2. Tópicos
A motivação desta discussão
Projetos e Problemas
O que os teóricos tem a dizer sobre
isso.
Metodologia
Avaliação
Papel do professor
E nós ?
3. Motivação
É preciso inovar na sala de aula,
acompanhando as novas gerações de
estudantes, cada vez mais íntimos e
conhecedores da tecnologia.
A informação está disponível a todos,
mas poucos sabem o que fazer com
ela.
4. Motivação
No contexto da educação profissional,
o mundo do trabalho valoriza aquele
que sabe como obter a informação,
sintetizar, relacionar e gerar :
Novas, e relevantes, informações;
Soluções criativas;
Novos produtos ou processos.
5. Motivação
Mas não é apenas o conhecimento técnico
que importa.
São valorizados também os sujeitos
autônomos, pró-ativos, comunicativos, com
capacidade para o trabalho colaborativo e
para o gerenciamento adequado das
mudanças, do tempo, dos erros, das
críticas e das relações interpessoais.
Comportamento !
6. Motivação
A informação está na internet, nos
livros e periódicos.
O comportamento está na ação.
“É o saber em ação, o agir em situação”
(Portugal, apud in Hengemühle 2014)
Projetos!
7. Projetos e Problemas
O BIE (Buck Institute for Education)
faz a seguinte distinção:
ABProjetos = o projeto é o foco central
de ensino de uma diversidade de
disciplinas. Emergem de um contexto
autêntico, relacionado a realidade dos
alunos.
ABProblemas = utiliza papéis e cenários
realistas para conduzir os alunos por um
caminho planejado rumo a um conjunto
estabelecido de resultados.
8. Os Teóricos Dizem Que …
John Dewey afirma “Não há matéria
que por si só possua um valor
educativo intínseco. Somente quando
relacionada ao estágio de
desenvolvimento de quem aprende é
que é possível atribuir à matéria um
valor educativo”.
9. Os Teóricos Dizem Que …
Ainda Dewey: “Toda experiência é
uma força em movimento”.
Idealmente uma experiência deve
despertar a curiosidade, fortalece a
iniciativa e dar origem a desejos e
propósitos suficientemente intensos que
possam levar a pessoa, no futuro, a
lugares além de seus limites.
10. Os Teóricos Dizem Que …
Kilpatrick, apoiado nas ideias de Dewey,
”propõe que a base de toda a educacão̧
está na auto-atividade orientada,
realizada por meio de projetos que tem̂
por objetivo:
incorporar ideias ou habilidades a serem
expressas ou executadas;
experimentar algo de novo;
ordenar atividade intelectual;
atingir um novo grau de habilidade ou
conhecimento.”
11. Os Teóricos Dizem Que ...
Segundo Hernández, os projetos
constituem um “lugar” que pode
permitir:
Aproximar-se da identidade dos alunos e
favorecer a construção da subjetividade;
Revisar a organização curricular;
Aprender a dialogar de maneira crítica
com o que acontece fora da escola.
12. Os Teóricos Dizem Que …
Ainda segundo Hernández, os projetos
podem contribuir para a aquisição de
capacidades relacionadas com:
Autodireção
Inventividade
Formulação e resolução de problemas
Integração de conteúdos e síntese de idéias
Tomada de decisões
Comunicação interpessoal.
13. Os Teóricos Dizem Que …
Moura & Barbosa propõem a adocão dȩ
uma metodologia para projetos de
trabalho, que esteja em consonanciâ
com as concepcões sobrȩ
desenvolvimento de projetos em geral.
Modelo de Planejamento de Projeto
orientado pelo Escopo (Modelo SKOPOS)
com tres componentes estruturaiŝ
básicos: Escopo, Plano de Acão, Plano̧
de Controle e Avaliacão.̧
14. Metodologia
BIE propõe 6 passos:
1. Desenvolva a idéia de um projeto;
2. Decida o escopo do projeto;
3. Selecione padrões (de qualidade);
4. Incorpore resultados simultâneos;
5. Trabalhe a partir de critérios de
formulação de projetos;
6. Crie um ambiente ideal de
aprendizagem.
15. Metodologia
Karen propõe 5 passos:
1. Defina o tema do projeto. Os alunos
decidem o que desenvolver dentro do
tema;
2. Alterne teoria e prática;
3. Crie um ambiente ideal de trabalho;
4. Defina prazo para entrega dos produtos.
5. Defina critérios claros de avaliação;
16. Avaliação
Formativa !
Avaliação incremental dos produtos;
Avaliação da participação;
Auto-avaliação.
17. Avaliação
Rubricas funcionam bem !
Necessitam ser feita sob medida para as
tarefas ou produtos que se pretende
avaliar;
Precisam descrever níveis de
desempenho, de competências, na
realização de tarefas específicas, ou de
um produto específico;
Esses níveis devem ser descritos em
detalhe e serem associados a uma escala
de valores;
18. Avaliação
Rubricas …
No seu conjunto, esses níveis de
competência, descrevem qualquer
resultado possível sobre o desempenho
de um aluno; e
Determinam expectativas de
desempenho.
19. Avaliação
Rubricas para TC
Categoria Muito Bom (A) Bom (B) Regular (C) Insatisfatório (D)
Estrutura do
texto
O texto está bem
estruturado
apresentando as
seções com resumo,
introdução,
fundamentação
teórica, objetivos do
trabalho, metodologia,
cronograma de
trabalho e referências
bibliográficas
É possível identificar
as seções de
resumo, introdução,
metodologia,
cronograma de
trabalho e
referências
bibliográficas.
O texto precisa ser
reestruturado, mas é
possível identificar no
seu conteúdo a
fundamentação
teórica, os objetivos e
a metodologia de
trabalho.
O texto precisa ser
reescrito, pois carece
de elementos
organizacionais tais
como parágrafos,
seções, capítulos e
transições.
20. Avaliação
Rubricas de auto-avaliação
Categoria Excelente Muito Bom Bom Insatisfatório
Foco na tarefa
e participação
Permanece
focado na tarefa
e no que precisa
ser feito. Pró-
ativo.
Concentra-se na
tarefa e no que
precisa ser feito a
maior parte do
tempo. Outros
membros do
grupo podem
contar com esta
pessoa
Concentra-se na
tarefa e no que
precisa ser feito
algum tempo.
Outros membros
do grupo devem,
por vezes,
lembrar essa
pessoa de
continuar a tarefa.
Raramente se
concentra na
tarefa e no que
precisa ser
feito. Permite
que outros
façam o
trabalho.
21. O Papel do Professor
Mediador
Facilitador
Articulador
Pesquisador
22. O Papel do Professor
Cria espaços de
aprendizagem
Aprende com os
alunos
Não tem medo do
novo
23. E Nós ?
Temos medo de inovar ?
Estamos dispostos a nos expor ?
Temos energia e disposição para rever
as nossas práticas pedagógicas ?
Estamos interessados apenas no
conteúdo ou no comportamento
também ?
25. Referências
Buck Institute for Education. (2008).
Aprendizagem Baseada em Projetos:
Guia para professores de ensino
fundamental e médio. 2ª Edição. Porto
Alegre: Editora Penso
Hernández, F. (2011). Transgressão e
Mudança na Educação - Os Projetos de
Trabalho. ArtMed. Disponível em
http://online.vitalsource.com/books/978
8536308678.
26. Referências
Perrenoud, Philippe. (2007). As
competências para ensinar no século
XXI: a formação de professores e o
desafio da avaliação. Porto Alegre:
Artmed
Hengemühle, Adelar. (2014) Desafio
Educacionais na Formação de
Empreendedores. Porto Alegre: Penso.
27. Referências
Dewey, John (2010). Experiência e
educação. Coleção Fundamentos de
Educação. Petrópolis, RJ: Vozes.
Oliveira, Cacilda Lages (2006).
Significado e contribuicões da̧
afetividade, no contexto da Metodologia
de Projetos, na Educacão Básica̧ .
Dissertacão de mestrado – Capítulo 2.̧
CEFET-MG, BH. Disponível em
http://goo.gl/fRplSx
28. Referências
Moura, Dácio Guimarães; Barbosa,
Eduardo F (2006). Trabalhando com
Projetos – Planejamento e Gestão de
Projetos Educacionais. Petrópolis-RJ:
Vozes
Biagiotti, Luiz Cláudio Medeiros (2005).
Conhecendo e Aplicando Rubricas em
Avaliações. Disponível em
http://www.abed.org.br/congresso2005/
por/pdf/007tcf5.pdf