SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 36
Rua Espírito Santo, 1570 – apto. 1702 – Centro www.eassuncao.com.br Fone: (043) 9994-0299 – e-mail: edmilsonassuncao@uol.com.br LONDRINA - PR GESTÃO E ANÁLISE DE RISCO DE CRÉDITO PROFESSOR EDMILSON Prof. M. Sc. Edmilson Santos Assunção
A C ACF PCF P C ACC PCC PNC ELP REF PL ARLP e AP ANC ENFOQUE SISTÊMICO
Estrutura do balanço patrimonial para fins de IOG Ativo circulante financeiro (ACF) Passivo circulante financeiro (PCF) C * Caixa e bancos * Instituições de crédito C i * Aplicações de liquidez imediata * Duplicatas/títulos descontados i r * Aplicações de liquidez não imediata * Dividendos a pagar r c * Imposto de renda a recolher c u u l Ativo circulante cíclico (ACC) Passivo circulante cíclico (PCC) l a * Contas a receber de clientes a n * Estoques * Fornecedores n t * Adiatamento a fornecedores  * Salários e encargos sociais t e * Outros valores a receber * Impostos e taxas e * Despesas do exercício seguinte N N ã Realizável a longo prazo (RLP) Exigível a Longo Prazo (ELP) ã o * Direitos realizáveis após o término do exercício * Financiamentos o * Valores a receber de coligadas/controladas * Debêntures c * Impostos parcelados c i i r Resultado de exercícios futuros (REF) r c Ativo Permanente (AP) c u * Investimentos Patrimônio Líquido (PL) u l * Imobilizado * Capital l a * Diferido * Reservas a n * Lucros ou prejuízos acumulado n t t e e Ativo total Passivo total ATIVO PASSIVO
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Estrutura do balanço patrimonial para fins de NCG Essa estrutura permite analisar as empresas, observando: b) Que as contas não circulantes foram agrupadas, formando: 1)  Ativo não circulante (ANC), composto por realizável a longo prazo e pelo ativo permanente; e 2)  Passivo não circulante (PNC), composto pelo exigível a longo prazo, o resultado de exercícios futuros e o patrimônio líquido. NCG = ACC - PCC CDG = PNC - ANC ST = ACF - PCF
OVERTRADE ato de uma empresa fazer negócios superiores aos seus recursos financeiros.  A tendência ao  overtrade  surge, normalmente, quando um aumento de vendas resultar num maior volume de investimentos em duplicatas a receber, estoques e outros ativos cíclicos, de modo que o crescimento dos passivos cíclicos e a geração adicional de  recursos operacionais não são capazes de compensar os investimentos.
ATIVO = APLICAÇÕES ACF 1 ACC 3 ATIVO NÃO CIRCULANTE 5 PASSIVO = FONTES PCF 2 PCC 4 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 6 ST NCG CDG ST = 1 – 2  NCG = 3 – 4 CDG = 6 – 5
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (ROL) ( - ) CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS (CPV) ( - ) DESPESAS ADMINISTRATIVAS ( - ) DESPESAS COM VENDAS  (+) DEPRECIAÇÕES = LUCRO BRUTO OPERACIONAL  ( - ) Δ   NCG = FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL  800 500 50 50 60 260 200 60 FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL LUCRO BRUTO OPERACIONAL (LBO) ( - ) DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS ( - ) PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA ( - ) DEPRECIAÇÕES ( - ) DIVIDENDOS = AUTOFINANCIAMENTO 260 20 20 0 0 220
SALDO DE TESOURARIA ST = ACF – PCF ST = CDG - NCG ou
MODELOS QUANTITATIVOS E PREVISÃO DE INSOLVÊNCIA Alguns estudos realizados no Brasil, com o objetivo de detectar ou prever casos de insolvência. Principal barreira:  Relativa escassez de pesquisas desenvolvidas com o propósito de encontrar parâmetros para previsão das insolvências ou para servirem de guias à concessão de crédito. Também não há uma forma eficiente de divulgação de eventuais estudos não publicados. A seguir temos um quadro exemplificando a ponderação de fatores na concessão de crédito.  A partir de uma política interna de crédito, definem-se parâmetros de enquadramento, os quais sustentarão a classificação previamente definida para o cliente.
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],TERMÔMETRO DE KANITZ FI =(0,05X1)+(1,65X2)+(3,55X3)-(1,06X4)-(0,33X5) INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS
[object Object],TERMÔMETRO DE KANITZ X1 = LUCRO LÍQUIDO : PATRIMÔNIO LÍQUIDO INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS
2. ENDIVIDAMENTO TERMÔMETRO DE KANITZ (AC + RLP) X2 = --------------- (PC + ELP) INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS
3. LIQUIDEZ SECA TERMÔMETRO DE KANITZ ATIVO CIRCULANTE – ESTOQUES X3 =  ------------------------------------------------ PASSIVO CIRCULANTE INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS
4. LIQUIDEZ CORRENTE TERMÔMETRO DE KANITZ ATIVO CIRCULANTE X4 =  --------------------------------------- PASSIVO CIRCULANTE INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS
5. PARTICIPAÇÃO DE  CAPITAIS DE TERCEIROS TERMÔMETRO DE KANITZ PASSIVO CIRCULANTE + E. L. P. X5 =  --------------------------------------- PATRIMÔNIO LÍQUIDO INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS
TERMÔMETRO DE KANITZ SOLVENTE PENUMBRA INSOLVENTE INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS 7 6 5 4 3 2 1 0 -1 -2 -3 -4 -5 -6 -7
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
FATORES  INTERNOS Sistemática queda dos índices de liquidez Crescimento da NCG em níveis superiores ao do CDG (efeito tesoura) Excesso não justificado de Ativo Fixo, causando atrofiamento do Ativo Circulante Lucro líquido muito baixo em relação ao movimento dos negócios  Estado crônico de escassez de disponibilidade OVERTRADE
FATORES INTERNOS Declínio acentuado de vendas reais Obsoletismo do produto Ciclo financeiro decrescente Elevado nível de participação das despesas financeiras em relação às vendas Excesso de produção ou de estocagem não absorvido pelo mercado Distribuição excessiva de lucros OVERTRADE
FATORES  INTERNOS Alto grau de centralização decisória combinado com o espírito de ambição do dirigente, que resulte em crescimento desordenado e não planejado da empresa Conflito familiar e/ou de sócios, com reflexos no ambiente organizacional OVERTRADE Ausência de preocupações com o processo sucessório
GARANTIA FIDEJUS SÓRIA OU  PESSOAL AVAL FIANÇA
PENHOR GARANTIAS CAUÇÃO ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA HIPOTECA
AVAL - Constituída em um título de crédito PESSOAIS - Precisa de assinatura do cônjuge - Credor pode acionar diretamente avalista - Não vincula nenhum bem específico ao cumprimento da obrigação FIANÇA - Garantia estabelecida em contrato ou carta - Precisa de assinatura do cônjuge - Credor aciona primeiro o devedor, se não houver renúncia ao benefício de ordem PENHOR - Bens móveis, direitos ou títulos de crédito REAIS - Há transferência da posse do bem - Credor é depositário - Vincula um ou mais bens - Instrumento público ou particular ao cumprimento da obrigação HIPOTECA - Bens Imóveis - Registro no cartório de Registro de imóveis - Não há transferência do bem ao credor - Comparecimento do cônjuge ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],- ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Quadro resumo das garantias GARANTIAS
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
DECISÃO DE CRÉDITO A tomada de decisão pode ser entendida como a escolha entre alternativas. O processo decisório requer uma experiência anterior, conhecimento sobre o que está sendo decidido, bem como o uso de métodos, de instrumentos e de técnicas que auxiliem na tomada de decisão. No crédito ao se tomar uma decisão, escolhendo entre as alternativas de emprestar ou não emprestar, haverá um impacto sobre o lucro da empresa e sobre o relacionamento com o seu cliente. Uma vez tomada a decisão de conceder o crédito, o gestor não encerrou o seu processo decisório, sendo necessário tomas outras decisões, como as relativas à cobrança, por exemplo.
LIMITES DE CRÉDITO Fixa-se um limite de crédito para um cliente ou para um conglomerado de empresas com a finalidade de dentro das condições estabelecidas à área de negócios operar com maior rapidez e sem a necessidade de análise caso a caso. Contribui com a agilidade e uniformidade no atendimento ao cliente onde encontrar-se.  Normalmente é estabelecido por um prazo determinado não superior a um ano.
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
ALÇADAS INDIVIDUAIS EM COMITÊS SUPERIORES POLÍTICA DECISÓRIA
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Gestão e análise de risco de crédito iv

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Fluxo de caixa apresentação
Fluxo de caixa   apresentaçãoFluxo de caixa   apresentação
Fluxo de caixa apresentação
Ana Marques
 
Análise de crédito curso apostila
Análise de crédito curso apostilaAnálise de crédito curso apostila
Análise de crédito curso apostila
Robson Barbosa
 

Was ist angesagt? (20)

Cadastro, crédito e recebimento
Cadastro, crédito e recebimentoCadastro, crédito e recebimento
Cadastro, crédito e recebimento
 
Tesouraria
TesourariaTesouraria
Tesouraria
 
Análise de Crédito
Análise de CréditoAnálise de Crédito
Análise de Crédito
 
Captação de recursos (capital próprio)
Captação de recursos (capital próprio)Captação de recursos (capital próprio)
Captação de recursos (capital próprio)
 
Mercado financeiro
Mercado financeiroMercado financeiro
Mercado financeiro
 
Rácios financeiros e económicos
Rácios financeiros e económicosRácios financeiros e económicos
Rácios financeiros e económicos
 
Cap 4 fontes de financiamento
Cap 4   fontes de financiamentoCap 4   fontes de financiamento
Cap 4 fontes de financiamento
 
Aula 1 - Sistema Financeiro e Instituições do Mercado Financeiro e de Capitais
Aula 1 - Sistema Financeiro e Instituições do Mercado Financeiro e de CapitaisAula 1 - Sistema Financeiro e Instituições do Mercado Financeiro e de Capitais
Aula 1 - Sistema Financeiro e Instituições do Mercado Financeiro e de Capitais
 
Analise de Credito
Analise de CreditoAnalise de Credito
Analise de Credito
 
Aula Instituições e mercados financeiros 04.04
Aula   Instituições e mercados financeiros 04.04Aula   Instituições e mercados financeiros 04.04
Aula Instituições e mercados financeiros 04.04
 
Fluxo de caixa apresentação
Fluxo de caixa   apresentaçãoFluxo de caixa   apresentação
Fluxo de caixa apresentação
 
CRM Bank
CRM BankCRM Bank
CRM Bank
 
Orçamento Operacional
Orçamento OperacionalOrçamento Operacional
Orçamento Operacional
 
Conhecimentos Bancários - aulas 1 a 8
Conhecimentos Bancários - aulas 1 a 8Conhecimentos Bancários - aulas 1 a 8
Conhecimentos Bancários - aulas 1 a 8
 
O Sistema Financeiro Nacional - uma visão geral
O Sistema Financeiro Nacional - uma visão geralO Sistema Financeiro Nacional - uma visão geral
O Sistema Financeiro Nacional - uma visão geral
 
Do Fluxo de Caixa ao Planejamento Financeiro
Do Fluxo de Caixa ao Planejamento FinanceiroDo Fluxo de Caixa ao Planejamento Financeiro
Do Fluxo de Caixa ao Planejamento Financeiro
 
Cap 5 gestão de tesouraria
Cap 5   gestão de tesourariaCap 5   gestão de tesouraria
Cap 5 gestão de tesouraria
 
Jasa bank lainnya
Jasa bank lainnyaJasa bank lainnya
Jasa bank lainnya
 
Análise de crédito curso apostila
Análise de crédito curso apostilaAnálise de crédito curso apostila
Análise de crédito curso apostila
 
Forms of Banking
Forms of BankingForms of Banking
Forms of Banking
 

Ähnlich wie Gestão e análise de risco de crédito iv

A Importância do Planejamento Financeiro para Micro e Pequenas Empresas.
A Importância do Planejamento Financeiro para Micro e Pequenas Empresas.A Importância do Planejamento Financeiro para Micro e Pequenas Empresas.
A Importância do Planejamento Financeiro para Micro e Pequenas Empresas.
Conselho Regional de Administração de São Paulo
 
Novos instrumentos de financiamento do agronegocio
Novos instrumentos de financiamento do agronegocioNovos instrumentos de financiamento do agronegocio
Novos instrumentos de financiamento do agronegocio
Wesley Cardoso
 
Portfolio Administração Financeira e Análise de Investimento IV
Portfolio Administração Financeira e Análise de Investimento IVPortfolio Administração Financeira e Análise de Investimento IV
Portfolio Administração Financeira e Análise de Investimento IV
Andréia Cruz
 
Apostila financeira 2pp
Apostila financeira 2ppApostila financeira 2pp
Apostila financeira 2pp
sheilapessoa
 
FE 2022_23 - Capítulo 3 - Parte 3.pdf
FE 2022_23 - Capítulo 3 - Parte 3.pdfFE 2022_23 - Capítulo 3 - Parte 3.pdf
FE 2022_23 - Capítulo 3 - Parte 3.pdf
AliceSoares89
 
Projetos de avaliação de empresas
Projetos de avaliação de empresasProjetos de avaliação de empresas
Projetos de avaliação de empresas
Carvalhosa & Consultores Associados
 
Gestão de fluxo de caixa
Gestão de fluxo de caixaGestão de fluxo de caixa
Gestão de fluxo de caixa
Roberto Toledo
 
Apresentação Demonstração Fluxos Caixa - OCC.pdf
Apresentação Demonstração Fluxos Caixa - OCC.pdfApresentação Demonstração Fluxos Caixa - OCC.pdf
Apresentação Demonstração Fluxos Caixa - OCC.pdf
DanielQuintas4
 

Ähnlich wie Gestão e análise de risco de crédito iv (20)

A Importância do Planejamento Financeiro para Micro e Pequenas Empresas.
A Importância do Planejamento Financeiro para Micro e Pequenas Empresas.A Importância do Planejamento Financeiro para Micro e Pequenas Empresas.
A Importância do Planejamento Financeiro para Micro e Pequenas Empresas.
 
Apostila 05 creditos
Apostila 05   creditosApostila 05   creditos
Apostila 05 creditos
 
12_Orcamento_de_Caixa.ppt
12_Orcamento_de_Caixa.ppt12_Orcamento_de_Caixa.ppt
12_Orcamento_de_Caixa.ppt
 
Investimento de capital
Investimento de capitalInvestimento de capital
Investimento de capital
 
Novos instrumentos de financiamento do agronegocio
Novos instrumentos de financiamento do agronegocioNovos instrumentos de financiamento do agronegocio
Novos instrumentos de financiamento do agronegocio
 
Portfolio Administração Financeira e Análise de Investimento IV
Portfolio Administração Financeira e Análise de Investimento IVPortfolio Administração Financeira e Análise de Investimento IV
Portfolio Administração Financeira e Análise de Investimento IV
 
Apostila financeira 2pp
Apostila financeira 2ppApostila financeira 2pp
Apostila financeira 2pp
 
Apostila financ i
Apostila financ iApostila financ i
Apostila financ i
 
Giro apresentação 2016
Giro apresentação 2016Giro apresentação 2016
Giro apresentação 2016
 
FE 2022_23 - Capítulo 3 - Parte 3.pdf
FE 2022_23 - Capítulo 3 - Parte 3.pdfFE 2022_23 - Capítulo 3 - Parte 3.pdf
FE 2022_23 - Capítulo 3 - Parte 3.pdf
 
Cap 1 fundamentos da gestao do capital de giro
Cap 1   fundamentos da gestao do capital de giroCap 1   fundamentos da gestao do capital de giro
Cap 1 fundamentos da gestao do capital de giro
 
Cap 1 Fundamentos da gestao do capital de giro
Cap 1   Fundamentos da gestao do capital de giroCap 1   Fundamentos da gestao do capital de giro
Cap 1 Fundamentos da gestao do capital de giro
 
Projetos de avaliação de empresas
Projetos de avaliação de empresasProjetos de avaliação de empresas
Projetos de avaliação de empresas
 
Cap 2 - Gestão de recebíveis, crédito e cobrança
Cap 2  - Gestão de recebíveis, crédito e cobrançaCap 2  - Gestão de recebíveis, crédito e cobrança
Cap 2 - Gestão de recebíveis, crédito e cobrança
 
Gestão de fluxo de caixa
Gestão de fluxo de caixaGestão de fluxo de caixa
Gestão de fluxo de caixa
 
Avaliação projetos investimento_Fernando Bueno
Avaliação projetos investimento_Fernando BuenoAvaliação projetos investimento_Fernando Bueno
Avaliação projetos investimento_Fernando Bueno
 
Reposicionamento estrategico para advocacias
Reposicionamento estrategico para advocaciasReposicionamento estrategico para advocacias
Reposicionamento estrategico para advocacias
 
Fluxo de Caixa1
Fluxo de Caixa1Fluxo de Caixa1
Fluxo de Caixa1
 
As razões que levam as empresas à situação de crise e o papel do Administrador
As razões que levam as empresas à situação de crise e o papel do AdministradorAs razões que levam as empresas à situação de crise e o papel do Administrador
As razões que levam as empresas à situação de crise e o papel do Administrador
 
Apresentação Demonstração Fluxos Caixa - OCC.pdf
Apresentação Demonstração Fluxos Caixa - OCC.pdfApresentação Demonstração Fluxos Caixa - OCC.pdf
Apresentação Demonstração Fluxos Caixa - OCC.pdf
 

Mehr von professoredmilson

Mehr von professoredmilson (6)

Planilha fluxo de caixa indireto
Planilha fluxo de caixa indiretoPlanilha fluxo de caixa indireto
Planilha fluxo de caixa indireto
 
Exercícios ii
Exercícios iiExercícios ii
Exercícios ii
 
Indicadores econômico financeiros
Indicadores econômico financeirosIndicadores econômico financeiros
Indicadores econômico financeiros
 
Indicadores financeiros balanço ripasa
Indicadores financeiros   balanço ripasaIndicadores financeiros   balanço ripasa
Indicadores financeiros balanço ripasa
 
Estrutura de resultado
Estrutura de resultadoEstrutura de resultado
Estrutura de resultado
 
Balanço patrimonial
Balanço patrimonialBalanço patrimonial
Balanço patrimonial
 

Gestão e análise de risco de crédito iv

  • 1. Rua Espírito Santo, 1570 – apto. 1702 – Centro www.eassuncao.com.br Fone: (043) 9994-0299 – e-mail: edmilsonassuncao@uol.com.br LONDRINA - PR GESTÃO E ANÁLISE DE RISCO DE CRÉDITO PROFESSOR EDMILSON Prof. M. Sc. Edmilson Santos Assunção
  • 2. A C ACF PCF P C ACC PCC PNC ELP REF PL ARLP e AP ANC ENFOQUE SISTÊMICO
  • 3. Estrutura do balanço patrimonial para fins de IOG Ativo circulante financeiro (ACF) Passivo circulante financeiro (PCF) C * Caixa e bancos * Instituições de crédito C i * Aplicações de liquidez imediata * Duplicatas/títulos descontados i r * Aplicações de liquidez não imediata * Dividendos a pagar r c * Imposto de renda a recolher c u u l Ativo circulante cíclico (ACC) Passivo circulante cíclico (PCC) l a * Contas a receber de clientes a n * Estoques * Fornecedores n t * Adiatamento a fornecedores * Salários e encargos sociais t e * Outros valores a receber * Impostos e taxas e * Despesas do exercício seguinte N N ã Realizável a longo prazo (RLP) Exigível a Longo Prazo (ELP) ã o * Direitos realizáveis após o término do exercício * Financiamentos o * Valores a receber de coligadas/controladas * Debêntures c * Impostos parcelados c i i r Resultado de exercícios futuros (REF) r c Ativo Permanente (AP) c u * Investimentos Patrimônio Líquido (PL) u l * Imobilizado * Capital l a * Diferido * Reservas a n * Lucros ou prejuízos acumulado n t t e e Ativo total Passivo total ATIVO PASSIVO
  • 4.
  • 5. Estrutura do balanço patrimonial para fins de NCG Essa estrutura permite analisar as empresas, observando: b) Que as contas não circulantes foram agrupadas, formando: 1) Ativo não circulante (ANC), composto por realizável a longo prazo e pelo ativo permanente; e 2) Passivo não circulante (PNC), composto pelo exigível a longo prazo, o resultado de exercícios futuros e o patrimônio líquido. NCG = ACC - PCC CDG = PNC - ANC ST = ACF - PCF
  • 6. OVERTRADE ato de uma empresa fazer negócios superiores aos seus recursos financeiros. A tendência ao overtrade surge, normalmente, quando um aumento de vendas resultar num maior volume de investimentos em duplicatas a receber, estoques e outros ativos cíclicos, de modo que o crescimento dos passivos cíclicos e a geração adicional de recursos operacionais não são capazes de compensar os investimentos.
  • 7. ATIVO = APLICAÇÕES ACF 1 ACC 3 ATIVO NÃO CIRCULANTE 5 PASSIVO = FONTES PCF 2 PCC 4 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 6 ST NCG CDG ST = 1 – 2 NCG = 3 – 4 CDG = 6 – 5
  • 8. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (ROL) ( - ) CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS (CPV) ( - ) DESPESAS ADMINISTRATIVAS ( - ) DESPESAS COM VENDAS (+) DEPRECIAÇÕES = LUCRO BRUTO OPERACIONAL ( - ) Δ NCG = FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL 800 500 50 50 60 260 200 60 FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL LUCRO BRUTO OPERACIONAL (LBO) ( - ) DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS ( - ) PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA ( - ) DEPRECIAÇÕES ( - ) DIVIDENDOS = AUTOFINANCIAMENTO 260 20 20 0 0 220
  • 9. SALDO DE TESOURARIA ST = ACF – PCF ST = CDG - NCG ou
  • 10.
  • 11. MODELOS QUANTITATIVOS E PREVISÃO DE INSOLVÊNCIA Alguns estudos realizados no Brasil, com o objetivo de detectar ou prever casos de insolvência. Principal barreira: Relativa escassez de pesquisas desenvolvidas com o propósito de encontrar parâmetros para previsão das insolvências ou para servirem de guias à concessão de crédito. Também não há uma forma eficiente de divulgação de eventuais estudos não publicados. A seguir temos um quadro exemplificando a ponderação de fatores na concessão de crédito. A partir de uma política interna de crédito, definem-se parâmetros de enquadramento, os quais sustentarão a classificação previamente definida para o cliente.
  • 12.
  • 13.
  • 14. 2. ENDIVIDAMENTO TERMÔMETRO DE KANITZ (AC + RLP) X2 = --------------- (PC + ELP) INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS
  • 15. 3. LIQUIDEZ SECA TERMÔMETRO DE KANITZ ATIVO CIRCULANTE – ESTOQUES X3 = ------------------------------------------------ PASSIVO CIRCULANTE INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS
  • 16. 4. LIQUIDEZ CORRENTE TERMÔMETRO DE KANITZ ATIVO CIRCULANTE X4 = --------------------------------------- PASSIVO CIRCULANTE INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS
  • 17. 5. PARTICIPAÇÃO DE CAPITAIS DE TERCEIROS TERMÔMETRO DE KANITZ PASSIVO CIRCULANTE + E. L. P. X5 = --------------------------------------- PATRIMÔNIO LÍQUIDO INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS
  • 18. TERMÔMETRO DE KANITZ SOLVENTE PENUMBRA INSOLVENTE INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS 7 6 5 4 3 2 1 0 -1 -2 -3 -4 -5 -6 -7
  • 19.
  • 20.
  • 21. FATORES INTERNOS Sistemática queda dos índices de liquidez Crescimento da NCG em níveis superiores ao do CDG (efeito tesoura) Excesso não justificado de Ativo Fixo, causando atrofiamento do Ativo Circulante Lucro líquido muito baixo em relação ao movimento dos negócios Estado crônico de escassez de disponibilidade OVERTRADE
  • 22. FATORES INTERNOS Declínio acentuado de vendas reais Obsoletismo do produto Ciclo financeiro decrescente Elevado nível de participação das despesas financeiras em relação às vendas Excesso de produção ou de estocagem não absorvido pelo mercado Distribuição excessiva de lucros OVERTRADE
  • 23. FATORES INTERNOS Alto grau de centralização decisória combinado com o espírito de ambição do dirigente, que resulte em crescimento desordenado e não planejado da empresa Conflito familiar e/ou de sócios, com reflexos no ambiente organizacional OVERTRADE Ausência de preocupações com o processo sucessório
  • 24. GARANTIA FIDEJUS SÓRIA OU PESSOAL AVAL FIANÇA
  • 25. PENHOR GARANTIAS CAUÇÃO ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA HIPOTECA
  • 26.
  • 27.
  • 28. DECISÃO DE CRÉDITO A tomada de decisão pode ser entendida como a escolha entre alternativas. O processo decisório requer uma experiência anterior, conhecimento sobre o que está sendo decidido, bem como o uso de métodos, de instrumentos e de técnicas que auxiliem na tomada de decisão. No crédito ao se tomar uma decisão, escolhendo entre as alternativas de emprestar ou não emprestar, haverá um impacto sobre o lucro da empresa e sobre o relacionamento com o seu cliente. Uma vez tomada a decisão de conceder o crédito, o gestor não encerrou o seu processo decisório, sendo necessário tomas outras decisões, como as relativas à cobrança, por exemplo.
  • 29. LIMITES DE CRÉDITO Fixa-se um limite de crédito para um cliente ou para um conglomerado de empresas com a finalidade de dentro das condições estabelecidas à área de negócios operar com maior rapidez e sem a necessidade de análise caso a caso. Contribui com a agilidade e uniformidade no atendimento ao cliente onde encontrar-se. Normalmente é estabelecido por um prazo determinado não superior a um ano.
  • 30.
  • 31. ALÇADAS INDIVIDUAIS EM COMITÊS SUPERIORES POLÍTICA DECISÓRIA
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35.