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Docente: Alexandre Ramos
Instituição: E. E. Deputado Silva Prado
São Paulo
Setembro/2013
O antropólogo Roberto Da Matta em seu livro “O ofício do
etnólogo, ou como um Anthropoligical Blues”, dois movimentos do olhar
antropológico. Transformar o exótico em familiar e o familiar em
exótico. Sugerindo, primeiramente, que o encontro do “outro”, um
contato com a alteridade, relativizando as possibilidades culturais.
Depois, indicando um olhar antropológico, em relação a própria cultura
do pesquisador, desnaturalizando a realidade.
As salas se organizariam em grupos, onde deveriam escolher um tema
para pesquisa relacionado ao cotidiano escolar, buscando torná-lo
exótico.
◦ Exemplos de temas/questões propostas pelos alunos:
 A escolha das marcas por parte dos alunos
 Por que os alunos gostam de funk?
 Os alunos tem vergonha de comer no refeitório da escola? Por quê?
 As meninas sentem vergonha por possuir seios grandes?
 Por que as meninas se depilam?
 Por que os alunos sentam no fundo da sala?
 Como se sentem os alunos que não tem celular?
 Por que alguns grupos de alunos ficam na entrada, mesmo após bater
o sinal?
 As questões envolvidas na escolha de um jogo de video game.
 Que o tipo de meninas que os meninos preferem?
 As meninas possuem maturidade para namorar?
 Por que alguns alunos não usam uniforme?
 Cada trabalho foi orientado, levando ao aluno à reflexão sobre os
procedimentos que envolvem um processo de pesquisa e
despertando nele a capacidade crítica acerca do próprio projeto
sugerido.
METÓDOS DE PESQUISA APLICADOS
 OBSERVAÇÃO
 ENQUETE
 ENTREVISTA
As preferências e o comportamento de alunos jogam GTA e
Assassin’s Creed.
Os alunos que fazem
“bagunça” e não participam do
campeonato.
Qual a visão de professores
e alunos envolvidos.
Alunas do 1º ano e o ritmo funk
Comportamentos de alunos, na entrada e
na saída da escola.
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Transformando o cotidiano escolar em tema de pesquisa antropológica

  • 1. Docente: Alexandre Ramos Instituição: E. E. Deputado Silva Prado São Paulo Setembro/2013
  • 2.
  • 3. O antropólogo Roberto Da Matta em seu livro “O ofício do etnólogo, ou como um Anthropoligical Blues”, dois movimentos do olhar antropológico. Transformar o exótico em familiar e o familiar em exótico. Sugerindo, primeiramente, que o encontro do “outro”, um contato com a alteridade, relativizando as possibilidades culturais. Depois, indicando um olhar antropológico, em relação a própria cultura do pesquisador, desnaturalizando a realidade.
  • 4. As salas se organizariam em grupos, onde deveriam escolher um tema para pesquisa relacionado ao cotidiano escolar, buscando torná-lo exótico. ◦ Exemplos de temas/questões propostas pelos alunos:  A escolha das marcas por parte dos alunos  Por que os alunos gostam de funk?  Os alunos tem vergonha de comer no refeitório da escola? Por quê?  As meninas sentem vergonha por possuir seios grandes?  Por que as meninas se depilam?  Por que os alunos sentam no fundo da sala?  Como se sentem os alunos que não tem celular?  Por que alguns grupos de alunos ficam na entrada, mesmo após bater o sinal?  As questões envolvidas na escolha de um jogo de video game.  Que o tipo de meninas que os meninos preferem?  As meninas possuem maturidade para namorar?  Por que alguns alunos não usam uniforme?
  • 5.  Cada trabalho foi orientado, levando ao aluno à reflexão sobre os procedimentos que envolvem um processo de pesquisa e despertando nele a capacidade crítica acerca do próprio projeto sugerido. METÓDOS DE PESQUISA APLICADOS  OBSERVAÇÃO  ENQUETE  ENTREVISTA
  • 6. As preferências e o comportamento de alunos jogam GTA e Assassin’s Creed.
  • 7. Os alunos que fazem “bagunça” e não participam do campeonato. Qual a visão de professores e alunos envolvidos.
  • 8. Alunas do 1º ano e o ritmo funk
  • 9. Comportamentos de alunos, na entrada e na saída da escola.