2. Introdução
Com o aparecimento e posterior aumento
de doenças infectocontagiosas, os
conceitos de biossegurança cresceram
em importância.
Os pacientes já não aceitam serem
atendidos sem os devidos cuidados.
(Jorge, 2002)
Terra, G.
3. Introdução
Os materiais manuseados são, quase sempre,
fontes de contaminação.
Devemos sempre ter cuidados para não haver
contaminação cruzada, não contaminar o
pessoal de trabalho, da limpeza, o meio
ambiente e cuidados com o descarte.
(Jorge, 2002)
Terra, G.
4. Definição
Biossegurança é um conjunto de
procedimentos, ações, técnicas, metodologias,
equipamentos e dispositivos capazes de
eliminar ou minimizar riscos inerentes as
atividades de pesquisa, produção, ensino,
desenvolvimento tecnológico e prestação de
serviços, que podem comprometer a saúde do
homem, dos animais, do meio ambiente ou a
qualidade dos trabalhos desenvolvidos.
(Manual de Biossegurança da UNESP, 2000)
Terra, G.
5. Tipos de risco
1. Riscos de Acidentes
2. Riscos Ergonômicos
3. Riscos Físicos
4. Riscos Químicos
5. Riscos Biológicos
(Portaria do Ministério do Trabalho, MT no. 3214, de 08/06/78)
Terra, G.
6. 1. Riscos de acidentes
Qualquer fator que coloque o trabalhador em
situação de perigo e possa afetar sua
integridade, bem estar físico e moral.
Exemplos: equipamentos sem proteção,
probabilidade de incêndio e explosão, arranjo
físico inadequado, armazenamento inadequado,
etc.
(Portaria do Ministério do Trabalho, MT no. 3214, de 08/06/78)
Terra, G.
7. 2. Riscos ergonômicos
Qualquer fator que possa interferir nas
características psicofisiológicas do trabalhador
causando desconforto ou afetando sua saúde.
Exemplos: Ritmo excessivo de trabalho, a
monotonia, a repetitividade, a responsabilidade
excessiva, a postura inadequada, etc.
(Portaria do Ministério do Trabalho, MT no. 3214, de 08/06/78)
Terra, G.
8. 3. Riscos físicos
Formas de energia, tais como: ruído,
radiações ionizantes, radiações não
ionizantes, materiais perfuro-cortantes,
etc.
(Portaria do Ministério do Trabalho, MT no. 3214, de 08/06/78)
Terra, G.
9. 4. Riscos químicos
Substâncias ou produtos que possam
penetrar no organismo por via respiratória.
Ser absorvido pelo organismo através da
pele ou por ingestão.
(Portaria do Ministério do Trabalho, MT no. 3214, de 08/06/78)
Terra, G.
10. 5. Riscos biológicos
Consideram-se agentes de risco biológico
as bactérias, fungos, parasitos, vírus,
entre outros.
(Portaria do Ministério do Trabalho, MT no. 3214, de 08/06/78)
Terra, G.
11. Equipamento de proteção
individual – EPI
São empregados para proteger o pessoal da
área de saúde do contato com agentes
infecciosos, tóxicos ou corrosivos, e outros
perigos.
Composto de Luvas, Jaleco, Máscara, Touca e
Óculos.
(Manual de Biossegurança da UNESP, 2000)
Terra, G.
12. Luvas
As luvas são usadas como barreira de proteção
prevenindo contra contaminação do profissional
e do paciente.
O uso de luvas não substitui a necessidade da
LAVAGEM DAS MÃOS pois elas podem ter
defeitos de fabricação ou danificar-se durante o
procedimento.
Descartar sempre após o uso.
(Manual de Biossegurança da UNESP, 2000)
Terra, G.
13. Jaleco
Previnem a contaminação das roupas do
pessoal, protegendo a pele da exposição a
sangue e fluidos corpóreos, salpicos e
derramamentos de material infectado.
Devem sempre ser de mangas longas,
confeccionados em algodão ou fibra sintética.
(Manual de Biossegurança da UNESP, 2000)
Terra, G.
14. Óculos de Proteção
Protege os olhos contra salpicos, borrifos,
gotas, aerosóis, impacto de objetos e
fragmentos.
(Manual de Biossegurança da UNESP, 2000)
Terra, G.
15. Máscara
Protege contra infecções por aspiração de
aerossóis e contato com boca e nariz dos
fluídos corporais.
(Manual de Biossegurança da UNESP, 2000)
Terra, G.
18. Antes do procedimento
Desinfetar as superfícies com álcool 70° ou
spray desinfetante.
Esterilizar ou ao menos desinfetar as peças de
mão.
Proteger toda a área de trabalho e
equipamentos com filme PVC.
(Belasco et al., 2001)
Terra, G.
19. Durante o procedimento
As luvas não deverão tocar artigos não
estéreis e/ou desprotegidos.
Caso ocorra, utilizar sobre luvas.
(Belasco et al., 2001)
Terra, G.
20. Após o procedimento
Liberar o paciente e descartar as luvas de
procedimento.
Calçar luvas grossas para limpeza, remover as
barreiras, e descartar o material descartável que
foi utilizado.
Imergir o instrumental contaminado em
recipientes contendo solução de glutaraldeído a
2%, por um mínimo de 10 minutos.
(Belasco et al., 2001)
Terra, G.
21. Após o procedimento
Artigos pérfuro-cortantes, como agulhas
utilizadas para anestesia, lâminas de
bisturi e agulhas para sutura, deverão ser
dispensados em caixas de papelão tipos
Descarpack.
(Belasco et al., 2001)
Terra, G.
22. JAMAIS DESCARTAR AGULHAS
E LÂMINAS CONTAMINADAS
NAS LIXEIRAS
CONVENCIONAIS, POIS OS
SERVIDORES DA LIMPEZA
PODERÃO SE FERIR E ASSIM
SEREM CONTAMINADOS!
Terra, G.
23. Após o procedimento
Após desinfecção em solução de
glutaraldeído a 2% ou ácido peracético, lavar
e secar o instrumental, utilizando luvas
grossas para limpeza doméstica.
Após secagem os artigos deverão ser
embalados para proceder a esterilização.
(Belasco et al., 2001)
Terra, G.
24. Desinfecção de materiais de
moldagem
As moldeiras deverão ser devidamente lavadas,
desinfectadas e esterilizadas.
Todas as moldagens deverão ser lavadas
cuidadosamente sob água corrente, para
remover excesso de saliva e sangue.
(Belasco et al., 2001)
Terra, G.
25. Desinfecção de materiais de
moldagem
Moldagens de alginato deverão ser borrifadas com
solução de hipoclorito de sódio, lavadas
cuidadosamente sob água corrente e vazadas
imediatamente.
Moldagens de silicone, polissulfeto, pasta zinco-enólica,
poliéter e registros de cera deverão ser borrifadas com
solução de hipoclorito de sódio, lavadas
cuidadosamente sob água corrente e vazadas de acordo
com a recomendação do fabricante.
(Belasco et al., 2001)
Terra, G.
27. Acidentes Ocupacionais
Segundo o Ministério da Saúde (1999), os
acidentes de trabalho com sangue e outros
fluidos potencialmente contaminados devem ser
tratados como casos de emergência médica.
(MS,1999)
Terra, G.
28. Acidentes Ocupacionais
A profilaxia da infecção pelo HIV e pelo vírus da
hepatite B, para sua maior eficácia necessitam
ser iniciados logo após a ocorrência do
acidente.
(MS,1999)
Terra, G.
29. Acidentes Ocupacionais
O risco médio de se adquirir o HIV é de,
aproximadamente, 0,3% após exposição
percutânea, e de 0,09% após exposição
mucocutânea.
O uso profilático do AZT , demonstrou a redução
de 81% do risco de soroconversão após
exposição ocupacional.
(MS,1999)
Terra, G.
30. Acidentes Ocupacionais
O risco de infecção pelo vírus da hepatite
B após exposição percutânea em
pacientes contaminados é de 30%.
Para o vírus da hepatite C, o risco médio é
de 10%.
(MS,1999)
Terra, G.
31. Conduta frente a acidentes
Comunicar o Professor responsável pela
Clínica.
Lavagem da região acidentada em água
corrente, evitando friccionar para não aumentar
a “ferida”.
(Manual de Biossegurança da FOB, 2000)
Terra, G.
32. Conduta frente a acidentes
Aplicação de Povidine ou Clorexidina na região
acidentada.
Encaminhamento ao serviço de controle de
infecções quando se julgar necessário (Hospital
Emílio Ribas).
(Manual de Biossegurança da FOB, 2000)
Terra, G.
33. Prevenção de acidentes
Não reencapar as agulhas para anestesia.
Manusear com o máximo cuidado objetos
pérfuro-cortantes.
Evitar deixar gazes, campos, etc, em cima dos
instrumentais no campo cirúrgico.
(Manual de Biossegurança da FOB, 2000)
Terra, G.
34. Vacinas
Recomenda-se a todo corpo docente e
discente as imunizações contra tétano,
difteria e hepatite.
Terra, G.