O documento descreve as quatro sub-regiões da Região Nordeste do Brasil: Zona da Mata, Agreste, Sertão e Meio Norte. A Zona da Mata possui clima quente e úmido e abrigava originalmente a Mata Atlântica, hoje em grande parte substituída por cana-de-açúcar e áreas urbanas. O Agreste é uma região de transição entre a Zona da Mata e o Sertão semiárido, onde há policultura. O Sertão tem clima muito seco e veget
6. As características das sub-regiões nordestinas são
de fundamental importância para a compreensão
das relações sociais ali estabelecidas, outros
aspectos de grande importância devem ser
entendidos, para que uma análise da região seja
feita sem preconceitos e distorções.
12. Ocupa a porção leste da região Nordeste;
O clima é tropical úmido (quente e chuvoso);
Pluviosidade elevada (muita chuva) – em torno de
1.800 a 2.000 milímetros (mm). Obs.: milímetro é a
unidade utilizada para medir a quantidade de chuva
num local. 1mm de chuva equivale a 1 litro de água
por metro quadrado.;
Temperaturas médias também altas, variando entre 24
°C e 26 °C.
13. Um ambiente quente e úmido favoreceu o
desenvolvimento da floresta Tropical, uma mata
exuberante e com grande diversidade de espécies.
Essa floresta ocupava grande parte dessa sub-região,
que por isso, recebeu o nome de Zona da Mata.
14. Localiza-se na porção do litoral nordestino que se
estende do Rio Grande do Norte até o sul da
Bahia.
O solo de massapê, bastante fértil, rico em
matéria orgânica.
O clima é tropical litorâneo úmido, com
pluviometria entre 1.800 a 2.000 mm, com
temperaturas oscilando entre 24ºC e 26ºC.
15. A Mata Atlântica, uma floresta tropical, atualmente reduzida a
10% da vegetação original. O desmatamento dessa área
começou no séc. XVI, com a extração do pau-brasil, em
seguida pela expansão canavieira, pela cultura do tabaco e
do cacau, a criação de gado e o processo de urbanização.
A produção de cana-de-açúcar, praticada em latifúndios,
com mão de obra escrava, no sistema de monocultura, era
destinada ao mercado consumidor europeu.
16. A construção de engenhos e de estradas que interligavam residências e
portos, facilitando o transporte de mercadorias e de escravos trazidos da
África.
Algumas cidades surgiram ao redor dos engenhos, a exemplo de
Maceió.
No século XVII, o açúcar produzido nas Antilhas, começou a concorrer
com o açúcar brasileiro.
As criações de gado, posteriormente deslocadas para o Agreste e para
o Sertão, surgiram para atender as necessidades de carne, couro e
animais de tração da zona açucareira.
17. A cultura de tabaco instalou-se desde o séc. XVI ao redor do Recôncavo
Baiano, e era utilizada como moeda de troca no tráfico de escravos.
Cultivado na Zona da Mata do sul da Bahia, o cacau instalou-se,
principalmente, em cidades como Ilhéus e Itabuna. Até a década de
1980 a Bahia era um dos maiores produtores, quando uma praga
(vassoura de bruxa) devastou as plantações, ocasionando desemprego
e diminuição da atividade econômica.
A descoberta de petróleo no Recôncavo Baiano, estimulou a
implantação de indústrias, do comércio e do setor de prestação de
serviços.
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19. A Zona da Mata ainda enfrenta inúmeros problemas
sociais (mortalidade infantil, analfabetismo e baixo
rendimento mensal).
A implementação da BR-101, na Bahia, tem
contribuído para o aumento da devastação da
Mata Atlântica.
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26. Porém, desde a chegada dos colonizadores
ao Brasil, essa floresta tropical vem sendo
devastada;
Atualmente, ela se encontra com extensas
áreas substituídas por grandes lavouras
monocultoras, principalmente de cana-de-
açúcar e de cacau, e por áreas urbanas.
32. • Na região Nordeste, a Zona da Mata é a região mais
populosa, mais urbanizada e mais industrializada.
• Suas principais cidades são as capitais dos estados
banhadas pelo Atlântico Leste:
• Salvador, Recife, Maceió, Natal, João Pessoa e Aracaju;
• Salvador e Recife são as maiores concentrações
urbanas dessa sub-região.
33. A zona da Mata é a sub-região mais importante
economicamente da Região Nordeste e abriga
diversos ramos da indústria.
40. • Sub-região a oeste da Zona da Mata;
• Nela, o clima vai se tornando mais seco e, como
consequência, a paisagem também muda;
• Essa mudança climática dá origem a uma faixa de
transição, denominada Agreste, que se estende entre
as sub-regiões da Zona da Mata e o Sertão.
• Possui um período de estiagem e outro úmido bem
definidos.
43. É uma estreita e alongada faixa, no sentido longitudinal, do
Rio Grande do Norte até a Bahia. Zona de transição climática
entre o clima úmido do litoral e o semiárido do sertão.
O solo é pedregoso, com cobertura vegetal escassa e de
pequeno porte, nas áreas úmidas, encontramos a Mata
Atlântica.
Os altos planaltos barram as massas de ar úmidas vindas do
oceano Atlântico, ocasionando as chuvas orográficas. É
uma das possíveis justificativas para as secas do sertão
nordestino.
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45. Desde o período colonial, assumiu a função de fornecedora de
alimentos, couro e animais para a Zona da Mata Açucareira.
A vegetação original também não foi preservada.
A expansão e desenvolvimento da policultura fizeram com que as
criações de gado se transferiram ainda mais para o interior, chegando
ao Sertão e ao Vale do Rio São Francisco, conhecido como “rio dos
currais”.
Produtos agrícolas, como milho, arroz, feijão, algodão e café, continuam
sendo produzidos no Agreste.
46. No agreste setentrional, a base da economia é a policultura e
a pecuária leiteira.
No Agreste Baiano, na parte meridional, a pecuária de corte
predomina sobre a agricultura.
Nas cidades de Campina Grande, na Paraíba, Garanhuns, em
Pernambuco, e Vitória da Conquista, na Bahia, áreas mais
elevadas do agreste, as temperaturas no inverno são
inferiores a 15°C.
As precipitações satisfatórias do agreste, viabilizando o
cultivo de laranja, fumo, verduras, café, milho e feijão.
47. Nas áreas de menor umidade são cultivados o algodão e o sisal, fibra
vegetal utilizada na construção de cordas e sacos.
Nos brejos, onde a umidade é bastante elevada, cultiva-se a cana-
de-açúcar e frutas em geral.
A localização privilegiada do Agreste, entre os portos e o Sertão, foi
de grande importância para o surgimento de empórios comerciais.
O Agreste está sujeito a uma forte pressão demográfica por causa
dos movimentos migratórios originados do Sertão, provocando a
subdivisão das propriedades, chamada de “colcha de retalhos”.
48. Estrutura fundiária composta por pequenas e médias
propriedades familiares que praticam policultura e
pecuária extensiva;
Acultura é muito rica e compõe forte atrativo turístico;
Possui os maiores festivais juninos do mundo, com
destaque para Campina Grande e Caruaru;
52. O Agreste não sedia nenhuma capital,
mas abriga polos urbanos importantes,
como:
Caruaru em Pernambuco,
Campina Grande na Paraíba,
Feira de Santana na Bahia e
Arapiraca em Alagoas
60. SERTÃO
- Caracteriza-se pelo predomínio do clima semiárido, com ocasionais períodos
de estiagem, razão pela qual essa região é também conhecida como "polígono
das secas".
- A palavra Sertão tem origem durante a colonização do Brasil pelos
portugueses. Ao saírem do litoral brasileiro e se interiorizarem, perceberam uma
grande diferença climática nessa região semiárida. Por isso a chamavam de
"desertão", ocasionado pelo clima quente e seco. Logo, essa denominação foi
sendo entendida como "de sertão", ficando apenas a palavra Sertão.
- O primeiro processo do país de interiorização ocorreu nessa região, entre os
séculos XVI e XVII, com o deslocamento da criação de gado do litoral, devido à
pressão exercida pela expansão da lavoura de cana-de-açúcar, que era o
principal produto de exportação da economia colonial. A área foi conquistada
por povoadores com escassos recursos e o desenvolvimento da pecuária
possibilitou o desbravamento nos sertões.
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63. É a maior sub-região do Nordeste;
Compreende áreas de clima tropical semiárido com
temperaturas elevadas (média de 24 °C a 28 °C);
Apresenta duas estações bem definidas: uma seca e
outra chuvosa;
As chuvas se concentram em apenas três ou quatro
meses do ano;
Em algumas áreas a pluviosidade atinge a média de 750
mm anuais, e em algumas áreas chove menos de 500
mm ao ano.
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66. Devido a esse regime escasso de chuvas, o Sertão
apresenta paisagens muito diferentes da Zona-da-
Mata e do Agreste;
Sua vegetação é resistente e adaptada à seca:
- Para evitar a perda de umidade muitas plantas
perdem as folhas;
- Outras apresentam apenas espinhos;
- Muitas espécies armazenam água nos caules ou
raízes para utilizar no período mais seco.
67. Do litoral para o interior é a terceira sub-região do Nordeste
brasileiro. O clima é semiárido e a vegetação é a caatinga,
acinzentada pela estiagem, com predomínio das xerófitas,
plantas que se adaptam a escassez de água.
As chuvas são inferiores a 1.000 milímetros.
O Polígono das Secas, corresponde a uma área de 10% do
território brasileiro. O desmatamento, o aquecimento
global e o efeito estufa, estão provocando o aumento das
áreas afetadas pela estiagem.
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69. Os rios do sertão são intermitentes (temporários), permanecendo
alguns meses com água, e outros completamente secos. Daí surge
a necessidade da construção de açudes, com a finalidade de
acumular água para enfrentar os períodos de seca.
A economia do sertão, sempre baseou-se na criação de gado e
na produção de algodão, esta principalmente no Ceará e no Rio
Grande do Norte.
As técnicas de irrigação, possibilitaram a fruticultura, como a
manga, o abacaxi, o melão e a uva, vendidas para o mercado
externo.
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73. Existem algumas áreas que recebem chuvas ao longo de todo
ano, apropriadas para o cultivo de milho, feijão e cana-de-
açúcar, no Vale do Cariri, no Ceará, de Triunfo, em Pernambuco,
e de Teixeira, na Paraíba, verdadeiros oásis verdejantes.
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80. A seca no sertão ocorre devido a dois fatores:
- O regime das massas de ar;
- Influência do relevo.
Entre os meses de outubro e março podem,
ocasionalmente, ocorrer na porção sul do Sertão
chuvas provocadas pela ação das frentes frias
que atingem o Sudeste.
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82. A ocorrência de chuvas nas demais áreas do Sertão
acontecem devido aos ventos alísios que sopram do
hemisfério Norte. Quando são mais intensos, esses
ventos provocam chuvas no Sertão entre os meses
de março e maio.
83. Na região Nordeste encontram-se o Planalto da
Borborema e a Chapada Diamantina, que funcionam
como um bloqueio dos ventos quentes e úmidos do
leste.
Ao se aproximar dessas elevações, o ar quente e úmido
ascende e resfria, procando chuvas na porção leste
dessas barreiras (no Agreste e Zona-da-Mata). Quando
esses ventos chegam ao Sertão já estão com pouca
umidade, o que dificulta as chuvas
89. O sertão é abrangido pelo domínio da caatinga
(que em tupi-guarani significa mata branca).
Sua aparência esbranquiçada e sem folhas ocorre
apenas nos períodos de estiagens, nos curtos
períodos de chuva a aparência da caatinga se
modifica.
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92. A fauna também é diversificada, com várias
espécies de mamíferos, aves, répteis e anfíbios.
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98. A hidrografia do sertão é caracterizada pelo regime de
chuvas do semiárido;
Vários rios são temporários (secam durante as grandes
estiagens) da mesma forma que enchem rapidamente
na época das chuvas;
Existe grande número de açudes para armazenar
água;
Um importante rio perene (que não seca) é o São
Francisco
106. Baseia-se na agricultura e na pecuária, que sofrem
diretamente os impactos das condições
climáticas, sobretudo nas estiagens.
107. Praticada de forma extensiva em grandes
latifúndios;
Também praticada em pequenas propriedades
com rebanho pouco numeroso;
Destaque para a criação de caprinos, que são
mais resistentes ao clima semiárido;
O Nordeste possui o maior rebanho caprino do
país, com cerca de 10 milhões.
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112. • É desenvolvida a agricultura de subsistência,
basicamente nas pequenas propriedades rurais,
com técnicas tradicionais;
• Áreas mais úmidas, como encostas das serras e
vales fluviais são favoráveis à agricultura;
• Nessas áreas cultiva-se: milho, feijão, arroz e
mandioca.
• Nas lavouras comerciais destaca-se o algodão e a
soja irrigada (no oeste da Bahia), principalmente
para atender ao mercado externo
116. É favorecida pela irrigação;
Já se produz uva, melão, manga, maracujá,
goiaba, entre outras;
A fruticultura desponta como um dos setores mais
promissores da região Nordeste, e tem gerado
milhares de emprego, beneficiando muitas
famílias.
121. A escassez prejudica principalmente os pequenos
agricultores, que possuem poucos recursos;
Os grandes agricultores possuem renda o
suficiente para pagar os gastos com irrigação.
Para amenizar os efeitos da seca o sertanejo
conta com poços artesianos e açudes.
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125. As longas estiagens provocam prejuízos aos
pequenos agricultores que, para manterem o
sustento de suas famílias migram para outras áreas.
Essa situação foi retratada pelo pintor brasileiro
Cândido Portinari.
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127. • Desde a época do Império, o Brasil procura
minimizar os efeitos da seca no Sertão. Em 1847,
Dom Pedro II se dispôs até a vender as jóias da
coroa para levar água do Rio São Francisco para
a região;
• No século XX a transposição foi cogitada mais três
vezes: em 1980, 1990 e 2000.
• Obra do Governo Federal iniciou as obras em julho
de 2007.
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129. Clima semiárido: chuvas de entre 400 a 800 mm e temperatura entre
24º C a 28º C;
Economia baseada na agropecuária (bovina e caprinos > do Brasil);
Agricultura de subsistência; nas pequenas propriedades rurais com
técnicas tradicionais;
Em poucas áreas, destaca-se o cultivo comercial de algodão e soja;
A seca gera um transtorno sem fim, prejudicando a vida das pessoas
do campo. Alguns projetos são pensados, como: adutoras, transposição
do rio São Francisco. A quem diga que no subsolo do polígono da seca,
haja mais de 2,1 bilhões de m³ de água no lençol subterrâneo
133. • Área de transição entre o clima semiárido de Sertão
e o clima equatorial da floresta Amazônica;
• O clima vai se tornando mais úmido do Sertão em
direção ao oeste, e a caatinga cede lugar a outros
tipos de vegetação:
- Primeiramente o cerrado, depois a mata dos cocais
(que se caracteriza como uma vegetação de
transição) e, por fim, a floresta Amazônica.
134. Faixa de transição entre o clima semiárido e equatorial – caatinga e Amazônia;
O ponto mais específico é no Maranhão com a mata dos Cocais, uma vegetação
que destaca como principal vegetação o babaçu e a carnaúba;
A atividade é voltada para a extração da árvore, pois a mesma tem como apelido,
a “árvore da vida”, pois dela tudo se aproveita;
Nas várzeas dos rios, a mata é substituída pelo cultivo do arroz. Também a espaço
para a soja, mandioca, milho e algodão;
A soja utiliza alta tecnologia introduzida por migrantes gaúchos, com pivôs de
irrigação, fertilizantes, sementes selecionadas, máquinas modernas, etc;
Faz parte hoje do Corredor de Exportação Norte, extensa área geográfica que conta
com cidades atendidas por um sistema de transportes, integrando rodovias, hidrovias e
ferrovias.
135. Também conhecido como Nordeste Ocidental, é formado
por uma significativa porção dos estados do Maranhão e
do Piauí, de transição climática entre o Sertão semiárido e a
Amazônia úmida.
A Floresta Equatorial predomina no oeste do Meio-Norte, o
Cerrado ao sul, a Caatinga a Leste e a Mata dos Cocais de
Babaçu no centro-oeste. A Mata dos Cocais de Babaçu,
mata de transição entre a Caatinga e a Floresta
Amazônica.
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137. No Piauí, a paisagem é marcada pela presença de carnaúbas,
no Maranhão, predomina o babaçu.
As principais praças comerciais e centros de redistribuição dos
produtos adquiridos no sudeste com direção a Amazônia são as
cidades de Teresina, no Piauí, e Imperatriz, no Maranhão.
A pecuária foi a base para o povoamento do Piauí e Maranhão,
que juntamente com o arroz ocupam lugar de destaque na
agropecuária regional.
138. Nas últimas décadas, o cultivo da soja, algodão e arroz, provenientes
do Centro-Oeste, alcançaram os chapadões do Maranhão e do
Piauí, introduzindo a agricultura mecanizada. Essa atividade tem
atraído um grande número de agricultores sulistas, principalmente
para Balsas no Maranhão e em alguns municípios do Piauí.
São Luís tem passado por grandes transformações, pois foram
construídos os terminais portuários de Itaqui e Ponta da Madeira,
responsáveis pela exportação de produtos agrícolas, como a soja, e
minério proveniente da Serra dos Carajás, no Pará.
142. O cerrado ocupa áreas do Maranhão e do Piauí e
vem sendo intensamente transformado pela
agropecuária;
143. A Mata dos Cocais é a vegetação típica do Meio
Norte, onde predominam as palmeiras do babaçu e
carnaúba
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148. O extremo oeste do Meio-Norte apresenta
características de clima equatorial, como as da
região Norte.
As temperaturas elevadas e o alto índice de
pluviosidade (cerca de 2000 mm) são garantidos
pela presença da floresta Amazônica, que libera
muita umidade.
149. • Folha e troncos: são utilizados para fazer a estrutura das
casas e os telhados, cestas, outros utensílios e objetos
de artesanato;
• Casca dos frutos: carvão para os fogões das
residências e dos fornos de cerâmica;
• Polpa do babaçu: mingau, base da alimentação de
crianças;
• Amêndoa do babaçu: óleo usado como combustível e
lubrificante;
• Folha da carnaúba: cêra natural de alto valor
comercial, empregada em vários ramos industriais.
150. A renda é gerada de diversas formas:
Na Mata dos Cocais:
Atividade extrativa vegetal;
Criação extensiva de gado
151. • Nas margens dos principais rios, onde os solos são mais
úmidos, desenvolve-se o cultivo de arroz de várzea,
principalmente no Maranhão, que é um dos maiores
produtores do país;
• Nas áreas mais secas é cultivado mandioca, milho e
algodão;
• A soja foi introduzida por migrantes, principalmente
gaúchos, que utilizam alta tecnologia.
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154. • O Complexo Portuário e Industrial de São Luís, que
congrega os portos de Itaqui e da Madeira, têm
colaborado para impulsionar o crescimento dessa
sub-região.
• O Porto de Itaqui é fundamental para as
exportações agrícolas;
• No Porto da Madeira é embarcado todo o minério
de ferro, cobre e manganês extraído na Serra dos
Carajás, no Pará.