2. ABELHAS - O QUE SÃO?
São artrópodos, insetos,
encontrados em todo o Brasil
e quase em todo o mundo,
sendo cerca de 20.000
espécies
Pertencem à ordem
Hymenoptera, a mesma das
formigas
3. ABELHAS - INTRODUÇÃO
Em 1839, na Região Sul de nosso País, foram
introduzidas abelhas da subespécie Apis
mellifera mellifera e em 1870, foram trazidas
as abelhas italianas, subespécie Apis
mellifera ligustica
4. ABELHAS - INTRODUÇÃO
Em 1956, foram
introduzidas as
abelhas africanas,
todas visando
intenções comerciais
de mel e seus
produtos, como cera,
geléia real e própolis
5. Muitas espécies são criadas para a retirada de
produtos, como a abelha Jataí
Algumas abelhas amedrontam pessoas, como as
mamangabas, pois são grandes e peludas
As espécies brasileiras são, na maioria das vezes, de
coloração negra com áreas amareladas no corpo
Com o estabelecimento da Lei nº. 5197, de 03/01/67,
Lei de Proteção à Fauna foi estabelecida a proibição da
sua utilização, perseguição, destruição, caça ou
apanha, portanto fica proibido o extermínio de abelhas
nativas, pois estão protegidas por lei
INTRODUÇÃO:
ASPECTOS LEGAIS
6. INTRODUÇÃO:
ASPECTOS LEGAIS
O IBAMA, conforme IN (Instrução Normativa)
141 de 19 e dezembro de 2006, em seu artigo
1º cita “Regulamentar o controle e o manejo
ambiental da fauna sinantrópica nociva.” onde,
no corpo desta legislação, informa que as
abelhas podem ser consideradas “fauna
sinantrópica nociva”, passível de controle
químico, desde que ocorra um estudo,
documentado, para esta classificação pelo
órgão estadual / municipal competente
7. ABELHAS - HÁBITOS
São úteis na polinização de flores, aumentando a
produção de frutos e grãos
Na escassez de néctar, invadem residências,
docerias e padarias, em busca de substâncias
açucaradas
Voam até 2 quilômetros à procura de alimento
8. ABELHAS - HÁBITOS
Possuem uma dispersão muito grande
O hibridismo criado entre as abelhas
africanas e as européias, deu origem as
abelhas africanizadas
Um ninho de Apis mellifera pode conter
até 60.000 abelhas, sendo muitas
operárias, alguns zangões e uma rainha
Além de se abrigar em árvores, podem
fazê-lo em caixas abandonadas, buracos
etc
9. ABELHAS - HÁBITOS
Muitas espécies de himenópteros parasitam
ninhos de outras espécies, onde colocam seus
ovos e com isto, matam as larvas hospedeiras
As espécies parasitas não transportam pólen e
são espécies solitárias, não fazendo colônias
10. ABELHAS - HÁBITOS
Outras fazem os ninhos no solo, em frestas de
madeira ou em árvores e vivem em castas
sociais, como fazem as formigas e os cupins
11. Normalmente existe somente uma rainha em
uma colônia de Apis. Ela é bem maior do que
as operárias e zangões, sendo assim
facilmente identificada. Possui movimentos
mais lentos e está sempre rodeada por um
número considerável de operárias que estão
constantemente oferecendo-lhe alimento, a
geléia real. Esta rainha é responsável pela
postura dos ovos
ABELHAS - HÁBITOS
12. A longevidade da rainha é grande, podendo
viver de 3 a 4 anos. Após o declínio de sua
fertilidade as operárias providenciam uma
nova rainha, o que se faz alimentando-se
uma larva com geléia real. A colméia é
composta por várias células ou favos que as
operárias constroem com cera. Em cada
célula é colocado um ovo que após a eclosão
das larvas é continuamente alimentada pelas
operárias
ABELHAS - HÁBITOS
13. ABELHAS – CICLO BIOLÓGICO
A abelha fêmea geralmente se acasala logo no início
de sua vida adulta e carrega os espermatozóides em
sua espermateca por toda a vida
Os ovos fertilizados dão origem a fêmeas e os não
fertilizados a machos, também chamados de zangões.
Os machos ou zangões não exercem nenhuma
atividade especial dentro da colônia. Eles somente
fecundam a rainha morrendo em seguida
14. Apresentam metamorfose completa, passando
pelos estágios de ovo, larva, pupa, e adulto
O ovo da abelha apresenta forma alongada, de
cor transparente como vidro, e tamanho variado
de acordo com a espécie, não chegando a mais
de 1,5 mm
A abelha rainha, que coloca os ovos, pode viver
até 4 anos (Apis mellifera)
ABELHAS – CICLO BIOLÓGICO
15. Os ovos são colocados no interior das células
construídas pelas fêmea (ninho)
Após a eclosão, nascem as larvas na forma de
vermes e com cabeças pouco desenvolvidas,
chegando depois por 3 a 5 mudas à fase
adulta
Após a fase larval, a abelha viverá três fases
pupais, onde vai se colorindo, e pode-se ter
uma noção da idade da pupa, através de sua
forma e cor
ABELHAS – CICLO BIOLÓGICO
16. Exemplo das fases:
POB (pupa de olho branco) -
ainda despigmentada
POR (pupa de olho rosa) –
segunda etapa, onde a pupa
começa a se pigmentar
POP (pupa de olho preto) –
última etapa antes de se tornar
adulta, quando viverá em média
de 30 a 40 dias, alimentando-se
nas flores, sugando o néctar e
ingerindo pólen (Apis mellifera)
ABELHAS – CICLO BIOLÓGICO
17. ABELHAS - ESPÉCIES MAIS COMUNS
Apis mellifera scutellata (abelha africana)
Apis mellifera ligustica (de origem italiana)
Apis mellifera mellifera (de origem alemã)
Bombus morfo (mamangava). São naturais do Brasil e
não perdem o ferrão na ferroada
Bombus morfo
18. Irapuá
Também conhecida como Arapuá ou abelha
cachorro (Trigona spinipes) esta espécie de abelha
é um problema para os produtores de citros. Elas
atacam flores e folhas novas e até a casca do
tronco da planta para retirar resina para a
construção de seus ninhos. Quando as plantas
estão florindo o prejuízo é maior, pois a Irapuá faz
um orifício nos botões florais prejudicando a
frutificação
ABELHAS - ESPÉCIES MAIS COMUNS
19. CARACTERÍSTICAS DAS ABELHAS
EUROPÉIAS E AFRICANAS
São praticamente iguais no aspecto
Protegem a colméia e picam para defender-se
Podem picar apenas uma vez (cada uma)
Têm o mesmo tipo de veneno
Polinizam flores
Produzem mel e cera
20. CARACTERÍSTICAS DAS
ABELHAS AFRICANAS
Respondem rapidamente e atacam em enxames
Se sentem ameaçadas por pessoas e animais a
menos de 15 m da colméia
Sentem vibrações no ar até a distância de cerca
de 30 m da colméia
Perseguem os intrusos por cerca de 400 m ou
mais
Estabelecem colméias em cavidades pequenas e
em áreas protegidas, tais como: caixas, latas e
baldes vazios, carros abandonados, madeira
empilhada, moirões de cercas, galhos e ocos de
árvores, garagens, muros, telhados etc
21. O VENENO DA ABELHA É UMA SUBSTÂNCIA
(NA VERDADE, VÁRIAS) QUE PENETRA NA
PELE COM O FERRÃO
O veneno contém diversos componentes. Os de
princípio mais ativo são: histamina, melitina e
duas enzimas: hialuronidase e fosfolipase
O veneno apresenta 3 efeitos no organismo:
a) neurotóxico --- atua sobre o sistema nervoso
b) hemorrágico--- aumenta a permeabilidade dos
capilares sanguíneos
c) hemolítico --- destrói os glóbulos vermelhos do
sangue
23. VESPAS
São artrópodos, insetos sendo encontrados
em todo o Brasil e conhecidos também como
marimbondos e cabas
Existem cerca de 24.000 espécies de vespas
descritas, e destas apenas 806 são sociais
24. VESPAS
No Brasil encontramos apenas a subfamília
Polistinae, que compreende 22 gêneros e 304
espécies cosmopolitas
25. VESPAS
Atuam na polinização das plantas e fazem
controle de pragas agrícolas, sendo
carnívoras, e utilizando de insetos, inclusive
nocivos para as plantações, para alimentar as
suas crias
26. VESPAS - HÁBITOS
Possuem grande capacidade
predatória, atacando lagartas,
larvas, abelhas, percevejos,
moscas, pulgões e ovos em
geral
27. VESPAS - HÁBITOS
Quando estão em excesso,
podem tornar-se perigosas e ser
necessário medidas de controle.
Constroem seus ninhos nos
arredores de lavouras e matas,
atacam as cascas dos frutos,
rompendo-as para sugar o suco,
e com isto atraem as abelhas,
que, quando em número maior,
as afugentam
28. VESPAS - HÁBITOS
Constroem seus ninhos de
celulose, substâncias
semelhantes ao papelão
obtidos de fibras de madeira
decompostas
29. VESPAS – CICLO BIOLÓGICO
O ciclo biológico
dos marimbondos
assemelha-se ao
mesmo ciclo das
abelhas
37. ABELHAS E VESPAS – DANOS
O veneno das abelhas e das vespas, é uma mistura
complexa, e é composto por substâncias químicas com
atividades tóxicas
75% dos constituintes químicos do veneno são agentes
bloqueadores neuromusculares, podendo provocar
paralisia respiratória, e possuem poderosa ação destrutiva
sobre membranas biológicas, como por exemplo sobre as
hemácias, produzindo hemólise
As reações desencadeadas pela picadas de abelhas e
vespas são variáveis, de acordo com o local e o número
de ferroadas, as características e a sensibilidade alérgica
do indivíduo atingido
38. ABELHAS E VESPAS – DANOS
A ferroada causa uma dor
aguda local, que tende a
desaparecer
espontaneamente, deixando
vermelhidão, prurido e
edema por várias horas ou
dias
40. Há relatos raros de reações alérgicas que
ocorrem vários dias após a picada
Nos acidentes provocados por ataque múltiplo de
abelhas (enxame), desenvolve-se um quadro
tóxico generalizado denominado de síndrome de
envenenamento
Conforme a quantidade de veneno inoculado,
pode ocorrer alterações neurológicas, torpor,
baixa da pressão arterial, insuficiência renal,
depressão respiratória, dores de cabeça,
vertigens, calafrios, e outros sinais, coma e óbito
ABELHAS E VESPAS – DANOS
41. ABELHAS E VESPAS – DANOS
Ao contrário de alguns marimbondos, que picam e recolhem
o ferrão após a picada, podendo picar várias vezes em um
mesmo ataque, a abelha pica apenas uma vez, perdendo o
ferrão na picada, inclusive morrendo porque apresentam
autotomia (auto-amputação), deixando na vítima, junto com
o ferrão, o aparelho de ferroar e parte do abdome
A abelha rainha pode picar diversas vezes, sem perder o
ferrão
42. ABELHAS E VESPAS – DANOS
As abelhas operárias possuem farpas no ferrão
Algumas abelhas não apresentam autotomia e
possuem menos veneno do que as outras
43. O ferrão da abelha fica cravado na pele do indivíduo
atingido, e na ponta que fica fora da pele, existe uma
pequena glândula com mais veneno, além daquela
quantidade que já foi inoculada
Não se pode pegar o ferrão e puxar com pinça, pois
involuntariamente se apertará a glândula, inoculando mais
veneno na vítima
A retirada dos ferrões deve ser feita por raspagem da pele
com uma lâmina, sem corte, na posição inclinada
ABELHAS E VESPAS – DANOS
44. MEDIDAS PREVENTIVAS CONTRA
ABELHAS E VESPAS
Evitar caminhar ou correr na rota de
vôo percorrido por estes insetos ou
evitar aproximação do local onde
estes insetos estão colhendo
materiais, como flores, hortaliças,
galhos etc
O barulho, perfumes fortes e o
próprio suor, e o uso de roupas
escuras podem irritar e atrair estes
insetos, desencadeando a agressão
45. MEDIDAS PREVENTIVAS CONTRA
ABELHAS E VESPAS
Evitar esmagar abelhas e vespas, pois ao cometer tal
ato, estes animais segregam um feromônio capaz de
atrair mais insetos idênticos em seu auxílio
46. MEDIDAS PREVENTIVAS CONTRA
ABELHAS E VESPAS
Só remover suas colônias
situadas em locais públicos
ou residenciais, executada
por profissionais
devidamente treinados e
equipados
47. MEDIDAS PREVENTIVAS CONTRA
ABELHAS E VESPAS
Evitar aproximação da colméia ou
vespeiro
identifique o que as está atraindo
e coíba a oferta, não deixe
resíduos de alimentos açucarados
expostos
A aproximação do rosto perto
deste ninhos é perigosa, pois estes
insetos podem ferroar o intruso,
podendo inclusive atingir os olhos
48. MEDIDAS PREVENTIVAS CONTRA
ABELHAS E VESPAS
Não jogar nenhum produto sobre a
colméia ou vespeiro, como
inseticidas, álcool, nem colocar fogo
Também não movê-los com varas,
pois a pessoa que o fizer poderá ser
imediatamente atacada
49. Use roupas claras, pois as escuras atraem as
abelhas
Evite movimentos bruscos e excessivos
quando próximo à colméia
Não grite: as abelhas são atraídas por
ruídos, principalmente os agudos
Preste atenção ao zumbido característico de
um enxame
Tenha cuidado ao entrar em local que possa
abrigar colméia
Examine a área de trabalho antes de usar
equipamentos motorizados
MEDIDAS PREVENTIVAS CONTRA
ABELHAS E VESPAS
50. Para remover colméias, chame os
bombeiros, um apicultor, órgãos
municipais ou uma firma especializada
Ensine as crianças a se precaverem e
não molestarem as abelhas
Pergunte ao Médico sobre como prestar
os primeiros socorros e o que fazer se
for alérgico a picadas
Observe se há abelhas entrando ou
saindo do mesmo lugar
MEDIDAS PREVENTIVAS CONTRA
ABELHAS E VESPAS