1. O documento apresenta os fundamentos do curso de Marketing I, abordando conceitos como o papel do professor e do aluno, objetivos organizacionais, elementos do marketing como os 4Ps e as relações de trocas.
2. É descrita a evolução histórica das atividades de marketing, desde as trocas na antiguidade sem moeda até o surgimento do capitalismo e da separação entre produção e vendas.
3. São apresentadas definições de marketing, enfatizando o papel das trocas na satisfação de necessidades do mercado.
3. PROFESSOR
Tem como papel o de ajudar o educando a
caminhar nesse sentido, despertando sua
cooperação para que ele consiga, por si
próprio, “iluminar” sua inteligência e sua
consciência
(Sócrates)
4. ALUNO
É AQUELE QUE ESCUTA O QUE O PROFESSOR DIZ,
ADAPTANDO OS ENSINAMENTOS À SUAS VIDA,
MAS NUNCA OS SEGUINDO AO PÉ DA LETRA.
É AQUELE QUE NÃO PROCURA EMPREGO, MAS UM
TRABALHO QUE O DIGNIFIQUE.
É AQUELE QUE NÃO BUSCA SER NOTADO, E SIM
FAZER ALGO NOTÁVEL.
(CONFÚCIO 430 a.c)
5. UNIDADE I
1.0 INTRODUÇÃO
a)
As organizações na sociedade moderna
b)
Objetivos organizacionais
- Lucro
- Preservação de grupos no poder
- Controle social
6. UNIDADE I
Toda organização para existir ela tem que ter
uma finalidade específica.
Toda organização tem necessidade de fluxo
financeiro para sua subsistência.
Para que a organização possa sobreviver ela
tem que atender a um determinado mercado.
Ela tem que oferecer a esse mercado
produto(s).
8. UNIDADE I
As Relações de Trocas
- Para levar a efeito as relações de trocas o
Marketing acaba se servindo de uma série de
conhecimentos de outros campos tais como:
- psicologia, sociologia, antropologia, ciências
exatas, estatística, teatro, cinema, enfim tudo
que é passível de se utilizar para ter como
objetivo final a consumação das trocas que se
reverta em benefício para a organização e para
o mercado.
Isto porque o profissional de MKT lida com o
ser humano, daí a necessidade de ampliar
cada vez mais os horizontes culturais e
9. SISTEMA ELEMENTAR DE MARKETING
SEM AS INFLUÊNCIAS DAS VARIÁVEIS INCONTROLÁVEIS
EMPRESA
$$ - Vendas
Informação
MERCADO
Bens e Serviços
Comunicações
10. UNIDADE II
Exemplos de Trocas:
Comercial – Vendedor >bens-serviços
Comprador > $$
Cívica - Polícia > Segurança
Cidadãos >Impostos-cooperação
Religiosa – Igreja >Salvação, alento, serviços
Fiéis > Donativos, prestação de
serviços
Política – Candidato > Satisfação de Interesses
Eleitor > Voto, apoio, Doações de
campanha
Saúde – Hospital > Cura, recuperação
Cliente > $$, contribuições diretas ou
indiretas
11. UNIDADE II
Pontos Focais do MKT:
Trocas – Lei cósmica universal
Satisfação de expectativas
Produto – Benefício esperado
Conjuntura – Facilidades/Dificuldades para o
processo de troca
Conjuntura – Representada pelos valores
controláveis (4P ou 6P) e os incontroláveis
(ambientais)
Ambientais : - Economia, Tecnologia, Cultura,
Política Pública, Fornecedores, Concorrentes,
Intermediários e Mercado (4 Os)
12. Os 4 P
-
(E.J. McCarthy)
Composto de P REÇO
Preço Básico, Ofertas e Descontos, Créditos
e Frete/Seguro
Composto de P RODUTO
Linha, Qualidade, Marca, Embalagem e
Serviços
Composto P ROMOCIONAL
Propaganda, Venda Pessoal, Promoção de
Vendas e Publicidade
Composto de P ONTO de Distribuição e
Vendas
Tipos de Canais, Localização dos Canais,
13. UNIDADE II
FOCOS HISTÓRICOS das ORGANIZAÇÕES:
Organização voltada para a PRODUÇÃO
Foco – produzir mais e mais barato para dar conta
aos pedidos- o mercado é comprador
Organização voltada para FINANÇAS
Foco – Organizar os negócios por perdas por falta de
controle e gestão financeira – fusões Organização voltada para VENDAS
Foco- Queda de vendas – é preciso dar mais atenção
e reforçar a equipe de vendas-propaganda–canaisembalagens- merchandising
Organização voltada para o MARKETING
Foco – Aprender a pensar com a cabeça do cliente.
Interpretar e satisfazer as necessidades e desejos
dos clientes e com isso obter sucesso
14. MODERNO SISTEMA DE MARKETING
ECONOMIA
T
E
C
N
O
L
O
G
I
A
F
O
R
N
E
C
E
D
O
R
E
S
EMPRESA
INTERMEDIÁRIOS
CONCORRENTES
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
M
E
R
C
A
D
O
C
U
L
T
U
R
A
15. As Relações de Trocas
Marketing definições:
MKT – Conjunto de atividades humanas que tem
por objetivo facilitar e consumar as trocas (P.
Kotler)
MKT - São as atividades sistemáticas de uma
organização humana, voltadas à busca e
realização de TROCAS, com seu meio
ambiente, visando benefícios específicos (R.
Richers)
17. UNIDADE II
Marketing definições:
MARKETING – é a atividade, conjunto de
instituições e processos, voltada para criar,
comunicar, ofertar e entregar bens e serviços
que
possuem valor para os usuários, clientes,
parceiros e à sociedade como um todo
(2007 – American Marketing Association)
20. VARIÁVEIS AMBIENTAIS
Devemos estar sempre atentos ao que se
passa internamente e externamente à
organização.
Devemos aprender a perceber mudanças da
realidade á nossa volta, a observar sinais. Isto
é o que veremos mais adiante em termos de
CENÁRIO.
Muitas empresas têm sucumbido por que não
se deram ao trabalho de olhar o que estava
acontecendo sua volta. E quando se deu
conta, já era tarde demais.
21. Os 4 O
O bjetos
(E.J. McCarthy)
de compra – O que o mercado
compra?
O bjetivos da compra – Por que ele
compra?
O rganização da compra – Quem
compra?
O perações de organização da compra –
Como ele compra?
22. UNIDADE II
Os dois Ps adicionais propostos por
Philip
Kotler:
Política – A influência da política pública pode causar
desafios às empresas, portanto isto pode querer
utilizar o lobby e outras atividades políticas para afetar
a demanda de mercado. Ex. venda de armas
Público (opinião pública) – O público tem assumido
novas atitudes e predisposições que podem afetar os
interesses por certos produtos e/ou serviços exigindo
ações de MKT para tranquilizar o público.
23. Visão Sistêmica das Atividades
Mercadológicas ( R. Richers)
Visão Sistêmica dos 4 As
- ANÁLISE
- ADAPTAÇÃO:
- ATIVAÇÃO
- AVALIAÇÃO
24. Visão Sistêmica das Atividades
Mercadológicas ( R. Richers)
Análise – Processo contínuo de
investigação das condições que
determinam a localização, a natureza, o
tamanho, a direção e a intensidade das
forças vigentes no mercado(saber o que
acontece no mercado).
Ex.: Pesquisa de Mercado, informações
de fontes secundárias, informação dos
vendedores, informação de órgãos de
classe, informações da WEB, etc.
25. Visão Sistêmica das Atividades
Mercadológicas ( R. Richers)
Adaptação – Envolve as atividades
que visam ajustar as características
dos produtos às forças vigentes no
mercado. Ou seja, a conveniência de
que a apresentação, tangível e
intangível, do produto se aproximem
ao máximo da imagem da qualidade
que o comprador potencial considera
essencial, para dar-lhe preferência
frente a outros produtos substitutos
oferecidos pelos concorrentes.
26. Visão Sistêmica das Atividades
Mercadológicas ( R. Richers)
Instrumentos da ADAPTAÇÃO :
- Desenho Industrial
- Embalagem
- Rotulagem
- Preço
- Garantia
- Assistência técnica
27. Visão Sistêmica das Atividades
Mercadológicas ( R. Richers )
Ativação
– Abrange as atividades que
visam a criação das utilidades de
tempo, local e posse do produto ou
serviço. Por intermédio da ativação o
mercadólogo procura estabelecer e
manter abertas as suas vias de
comunicação com o mercado através
das quais pode dirigir seus produtos,
seus delegados de vendas e suas
mensagens ao consumidor.
28. Visão Sistêmica das Atividades
Mercadológicas ( R. Richers)
Instrumentos
-
-
da ATIVAÇÃO :
As vias de distribuição ou
intermediários;
Financiamento de vendas
A venda pessoal
Promoção de vendas
Propaganda
Merchandising
29.
Visão Sistêmica das Atividades
Mercadológicas ( R. Richers)
Avaliação – Confronto periódico entre as
metas e resultados, baseados em padrões de
controle, com o intuito de facilitar a
racionalização do sistema mercadológico. Os
instrumentos de Avaliação costumam ser os
dados coletados de forma sistemática das
diversas fontes da empresa (ERP, Sistemas
de Gestão Departa-mentais, Relatórios, etc.),
a fim de acompanhar a eficiência relativa de
cada unidade de controle (como linhas de
produtos ou segmentos de mercado) ao longo
do exercício; e, de fornecer dados à gerência
comercial que facilitem as suas tarefas de
racionalização de cada uma das partes do
sistema mercadológico.
30. Visão Sistêmica das Atividades
Mercadológicas ( R. Richers)
A
INTEGRAÇÃO dos 4 As se constitui
na função mais árdua do administrador
mercadológico, pois, exige o domínio
instrumental , mais a capacidade de
conjugá-lo nas proporções certas e
mais racionais, a fim de não
desperdiçar recurso e de tirar o máximo
proveito do potencial de mercado, bem
como de enfrentar concorrentes.
44. UNIDADE I
O UNIVERSO DAS TROCAS
- Lei universal das trocas
SEM MOEDA OU ESCAMBO (EXCEDENTE
DA PRODUÇÃO)
- CONFORME A POSIÇÃO GEOGRÁFICA
(FENÍCIOS)
- COM MOEDA (IMPÉRIO ROMANO)
-
-
EUROPA – IDADE MÉDIA – AUTOSUFICIÊNCIA
45. UNIDADE I
SÉCULO X – CAVALHEIROS LADRÕES
- Desprezo público pela atividade comercial
- Condenada pela Igreja
- Considerada como usura
- O comércio fica mal visto como atividade
profissional
46. UNIDADE I
SÉCULO XII ATÉ SÉCULO XVI
Restrição do mercado em face da auto-suficiência
das cidades;
Produção sob encomenda;
Identidade produtor-comerciante (capacidade
técnica, visão artística, organizados em função da
produção, executa todas as atividades de compravenda diretamente, tal como muitos artesãos ainda
hoje);
Ausência do propósito de lucro (principal motivação é
a perfeição no trabalho e garantia de subsistência e
não do lucro como fator de enriquecimento).
Em síntese, na Idade Média o comércio é
complementar a produção, o artesanato não procura
alcançar mercados fora de seu alcance imediato,
seja por que o espírito capitalista é desconhecido,
seja por que a atividade mercantil continua a ser mal
47. UNIDADE I
A época que abrange a passagem do século
XV para o XVI traz consigo uma profunda
alteração na vida social da Europa.
No setor político formam-se os estados
modernos. No setor econômico surge a
empresa capitalista, motivada pela abundância
de novos suprimentos com a abertura de
mercados do Oriente e América.
O aparecimento do alto-forno, desenvolvimento
da contabilidade (partida dobrada), e pela
formação de mercados organizados (bolsas)
como centro de operações de compra e venda,
além da expansão dos serviços postais.
48. UNIDADE I
O século XVII apresenta um fortalecimento do
capitalismo. Seus traços principais são:
Aparecimento do espírito empresarial (fomentado
pelas perseguições religiosas e pela filosofia
comercial dos puritanos);
Expansão do mercantilismo;
Inovações tecnológicas (sobretudo na indústria têxtil);
Aumento das fortunas burguesas;
Criação de sociedades por cotas (possibilitando o
levantamento de grandes capitais);
Criação de bancos comerciais;
Ampliação da imprensa.
49. UNIDADE I
Transformações radicais pelo Capitalismo:
- Dissolução das características de produção e
comércio da Idade Média
- Os mercados se expandem além das fronteiras
nacionais
- O produtor perde o contato direto com o consumidor e
é obrigado a procurar intermediários – varejistas e
atacadistas
- Quantidades crescentes de bens são vendidos em
feiras, lojas, bolsas e até pelo correio
- A expansão das empresas e o aumento das funções
administrativas obrigam a uma separação entre as
responsabilidades de produção e de venda dentro das
próprias organizações.
50. UNIDADE I
Transformações radicais pelo Capitalismo:
Um novo espírito começa a dominar o
empresário:- o desejo de auferir e aumentar o
lucro, de expandir suas atividades empresariais
e entrar em franca competição com seus
concorrentes
- O consumidor começa a ter alguma liberdade
de escolha entre maior variedade de bens e
torna-se ciente desse privilégio.
-
51. UNIDADE I
S éculo XVIII - Revolução Industrial
É o momento em que a produção em
grandes quantidades encontra a
chamada economia de escala na
fabricação.
A partir desse momento é que surge o
dilema: - como compatibilizar a
capacidade de produção com a
capacidade de consumo, e vice versa?
Que mercados existem e para que
produtos e serviços?
52. UNIDADE I
S éculo XVIII - Revolução Industrial
As características econômicas:
divisão do trabalho por estágios de produção
aumento crescente na produção de bens a custos
unitários decrescentes
produção por encomenda é progressivamente
substituída pela produção especulativa, em que o
fabricante produz sem ter a certeza se o consumidor
deseja ou não os seus produtos e em que
quantidades
Surgem as fábricas e os homens deixam de trabalhar
em suas casas.
Em torno das fábricas surgem nichos residenciais que
se tornam em breve mercados de poder aquisitivo
53. UNIDADE I
Através das empresas os produtos começam a utilizar
técnica de propaganda, estritamente relacionadas
com a crescente importância das marcas.
Nessa época a procura pelos bens e serviços tende a
se expandir mais rapidamente do que a capacidade
produtiva das fábricas, colocando os produtos numa
situação de privilégio frente ao consumidor.
Dentro das empresas as funções de distribuição são
relegadas ao segundo plano. O pessoal de vendas
ainda é colocado num plano inferior, e continuam a
ser vistos com maus olhos, carregando sobre si o
peso de um preconceito social.
54. UNIDADE I
Segunda metade do século XIX em diante:
O capitalismo se vê ameaçado pelo superinvestimento e pela perda do controle de mercado, e
consegue sobreviver depois de uma série de crises
econômicas
Surge o despertar de consciência social dos
assalariados, que demandam uma participação nos
benefícios que o sistema concentrou nas mãos de
uma minoria
Nessa época o intervencionismo estatal provoca,
através de legislação social, uma repartição mais
eqüitativa de renda, favorecendo as empresas que
estavam ameaçadas pelo baixo poder aquisitivo das
massas populares.
É nesse ambiente de fermentação e resistência
social que surge um novo conceito de vendas,que
mais tarde tomará o nome de Marketing.
55. UNIDADE I
Ao descobrir que uma acentuada consciência
social se desenvolve nas classes média e
proletária, alguns pioneiros procuram encontrar
meios mais eficazes de conquistar a simpatia
da grande massa de consumidores em
potencial. Os vendedores recebem instruções
mais precisas para evitar que se tornem meros
tomadores de pedidos. Alguns empresários
começam a utilizar a propaganda, a
embalagem, a rotulagem e a marca como
instrumentos promocionais.
56. UNIDADE I
No início do século XX, entre 1900 e 1910, se
considera o período da Revolução
Mercadológica. Surge nos EUA os primeiros
estudos sobre Marketing. Em 1902, na
Michigan State University foi realizado o
primeiro curso de Marketing denominado
DISTRIBUTIVE TRADE
57. UNIDADE I
O grande impulso na disciplina chamada de
Marketing ocorre efetivamente a partir das
décadas de 20-30 na chamada Segunda
Revolução Industrial com o aperfeiçoamento
das máquinas de das formas de produção,
gerando a chamada “produção em massa”. É
quando começam a surgir os primeiros
esforços das empresas no sentido de
incrementar o escoamento dessas produções
massivas através de um trabalho de mudança
de valores na sociedade, valendo-se dos
mecanismos de comunicação massiva, que
mais tarde será denominada a Cultura de
Massa .
58. UNIDADE I
CULTURA
- Um corpo complexo de normas, símbolos,
mitos, imagens que penetram o indivíduo em
sua intimidade, estruturam os instintos,
orientam emoções e comportamentos.
Identificação com ancestrais, heróis, deuses,
normas que se estruturam de forma universal
( o incesto, por ex.), moral, ética.
59. UNIDADE I
CULTURA DE MASSA OU TERCEIRA CULTURA
- Oriunda da imprensa, do cinema, do rádio, da
televisão, que surge, desenvolve-se, projetase, ao lado das cultuas clássicas –
RELIGIOSAS OU HUMANISTAS e
NACIONAIS.
Ela é produzida segundo as normas maciças
da fabricação industrial; propaganda pelas
técnicas de difusão maciça; destinando-se a
uma massa social, isto é, um aglomerado
gigantesco de indivíduos compreendidos
aquém e além das estruturas internas da
sociedade (classes, família, etc.)
60. UNIDADE I
Toda a produção em massa destinada ao
consumo tem sua própria lógica, que é a de
máximo lucro
- A industria cultural não escapa a essa lei. Mais
que isso, nos seus setores mais concentrados,
os mais dinâmicos, ela atende ao público
universal.
- A procura de um público variado implica a
procura da variedade na informação ou no
imaginário; a procura de um grande público
implica na procura de um denominador
comum.
-
61. UNIDADE I
Os Filmes-padrão tendem igualmente a oferecer
amor, ação, humor, erotismo em doses
variáveis; misturam conteúdos viris
(agressivos) e femininos (sentimentais), os
temas juvenis e o temas adultos.
A variedade, no seio de um jornal, de um filme,
de um programa de rádio, visa a satisfazer os
interesses e gostos de modo a obter o máximo
de consumo. Essa variedade é, ao mesmo
tempo, uma variedade sistematizada,
homogeneizada (sincretismo), segundo normas
comuns. O caráter próprio é de se DIRIGIR A
TODOS.
62. UNIDADE I
A cultura industrial se desenvolve no plano do
mercado mundial. Daí a sua formidável
tendência ao sincretismo, ecletismo e
homogeneização, seu fluxo imaginário, lúdico,
estético, atenta contra as barreiras locais,
éticas, sociais, nacionais, de idade, sexo,
educação. Ela separa dos folclores e das
tradições temas que ela universaliza, ela
inventa temas imediatamente universais.
63. UNIDADE I
Os primeiros passos para a difusão do
marketing foram dados por Peter Drucker,
ainda que implicitamente, em 1954, com o
lançamento do livro:
A prática da Administração .
Não se tratava propriamente de um estudo
detalhado sobre marketing, mas foi o primeiro
registro escrito que cita esta ferramenta como
uma força poderosa a ser considerada por
administradores focados no mercado.
64. UNIDADE I
MARKETING no Brasil: - Fase inicial
- Em 1954 a FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS
de SP firma convênio com a Michigan State
University – primeiro professor de MKT no
Brasil Olé Johnson
- Professores de vanguarda:
Affonso Arantes,Bruno Guerreiro, Gustavo de
Sá e Silva, Orlando Figueiredo, Polia Lerner
Hamburger e Raimar Richers
65. UNIDADE I
MARKETING no Brasil – contexto dos
anos
cinquenta:
- Baixa oferta de mercadorias
- Número pequeno de empresas
- Setores agrícola e comercial dominam a
economia
- Setor industrial pouco desenvolvido atendendo
a necessidades mais básicas
- Consumidor não preparado para consumo de
produtos industriais mais sofisticados. Compra
66. UNIDADE I
MARKETING no Brasil: contexto dos anos
cinquenta/sessenta:
- Final da década com o governo JK instalação
de empresas multinacionais dentro do
programa de substituição da importação
- Anos sessenta – obsolescência planejada
- Início da verdadeira concorrência,
principalmente em bens de consumo e
eletrodomésticos
- Aparecimento de empresas de propaganda –
mercado comprador
67. UNIDADE I
MARKETING no Brasil – década de setenta
- Período do Milagre Econômico – aumento
expressivo dos níveis de produção, aumento
da renda média e do consumo, aumento nas
exportações de bens além das commodities
- Consumidor começa a pesquisar preços e
qualidade e melhor administrar o orçamento
familiar
- O foco de MKT passa de vendas para
propaganda
- Inicio da fase de segmentação do mercado
68. UNIDADE I
MARKETING no Brasil: - Década de oitenta
- Período de grandes crises inflacionárias,
instabilidade econômica, perda de poder
aquisitivo. O consumidor se torna inseguro,
mais seletivo, mais preocupado com o
orçamento familiar equilibrado.
- Período de grandes desafios para as empresas
em termos de MKT
- Ganha popularidade a pesquisa de mercado
para melhor direcionar os esforços da empresa
em termos de MKT
69. UNIDADE I
MARKETING no Brasil: - Década de noventa
- Consolidação da democracia
- Abertura para o mercado internacional –
Governo Collor
- Compra de empresas nacionais por
multinacionais
- Diminuem os investimentos em propaganda e
aumentam em termos de ponto de venda
- Influência do MKT direto, Internet, Mídias
Digitais
70. UNIDADE I
MARKETING no Brasil: - Novo Milênio
- Intensificação do uso da Internet tanto para
divulgação (mídias sociais) quanto comércio
eletrônico (e-commerce)
- Continuidade da compra por catálogos
- Concorrência entre importados e nacionais
- Desafios com relação a problemas de
infraestrutura – Custo Brasil
- Produtos e empresas com responsabilidade
social
- Oportunidade ante as crises internacionais
71. UNIDADE I
-
FORMAS ORGANIZACIONAIS
Normalmente associadas com o:
TAMANHO DA EMPRESA,
RIGIDEZ NOS PROCEDIMENTOS QUE
GOVERNAM SUAS OPERAÇÕES
EXCESSIVA REDUÇÃO DE DEVERES
QUANDO HÁ UMA
SUPERABUNDÂNCIA DE GERENTES E
DIRETORES
72. UNIDADE I
-
A IDÉIA É ORGANIZAR, DA MELHOR MANEIRA, OS
RECURSOS HUMANOS DA EMPRESA
CONCENTRADOS NA ÁREA DE MKT. ASSIM,
TODOS OS DEVERES DEVEM SER EXCUTADOS
SEM QUE HAJA DUPLICIDADE DE ATIVIDADES
-
NENHUMA ESTRUTURA É VÁLIDA PARA SEMPRE
-
ELA DEVE SE ADAPTAR AO MOMENTO EM QUE
VIVE A EMPRESA, A PARTIR DAS ESTRATÉGIAS
CORPORATIVAS (CHANDLER)
-
Uma forma sadia de reorganização é revisão
periódica de processos em função das
estratégias
73. UNIDADE I
4 SITUAÇÕES QUE DEVEM SER
EVITADAS:
A) O título de diretor de MKT ser
conferido ao diretor de vendas, mas a
parte essencial de suas funções não
ser modificada e sua competência
técnica, em MKT, não ser verificada
B) Um iniciante em MKT ser recrutado e
designado como assistente do diretor
de vendas
C) (segue).........
74. UNIDADE I
Um especialista experiente ser
recrutado e reportar-se ao presidente
e ao diretor administrativo, para quem
fará suas recomendações. E o diretor
de vendas receber instruções e
conselhos do presidente e diretor
administrativo
d) Um funcionário brilhante e inteligente
ser selecionado e não ser, entretanto,
um especialista em MKT; ele ser
designado como assistente do diretor
de vendas e responsável por MKT
c)
75. UNIDADE I
CONDIÇÕES QUE DIFICULTAM A EXISTÊNCIA
DE UMA ESTRUTURAÇÃO SADIA
A) Cargos importantes são designados a
homens de confiança e experientes, com
longo conhecimento dos serviços, em vez de
serem designados a homens com grande e
evidente competência técnica;
B) Ao decidir-se designar um colega para
gerente de pesquisa de mercado, só por que
é inteligente, pode-se cometer um desastre
se esse não se revela um especialista;
c) As promoções internas têm, certamente,
muitas vantagens, e devem ser
recomendadas em muitos casos.
76. UNIDADE I
BOAS PRÁTICAS:
A) A circulação de informações deve ser
feita de forma correta, selecionando o
que deve ser confidencial, o que é
pertinente a cada nível hierárquico
B) O uso de CRM deve ser estimulado
C) Os cargos e funções devem ser
corretamente formulados e descritos
com precisão, evitando-se colocações
genéricas ou vagas
D) Deve-se buscar o profissional depois
de ser feita a definição do cargo e
função
83. UNIDADE I
ORIENTAÇÃO EM MKT PARA GERENTE DE
PRODUTO:
A) Funções: Reunir e centralizar todas as
informações relativas a seus produtos;
B) Tarefas: Esforçar-se para compreender
acuradamente os hábitos e motivações do
consumidor. Usar as informações de estudo
de mercado, de vendas e de comunicações
para decisões de propaganda, promoções
par estruturar seu planejamento de MKT
C) Elaborar estratégias setoriais em
conformidade com as estratégias globais da
empresa
(segue)
84. UNIDADE I
d) Elaborar prognósticos, ou seja, planos
de marketing a pequeno e médio
prazos para seus produtos em
colaboração com o diretor de MKT
e) Definir os meios para alcançar os
objetivos planejados
f) Assegurar a utilidade do produto e
administrar seu ciclo de vida
analisando custos de embalagem,
propaganda, relações públicas e
distribuição
g) Controlar o cumprimento dos
programas elaborados (segue)
85. UNIDADE I
Sugerir novas idéias, aperfeiçoar ou
criar produtos, solicitando
modificações técnicas, utilizando os
serviços de engenharia de produtos ou
pesquisa do desenvolvimento de novos
produtos, participando na
especificação de preços, condições de
vendas, descontos, etc.)
i) Estabelecer métricas para análise de
desempenho de forma a buscar o
cumprimento de objetivos e metas
dentro do planejamento global
h)
86. UNIDADE I
QUALIFICAÇÕES PARA UM DIRETOR DE MKT
a) Instrução atualizada em MKT
b) Conhecimento teórico e prático do composto
de MKT
c) Conhecimento atualizado de técnicas de
pesquisa em psicologia social e pesquisa de
mercado
d) Conhecimento geral de técnicas de pesquisa
em propaganda
e) Conhecimento de técnicas de promoção de
vendas
(segue)
87. UNIDADE I
f)
g)
h)
i)
j)
Conhecimento e fácil manejo de todos
elementos estatísticos
Conhecimento de técnicas de relações
públicas
Conhecimento de controle
administrativo
Conhecimentos em TIC
Instrução geral em economia