SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 32
Downloaden Sie, um offline zu lesen
FISIOLOGIA DO
EXERCÍCIO
SISTEMA DE TRANSFÊRENCIA DE ENERGIA PARA O CORPO
18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski
1
Homeostase
18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski
2
 Organismo humano encontra-se em constante atividade, sendo
mantido por funções fisiológicas básicas mesmo quando o
indivíduo está em repouso. A condição das funções corporais
quando mantidas constantes ou inalteradas, fenômeno que se
refere ao estado de equilíbrio dos líquidos e dos tecidos do
organismo em relação às suas funções e composições químicas
básicas, utilizadas para manter o funcionamento do corpo em
perfeito equilíbrio, é denominada homeostase.
Homeostase
 Em linhas gerais, esse é o processo pelo qual se mantém
o equilíbrio corporal geral, que pode ser responsável
pela redução das consequências fisiológicas do
estresse em relação ao exercício ou à velocidade com
que a homeostase é atingida logo após o exercício,
voltando o corpo às suas funções normais em repouso.
18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski
3
18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski
4
Estado estável
 Outro fenômeno comum apresentado no organismo, relacionado
diretamente ao exercício, é o estado estável. Esse é um
comportamento oposto à homeostase, que diz respeito à
estabilidade que é provocada em alguns órgãos, músculos e
tecidos, e que pode manter o equilíbrio da produção de substratos
energéticos e a manutenção da frequência cardíaca para a
realização do exercício. Com isso, o estado estável é atingido de
acordo com a intensidade e a duração do exercício.
18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski
5
Estado estável
 O estado estável é responsável pela posterior
estabilização e pela continuidade da atividade nessa
intensidade, até que esse estado seja insustentável e
ocorra a interrupção do exercício. A partir da
compreensão da homeostase, é possível analisar a
utilização das fontes de energia, bem como sua origem
e suas formas de conversão em energia utilizável no
movimento humano.
18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski
6
18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski
7
18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski
8
Energia necessária
 A capacidade de extrair energia dos macro nutrientes alimentares
e de transferi-la continuamente com alto ritmo para os elementos
contráteis do músculo esquelético determina em grande parte a
possibilidade do indivíduo nadar, correr e esquiar através de longas
distancias.
 A extração de energia dos nutrientes armazenados e sua
transferência para as proteínas contrateis do musculo esquelético
influenciam grandemente o desempenho nos exercícios, porem e
diferentemente das propriedades físicas da matéria, não é possível
definir energia em termos concretos de tamanho, formato ou
massa e sim relacionado a uma mudança. 18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski
9
Liberação e Conservação de Energia
Exergônico
 O termo exergônico descreve qualquer processo físico
ou químico que resulte na liberação de energia para o
meio ambiente, ou seja desprende energia livre.
 Engloba todos os processos que exigem energia e que
são responsáveis pela preservação da vida dentro das
células.
18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski
10
18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski
11
Envolve:
I. Catabolismo;
II.Respiração e,
III.Fermentação.
Endergônico
 Endergônico são os processos químicos que armazenam ou
absorvem energia, essas reações representam processos
ascendentes e prosseguem com o aumento na energia livre para
o trabalho biológico.
 No corpo, essas reações acopladas conservam, de uma forma
utilizável, grande parte da energia química armazenada dentro
dos macro nutrientes.
18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski
12
Envolve
I. Anabolismo;
II. Movimento e,
III. Transporte ativo.
18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski
13
18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski
14
Gasto de energia através do trabalho
Biológico nos seres vivos
I. Trabalho mecânico: contração muscular;
II. Trabalho químico: sintetização de moléculas
celulares,
III.Trabalho de transporte: concentra várias
substancias liquidas intracelulares e extracelulares.
18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski
15
Trabalho mecânico:
 É a transformação de energia mais importante do corpo. Os
motores moleculares nos filamentos proteicos de uma fibra
muscular transformam diretamente a energia química em energia
mecânica.
 Outros exemplos: no núcleo da célula os elementos contrateis
empurram os cromossomos para facilitar a divisão celular; os cílios
exercem movimentos junto as células, etc.
18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski
16
Trabalho químico:
 Todas as células realizam trabalhos químico com
finalidades de manutenção e de crescimento. A síntese
continua dos componentes celulares ocorre à medida
que os outros componentes são desintegrados.
 A enorme síntese de tecido muscular que ocorre em
resposta a uma sobrecarga crônica no treinamento de
resistência ilustra o trabalho químico.
18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski
17
Trabalho de transporte:
 O trabalho biológico que consiste em concentrar substancias no
organismo progride de uma maneira muito menos humilde que o
trabalho mecânico e químico.
 Normalmente, os materiais celulares fluem de uma área de alta
concentração para outra de concentração baixa, como o
processo passivo de difusão. A secreção e a reabsorção nos
túbulos renais utilizam os mecanismos de transporte ativo, o mesmo
ocorre com o tecido renal.
 Essas formas “silenciosas” de trabalho biológico exigem um
dispêndio continuo de energia química armazenada.
18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski
18
18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski
19
Enzimas como catalisadores biológicos
 A enzima é uma grande catalizadora proteica altamente específica, acelera os
ritmos das reações químicas dentro do organismo sem ser consumida nem
modificada durante a reação.
 A ação enzimática ocorre sem alterar as constantes de equilíbrio e a energia total
liberada.
 A ativação de uma reação não-catalisada requer muito mais energia que para
uma outra catalisada.
 O ritmo de uma reação catalisada pode ser 106 a 1020 vezes mais rápido que a
reação não-catalisada sob condições semelhantes.
 Estiva-se que sem a ação enzimática, a digestão completa de um desjejum
poderia levar 50 anos!
18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski
20
18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski
21
 As enzimas possuem a propriedade ímpar de não serem alteradas
pelas reações.
 Uma mitocôndria pode conter até 10 bilhões de moléculas de
enzimas, cada uma delas realizando milhões de operações em um
curto período de tempo.
 Durante o exercício extenuante, o ritmo da atividade enzimática
aumenta cerca de 100 vezes acima do nível de repouso. Uma
única célula conte milhares de enzimas diferentes, cada uma delas
com uma função especifica que catalisa uma reação celular
distinta.
18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski
22
 Por exemplo: a fracionamento da glicose para dióxido
de carbono e água requer 19 reações químicas
diferentes, cada uma delas catalisada por sua própria
enzima específica.
 As enzimas fazem contato em locais precisos nas
superfícies das estruturas celulares;
 Elas operam também dentro da própria estrutura e
ainda fora de célula, na corrente sanguínea, na mistura
digestiva ou nos líquidos intestinais.
18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski
23
 As enzimas não operam com o mesmo ritmo; algumas operam
lentamente, outras muito mais rapidamente.
 O pH e a temperatura afetam drasticamente a atividade
enzimática. Para algumas enzimas, a atividade de máxima requer
uma acidez relativamente alta, enquanto outras evidenciam seu
funcionamento ótimo no lado alcalino de neutralidade.
 Esse efeito do pH sobre a dinâmica das enzimas é observado
porque uma modificação na concentração hidrogeniôntica (Essa
grandeza indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma
solução aquosa), dos líquidos altere o equilíbrio entre os complexos
carregados positiva e negativamente nos aminoácidos da enzima.
18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski
24
 Com relação a temperatura, em geral ocorre um
aumento da aceleração das atividades enzimáticas.
 No entanto, quando a temperatura sobe acima de 10 a
50°C, as enzimas proteicas sofrem uma desnaturação
permanente e sua atividade cessa.
18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski
25
18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski
26
18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski
27
Hidrólise e Condensação
Reações de Hidrólise
 A hidrólise catalisa moléculas orgânicas complexas – carboidratos, lipídios
e proteínas – em formas mais simples que o corpo consegue absorver e
assimilar facilmente.
 Esse processo básico de decomposição desfaz as ligações químicas por
acrescentar H+ e OH- a reação.
 Essas reações incluem a digestão de amidos e dissacarídeos para os
monossacarídeos, das proteínas para aminoácidos e dos lipídios para
glicerol e ácidos graxos.
18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski
28
Para os dissacarídeos, as enzimas são lactase
(lactose), sacarase (sacarose) e maltase
(maltose).
As enzimas lipídicas (lipase) degradam a
molécula do triglicerídeos acrescentando água;
A digestão das proteínas, as enzimas proteases
aceleram a liberação de aminoácidos quando o
acréscimo de água atua nas ligações peptídicas.
18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski
29
Condensação
 Uma condensação enzimática consiste numa reação quimica
catalisada por uma enzima que não utiliza água (H2O) para
quebrar uma molécula em duas outras moléculas.
 Na verdade uma molecula de água é formada no processo.
 A água também é formada na síntese de carboidratos mais
complexos a partir de açúcares simples; para os lipídios, a água é
formada quando se combina os componentes glicerol e ácido
graxo.
18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski
30
18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski
31
Alimentos em geral... PDF
18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski
32

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Avaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marcha
Avaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marchaAvaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marcha
Avaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marcha
Natha Fisioterapia
 
Aula ginásticas de academia
Aula ginásticas de academiaAula ginásticas de academia
Aula ginásticas de academia
Junior Oliveira
 
Adaptações do sistema neuromuscular ao treinamento
Adaptações do sistema neuromuscular ao treinamentoAdaptações do sistema neuromuscular ao treinamento
Adaptações do sistema neuromuscular ao treinamento
Claudio Pereira
 
Alongamento muscular
Alongamento  muscularAlongamento  muscular
Alongamento muscular
lcinfo
 
Atividade física-e-saúde-slides-3
Atividade física-e-saúde-slides-3Atividade física-e-saúde-slides-3
Atividade física-e-saúde-slides-3
Isabel Teixeira
 

Was ist angesagt? (20)

Cinesiologia profº marcos
Cinesiologia   profº marcosCinesiologia   profº marcos
Cinesiologia profº marcos
 
Alongamento
AlongamentoAlongamento
Alongamento
 
Avaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marcha
Avaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marchaAvaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marcha
Avaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marcha
 
Biomecanica....
Biomecanica....Biomecanica....
Biomecanica....
 
Treinamento de Força
Treinamento de ForçaTreinamento de Força
Treinamento de Força
 
Aula ginásticas de academia
Aula ginásticas de academiaAula ginásticas de academia
Aula ginásticas de academia
 
Aula 6 Prescricao De Exercicio E Treinamento Fisico
Aula 6   Prescricao De Exercicio E Treinamento FisicoAula 6   Prescricao De Exercicio E Treinamento Fisico
Aula 6 Prescricao De Exercicio E Treinamento Fisico
 
Atividade Física e Qualidade de Vida
Atividade Física e Qualidade de VidaAtividade Física e Qualidade de Vida
Atividade Física e Qualidade de Vida
 
Adaptações do sistema neuromuscular ao treinamento
Adaptações do sistema neuromuscular ao treinamentoAdaptações do sistema neuromuscular ao treinamento
Adaptações do sistema neuromuscular ao treinamento
 
Alongamento muscular
Alongamento  muscularAlongamento  muscular
Alongamento muscular
 
Aula 6 sistema respiratório no exercicio
Aula 6 sistema respiratório no exercicioAula 6 sistema respiratório no exercicio
Aula 6 sistema respiratório no exercicio
 
Trabalho fisiologia do exercício - Equilíbrio ácido-básico e temperatura corp...
Trabalho fisiologia do exercício - Equilíbrio ácido-básico e temperatura corp...Trabalho fisiologia do exercício - Equilíbrio ácido-básico e temperatura corp...
Trabalho fisiologia do exercício - Equilíbrio ácido-básico e temperatura corp...
 
Aula 4 Adaptacoes Cardiovasculares Ao Exercicio
Aula 4   Adaptacoes Cardiovasculares Ao ExercicioAula 4   Adaptacoes Cardiovasculares Ao Exercicio
Aula 4 Adaptacoes Cardiovasculares Ao Exercicio
 
Avaliação física
Avaliação físicaAvaliação física
Avaliação física
 
Bioenergética do exercício físico - Aula de pós graduação - Professor Claudio...
Bioenergética do exercício físico - Aula de pós graduação - Professor Claudio...Bioenergética do exercício físico - Aula de pós graduação - Professor Claudio...
Bioenergética do exercício físico - Aula de pós graduação - Professor Claudio...
 
Fisiologia neuromuscular 01
Fisiologia neuromuscular 01Fisiologia neuromuscular 01
Fisiologia neuromuscular 01
 
Atividade física-e-saúde-slides-3
Atividade física-e-saúde-slides-3Atividade física-e-saúde-slides-3
Atividade física-e-saúde-slides-3
 
Atividades fisicas em academias
Atividades fisicas em academiasAtividades fisicas em academias
Atividades fisicas em academias
 
Qualidade de vida
Qualidade de vidaQualidade de vida
Qualidade de vida
 
Fontes de energia e exercício aula 5
Fontes de energia e exercício  aula 5Fontes de energia e exercício  aula 5
Fontes de energia e exercício aula 5
 

Andere mochten auch

Fisiologia do exercício 1º ano
Fisiologia do exercício 1º anoFisiologia do exercício 1º ano
Fisiologia do exercício 1º ano
aluisiobraga
 
A energia do corpo humano e as dietas
A energia do corpo humano e as dietasA energia do corpo humano e as dietas
A energia do corpo humano e as dietas
Aurea Marcelino
 
Energia e Sistemas Biológicos
Energia e Sistemas BiológicosEnergia e Sistemas Biológicos
Energia e Sistemas Biológicos
Ubirajara Neves
 

Andere mochten auch (20)

Transferência de energia em repouso e em condições de exercício
Transferência de energia em repouso e em condições de exercício Transferência de energia em repouso e em condições de exercício
Transferência de energia em repouso e em condições de exercício
 
Bioenergetica 2
Bioenergetica 2Bioenergetica 2
Bioenergetica 2
 
Introdução a Fisiologia do Exercicio 2015
Introdução a Fisiologia do Exercicio 2015Introdução a Fisiologia do Exercicio 2015
Introdução a Fisiologia do Exercicio 2015
 
Aula 3 Metabolismo E Exercicio
Aula 3   Metabolismo E ExercicioAula 3   Metabolismo E Exercicio
Aula 3 Metabolismo E Exercicio
 
Metabolismo energético
Metabolismo energéticoMetabolismo energético
Metabolismo energético
 
Fisiologia do exercício 1º ano
Fisiologia do exercício 1º anoFisiologia do exercício 1º ano
Fisiologia do exercício 1º ano
 
1 aula transferencia
1   aula transferencia1   aula transferencia
1 aula transferencia
 
A energia do corpo humano e as dietas
A energia do corpo humano e as dietasA energia do corpo humano e as dietas
A energia do corpo humano e as dietas
 
Fontes energeticas
Fontes energeticasFontes energeticas
Fontes energeticas
 
Energia e Sistemas Biológicos
Energia e Sistemas BiológicosEnergia e Sistemas Biológicos
Energia e Sistemas Biológicos
 
1EM #16 Bioquímica Celular (2016)
1EM #16 Bioquímica Celular (2016)1EM #16 Bioquímica Celular (2016)
1EM #16 Bioquímica Celular (2016)
 
Respiraçao celular
Respiraçao celularRespiraçao celular
Respiraçao celular
 
Fisiologia do exercício 02
Fisiologia do exercício 02Fisiologia do exercício 02
Fisiologia do exercício 02
 
Introdução a fisiologia 2015
Introdução a fisiologia 2015Introdução a fisiologia 2015
Introdução a fisiologia 2015
 
Aula 8 Tipos De Analises Mecanicas
Aula 8   Tipos De Analises MecanicasAula 8   Tipos De Analises Mecanicas
Aula 8 Tipos De Analises Mecanicas
 
Conceitos em ecologia
Conceitos em ecologia Conceitos em ecologia
Conceitos em ecologia
 
Biomecânica - Aula 9 cinematica angular fisio
Biomecânica - Aula 9   cinematica angular fisioBiomecânica - Aula 9   cinematica angular fisio
Biomecânica - Aula 9 cinematica angular fisio
 
Biomecânica - Aula 2 biomec - terminol mov e revisao
Biomecânica - Aula 2   biomec - terminol mov e revisaoBiomecânica - Aula 2   biomec - terminol mov e revisao
Biomecânica - Aula 2 biomec - terminol mov e revisao
 
Bioquímica da fermentação etanólica
Bioquímica da fermentação etanólicaBioquímica da fermentação etanólica
Bioquímica da fermentação etanólica
 
Arbovírus e arboviruses prof. Clovis Gurski - Biólogo
Arbovírus e arboviruses   prof. Clovis Gurski - BiólogoArbovírus e arboviruses   prof. Clovis Gurski - Biólogo
Arbovírus e arboviruses prof. Clovis Gurski - Biólogo
 

Ähnlich wie Sistema de transfêrencia de energia para o corpo aula 4

( Espiritismo) # - aureo - hernani t sant'anna - universo e vida # cap 10 p...
( Espiritismo)   # - aureo - hernani t sant'anna - universo e vida # cap 10 p...( Espiritismo)   # - aureo - hernani t sant'anna - universo e vida # cap 10 p...
( Espiritismo) # - aureo - hernani t sant'anna - universo e vida # cap 10 p...
Instituto de Psicobiofísica Rama Schain
 
Download - Módulo 1 - Material Didático - Bases para Prescrição.pdf
Download - Módulo 1 - Material Didático - Bases para Prescrição.pdfDownload - Módulo 1 - Material Didático - Bases para Prescrição.pdf
Download - Módulo 1 - Material Didático - Bases para Prescrição.pdf
MaynaRubim
 
Metabolismo Celular
Metabolismo CelularMetabolismo Celular
Metabolismo Celular
Nuno Correia
 

Ähnlich wie Sistema de transfêrencia de energia para o corpo aula 4 (20)

fontesdeenergiaeexerccioaula5-150518114140-lva1-app6891 (2).pptx
fontesdeenergiaeexerccioaula5-150518114140-lva1-app6891 (2).pptxfontesdeenergiaeexerccioaula5-150518114140-lva1-app6891 (2).pptx
fontesdeenergiaeexerccioaula5-150518114140-lva1-app6891 (2).pptx
 
Interferências no Efeito Farmacológico Mediadas Pelas Biotransformações dos C...
Interferências no Efeito Farmacológico Mediadas Pelas Biotransformações dos C...Interferências no Efeito Farmacológico Mediadas Pelas Biotransformações dos C...
Interferências no Efeito Farmacológico Mediadas Pelas Biotransformações dos C...
 
Fisiologia do Exercício Aplicada à Educação Física Escolar
Fisiologia do Exercício Aplicada à Educação Física EscolarFisiologia do Exercício Aplicada à Educação Física Escolar
Fisiologia do Exercício Aplicada à Educação Física Escolar
 
Metabolismo
MetabolismoMetabolismo
Metabolismo
 
Controle de metabolismo
Controle de metabolismo Controle de metabolismo
Controle de metabolismo
 
Aula 01 introdução a fisiologia da nutrição - princípios da homeostase celular
Aula 01   introdução a fisiologia da nutrição - princípios da homeostase celularAula 01   introdução a fisiologia da nutrição - princípios da homeostase celular
Aula 01 introdução a fisiologia da nutrição - princípios da homeostase celular
 
Fisiologia Humana UNIVERSO EAD Recife- Odontologia
Fisiologia Humana UNIVERSO EAD Recife- OdontologiaFisiologia Humana UNIVERSO EAD Recife- Odontologia
Fisiologia Humana UNIVERSO EAD Recife- Odontologia
 
1 AFH A Celula Abril 11 2.pdf
1 AFH A Celula Abril 11 2.pdf1 AFH A Celula Abril 11 2.pdf
1 AFH A Celula Abril 11 2.pdf
 
OBESIDADE FORA DE CONTROLE,COMO FAÇO PARA CONTROLAR?
OBESIDADE FORA DE CONTROLE,COMO FAÇO PARA CONTROLAR?OBESIDADE FORA DE CONTROLE,COMO FAÇO PARA CONTROLAR?
OBESIDADE FORA DE CONTROLE,COMO FAÇO PARA CONTROLAR?
 
Enzimas
EnzimasEnzimas
Enzimas
 
( Espiritismo) # - aureo - hernani t sant'anna - universo e vida # cap 10 p...
( Espiritismo)   # - aureo - hernani t sant'anna - universo e vida # cap 10 p...( Espiritismo)   # - aureo - hernani t sant'anna - universo e vida # cap 10 p...
( Espiritismo) # - aureo - hernani t sant'anna - universo e vida # cap 10 p...
 
Aula01: INTRODUÇÃO À BIOLOGIA APLICADA A EDUCAÇÃO FÍSICA
Aula01: INTRODUÇÃO À BIOLOGIA APLICADA A EDUCAÇÃO FÍSICAAula01: INTRODUÇÃO À BIOLOGIA APLICADA A EDUCAÇÃO FÍSICA
Aula01: INTRODUÇÃO À BIOLOGIA APLICADA A EDUCAÇÃO FÍSICA
 
Apostila de fisiologia humana
Apostila de fisiologia humanaApostila de fisiologia humana
Apostila de fisiologia humana
 
Apostiladefisiologiahumana
Apostiladefisiologiahumana Apostiladefisiologiahumana
Apostiladefisiologiahumana
 
Homeostase e integração
Homeostase e integraçãoHomeostase e integração
Homeostase e integração
 
Leptina e Grelina
Leptina e GrelinaLeptina e Grelina
Leptina e Grelina
 
Download - Módulo 1 - Material Didático - Bases para Prescrição.pdf
Download - Módulo 1 - Material Didático - Bases para Prescrição.pdfDownload - Módulo 1 - Material Didático - Bases para Prescrição.pdf
Download - Módulo 1 - Material Didático - Bases para Prescrição.pdf
 
Metabolismo Energetico
Metabolismo EnergeticoMetabolismo Energetico
Metabolismo Energetico
 
Fígado estado basal
Fígado   estado basalFígado   estado basal
Fígado estado basal
 
Metabolismo Celular
Metabolismo CelularMetabolismo Celular
Metabolismo Celular
 

Mehr von Clovis Gurski (7)

Introduçao a Ciência do Ambiente - Engenharia Civil 2015
Introduçao a Ciência do Ambiente - Engenharia Civil 2015Introduçao a Ciência do Ambiente - Engenharia Civil 2015
Introduçao a Ciência do Ambiente - Engenharia Civil 2015
 
Tecido conjuntivo 1 parte 2015
Tecido conjuntivo   1 parte 2015Tecido conjuntivo   1 parte 2015
Tecido conjuntivo 1 parte 2015
 
Introdução
IntroduçãoIntrodução
Introdução
 
Contraçao muscular 2015
Contraçao muscular 2015Contraçao muscular 2015
Contraçao muscular 2015
 
Aula cardio vascular - Anato Fisiologia Humana
Aula cardio vascular - Anato Fisiologia HumanaAula cardio vascular - Anato Fisiologia Humana
Aula cardio vascular - Anato Fisiologia Humana
 
Introduçao a ciência do ambiente 2014
Introduçao a ciência do ambiente 2014Introduçao a ciência do ambiente 2014
Introduçao a ciência do ambiente 2014
 
Reflexoes
Reflexoes Reflexoes
Reflexoes
 

Kürzlich hochgeladen

O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
lenapinto
 
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptArtigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
RogrioGonalves41
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptxPoesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdfAPRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptxCópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptArtigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
 

Sistema de transfêrencia de energia para o corpo aula 4

  • 1. FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO SISTEMA DE TRANSFÊRENCIA DE ENERGIA PARA O CORPO 18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski 1
  • 2. Homeostase 18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski 2  Organismo humano encontra-se em constante atividade, sendo mantido por funções fisiológicas básicas mesmo quando o indivíduo está em repouso. A condição das funções corporais quando mantidas constantes ou inalteradas, fenômeno que se refere ao estado de equilíbrio dos líquidos e dos tecidos do organismo em relação às suas funções e composições químicas básicas, utilizadas para manter o funcionamento do corpo em perfeito equilíbrio, é denominada homeostase.
  • 3. Homeostase  Em linhas gerais, esse é o processo pelo qual se mantém o equilíbrio corporal geral, que pode ser responsável pela redução das consequências fisiológicas do estresse em relação ao exercício ou à velocidade com que a homeostase é atingida logo após o exercício, voltando o corpo às suas funções normais em repouso. 18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski 3
  • 4. 18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski 4
  • 5. Estado estável  Outro fenômeno comum apresentado no organismo, relacionado diretamente ao exercício, é o estado estável. Esse é um comportamento oposto à homeostase, que diz respeito à estabilidade que é provocada em alguns órgãos, músculos e tecidos, e que pode manter o equilíbrio da produção de substratos energéticos e a manutenção da frequência cardíaca para a realização do exercício. Com isso, o estado estável é atingido de acordo com a intensidade e a duração do exercício. 18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski 5
  • 6. Estado estável  O estado estável é responsável pela posterior estabilização e pela continuidade da atividade nessa intensidade, até que esse estado seja insustentável e ocorra a interrupção do exercício. A partir da compreensão da homeostase, é possível analisar a utilização das fontes de energia, bem como sua origem e suas formas de conversão em energia utilizável no movimento humano. 18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski 6
  • 7. 18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski 7
  • 8. 18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski 8
  • 9. Energia necessária  A capacidade de extrair energia dos macro nutrientes alimentares e de transferi-la continuamente com alto ritmo para os elementos contráteis do músculo esquelético determina em grande parte a possibilidade do indivíduo nadar, correr e esquiar através de longas distancias.  A extração de energia dos nutrientes armazenados e sua transferência para as proteínas contrateis do musculo esquelético influenciam grandemente o desempenho nos exercícios, porem e diferentemente das propriedades físicas da matéria, não é possível definir energia em termos concretos de tamanho, formato ou massa e sim relacionado a uma mudança. 18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski 9
  • 10. Liberação e Conservação de Energia Exergônico  O termo exergônico descreve qualquer processo físico ou químico que resulte na liberação de energia para o meio ambiente, ou seja desprende energia livre.  Engloba todos os processos que exigem energia e que são responsáveis pela preservação da vida dentro das células. 18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski 10
  • 11. 18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski 11 Envolve: I. Catabolismo; II.Respiração e, III.Fermentação.
  • 12. Endergônico  Endergônico são os processos químicos que armazenam ou absorvem energia, essas reações representam processos ascendentes e prosseguem com o aumento na energia livre para o trabalho biológico.  No corpo, essas reações acopladas conservam, de uma forma utilizável, grande parte da energia química armazenada dentro dos macro nutrientes. 18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski 12
  • 13. Envolve I. Anabolismo; II. Movimento e, III. Transporte ativo. 18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski 13
  • 14. 18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski 14
  • 15. Gasto de energia através do trabalho Biológico nos seres vivos I. Trabalho mecânico: contração muscular; II. Trabalho químico: sintetização de moléculas celulares, III.Trabalho de transporte: concentra várias substancias liquidas intracelulares e extracelulares. 18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski 15
  • 16. Trabalho mecânico:  É a transformação de energia mais importante do corpo. Os motores moleculares nos filamentos proteicos de uma fibra muscular transformam diretamente a energia química em energia mecânica.  Outros exemplos: no núcleo da célula os elementos contrateis empurram os cromossomos para facilitar a divisão celular; os cílios exercem movimentos junto as células, etc. 18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski 16
  • 17. Trabalho químico:  Todas as células realizam trabalhos químico com finalidades de manutenção e de crescimento. A síntese continua dos componentes celulares ocorre à medida que os outros componentes são desintegrados.  A enorme síntese de tecido muscular que ocorre em resposta a uma sobrecarga crônica no treinamento de resistência ilustra o trabalho químico. 18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski 17
  • 18. Trabalho de transporte:  O trabalho biológico que consiste em concentrar substancias no organismo progride de uma maneira muito menos humilde que o trabalho mecânico e químico.  Normalmente, os materiais celulares fluem de uma área de alta concentração para outra de concentração baixa, como o processo passivo de difusão. A secreção e a reabsorção nos túbulos renais utilizam os mecanismos de transporte ativo, o mesmo ocorre com o tecido renal.  Essas formas “silenciosas” de trabalho biológico exigem um dispêndio continuo de energia química armazenada. 18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski 18
  • 19. 18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski 19
  • 20. Enzimas como catalisadores biológicos  A enzima é uma grande catalizadora proteica altamente específica, acelera os ritmos das reações químicas dentro do organismo sem ser consumida nem modificada durante a reação.  A ação enzimática ocorre sem alterar as constantes de equilíbrio e a energia total liberada.  A ativação de uma reação não-catalisada requer muito mais energia que para uma outra catalisada.  O ritmo de uma reação catalisada pode ser 106 a 1020 vezes mais rápido que a reação não-catalisada sob condições semelhantes.  Estiva-se que sem a ação enzimática, a digestão completa de um desjejum poderia levar 50 anos! 18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski 20
  • 21. 18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski 21
  • 22.  As enzimas possuem a propriedade ímpar de não serem alteradas pelas reações.  Uma mitocôndria pode conter até 10 bilhões de moléculas de enzimas, cada uma delas realizando milhões de operações em um curto período de tempo.  Durante o exercício extenuante, o ritmo da atividade enzimática aumenta cerca de 100 vezes acima do nível de repouso. Uma única célula conte milhares de enzimas diferentes, cada uma delas com uma função especifica que catalisa uma reação celular distinta. 18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski 22
  • 23.  Por exemplo: a fracionamento da glicose para dióxido de carbono e água requer 19 reações químicas diferentes, cada uma delas catalisada por sua própria enzima específica.  As enzimas fazem contato em locais precisos nas superfícies das estruturas celulares;  Elas operam também dentro da própria estrutura e ainda fora de célula, na corrente sanguínea, na mistura digestiva ou nos líquidos intestinais. 18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski 23
  • 24.  As enzimas não operam com o mesmo ritmo; algumas operam lentamente, outras muito mais rapidamente.  O pH e a temperatura afetam drasticamente a atividade enzimática. Para algumas enzimas, a atividade de máxima requer uma acidez relativamente alta, enquanto outras evidenciam seu funcionamento ótimo no lado alcalino de neutralidade.  Esse efeito do pH sobre a dinâmica das enzimas é observado porque uma modificação na concentração hidrogeniôntica (Essa grandeza indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma solução aquosa), dos líquidos altere o equilíbrio entre os complexos carregados positiva e negativamente nos aminoácidos da enzima. 18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski 24
  • 25.  Com relação a temperatura, em geral ocorre um aumento da aceleração das atividades enzimáticas.  No entanto, quando a temperatura sobe acima de 10 a 50°C, as enzimas proteicas sofrem uma desnaturação permanente e sua atividade cessa. 18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski 25
  • 26. 18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski 26
  • 27. 18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski 27
  • 28. Hidrólise e Condensação Reações de Hidrólise  A hidrólise catalisa moléculas orgânicas complexas – carboidratos, lipídios e proteínas – em formas mais simples que o corpo consegue absorver e assimilar facilmente.  Esse processo básico de decomposição desfaz as ligações químicas por acrescentar H+ e OH- a reação.  Essas reações incluem a digestão de amidos e dissacarídeos para os monossacarídeos, das proteínas para aminoácidos e dos lipídios para glicerol e ácidos graxos. 18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski 28
  • 29. Para os dissacarídeos, as enzimas são lactase (lactose), sacarase (sacarose) e maltase (maltose). As enzimas lipídicas (lipase) degradam a molécula do triglicerídeos acrescentando água; A digestão das proteínas, as enzimas proteases aceleram a liberação de aminoácidos quando o acréscimo de água atua nas ligações peptídicas. 18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski 29
  • 30. Condensação  Uma condensação enzimática consiste numa reação quimica catalisada por uma enzima que não utiliza água (H2O) para quebrar uma molécula em duas outras moléculas.  Na verdade uma molecula de água é formada no processo.  A água também é formada na síntese de carboidratos mais complexos a partir de açúcares simples; para os lipídios, a água é formada quando se combina os componentes glicerol e ácido graxo. 18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski 30
  • 31. 18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski 31
  • 32. Alimentos em geral... PDF 18/05/2015FISIOLOGIA DO EXERCICIO - AULA 4 - Prof. MSc. Clovis Roberto Gurski 32