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PROFESSOR SAMUEL RIBEIRO INTERFACE HOMEM-MÁQUINA INTERFACE HOMEM-MÁQUINA
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Especialista em Design Digital Escola Superior de Design Digital do Instituto Infnet  Bach. Em Sistemas de Informação  FIC Analista de Sistemas Contatos: Samuka .IHM@ gmail .com  Comunidade:  IHM   Profile:  samuka  ribeiro FEUC Samuel Ribeiro
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Fatores Humanos ,[object Object]
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Perceber é muito mais que ver...
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA O usuário deve “perceber” a informação apresentada na interface através dos sinais que a constituem. Principalmente quando consideramos sistemas computacionais baseados em multimídia ou em realidade virtual, torna-se clara a necessidade de Entendimento de outras modalidades perceptuais, além do “ver” propriamente. Ficaremos impressionados se pensarmos no número de fenômenos que não somos capazes de perceber:  a trajetória de uma bala atirada de uma arma, a luz infravermelha, o crescimento de uma planta, etc. O objetivo desta seção é explorar os mecanismos da percepção humana para entender sua influência no design de interfaces.
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Várias teorias tentam explicar a maneira como percebemos. As construtivistas acreditam que nossa visão de mundo é construída de forma ativa por informação obtida do ambiente somada ao conhecimento previamente armazenado. Nas teorias construtivistas a informação que captamos é construída, Envolve processos cognitivos, portanto.  O paradigma construtivista explora a maneira como reconhecemos determinado objeto e fazemos sentido de determinada cena. MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Em outra linha de teorias, denominadas ecologistas (Preece  et al ., 1994), percepção É um processo direto que envolve a detecção de informação do ambiente e não Requer quaisquer processos de construção ou elaboração. A noção de “ affordance ”, é derivada do entendimento da linha ecologista para a percepção:  os objetos carregam certas características que dirigem nossa percepção sobre eles. As leis de Gestalt para a organização perceptual  –  proximidade, similaridade, fecho, continuidade, simetria  são exemplos de fatores que explicam a forma como características no sinal que nos é apresentado nos levam a perceber (ou deixar de perceber) determinada informação. MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Entender os mecanismos da percepção humana envolve entender os processos psicológicos em operação e as redes neurais envolvidas.  A primeira pergunta que se faz é:  Como os sinais externos que chegam aos órgãos sensoriais são convertidos em experiências perceptuais significativas? MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Nossos erros são reveladores ao mostrar pontos onde a nossa interpretação falha. Vários “truques” são usados por artistas da pintura e da fotografia, violando intencionalmente regras de construção da percepção, e são interessantes para nos revelar o fenômeno humano da percepção.  MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA a quantidade de informação disponível foi reduzida. Degradando imagem completamente tornando a interpretação difícil. MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Percepção Visual
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Percepção Visual Note que para “ver” o cachorro ou a moça em nós adicionamos informações que não estão presentes na imagem. Se alguém pede a você que procure encontrar o cachorro ou a moça, fica mais fácil de vê-los. Além disso, uma vez ue se vê o cachorro ou a moça é muito difícil não vê-los mais.  Isso explica um fenômeno interessante presente até no nosso dia a dia, e que não se restringe à percepção de imagens visuais:  Quando se olha para o que se quer ver é mais fácil “ver”. Outro artifício, explorado genialmente por Salvador Dali e Mauritis Cornelis Escher, entre outros, consiste em colocar organizações competitivas na imagem, de forma a tornar possível o conflito de interpretações da mesma imagem.
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA Salvador Dalí,  The Slave Market with Disappearing Bust of Voltaire
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INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Quantas faces estão presentes na figura ao lado? MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
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INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA U ma imagem pode ser ambígua por falta de informação relevante ou por excesso de informação irrelevante, como mostram estes últimos casos, revelando diferentes mecanismos de construção da informação. Note que temos dificuldade em interpretar a imagem de duas maneiras diferentes ao mesmo tempo:  ou vemos as freiras, ou vemos o busto do Voltaire, mas não os dois ao mesmo tempo. Ou vemos o olho do velho ou o homem.  Ou vemos cavaleiros em uma direção ou na outra, a moça ou a velha, etc. MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA É interessante observar que esses fenômenos têm um análogo em nossa percepção auditiva. Por exemplo, não conseguimos “ouvir” duas conversas ao mesmo tempo e em festas, às vezes tentamos extrair uma conversa entre tantas de fundo.  A música clássica é outro exemplo riquíssimo de expressões “figura-fundo” que conhecemos melhor do contexto de imagens visuais. A riqueza da música e a forma como ela nos agrada mais ou menos parece depender de organizações perceptuais que possam instigar nossa percepção auditiva. Um terceiro artifício, para entendermos nosso processo de percepção consiste em colocar-se na imagem visual uma organização sem sentido para ver como a experiência passada afeta o processo.
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Podemos também ter outro tipo de ilusão criada por nossas expectativas. Leia rapidamente a frase seguinte e diga se há algo de errado com ela. MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA De aorcdo com uma pqsieusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as lrteas de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia lrteas etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma ttaol bçguana que vcoê pdoe anida ler sem pobrlmea. Itso é pqorue nós não lmeos cdaa lrtea isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo. MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA Organização sem sentido... A interpretação da imagem visual é realizada pela segregação de grupos que tenham  forma similar e stes são tratados como  unidades  ou “ pontos focais ” um tipo de “quebra” no padrão repetitivo  a organização é   flutuante u ma forma ou outra pode ser observada...
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Colocando uma organização sem sentido... Processos perceptuais impõem uma organização à imagem.... MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Percepção do Espaço - Profundidade ,[object Object],[object Object],MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Percepção do Espaço - Profundidade MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Outro fenômeno interessante é nossa percepção do espaço e profundidade. Assumindo que vivemos e nos movemos em um mundo 3D, faz sentido que nosso aparato visual tenha evoluído para colocar uma representação 3D nas imagens que vê.  Olhe para a obra de Magritte você vê dois cones? MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Sempre que um padrão visual no qual linhas e arestas convergem, há duas opções de interpretação:  trata-se de objetos bidimensionais vistos diretamente  –  as linhas realmente convergem, ou objetos tridimensionais vistos em perspectiva  –  as linhas são paralelas.  A escolha da interpretação parece baseada em análise das evidências disponíveis.  MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Não lidamos com as coisas isoladamente.  Quando informação sensorial é colocada junto, uma imagem consistente do mundo deve ser produzida. Note como o cavalete parece suportar o quadro ao mesmo tempo em que a imagem sugere uma janela, provocando intencionalmente percepções diferentes da figura cônica. Outro aspecto importante da organização de informação visual pode ser demonstrado por “ilusões”. Lindsay e Norman (1972, p. 12,13) MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Outra maneira de demonstrar a operação que fazemos de colocar objetos em 3D durante sua interpretação é olhar para figuras “impossíveis”.  As partes são compreendidas individualmente, mas são conflitantes na interpretação global da cena.  Escher criou trabalhos fantásticos explorando esse fenômeno.  MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Outra maneira de mostrar a operação que fazemos ao colocar objetos em 3D durante sua interpretação MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Células neurais interagem umas com as outras.  No único ponto do olho onde os receptores não interagem muito com os outros, o escurecimento da interseção não acontece MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA O efeito das cores  Células neuronais são emparelhadas de modo que células que respondemde um modo são conectadas a células que respondem do modo complementar Suponha que o olho focalize determinada cor. Por fadiga, células para essa cor perdem a habilidade de responder se o olho focaliza a luz branca, a cor complementar responde normalmente, enquanto a resposta à cor  focalizada é inibida  Efeito posterior
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Efeito posterior
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Funções cognitivas ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA As abordagens dominantes que têm caracterizado IHC são as de base cognitiva [Preece et al., 1994].  Elas têm raízes comuns com as áreas de psicologia cognitiva, ciência cognitiva e inteligência artificial que estudam a cognição, isto é, o processo pelo qual se pode adquirir conhecimento, e aplicam suas teorias na compreensão das capacidades e limitações da mente dos usuários.  Os resultados delas são de longe mais numerosos do que os de qualquer outra abordagem. Funções cognitivas
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA A facilidade com que palavras da linguagem de interface podem ser lembradas, como o tipo de fontes de caracteres afetam a legibilidade, e a velocidade com que lemos informação na tela, são exemplos simples de como nossa interação com computadores pode ser afetada pelo funcionamento de nossos mecanismos perceptuais, motores e de memória. Funções cognitivas
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Exercícios
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA A seguir cenas dos próximos capítulos
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Cenas dos próximos capítulos ,[object Object]
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Não esqueça de visitar o blog  e adicionar a comunidade www.ihmbr.blogspot.com
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA "Realidade é apenas uma ilusão, ainda que muito persistente." ( Albert Einsten ) * * Só pra terminar com uma frase de efeito (rs)
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA REFERÊNCIAS: Baranauskas, M.C.C. (1991) Procedure, Function, Object or Logic?,  Proceedings of the Eighth International Conference on Technology and Education , Toronto, Canadá, p. 730-731. Baranauskas, M.C.C. (1995) Observational Studies about Novices Interacting in a Prolog Environment based on Tools,  Instructional Science an International Journal of Learning and Cognition , 23(1-3): 89-109. Cañas , J.J., Bajo, M.T. Gonzalvo, P. (1994) Mental Models and Computer programming.  Int. J. Human-Computer Studies , 40,795-811. Card, S. K. ,Moran, T.P. e Newell A. (1983) A Psicologia da Interação Humano- Computador , Hillsdale, NJ: Laurence Erlbaum Ass.. Carrol, J.M. e Olson, J.M., (1988a)  Interface Metaphors and User Interface Design. Em  Handbook of Human-Computer Interaction , M. Helander, (ed), Amsterdam:North Holland.
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Obrigado!

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Aula 03 - Mecanismos da Percepção Humana

  • 1. PROFESSOR SAMUEL RIBEIRO INTERFACE HOMEM-MÁQUINA INTERFACE HOMEM-MÁQUINA
  • 2. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Especialista em Design Digital Escola Superior de Design Digital do Instituto Infnet Bach. Em Sistemas de Informação FIC Analista de Sistemas Contatos: Samuka .IHM@ gmail .com Comunidade: IHM Profile: samuka ribeiro FEUC Samuel Ribeiro
  • 3.
  • 4. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Perceber é muito mais que ver...
  • 6. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA O usuário deve “perceber” a informação apresentada na interface através dos sinais que a constituem. Principalmente quando consideramos sistemas computacionais baseados em multimídia ou em realidade virtual, torna-se clara a necessidade de Entendimento de outras modalidades perceptuais, além do “ver” propriamente. Ficaremos impressionados se pensarmos no número de fenômenos que não somos capazes de perceber: a trajetória de uma bala atirada de uma arma, a luz infravermelha, o crescimento de uma planta, etc. O objetivo desta seção é explorar os mecanismos da percepção humana para entender sua influência no design de interfaces.
  • 7. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Várias teorias tentam explicar a maneira como percebemos. As construtivistas acreditam que nossa visão de mundo é construída de forma ativa por informação obtida do ambiente somada ao conhecimento previamente armazenado. Nas teorias construtivistas a informação que captamos é construída, Envolve processos cognitivos, portanto. O paradigma construtivista explora a maneira como reconhecemos determinado objeto e fazemos sentido de determinada cena. MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 8. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Em outra linha de teorias, denominadas ecologistas (Preece et al ., 1994), percepção É um processo direto que envolve a detecção de informação do ambiente e não Requer quaisquer processos de construção ou elaboração. A noção de “ affordance ”, é derivada do entendimento da linha ecologista para a percepção: os objetos carregam certas características que dirigem nossa percepção sobre eles. As leis de Gestalt para a organização perceptual – proximidade, similaridade, fecho, continuidade, simetria são exemplos de fatores que explicam a forma como características no sinal que nos é apresentado nos levam a perceber (ou deixar de perceber) determinada informação. MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 9. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Entender os mecanismos da percepção humana envolve entender os processos psicológicos em operação e as redes neurais envolvidas. A primeira pergunta que se faz é: Como os sinais externos que chegam aos órgãos sensoriais são convertidos em experiências perceptuais significativas? MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 10. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Nossos erros são reveladores ao mostrar pontos onde a nossa interpretação falha. Vários “truques” são usados por artistas da pintura e da fotografia, violando intencionalmente regras de construção da percepção, e são interessantes para nos revelar o fenômeno humano da percepção. MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 11. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA a quantidade de informação disponível foi reduzida. Degradando imagem completamente tornando a interpretação difícil. MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 12. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 13. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Percepção Visual
  • 14. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Percepção Visual Note que para “ver” o cachorro ou a moça em nós adicionamos informações que não estão presentes na imagem. Se alguém pede a você que procure encontrar o cachorro ou a moça, fica mais fácil de vê-los. Além disso, uma vez ue se vê o cachorro ou a moça é muito difícil não vê-los mais. Isso explica um fenômeno interessante presente até no nosso dia a dia, e que não se restringe à percepção de imagens visuais: Quando se olha para o que se quer ver é mais fácil “ver”. Outro artifício, explorado genialmente por Salvador Dali e Mauritis Cornelis Escher, entre outros, consiste em colocar organizações competitivas na imagem, de forma a tornar possível o conflito de interpretações da mesma imagem.
  • 15. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA Salvador Dalí, The Slave Market with Disappearing Bust of Voltaire
  • 16. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 17. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 18. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 19. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 20. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 21. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 22. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 23. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Quantas faces estão presentes na figura ao lado? MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 24. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 25. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 26. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 27. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 28. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 29. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 30. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA U ma imagem pode ser ambígua por falta de informação relevante ou por excesso de informação irrelevante, como mostram estes últimos casos, revelando diferentes mecanismos de construção da informação. Note que temos dificuldade em interpretar a imagem de duas maneiras diferentes ao mesmo tempo: ou vemos as freiras, ou vemos o busto do Voltaire, mas não os dois ao mesmo tempo. Ou vemos o olho do velho ou o homem. Ou vemos cavaleiros em uma direção ou na outra, a moça ou a velha, etc. MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 31. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA É interessante observar que esses fenômenos têm um análogo em nossa percepção auditiva. Por exemplo, não conseguimos “ouvir” duas conversas ao mesmo tempo e em festas, às vezes tentamos extrair uma conversa entre tantas de fundo. A música clássica é outro exemplo riquíssimo de expressões “figura-fundo” que conhecemos melhor do contexto de imagens visuais. A riqueza da música e a forma como ela nos agrada mais ou menos parece depender de organizações perceptuais que possam instigar nossa percepção auditiva. Um terceiro artifício, para entendermos nosso processo de percepção consiste em colocar-se na imagem visual uma organização sem sentido para ver como a experiência passada afeta o processo.
  • 32. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Podemos também ter outro tipo de ilusão criada por nossas expectativas. Leia rapidamente a frase seguinte e diga se há algo de errado com ela. MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 33. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA De aorcdo com uma pqsieusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as lrteas de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia lrteas etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma ttaol bçguana que vcoê pdoe anida ler sem pobrlmea. Itso é pqorue nós não lmeos cdaa lrtea isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo. MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 34. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA Organização sem sentido... A interpretação da imagem visual é realizada pela segregação de grupos que tenham forma similar e stes são tratados como unidades ou “ pontos focais ” um tipo de “quebra” no padrão repetitivo a organização é flutuante u ma forma ou outra pode ser observada...
  • 35. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Colocando uma organização sem sentido... Processos perceptuais impõem uma organização à imagem.... MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 36.
  • 37. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Percepção do Espaço - Profundidade MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 38. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Outro fenômeno interessante é nossa percepção do espaço e profundidade. Assumindo que vivemos e nos movemos em um mundo 3D, faz sentido que nosso aparato visual tenha evoluído para colocar uma representação 3D nas imagens que vê. Olhe para a obra de Magritte você vê dois cones? MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 39. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Sempre que um padrão visual no qual linhas e arestas convergem, há duas opções de interpretação: trata-se de objetos bidimensionais vistos diretamente – as linhas realmente convergem, ou objetos tridimensionais vistos em perspectiva – as linhas são paralelas. A escolha da interpretação parece baseada em análise das evidências disponíveis. MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 40. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Não lidamos com as coisas isoladamente. Quando informação sensorial é colocada junto, uma imagem consistente do mundo deve ser produzida. Note como o cavalete parece suportar o quadro ao mesmo tempo em que a imagem sugere uma janela, provocando intencionalmente percepções diferentes da figura cônica. Outro aspecto importante da organização de informação visual pode ser demonstrado por “ilusões”. Lindsay e Norman (1972, p. 12,13) MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 41. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 42. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Outra maneira de demonstrar a operação que fazemos de colocar objetos em 3D durante sua interpretação é olhar para figuras “impossíveis”. As partes são compreendidas individualmente, mas são conflitantes na interpretação global da cena. Escher criou trabalhos fantásticos explorando esse fenômeno. MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 43. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Outra maneira de mostrar a operação que fazemos ao colocar objetos em 3D durante sua interpretação MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 44. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 45. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 46. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 47. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 48. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 49. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Células neurais interagem umas com as outras. No único ponto do olho onde os receptores não interagem muito com os outros, o escurecimento da interseção não acontece MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 50. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 51. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 52. PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 53. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA MECANISMOS DA PERCEPÇÃO HUMANA
  • 54. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA O efeito das cores Células neuronais são emparelhadas de modo que células que respondemde um modo são conectadas a células que respondem do modo complementar Suponha que o olho focalize determinada cor. Por fadiga, células para essa cor perdem a habilidade de responder se o olho focaliza a luz branca, a cor complementar responde normalmente, enquanto a resposta à cor focalizada é inibida Efeito posterior
  • 55. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Efeito posterior
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  • 57. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA As abordagens dominantes que têm caracterizado IHC são as de base cognitiva [Preece et al., 1994]. Elas têm raízes comuns com as áreas de psicologia cognitiva, ciência cognitiva e inteligência artificial que estudam a cognição, isto é, o processo pelo qual se pode adquirir conhecimento, e aplicam suas teorias na compreensão das capacidades e limitações da mente dos usuários. Os resultados delas são de longe mais numerosos do que os de qualquer outra abordagem. Funções cognitivas
  • 58. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA A facilidade com que palavras da linguagem de interface podem ser lembradas, como o tipo de fontes de caracteres afetam a legibilidade, e a velocidade com que lemos informação na tela, são exemplos simples de como nossa interação com computadores pode ser afetada pelo funcionamento de nossos mecanismos perceptuais, motores e de memória. Funções cognitivas
  • 60. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA A seguir cenas dos próximos capítulos
  • 61.
  • 62. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Não esqueça de visitar o blog e adicionar a comunidade www.ihmbr.blogspot.com
  • 63. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA "Realidade é apenas uma ilusão, ainda que muito persistente." ( Albert Einsten ) * * Só pra terminar com uma frase de efeito (rs)
  • 64. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA REFERÊNCIAS: Baranauskas, M.C.C. (1991) Procedure, Function, Object or Logic?, Proceedings of the Eighth International Conference on Technology and Education , Toronto, Canadá, p. 730-731. Baranauskas, M.C.C. (1995) Observational Studies about Novices Interacting in a Prolog Environment based on Tools, Instructional Science an International Journal of Learning and Cognition , 23(1-3): 89-109. Cañas , J.J., Bajo, M.T. Gonzalvo, P. (1994) Mental Models and Computer programming. Int. J. Human-Computer Studies , 40,795-811. Card, S. K. ,Moran, T.P. e Newell A. (1983) A Psicologia da Interação Humano- Computador , Hillsdale, NJ: Laurence Erlbaum Ass.. Carrol, J.M. e Olson, J.M., (1988a) Interface Metaphors and User Interface Design. Em Handbook of Human-Computer Interaction , M. Helander, (ed), Amsterdam:North Holland.