodos
 
Seminário métodos contraceptivos 8 ano
Seminário métodos contraceptivos 8 anoSeminário métodos contraceptivos 8 ano
Seminário métodos contraceptivos 8 ano
 
Anticoncepção
AnticoncepçãoAnticoncepção
Anticoncepção
 
CN - METODOS CONTRACEPTIVOS
CN - METODOS CONTRACEPTIVOSCN - METODOS CONTRACEPTIVOS
CN - METODOS CONTRACEPTIVOS
 
Métodos contraceptivos
Métodos contraceptivosMétodos contraceptivos
Métodos contraceptivos
 
Andrcludiorui 120207111311-phpapp02
Andrcludiorui 120207111311-phpapp02Andrcludiorui 120207111311-phpapp02
Andrcludiorui 120207111311-phpapp02
 
Ciências-802-slide-29-05.pptx
Ciências-802-slide-29-05.pptxCiências-802-slide-29-05.pptx
Ciências-802-slide-29-05.pptx
 
Métodos contraceptivos
Métodos contraceptivosMétodos contraceptivos
Métodos contraceptivos
 
Mc métodos contraceptivos
Mc   métodos contraceptivosMc   métodos contraceptivos
Mc métodos contraceptivos
 

Mais de Leonardo Kaplan

Aula Visões de ciências e sobre cientista entre estudantes do ensino médio
Aula Visões de ciências e sobre cientista entre estudantes do ensino médioAula Visões de ciências e sobre cientista entre estudantes do ensino médio
Aula Visões de ciências e sobre cientista entre estudantes do ensino médioLeonardo Kaplan
 
Aula O debate contemporâneo sobre os paradigmas
Aula O debate contemporâneo sobre os paradigmasAula O debate contemporâneo sobre os paradigmas
Aula O debate contemporâneo sobre os paradigmasLeonardo Kaplan
 
Aula O método nas Ciências Sociais
Aula O método nas Ciências SociaisAula O método nas Ciências Sociais
Aula O método nas Ciências SociaisLeonardo Kaplan
 
A "sociedade" no enfoque CTS - ressignificações sobre as atividades científic...
A "sociedade" no enfoque CTS - ressignificações sobre as atividades científic...A "sociedade" no enfoque CTS - ressignificações sobre as atividades científic...
A "sociedade" no enfoque CTS - ressignificações sobre as atividades científic...Leonardo Kaplan
 
Aula a constituição da disciplina escolar ciências
Aula a constituição da disciplina escolar ciênciasAula a constituição da disciplina escolar ciências
Aula a constituição da disciplina escolar ciênciasLeonardo Kaplan
 
Apresentação CESPEB Ensino de Ciências 2016 - Educação Ambiental Aula 3
Apresentação CESPEB Ensino de Ciências 2016 - Educação Ambiental Aula 3Apresentação CESPEB Ensino de Ciências 2016 - Educação Ambiental Aula 3
Apresentação CESPEB Ensino de Ciências 2016 - Educação Ambiental Aula 3Leonardo Kaplan
 
Apresentação cespeb 2016 - A inserção da EA nas escolas e a tensão público-pr...
Apresentação cespeb 2016 - A inserção da EA nas escolas e a tensão público-pr...Apresentação cespeb 2016 - A inserção da EA nas escolas e a tensão público-pr...
Apresentação cespeb 2016 - A inserção da EA nas escolas e a tensão público-pr...Leonardo Kaplan
 
Ciência e conhecimento cotidiano - parte 2
Ciência e conhecimento cotidiano - parte 2Ciência e conhecimento cotidiano - parte 2
Ciência e conhecimento cotidiano - parte 2Leonardo Kaplan
 
Ciência e conhecimento cotidiano - parte 1
Ciência e conhecimento cotidiano - parte 1Ciência e conhecimento cotidiano - parte 1
Ciência e conhecimento cotidiano - parte 1Leonardo Kaplan
 
Ciência natural: os pressupostos filosóficos
Ciência natural: os pressupostos filosóficosCiência natural: os pressupostos filosóficos
Ciência natural: os pressupostos filosóficosLeonardo Kaplan
 
Aula 1 CESPEB 2016 - As macrotendências político-pedagógicas da educação ambi...
Aula 1 CESPEB 2016 - As macrotendências político-pedagógicas da educação ambi...Aula 1 CESPEB 2016 - As macrotendências político-pedagógicas da educação ambi...
Aula 1 CESPEB 2016 - As macrotendências político-pedagógicas da educação ambi...Leonardo Kaplan
 
Aula 7º ano revisão do 6º ano-introdução ao 7º ano
Aula 7º ano   revisão do 6º ano-introdução ao 7º anoAula 7º ano   revisão do 6º ano-introdução ao 7º ano
Aula 7º ano revisão do 6º ano-introdução ao 7º anoLeonardo Kaplan
 
As macrotendências político pedagógicas da educação ambiental brasileira
As macrotendências político pedagógicas da educação ambiental brasileiraAs macrotendências político pedagógicas da educação ambiental brasileira
As macrotendências político pedagógicas da educação ambiental brasileiraLeonardo Kaplan
 
Aula 7º ano - Reino Monera
Aula 7º ano - Reino MoneraAula 7º ano - Reino Monera
Aula 7º ano - Reino MoneraLeonardo Kaplan
 
Aula 6º ano - Estrutura do planeta Terra, rochas e solos
Aula 6º ano - Estrutura do planeta Terra, rochas e solosAula 6º ano - Estrutura do planeta Terra, rochas e solos
Aula 6º ano - Estrutura do planeta Terra, rochas e solosLeonardo Kaplan
 
Aula 7º ano - Origem da vida na Terra
Aula 7º ano - Origem da vida na TerraAula 7º ano - Origem da vida na Terra
Aula 7º ano - Origem da vida na TerraLeonardo Kaplan
 
Aula 6º ano - O Universo e o Sistema Solar
Aula 6º ano - O Universo e o Sistema SolarAula 6º ano - O Universo e o Sistema Solar
Aula 6º ano - O Universo e o Sistema SolarLeonardo Kaplan
 
Aula 6º ano - Introdução às ciências, método científico, ciências e senso comum
Aula 6º ano - Introdução às ciências, método científico, ciências e senso comumAula 6º ano - Introdução às ciências, método científico, ciências e senso comum
Aula 6º ano - Introdução às ciências, método científico, ciências e senso comumLeonardo Kaplan
 
Aula 8º ano - O sistema nervoso
Aula 8º ano - O sistema nervosoAula 8º ano - O sistema nervoso
Aula 8º ano - O sistema nervosoLeonardo Kaplan
 
Aula 8º ano - O sistema endócrino
Aula 8º ano - O sistema endócrinoAula 8º ano - O sistema endócrino
Aula 8º ano - O sistema endócrinoLeonardo Kaplan
 

Mais de Leonardo Kaplan (20)

Aula Visões de ciências e sobre cientista entre estudantes do ensino médio
Aula Visões de ciências e sobre cientista entre estudantes do ensino médioAula Visões de ciências e sobre cientista entre estudantes do ensino médio
Aula Visões de ciências e sobre cientista entre estudantes do ensino médio
 
Aula O debate contemporâneo sobre os paradigmas
Aula O debate contemporâneo sobre os paradigmasAula O debate contemporâneo sobre os paradigmas
Aula O debate contemporâneo sobre os paradigmas
 
Aula O método nas Ciências Sociais
Aula O método nas Ciências SociaisAula O método nas Ciências Sociais
Aula O método nas Ciências Sociais
 
A "sociedade" no enfoque CTS - ressignificações sobre as atividades científic...
A "sociedade" no enfoque CTS - ressignificações sobre as atividades científic...A "sociedade" no enfoque CTS - ressignificações sobre as atividades científic...
A "sociedade" no enfoque CTS - ressignificações sobre as atividades científic...
 
Aula a constituição da disciplina escolar ciências
Aula a constituição da disciplina escolar ciênciasAula a constituição da disciplina escolar ciências
Aula a constituição da disciplina escolar ciências
 
Apresentação CESPEB Ensino de Ciências 2016 - Educação Ambiental Aula 3
Apresentação CESPEB Ensino de Ciências 2016 - Educação Ambiental Aula 3Apresentação CESPEB Ensino de Ciências 2016 - Educação Ambiental Aula 3
Apresentação CESPEB Ensino de Ciências 2016 - Educação Ambiental Aula 3
 
Apresentação cespeb 2016 - A inserção da EA nas escolas e a tensão público-pr...
Apresentação cespeb 2016 - A inserção da EA nas escolas e a tensão público-pr...Apresentação cespeb 2016 - A inserção da EA nas escolas e a tensão público-pr...
Apresentação cespeb 2016 - A inserção da EA nas escolas e a tensão público-pr...
 
Ciência e conhecimento cotidiano - parte 2
Ciência e conhecimento cotidiano - parte 2Ciência e conhecimento cotidiano - parte 2
Ciência e conhecimento cotidiano - parte 2
 
Ciência e conhecimento cotidiano - parte 1
Ciência e conhecimento cotidiano - parte 1Ciência e conhecimento cotidiano - parte 1
Ciência e conhecimento cotidiano - parte 1
 
Ciência natural: os pressupostos filosóficos
Ciência natural: os pressupostos filosóficosCiência natural: os pressupostos filosóficos
Ciência natural: os pressupostos filosóficos
 
Aula 1 CESPEB 2016 - As macrotendências político-pedagógicas da educação ambi...
Aula 1 CESPEB 2016 - As macrotendências político-pedagógicas da educação ambi...Aula 1 CESPEB 2016 - As macrotendências político-pedagógicas da educação ambi...
Aula 1 CESPEB 2016 - As macrotendências político-pedagógicas da educação ambi...
 
Aula 7º ano revisão do 6º ano-introdução ao 7º ano
Aula 7º ano   revisão do 6º ano-introdução ao 7º anoAula 7º ano   revisão do 6º ano-introdução ao 7º ano
Aula 7º ano revisão do 6º ano-introdução ao 7º ano
 
As macrotendências político pedagógicas da educação ambiental brasileira
As macrotendências político pedagógicas da educação ambiental brasileiraAs macrotendências político pedagógicas da educação ambiental brasileira
As macrotendências político pedagógicas da educação ambiental brasileira
 
Aula 7º ano - Reino Monera
Aula 7º ano - Reino MoneraAula 7º ano - Reino Monera
Aula 7º ano - Reino Monera
 
Aula 6º ano - Estrutura do planeta Terra, rochas e solos
Aula 6º ano - Estrutura do planeta Terra, rochas e solosAula 6º ano - Estrutura do planeta Terra, rochas e solos
Aula 6º ano - Estrutura do planeta Terra, rochas e solos
 
Aula 7º ano - Origem da vida na Terra
Aula 7º ano - Origem da vida na TerraAula 7º ano - Origem da vida na Terra
Aula 7º ano - Origem da vida na Terra
 
Aula 6º ano - O Universo e o Sistema Solar
Aula 6º ano - O Universo e o Sistema SolarAula 6º ano - O Universo e o Sistema Solar
Aula 6º ano - O Universo e o Sistema Solar
 
Aula 6º ano - Introdução às ciências, método científico, ciências e senso comum
Aula 6º ano - Introdução às ciências, método científico, ciências e senso comumAula 6º ano - Introdução às ciências, método científico, ciências e senso comum
Aula 6º ano - Introdução às ciências, método científico, ciências e senso comum
 
Aula 8º ano - O sistema nervoso
Aula 8º ano - O sistema nervosoAula 8º ano - O sistema nervoso
Aula 8º ano - O sistema nervoso
 
Aula 8º ano - O sistema endócrino
Aula 8º ano - O sistema endócrinoAula 8º ano - O sistema endócrino
Aula 8º ano - O sistema endócrino
 

Aula 8º ano - Métodos contraceptivos e DSTs

  • 2. Métodos anticoncepcionais ouMétodos anticoncepcionais ou contraceptivoscontraceptivos  Métodos comportamentais: envolvem mudanças noMétodos comportamentais: envolvem mudanças no comportamento sexual. Exemplos: tabelinha e coitocomportamento sexual. Exemplos: tabelinha e coito interrompido.interrompido.  Métodos hormonais: uso de hormônios presentes emMétodos hormonais: uso de hormônios presentes em medicamentos. Exemplo: pílula anticoncepcional.medicamentos. Exemplo: pílula anticoncepcional.  Métodos de barreira: obstáculo físico que impede aMétodos de barreira: obstáculo físico que impede a chegada dos espermatozóides ao ovócito. Exemplos:chegada dos espermatozóides ao ovócito. Exemplos: camisinhas e diafragma.camisinhas e diafragma.  Métodos cirúrgicos de esterilização: envolvem cirurgiasMétodos cirúrgicos de esterilização: envolvem cirurgias que impedem a fecundação e, portanto, a gravidez.que impedem a fecundação e, portanto, a gravidez. Exemplos: ligadura tubária e vasectomia.Exemplos: ligadura tubária e vasectomia.
  • 3. Camisinhas Masculina e FemininaCamisinhas Masculina e Feminina  Também chamada camisa de Vênus é feita de borracha fina (látex) que deve ser colocada no pênis ereto antes da penetração na vagina. Ela retém o esperma ejaculado durante a relação sexual, o que impede a fecundação. Além de ser um método anticoncepcional, protege contra doenças sexualmente transmissíveis, inclusive a AIDS.  Camisinha feminina: é um tubo de poliuretano, um plástico macio e flexível, que se encaixa na vagina. Também protege contra DSTs, mas é mais caro que a camisinha masculina. Não se deve usar os dois ao mesmo tempo, pois eles podem grudar um no outro e sair do lugar.
  • 5. Pílula AnticoncepcionalPílula Anticoncepcional  A pílula anticoncepcional mais comum é chamada de pílula combinada, contendo hormônios sintéticos semelhantes ao estrogênio e à progesterona, produzidos pelos ovários.  A pílula anticoncepcional impede a ovulação, porque inibe a secreção dos hormônios da hipófise que provocam a ovulação. É um método muito eficiente para evitar a gravidez. Se usada corretamente, tem alta eficácia. Mas deve ser sempre indicada por um médico, pois pode provocar efeitos colaterais e nem todas as mulheres podem tomá-la. O médico também indicará como usar cada tipo de pílula.
  • 6.  Pequena peça de plástico recoberta de cobre que é colocada no útero peloPequena peça de plástico recoberta de cobre que é colocada no útero pelo médico. O cobre destrói parte dos espermatozóides que tenham penetradomédico. O cobre destrói parte dos espermatozóides que tenham penetrado no útero e impede que outros cheguem ao óvulo e o fecundem. Mas, casono útero e impede que outros cheguem ao óvulo e o fecundem. Mas, caso haja fecundação, o DIU impede a fixação do embrião no útero.haja fecundação, o DIU impede a fixação do embrião no útero.  É um método eficaz, mas podem ocorrer cólicas, dores e sangramentos. ÀsÉ um método eficaz, mas podem ocorrer cólicas, dores e sangramentos. Às vezes, o organismo expulsa o DIU. Existe também maior risco de infecçõesvezes, o organismo expulsa o DIU. Existe também maior risco de infecções que, se não forem logo tratadas, podem provocar esterilidade.que, se não forem logo tratadas, podem provocar esterilidade. Dispositivo intrauterino (DIU)Dispositivo intrauterino (DIU)
  • 7.  É um capuz de borracha flexível que deve ser colocado na entrada do úteroÉ um capuz de borracha flexível que deve ser colocado na entrada do útero pela mulher antes da relação sexual.pela mulher antes da relação sexual.  Ele bloqueia a passagem dos espermatozóides.Ele bloqueia a passagem dos espermatozóides.  Para aumentar a eficiência, deve-se lubrificar as bordas com cremePara aumentar a eficiência, deve-se lubrificar as bordas com creme espermicida e só retirá-lo no mínimo seis horas após o ato sexual (e noespermicida e só retirá-lo no mínimo seis horas após o ato sexual (e no máximo, 24 horas, pois há risco de infecção). Sua eficácia é menor que a damáximo, 24 horas, pois há risco de infecção). Sua eficácia é menor que a da pílula, do DIU e da camisinha.pílula, do DIU e da camisinha.  Se a mulher tiver outra relação duas horas depois, deve aplicar um poucoSe a mulher tiver outra relação duas horas depois, deve aplicar um pouco mais de espermicida na vagina, sem retirar o diafragma, pois o creme perde amais de espermicida na vagina, sem retirar o diafragma, pois o creme perde a eficiência com o passar das horas. Depois de usado, deve ser lavado comeficiência com o passar das horas. Depois de usado, deve ser lavado com água e sabão neutro, secado e guardado no estojo para ser reutilizado.água e sabão neutro, secado e guardado no estojo para ser reutilizado. DiafragmaDiafragma
  • 9.  Consiste em evitar relações sexuais durante o período fértil (da mulher)Consiste em evitar relações sexuais durante o período fértil (da mulher)  A ovulação ocorre geralmente na metade do ciclo menstrual. Se o cicloA ovulação ocorre geralmente na metade do ciclo menstrual. Se o ciclo da mulher tiver 28 dias, a ovulação ocorrerá no 14º dia. Se ela tiver umda mulher tiver 28 dias, a ovulação ocorrerá no 14º dia. Se ela tiver um ciclo de 30 dias, será por volta do 16º dia. O óvulo sobrevive na tubaciclo de 30 dias, será por volta do 16º dia. O óvulo sobrevive na tuba uterina por 24 horas, mas a ovulação pode atrasar um dia. Já outerina por 24 horas, mas a ovulação pode atrasar um dia. Já o espermatozóide dura, em geral, três dias (mas pode durar de 5 a 7 dias).espermatozóide dura, em geral, três dias (mas pode durar de 5 a 7 dias). Portanto, para evitar a gravidez,Portanto, para evitar a gravidez, a mulher não deve ter relaçõesa mulher não deve ter relações trêstrês dias antes da ovulação nem dois dias depoisdias antes da ovulação nem dois dias depois..  Como são raras as mulheres com ciclo regular, é difícil prever comComo são raras as mulheres com ciclo regular, é difícil prever com certeza quando será o próximo período fértil. Esse método, portanto, temcerteza quando será o próximo período fértil. Esse método, portanto, tem baixa eficácia. É necessária orientação médica.baixa eficácia. É necessária orientação médica. Abstinência periódica ou tabelinhaAbstinência periódica ou tabelinha
  • 11. Coito interrompidoCoito interrompido  O homem retira o pênis antes de ejacular.  Não é um procedimento seguro. Primeiro, porque o homem precisa ter muito controle e atenção para retirar o pênis antes de ejacular. Segundo, porque existe sempre a possibilidade de sair um pouco de sêmen antes da ejaculação.
  • 12. EsterilizaçãoEsterilização  Na esterilização feminina, chamada de ligação tubária ou ligadura deNa esterilização feminina, chamada de ligação tubária ou ligadura de trompas, o médico faz uma cirurgia para bloquear as tubas uterinas. Eletrompas, o médico faz uma cirurgia para bloquear as tubas uterinas. Ele corta e amarra as tubas uterinas. Assim, a ligação que existe entre o ováriocorta e amarra as tubas uterinas. Assim, a ligação que existe entre o ovário e o útero é interrompida, e o espermatozóide não pode mais chegar até oe o útero é interrompida, e o espermatozóide não pode mais chegar até o óvulo. As relações sexuais, o ciclo menstrual e as demais funções doóvulo. As relações sexuais, o ciclo menstrual e as demais funções do organismo da mulher não são afetadas por essa cirurgia.organismo da mulher não são afetadas por essa cirurgia.  A esterilização masculina, chamada de vasectomia, cirurgia mais simplesA esterilização masculina, chamada de vasectomia, cirurgia mais simples que a feminina, com anestesia local, o médico faz um pequeno corte emque a feminina, com anestesia local, o médico faz um pequeno corte em cada lado da pele da bolsa escrotal e corta os ductos deferentes, quecada lado da pele da bolsa escrotal e corta os ductos deferentes, que depois são amarrados. Com isso, os espermatozóides produzidos nosdepois são amarrados. Com isso, os espermatozóides produzidos nos testículos não chegam até a uretra e são absorvidos pelo corpo.testículos não chegam até a uretra e são absorvidos pelo corpo.
  • 13. Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs)  Têm esse nome porque podem ser transmitidas de uma pessoa a outra pelo contato sexual  Muitas delas também podem ser transmitidas pelo uso comum de toalhas de banho e roupas íntimas ou pelo sangue, durante transfusões ou pelo uso compartilhado de objetos cortantes ou perfurantes, como agulhas de injeção e instrumentos de manicure. Há também DSTs que passam da mãe contaminada para o bebê, durante a gravidez, no momento do parto ou na amamentação.  Podem ser causadas por vírus, bactérias, fungos ou protozoários. Para todas elas, existe tratamento, mas para algumas ainda não há cura.
  • 14.  Causada pela bactéria Treponema pallidum  Temo como primeiro sintoma o aparecimento de feridas abertas e indolores, conhecidas como cancro, nos órgãos genitais.  Se não for tratada, a bactéria se espalha pelo corpo e aparecem outros sintomas, que vão desde dores musculares e nas articulações e febre, até, em estágios mais avançados de infecção, perda de memória, incapacidade de controle da musculatura, alucinações, paralisia, e até a morte.  Pode ser transmitida durante o ato sexual, mas também por transfusões de sangue e pode passar da mãe para o feto durante a gestação (a bactéria atravessa a placenta)  Prevenção: uso de preservativos, cuidados nas transfusões e no pré-natal Sífilis
  • 16. GonorreiaGonorreia  Causada pela bacteriaCausada pela bacteria Neisseria gonorrhoeaeNeisseria gonorrhoeae  Os homens podem sentir dor e dificuldade ao urinar e notar a presença deOs homens podem sentir dor e dificuldade ao urinar e notar a presença de pus amarelado saindo pela uretra. Nas mulheres, observa-se corrimentopus amarelado saindo pela uretra. Nas mulheres, observa-se corrimento vaginal com pus; se não tratada, a infecção pode atingir o útero e as tubasvaginal com pus; se não tratada, a infecção pode atingir o útero e as tubas uterinas, causando esterilidade, e até mesmo espalhar-se pelo abdome.uterinas, causando esterilidade, e até mesmo espalhar-se pelo abdome.  É transmitida pelo ato sexual praticado sem a proteção de preservativos,É transmitida pelo ato sexual praticado sem a proteção de preservativos, mas também pode passar da mãe para o feto. Durante o parto, se olhos domas também pode passar da mãe para o feto. Durante o parto, se olhos do bebê forem contaminados, a infecção pode causar cegueira.bebê forem contaminados, a infecção pode causar cegueira.
  • 17. Condiloma acuminadoCondiloma acuminado  Causada pelo vírus HPV (papiloma-vírus humano), dos quais sãoCausada pelo vírus HPV (papiloma-vírus humano), dos quais são conhecidos cem tipos. Alguns estão associados com o desenvolvimentoconhecidos cem tipos. Alguns estão associados com o desenvolvimento de câncer do colo do útero e de câncer do ânus; isto é, quem tem tiposde câncer do colo do útero e de câncer do ânus; isto é, quem tem tipos de HPV está mais exposto ao desenvolvimento desses tipos de câncerde HPV está mais exposto ao desenvolvimento desses tipos de câncer  Muitas vezes, a doença não apresenta sintomas ou eles demoram aMuitas vezes, a doença não apresenta sintomas ou eles demoram a aparecer. Em geral, os únicos sintomas são verrugas na glande doaparecer. Em geral, os únicos sintomas são verrugas na glande do pênis, na região do ânus, na vagina, no pudendo feminino e no colo dopênis, na região do ânus, na vagina, no pudendo feminino e no colo do útero.útero.  O HPV pode ser transmitido durante o ato sexual e também da mãeO HPV pode ser transmitido durante o ato sexual e também da mãe para o feto. O uso de preservativos e exames pré-natais podempara o feto. O uso de preservativos e exames pré-natais podem prevenir a transmissão da doença.prevenir a transmissão da doença.  A vacina anti-HPV (desde 2007) previneA vacina anti-HPV (desde 2007) previne contra 4 tipos de víruscontra 4 tipos de vírus
  • 18. TricomoníaseTricomoníase  Causada por um protozoário (Causada por um protozoário (Trichomonas vaginalisTrichomonas vaginalis).).  Nas mulheres, ataca o colo do útero, a vagina e a uretra, causando umaNas mulheres, ataca o colo do útero, a vagina e a uretra, causando uma secreção branca ou amarelada e malcheirosa. Pode haver dor durante asecreção branca ou amarelada e malcheirosa. Pode haver dor durante a relação sexual, ardência e dificuldade para urinar e coceira nos órgãosrelação sexual, ardência e dificuldade para urinar e coceira nos órgãos sexuais. No homem, pode provocar ardência ao urinar. Em muitos casos,sexuais. No homem, pode provocar ardência ao urinar. Em muitos casos, a pessoa não apresenta sintomas.a pessoa não apresenta sintomas.  Comprimidos indicados pelo médico resolvem o problema. O parceiroComprimidos indicados pelo médico resolvem o problema. O parceiro também deve ser tratado.também deve ser tratado.
  • 19. Candidíase ou monilíaseCandidíase ou monilíase  Provocada pelo fungoProvocada pelo fungo Candida albicansCandida albicans (monília), o mesmo que causa o(monília), o mesmo que causa o “sapinho” na boca.“sapinho” na boca.  Não é necessariamente transmitida sexualmente. Pode aparecer quandoNão é necessariamente transmitida sexualmente. Pode aparecer quando há uma baixa na imunidade do indivíduo, ou com o uso de algunshá uma baixa na imunidade do indivíduo, ou com o uso de alguns antibióticos, entre outros fatores.antibióticos, entre outros fatores.  Na mulher, uma secreção esbranquiçada, acompanhada de coceira,Na mulher, uma secreção esbranquiçada, acompanhada de coceira, aparece nos órgãos genitais. No homem, pode provocar vermelhidão eaparece nos órgãos genitais. No homem, pode provocar vermelhidão e coiceira na área genital.coiceira na área genital.  O tratamento é feito com cremes ou outros medicamentos indicados peloO tratamento é feito com cremes ou outros medicamentos indicados pelo médico.médico.
  • 20.  Causada pela bactériaCausada pela bactéria Chlamydia trachomatisChlamydia trachomatis..  No início, não há sintomas. Mas, conforme a infecção avança, entre osNo início, não há sintomas. Mas, conforme a infecção avança, entre os homens há dor e sensação de queimação ao urinar, micção frequente,homens há dor e sensação de queimação ao urinar, micção frequente, presença de um líquido semelhante à clara de ovo saindo da uretra,presença de um líquido semelhante à clara de ovo saindo da uretra, inflamação do epidídimo e esterilidade. A maioria das mulheres nãoinflamação do epidídimo e esterilidade. A maioria das mulheres não apresenta sintomas, mas em alguns casos pode haver inflamação dasapresenta sintomas, mas em alguns casos pode haver inflamação das tubas uterinas e esterilidade.tubas uterinas e esterilidade.  É transmitida durante o ato sexual sem uso de preservativos. Pode passarÉ transmitida durante o ato sexual sem uso de preservativos. Pode passar da mãe para o feto, mas se for identificada nos exames pré-natais, pode-seda mãe para o feto, mas se for identificada nos exames pré-natais, pode-se evitar a transmissão para o feto.evitar a transmissão para o feto. ClamidíaseClamidíase
  • 21. Hepatites B e CHepatites B e C  Nome dado à inflamação do fígado que pode ter origens diversas, como oNome dado à inflamação do fígado que pode ter origens diversas, como o uso contínuo de certos medicamentos, álcool e drogas ou pode ser causadauso contínuo de certos medicamentos, álcool e drogas ou pode ser causada por víruspor vírus  Os tipos B e C podem ser transmitidos por vírus, por meio do contato sexualOs tipos B e C podem ser transmitidos por vírus, por meio do contato sexual  Os sintomas incluem cansaço, tontura, enjoo, vômitos, febre, dorOs sintomas incluem cansaço, tontura, enjoo, vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Algunsabdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Alguns pacientes não apresentam sintomas.pacientes não apresentam sintomas.  Uso de preservativos nas relações sexuais, não compartilhar objetos comoUso de preservativos nas relações sexuais, não compartilhar objetos como escova de dentes e agulhas de injeção, e usar instrumentos esterilizados aoescova de dentes e agulhas de injeção, e usar instrumentos esterilizados ao fazer tatuagens ou ao colocar brincos oufazer tatuagens ou ao colocar brincos ou piercingspiercings são algumas medidas desão algumas medidas de prevenção da transmissão do vírusprevenção da transmissão do vírus
  • 22. Síndrome da Imunodeficiência AdquridaSíndrome da Imunodeficiência Adqurida (AIDs ou SIDA)(AIDs ou SIDA)  Estágio mais avançado da contaminação pelo vírus HIVEstágio mais avançado da contaminação pelo vírus HIV  Caracteriza-se pela manifestação de uma série de infecções oportunistas, comoCaracteriza-se pela manifestação de uma série de infecções oportunistas, como gripes, tuberculose, toxoplasmose, hepatite, entre outras que se manifestamgripes, tuberculose, toxoplasmose, hepatite, entre outras que se manifestam quando a resistência do organismo está baixa.quando a resistência do organismo está baixa.  Isso acontece porque o vírus ataca e destrói células do sistema imunitário,Isso acontece porque o vírus ataca e destrói células do sistema imunitário, deixando-o deficiente e debilitado. O organismo fica mais vulnerável e suscetíveldeixando-o deficiente e debilitado. O organismo fica mais vulnerável e suscetível a essas doenças, que podem causar a morte da pessoa contaminada pelo HIV.a essas doenças, que podem causar a morte da pessoa contaminada pelo HIV.  Ainda não é possível eliminar completamente o HIV, mas existem medicamentosAinda não é possível eliminar completamente o HIV, mas existem medicamentos que inibem a multiplicação do vírus, aumentando a qualidade de vida dasque inibem a multiplicação do vírus, aumentando a qualidade de vida das pessoas portadoras.pessoas portadoras.  A melhor maneira de se evitar a contaminação pelo HIV é usar preservativosA melhor maneira de se evitar a contaminação pelo HIV é usar preservativos nas relações sexuais e não compartilhar objetos que tenham tido contato comnas relações sexuais e não compartilhar objetos que tenham tido contato com sangue, como agulhas e seringas, entre outros. O HIV pode ser transmitido dasangue, como agulhas e seringas, entre outros. O HIV pode ser transmitido da mãe para o bebê durante a gestação, parto e amamentação. Entretanto, se formãe para o bebê durante a gestação, parto e amamentação. Entretanto, se for identificada nos pré-natais, é possível evitar a transmissão em 99% dos casos.identificada nos pré-natais, é possível evitar a transmissão em 99% dos casos.
  • 24. Herpes genitalHerpes genital  O herpes é causado por dois tipos de vírus: um deles ataca geralmenteO herpes é causado por dois tipos de vírus: um deles ataca geralmente os lábios e a face, enquanto o outro se concentra mais na área genitalos lábios e a face, enquanto o outro se concentra mais na área genital  O local fica inicialmente vermelho e coça. Depois surgem pequenasO local fica inicialmente vermelho e coça. Depois surgem pequenas bolhas que estouram e formam feridas. Os sintomas desaparecem, embolhas que estouram e formam feridas. Os sintomas desaparecem, em geral, em até quatro semanas, mas o vírus continua presente nogeral, em até quatro semanas, mas o vírus continua presente no organismo e pode provocar recaídas.organismo e pode provocar recaídas.  Deve-se evitar tocar a área contaminada ou lavar as mãos quando oDeve-se evitar tocar a área contaminada ou lavar as mãos quando o fizer. Não se deve ter relações sexuais durante as recaídas (fases maisfizer. Não se deve ter relações sexuais durante as recaídas (fases mais contagiosas), não se deve furar as bolhas nem aplicar pomadas no localcontagiosas), não se deve furar as bolhas nem aplicar pomadas no local sem recomendação médica.sem recomendação médica.  O vírus pode passar para o bebê durante o parto. Pode-se optar porO vírus pode passar para o bebê durante o parto. Pode-se optar por uma cesariana para evitar que a criança entre em contato com as lesõesuma cesariana para evitar que a criança entre em contato com as lesões do herpes.do herpes.
  • 25. Pediculose pubianaPediculose pubiana  Causada por um inseto, o piolho púbico (Causada por um inseto, o piolho púbico (Pthirus pubisPthirus pubis), conhecido), conhecido popularmente como chato.popularmente como chato.  Os piolhos ficam, em geral, grudados aos pelos pubianos.Os piolhos ficam, em geral, grudados aos pelos pubianos.  A transmissão pode ocorrer tanto pelo contato sexual como por roupas,A transmissão pode ocorrer tanto pelo contato sexual como por roupas, toalhas ou lençóis. Portanto, além do tratamento local, é necessáriotoalhas ou lençóis. Portanto, além do tratamento local, é necessário ferver as roupas infestadas.ferver as roupas infestadas.