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A música na sala de aula - Geografia
                                                                                   *Professor Reginaldo Elias Ferreira

Quando pensamos em música, logo imaginamos o ouvido como órgão importante de sentido, mas é o cérebro que
interpreta as ondas sonoras recebidas pelo ouvido.
Assim como todos os sentidos externos do corpo humano (audição, olfato, tato, paladar e visão) a audição é resultado
de uma interpretação cerebral. Quanto mais rica for uma música em seus diferentes sons (agudos, médios e graves),
timbres (cordas, sopro e percussão), ritmos (pulsações), velocidades (notas longas, médias e curtas), intensidade (forte,
média e fraca) com harmonia (combinação de sons simultâneos), mais o cérebro de quem a ouve será estimulado.
Recomenda-se às crianças em idades iniciais do desenvolvimento cerebral (0 a 6 anos) ouvir músicas eruditas, a
exemplo das "clássicas", por serem ricas em expressões sonoras propícias ao desenvolvimento da acuidade cerebral
auditiva, característica esta que é de grande importância para a aprendizagem de idiomas.
A música, arte de combinar os sons, é uma excelente fonte de trabalho escolar porque, além de ser utilizada como
terapia psíquica para o desenvolvimento cognitivo, é uma forma de transmitir idéias e informações, faz parte da
comunicação social.
Na Educação Infantil e no Ensino Fundamental I, usa-se a música há muito tempo em sala de aula, mas normalmente de
uma forma lúdica, sem cobrança pedagógica do conteúdo aos alunos, salvo algumas exceções.
No Ensino fundamental II a música é raramente utilizada, mas ao professor interessado em enriquecer a sua prática
pedagógica com música cabe estar atento à pertinência do tema musical à matéria lecionada e fazer um planejamento
que permita ao aluno desenvolver análise e interpretação da letra, defendendo-a, rebatendo-a e/ou lhe acrescentando
algo.
Antes de apresentar a música aos alunos, deve-se ter consciência do tema a ser trabalhado e do conhecimento prévio
dos alunos. Se necessário for, deve-se subsidiar o aluno com pré-requisitos conceituais.
Como um exemplo daquilo que se pode fazer em sala de aula será apresentado uma atividade que pode ser aplicada
por professores interessados.

PARTE 1
Com a finalidade de enriquecer uma aula, sobre meio ambiente, o professor poderá utilizar-se de uma música que
aborda o assunto e sua letra deve ser apresentada aos alunos para que leiam enquanto ouvem. Isso facilita a
compreensão da mensagem musical. A letra pode ser preparada em folhas de sulfite, com cópias individuais, pode ser
transcrita com caneta "pilot" em papel pardo de tamanho adequado para ser lido na lousa; pode ser apresentada em
retroprojetor, monitor de vídeo de computador na sala de informática ou datashow. Para os dois últimos, há excelentes
recursos no programa Microsoft PowerPoint para elaboração de slides.
A apresentação inicial aos alunos da música "xote ecológico", cujo tema é a degradação do meio ambiente, funcionará
como um despertador de atenção do aluno para um assunto a ser estudado; por isso sua apresentação antes da matéria
propriamente dita é mais eficaz do que posteriormente.

Xote ecológico - Aguinaldo Batista e Luiz Gonzaga

Não posso respirar
Não posso mais nadar
A terra está morrendo
Não dá mais pra plantar
Se plantar não nasce
Se nascer não dá
Até pinga da boa
É difícil de encontrar
Cadê a flor que estava aqui
Poluição comeu
O peixe que é do mar
Poluição comeu
O verde onde é que está
Poluição comeu
Nem o Chico Mendes Sobreviveu

O tema da música acima é o meio ambiente cuja característica interdisciplinar extrapola os limites de uma única ciência,
pois envolve política, economia, história, ecologia e geografia.
No que se refere à Geografia, seu objeto de estudo é o espaço humanizado e neste se inclui o meio ambiente impactado
pelas organizações sociais.
Quanto ao conteúdo sobre meio ambiente e a forma de abordá-lo devem variar de acordo a série a que se destinam.

PARTE 2
Após a apresentação da música, é possível explorar o entendimento dos alunos sobre a letra da mesma e passar um
questionário a eles com posterior esclarecimento de dúvidas. Exemplo:
1) Copie o título da música.
2) Escreva o que é xote?
3) O que é meio ambiente?
4) Qual o significado de ecologia?
5) Complete a tabela abaixo com os possíveis agentes dos problemas apontados na música.



                                    PROBLEMAS                    AGENTES RESPONSÁVEIS
                                 Não posso respirar
                               Não posso mais nadar
                              O verde onde é que está
                          Nem o Chico Mendes sobreviveu


6) Quem foi Chico Mendes?
7) Cite alguns problemas que as bebidas alcoólicas (pinga) podem apresentar em seus consumidores.
8) Complete.
No Brasil, o álcool é extraído da _____________________________; nos EUA, o álcool é extraído
do_____________________________
9) Quando e em que circunstância o álcool surgiu como combustível de automóveis?
10) Descreva os principais impactos que podem ser provocados pela monocultura voltada à produção de combustíveis
(etanol e biodísel).

PARTE 3
De acordo a necessidade dos estudantes é importante desenvolver o conhecimento sobre os conceitos e/ou definição de
litosfera, hidrosfera, atmosfera, biosfera, ciclo hidrológico, a posição central do homem no ecossistema e os efeitos do
desmatamento, a saber:
a) interrupção do ciclo hidrológico com prejuízos climáticos (chuva);
b) erosão do solo;
c) assoreamento de rios;
d) deslizamento de solo ou terra das vertentes ou encostas dos morros;
e) risco de extinção de espécies vegetais;
f) migração e morte de animais ao perderem seu hábitat.

PARTE 4
Agora o professor pode expandir o assunto abrangendo as causas que levaram a sociedade a degradar a natureza.
Cabe analisar o aumento dos prejuízos ao ambiente a partir da Revolução Industrial na Inglaterra em 1760, espalhando-
se pelos países vizinhos, em outros continentes, intensificando-se depois da Segunda Guerra Mundial e chegando aos
países em desenvolvimento como o Brasil.
Durante as etapas da Revolução Industrial as inovações tecnológicas provocaram o êxodo rural e a urbanização de
muitos países que se industrializaram. Estes se envolveram, inicialmente, com problemas de saúde pública pela
ausência de infraestrutura médico-hospitalar, de saneamento e de moradias adequadas.
O desmatamento avança para ceder espaço a construção de barragens, a mineradoras e a monoculturas. As indústrias
multiplicam-se e aumentam a poluição da atmosfera com fumaça e dos rios com dejetos nocivos aos peixes e outros
seres vivos. Efeitos do aquecimento global são sentidos em diferentes partes do planeta. No final do século passado,
graças ao movimento ambientalista, a sociedade começa a desenvolver a consciência da importância do
desenvolvimento sustentável, um equilíbrio entre crescimento econômico, preservação ambiental, distribuição de renda e
qualidade de vida.

CONCLUSÃO
No final do século XX houve um significativo aumento do uso da música como tratamento de distúrbios da mente devido
a sua capacidade de sensibilizar, emocionar, excitar os reflexos sensoriais da audição correlacionados ao raciocínio nas
distinções dos diferentes sons, além de despertar sensação de prazer e fixar a atenção no tempo.
Psiquiatras, a exemplo de CURY (2003) recomendam o uso de música ambiente em sala de aula para diminuir a
ansiedade das crianças e lhes favorecer o equilíbrio emocional. Evidentemente que a música escolhida deve ser
adequada ao fim a que se destina.
Os educadores de todas as disciplinas podem utilizar a música durante as suas aulas, desde que previamente
selecionadas e nesse propósito indico três bibliografias, entre outras, de grande relevância.


FERREIRA, Martins. Como usar a música na sala de aula. 2a edição, São Paulo, Editora Contexto, 2002.
NEPOMUCENO, Rosa. Música caipira, da roça ao rodeio. São Paulo, Editora 34, 1999.
SEVERIANO, J. E MELLO, Zuza H. de. A canção no tempo: 85 anos de músicas brasileiras. vol.2: 1958-1985, São
Paulo, Editora 34, 1998.

Extraído de: http://www.portalensinando.com.br/ensinando/principal/conteudo.asp?id=2803
As Cruzadas em uma Música - História

                             Professores de História,
                             Ei aí, uma bela surpresa!!
                       Uma música para trabalhar as "cruzadas".
                               Relato: Jorge Alberto




Há muito tempo, antes de inventaram essa tal de interdisciplinaridade, eu já fazia uso de conceitos de
outras matérias em minhas aulas.

Sempre acreditei que tanto a Literatura, quanto a Arte e a Música são fundamentais para que uma
verdadeira aula de História possa vir a interessar aos alunos e nós, acreditem, termos mais motivos
e motivações para que o nosso trabalho seja feito a contento. Lógico que eu não me limitava a estes
campos do conhecimento e, dependendo do tema da aula, eu poderia falar sobre Geometria ou um
pouco de Física. Na verdade, eu me divertia bastante fazendo isso. Portanto, quando a aula fosse
sobre a Idade Média e alguns de seus aspectos, como As Cruzadas, eu fazia uso da música Agnus
Sei (na voz de Elis Regina), da dupla Bosco & Blanc. Abaixo, eu mostro a letra para que você possa
entender os motivos pelos quais esta composição era utilizada.

                               Faces sob o sol, os olhos na cruz
                       Os heróis do bem prosseguem na brisa na manhã
                                Vão levar ao reino dos minaretes
                                   A paz na ponta dos arietes
                                   A conversão para os infiéis
                                 Para trás ficou a marca da cruz
                           Na fumaça negra vinda na brisa da manhã
                               Ah, como é difícil tornar-se herói
                                Só quem tentou sabe como dói
                                  Vencer Satã só com orações
                             Áandá pa Catarandá que Deus tudo vê
                             Áandá pa Catarandá que Deus tudo vê
                                 Áanda, êhora, êmanda, êmata,
                                        Responderei não!
                                 Dominus dominium juros além
                        Todos esses anos agnus sei que sou também
                                Mas ovelha negra me desgarrei
                               O meu pastor não sabe que eu sei
                                   Da arma oculta na sua mão
          Meu profano amor eu prefiro assimá nudez sem véus diante da Santa-Inquisição
                                   Ah, o tribunal não recordará
                                   Dos fugitivos de Shangri-Lá
                                  O tempo vence toda a ilusão.

Daqui em diante, seguem as explicações para o desenvolvimento da aula.
A princípio é necessário situar os alunos no tempo, isto é, explicar o que foi a Idade Média mesmo
que em termos gerais, onde deve constar a estratificação social (Clero, Nobreza e povo), o
feudalismo em si, a diferença entre servidão e escravidão e a predominância da religião no aspecto
ideológico geral. Antes mesmo de apresentar a música, numa aula anterior, eu sempre passava o
filme “O Exército Brancaleone”, para que os alunos pudessem visualizar o gestual, as roupas, a
alimentação, a ordem e o ideal de cavalaria; bem como a questão das Cruzadas, que tão bem são
apresentadas neste filme e, melhor ainda, em uma forma lúdica.
Ainda antes da apresentação era feito um histórico geral das Cruzadas, informando que foi um
movimento não apenas religioso (pano de fundo), mas geopolítico, onde os cristãos ocidentais
procuravam conquistar terras e riquezas no Oriente Médio, tendo como motivação ideológica a
libertação da cidade sagrada de Jerusalém, que naquele momento estava em mãos muçulmanas. A
primeira cruzada data do século XI, mais precisamente 1096 e prosseguiu em várias ondas até
meados do século XV. Houve várias cruzadas, como a Cruzada das Crianças, por exemplo.
Ao apresentar a música, praticamente eu explicava a etimologia de algumas palavras. Na verdade, a
letra e a música podem até mesmo ser encenadas. Eu diria que poderia ser feita uma pequena
dramatização do texto. Por exemplo, a frase “Faces sob o sol, os olhos na cruz”, mostra a
determinação dos cruzados em sua missão.

Em “Vão levar ao reino dos minaretes a paz na ponta dos aríetes. A conversão para os infiéis”, há um
prato cheio. Vejamos: Minarete (explicar o que é – um símbolo (torre) do islamismo, onde os
muçulmanos são convocados por cânticos a orar). Depois a palavra ARIETE (Instrumento de guerra
utilizado para invadir fortificações e portões) é explicada com seu sentido etimológico, derivando de
Ares ou Áries (carneiro). Não era necessariamente a forma de um carneiro que havia em uma
extremidade, mas o instrumento de guerra tomou este sentido devido os carneiros baterem as
cabeças contra seus adversários. Conseqüentemente, os infiéis muçulmanos, seriam derrotados e a
fé cristã prevaleceria.
Em “Ah, como é difícil tornar-se herói. Só quem tentou sabe como dói. Vencer Satã só com
orações”. É muito claro que foi necessário “pegar em armas” para que a fé cristã fosse levada aos
infiéis e assim, ao combatê-los, quando da morte de um cristão, o reino dos céus estaria com sua
vaga reservada para esta alma, que lutou até a morte contra o inimigo da fé e também contra o
demônio. No caso da letra da música, parece mais que é uma luta contra os demônios interiores,
quando a ordem era matar o infiel e o cruzado se nega “Êanda, êhora, êmanda, êmata, responderei
não!”
Em “Dominus dominium juros além”, podemos ver que a palavra Dominus significa Senhor, que
tanto pode ser um senhor feudal ou Deus. Neste ponto eu aproveitava para falar do conceito de
vassalagem e suserania. Dominus dominium tem um sentido de poder total sobre alguém que se
submete como vassalo a um suserano que o protegerá. Havia todo um cerimonial para a
“homenagem” e a “investidura”. Os “juros além”, eu aproveitava para falar que a conta seria paga no
céu, de acordo com as “boas ações” praticadas pelos fiéis, e também falava sobre o pecado da
usura, já puxando um gancho para nas aulas seguintes, falar sobre a Reforma.
A citação à Inquisição mostra bem a hipocrisia em que esta instituição estava fundamentada.
Novamente era explicado o conceito e as formas pelas quais a Inquisição fazia valer os preceitos
cristãos.
E o tribunal que se esquece de quem fugiu do Paraíso (Shangri-Lá) é a memória que se perde como
o tempo e a ilusão de ser herói para alcançar a glória numa vida celestial.
Considerações finais
Aqui cabe uma observação. Nunca descobri o significado para “Catarandá”. Cheguei a encontrar em
um texto, em italiano, a menção a esta palavra, mas como se fosse um sobrenome. Pode ser que
seja uma onomatopéia inventada pelo Aldir.
Uma outra observação: como os tempos eram da Ditadura, acredito que haja um tanto de metáforas
contidas na letra como uma forma de luta contra a opressão.


Fonte: http://recantodaspalavras.wordpress.com/2008/05/22/as-cruzadas-em-uma-msica-para-usar-em-sala-de-aula/

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A MúSica Na Sala De Aula Geografia E HistóRia

  • 1. A música na sala de aula - Geografia *Professor Reginaldo Elias Ferreira Quando pensamos em música, logo imaginamos o ouvido como órgão importante de sentido, mas é o cérebro que interpreta as ondas sonoras recebidas pelo ouvido. Assim como todos os sentidos externos do corpo humano (audição, olfato, tato, paladar e visão) a audição é resultado de uma interpretação cerebral. Quanto mais rica for uma música em seus diferentes sons (agudos, médios e graves), timbres (cordas, sopro e percussão), ritmos (pulsações), velocidades (notas longas, médias e curtas), intensidade (forte, média e fraca) com harmonia (combinação de sons simultâneos), mais o cérebro de quem a ouve será estimulado. Recomenda-se às crianças em idades iniciais do desenvolvimento cerebral (0 a 6 anos) ouvir músicas eruditas, a exemplo das "clássicas", por serem ricas em expressões sonoras propícias ao desenvolvimento da acuidade cerebral auditiva, característica esta que é de grande importância para a aprendizagem de idiomas. A música, arte de combinar os sons, é uma excelente fonte de trabalho escolar porque, além de ser utilizada como terapia psíquica para o desenvolvimento cognitivo, é uma forma de transmitir idéias e informações, faz parte da comunicação social. Na Educação Infantil e no Ensino Fundamental I, usa-se a música há muito tempo em sala de aula, mas normalmente de uma forma lúdica, sem cobrança pedagógica do conteúdo aos alunos, salvo algumas exceções. No Ensino fundamental II a música é raramente utilizada, mas ao professor interessado em enriquecer a sua prática pedagógica com música cabe estar atento à pertinência do tema musical à matéria lecionada e fazer um planejamento que permita ao aluno desenvolver análise e interpretação da letra, defendendo-a, rebatendo-a e/ou lhe acrescentando algo. Antes de apresentar a música aos alunos, deve-se ter consciência do tema a ser trabalhado e do conhecimento prévio dos alunos. Se necessário for, deve-se subsidiar o aluno com pré-requisitos conceituais. Como um exemplo daquilo que se pode fazer em sala de aula será apresentado uma atividade que pode ser aplicada por professores interessados. PARTE 1 Com a finalidade de enriquecer uma aula, sobre meio ambiente, o professor poderá utilizar-se de uma música que aborda o assunto e sua letra deve ser apresentada aos alunos para que leiam enquanto ouvem. Isso facilita a compreensão da mensagem musical. A letra pode ser preparada em folhas de sulfite, com cópias individuais, pode ser transcrita com caneta "pilot" em papel pardo de tamanho adequado para ser lido na lousa; pode ser apresentada em retroprojetor, monitor de vídeo de computador na sala de informática ou datashow. Para os dois últimos, há excelentes recursos no programa Microsoft PowerPoint para elaboração de slides. A apresentação inicial aos alunos da música "xote ecológico", cujo tema é a degradação do meio ambiente, funcionará como um despertador de atenção do aluno para um assunto a ser estudado; por isso sua apresentação antes da matéria propriamente dita é mais eficaz do que posteriormente. Xote ecológico - Aguinaldo Batista e Luiz Gonzaga Não posso respirar Não posso mais nadar A terra está morrendo Não dá mais pra plantar Se plantar não nasce Se nascer não dá Até pinga da boa É difícil de encontrar Cadê a flor que estava aqui Poluição comeu O peixe que é do mar Poluição comeu O verde onde é que está Poluição comeu Nem o Chico Mendes Sobreviveu O tema da música acima é o meio ambiente cuja característica interdisciplinar extrapola os limites de uma única ciência, pois envolve política, economia, história, ecologia e geografia. No que se refere à Geografia, seu objeto de estudo é o espaço humanizado e neste se inclui o meio ambiente impactado pelas organizações sociais. Quanto ao conteúdo sobre meio ambiente e a forma de abordá-lo devem variar de acordo a série a que se destinam. PARTE 2 Após a apresentação da música, é possível explorar o entendimento dos alunos sobre a letra da mesma e passar um questionário a eles com posterior esclarecimento de dúvidas. Exemplo: 1) Copie o título da música. 2) Escreva o que é xote?
  • 2. 3) O que é meio ambiente? 4) Qual o significado de ecologia? 5) Complete a tabela abaixo com os possíveis agentes dos problemas apontados na música. PROBLEMAS AGENTES RESPONSÁVEIS Não posso respirar Não posso mais nadar O verde onde é que está Nem o Chico Mendes sobreviveu 6) Quem foi Chico Mendes? 7) Cite alguns problemas que as bebidas alcoólicas (pinga) podem apresentar em seus consumidores. 8) Complete. No Brasil, o álcool é extraído da _____________________________; nos EUA, o álcool é extraído do_____________________________ 9) Quando e em que circunstância o álcool surgiu como combustível de automóveis? 10) Descreva os principais impactos que podem ser provocados pela monocultura voltada à produção de combustíveis (etanol e biodísel). PARTE 3 De acordo a necessidade dos estudantes é importante desenvolver o conhecimento sobre os conceitos e/ou definição de litosfera, hidrosfera, atmosfera, biosfera, ciclo hidrológico, a posição central do homem no ecossistema e os efeitos do desmatamento, a saber: a) interrupção do ciclo hidrológico com prejuízos climáticos (chuva); b) erosão do solo; c) assoreamento de rios; d) deslizamento de solo ou terra das vertentes ou encostas dos morros; e) risco de extinção de espécies vegetais; f) migração e morte de animais ao perderem seu hábitat. PARTE 4 Agora o professor pode expandir o assunto abrangendo as causas que levaram a sociedade a degradar a natureza. Cabe analisar o aumento dos prejuízos ao ambiente a partir da Revolução Industrial na Inglaterra em 1760, espalhando- se pelos países vizinhos, em outros continentes, intensificando-se depois da Segunda Guerra Mundial e chegando aos países em desenvolvimento como o Brasil. Durante as etapas da Revolução Industrial as inovações tecnológicas provocaram o êxodo rural e a urbanização de muitos países que se industrializaram. Estes se envolveram, inicialmente, com problemas de saúde pública pela ausência de infraestrutura médico-hospitalar, de saneamento e de moradias adequadas. O desmatamento avança para ceder espaço a construção de barragens, a mineradoras e a monoculturas. As indústrias multiplicam-se e aumentam a poluição da atmosfera com fumaça e dos rios com dejetos nocivos aos peixes e outros seres vivos. Efeitos do aquecimento global são sentidos em diferentes partes do planeta. No final do século passado, graças ao movimento ambientalista, a sociedade começa a desenvolver a consciência da importância do desenvolvimento sustentável, um equilíbrio entre crescimento econômico, preservação ambiental, distribuição de renda e qualidade de vida. CONCLUSÃO No final do século XX houve um significativo aumento do uso da música como tratamento de distúrbios da mente devido a sua capacidade de sensibilizar, emocionar, excitar os reflexos sensoriais da audição correlacionados ao raciocínio nas distinções dos diferentes sons, além de despertar sensação de prazer e fixar a atenção no tempo. Psiquiatras, a exemplo de CURY (2003) recomendam o uso de música ambiente em sala de aula para diminuir a ansiedade das crianças e lhes favorecer o equilíbrio emocional. Evidentemente que a música escolhida deve ser adequada ao fim a que se destina. Os educadores de todas as disciplinas podem utilizar a música durante as suas aulas, desde que previamente selecionadas e nesse propósito indico três bibliografias, entre outras, de grande relevância. FERREIRA, Martins. Como usar a música na sala de aula. 2a edição, São Paulo, Editora Contexto, 2002. NEPOMUCENO, Rosa. Música caipira, da roça ao rodeio. São Paulo, Editora 34, 1999. SEVERIANO, J. E MELLO, Zuza H. de. A canção no tempo: 85 anos de músicas brasileiras. vol.2: 1958-1985, São Paulo, Editora 34, 1998. Extraído de: http://www.portalensinando.com.br/ensinando/principal/conteudo.asp?id=2803
  • 3. As Cruzadas em uma Música - História Professores de História, Ei aí, uma bela surpresa!! Uma música para trabalhar as "cruzadas". Relato: Jorge Alberto Há muito tempo, antes de inventaram essa tal de interdisciplinaridade, eu já fazia uso de conceitos de outras matérias em minhas aulas. Sempre acreditei que tanto a Literatura, quanto a Arte e a Música são fundamentais para que uma verdadeira aula de História possa vir a interessar aos alunos e nós, acreditem, termos mais motivos e motivações para que o nosso trabalho seja feito a contento. Lógico que eu não me limitava a estes campos do conhecimento e, dependendo do tema da aula, eu poderia falar sobre Geometria ou um pouco de Física. Na verdade, eu me divertia bastante fazendo isso. Portanto, quando a aula fosse sobre a Idade Média e alguns de seus aspectos, como As Cruzadas, eu fazia uso da música Agnus Sei (na voz de Elis Regina), da dupla Bosco & Blanc. Abaixo, eu mostro a letra para que você possa entender os motivos pelos quais esta composição era utilizada. Faces sob o sol, os olhos na cruz Os heróis do bem prosseguem na brisa na manhã Vão levar ao reino dos minaretes A paz na ponta dos arietes A conversão para os infiéis Para trás ficou a marca da cruz Na fumaça negra vinda na brisa da manhã Ah, como é difícil tornar-se herói Só quem tentou sabe como dói Vencer Satã só com orações Áandá pa Catarandá que Deus tudo vê Áandá pa Catarandá que Deus tudo vê Áanda, êhora, êmanda, êmata, Responderei não! Dominus dominium juros além Todos esses anos agnus sei que sou também Mas ovelha negra me desgarrei O meu pastor não sabe que eu sei Da arma oculta na sua mão Meu profano amor eu prefiro assimá nudez sem véus diante da Santa-Inquisição Ah, o tribunal não recordará Dos fugitivos de Shangri-Lá O tempo vence toda a ilusão. Daqui em diante, seguem as explicações para o desenvolvimento da aula. A princípio é necessário situar os alunos no tempo, isto é, explicar o que foi a Idade Média mesmo que em termos gerais, onde deve constar a estratificação social (Clero, Nobreza e povo), o feudalismo em si, a diferença entre servidão e escravidão e a predominância da religião no aspecto ideológico geral. Antes mesmo de apresentar a música, numa aula anterior, eu sempre passava o filme “O Exército Brancaleone”, para que os alunos pudessem visualizar o gestual, as roupas, a alimentação, a ordem e o ideal de cavalaria; bem como a questão das Cruzadas, que tão bem são
  • 4. apresentadas neste filme e, melhor ainda, em uma forma lúdica. Ainda antes da apresentação era feito um histórico geral das Cruzadas, informando que foi um movimento não apenas religioso (pano de fundo), mas geopolítico, onde os cristãos ocidentais procuravam conquistar terras e riquezas no Oriente Médio, tendo como motivação ideológica a libertação da cidade sagrada de Jerusalém, que naquele momento estava em mãos muçulmanas. A primeira cruzada data do século XI, mais precisamente 1096 e prosseguiu em várias ondas até meados do século XV. Houve várias cruzadas, como a Cruzada das Crianças, por exemplo. Ao apresentar a música, praticamente eu explicava a etimologia de algumas palavras. Na verdade, a letra e a música podem até mesmo ser encenadas. Eu diria que poderia ser feita uma pequena dramatização do texto. Por exemplo, a frase “Faces sob o sol, os olhos na cruz”, mostra a determinação dos cruzados em sua missão. Em “Vão levar ao reino dos minaretes a paz na ponta dos aríetes. A conversão para os infiéis”, há um prato cheio. Vejamos: Minarete (explicar o que é – um símbolo (torre) do islamismo, onde os muçulmanos são convocados por cânticos a orar). Depois a palavra ARIETE (Instrumento de guerra utilizado para invadir fortificações e portões) é explicada com seu sentido etimológico, derivando de Ares ou Áries (carneiro). Não era necessariamente a forma de um carneiro que havia em uma extremidade, mas o instrumento de guerra tomou este sentido devido os carneiros baterem as cabeças contra seus adversários. Conseqüentemente, os infiéis muçulmanos, seriam derrotados e a fé cristã prevaleceria. Em “Ah, como é difícil tornar-se herói. Só quem tentou sabe como dói. Vencer Satã só com orações”. É muito claro que foi necessário “pegar em armas” para que a fé cristã fosse levada aos infiéis e assim, ao combatê-los, quando da morte de um cristão, o reino dos céus estaria com sua vaga reservada para esta alma, que lutou até a morte contra o inimigo da fé e também contra o demônio. No caso da letra da música, parece mais que é uma luta contra os demônios interiores, quando a ordem era matar o infiel e o cruzado se nega “Êanda, êhora, êmanda, êmata, responderei não!” Em “Dominus dominium juros além”, podemos ver que a palavra Dominus significa Senhor, que tanto pode ser um senhor feudal ou Deus. Neste ponto eu aproveitava para falar do conceito de vassalagem e suserania. Dominus dominium tem um sentido de poder total sobre alguém que se submete como vassalo a um suserano que o protegerá. Havia todo um cerimonial para a “homenagem” e a “investidura”. Os “juros além”, eu aproveitava para falar que a conta seria paga no céu, de acordo com as “boas ações” praticadas pelos fiéis, e também falava sobre o pecado da usura, já puxando um gancho para nas aulas seguintes, falar sobre a Reforma. A citação à Inquisição mostra bem a hipocrisia em que esta instituição estava fundamentada. Novamente era explicado o conceito e as formas pelas quais a Inquisição fazia valer os preceitos cristãos. E o tribunal que se esquece de quem fugiu do Paraíso (Shangri-Lá) é a memória que se perde como o tempo e a ilusão de ser herói para alcançar a glória numa vida celestial. Considerações finais Aqui cabe uma observação. Nunca descobri o significado para “Catarandá”. Cheguei a encontrar em um texto, em italiano, a menção a esta palavra, mas como se fosse um sobrenome. Pode ser que seja uma onomatopéia inventada pelo Aldir. Uma outra observação: como os tempos eram da Ditadura, acredito que haja um tanto de metáforas contidas na letra como uma forma de luta contra a opressão. Fonte: http://recantodaspalavras.wordpress.com/2008/05/22/as-cruzadas-em-uma-msica-para-usar-em-sala-de-aula/