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CCapelaniaapelania HHospitalarospitalar
Disse Jesus:Disse Jesus:
““VVinde, benditos do meu Pai...inde, benditos do meu Pai...
pporque estive enfermo,orque estive enfermo,
ee me visitastes”me visitastes”
(Mt.25:34-36)(Mt.25:34-36)
O espírito firme sustém o homem na sua doença, mas
o espírito abatido quem o pode suportar? (Pv.18:14)
Capelania
CCapelaniaapelania HHospitalarospitalar
““AA seriedade na visitaseriedade na visita
hospitalar com relação aoshospitalar com relação aos
temores do pacientetemores do paciente
interno”interno”
Capelania
TemoresTemores na UTIna UTI
 A hospitalização na UTI, agrava para oA hospitalização na UTI, agrava para o
paciente e família, sentimentos depaciente e família, sentimentos de
insegurança, insatisfação, confinamento,insegurança, insatisfação, confinamento,
angústia e medo.angústia e medo.
 Na UTI ele reconhece que sua vida correNa UTI ele reconhece que sua vida corre
perigo e está sendo controlada porperigo e está sendo controlada por
pessoas estranhas. Tais angústias o deixapessoas estranhas. Tais angústias o deixa
muito nervoso e irritado e commuito nervoso e irritado e com
amedrontadoamedrontado..
Capelania
Os temores na UTIOs temores na UTI
 Na UTI as visitas são controladas, limitadas, pré-Na UTI as visitas são controladas, limitadas, pré-
determinados os horários, ocorrem atrasos pordeterminados os horários, ocorrem atrasos por
procedimentos e inter-corrências.procedimentos e inter-corrências.
 Fervilha a cabeça do doente, pela maquinariaFervilha a cabeça do doente, pela maquinaria
presente, constante movimento, gritos de dorespresente, constante movimento, gritos de dores
ocorrem, colega de leito ao lado que vai a óbito.ocorrem, colega de leito ao lado que vai a óbito.
 Como fica este doente e família, quandoComo fica este doente e família, quando
impossibilitado de se comunicar ?impossibilitado de se comunicar ?
Capelania
CCapelaniaapelania HHospitalarospitalar
 ““Nenhum de nós crê na própria morte...Nenhum de nós crê na própria morte...
Nosso inconsciente não aceita a idéia deNosso inconsciente não aceita a idéia de
dever morrer”dever morrer” (Freud).(Freud).
 Um casal pode ter passado anos brigando,Um casal pode ter passado anos brigando,
mas quando um deles morre o outro arrancamas quando um deles morre o outro arranca
os cabelos, lamenta, chora, grita, bate noos cabelos, lamenta, chora, grita, bate no
peito em sinal de pesar, medo e angústia,peito em sinal de pesar, medo e angústia,
temendo ainda mais sua própria morte.temendo ainda mais sua própria morte.
Capelania
A solidariedadeA solidariedade
 Daí a importância da igreja, realizar esteDaí a importância da igreja, realizar este
chamado ao “consolo” do enfermo aliviandochamado ao “consolo” do enfermo aliviando
sua dor e ministrando o evangelho do Senhorsua dor e ministrando o evangelho do Senhor
 ““Um coração ansioso deixa o homemUm coração ansioso deixa o homem
frustrado e derrotado, mas uma palavrafrustrado e derrotado, mas uma palavra
amiga de ânimo e simpatia renova as forças”amiga de ânimo e simpatia renova as forças”
(Pv. 12:25 -(Pv. 12:25 -
Bíblia Viva).Bíblia Viva).
Capelania
Capelania Hospitalar: O que é?Capelania Hospitalar: O que é?
 Um departamento do hospital que prestaUm departamento do hospital que presta
um serviço voluntário aos pacientes,um serviço voluntário aos pacientes,
familiares, e profissionais da saúde, com ofamiliares, e profissionais da saúde, com o
objetivo de desenvolver um ministério deobjetivo de desenvolver um ministério de
consolo espiritual de forma solidária e temconsolo espiritual de forma solidária e tem
como objetivo à transmissão dos cuidadoscomo objetivo à transmissão dos cuidados
pastorais às pessoas que estão em crise.pastorais às pessoas que estão em crise.
Capelania
A importância da visita hospitalarA importância da visita hospitalar
 Nos hospitais, mais que em outrosNos hospitais, mais que em outros
lugares, temos a grande oportunidade delugares, temos a grande oportunidade de
ministrar o evangelho do consolo àsministrar o evangelho do consolo às
pessoas com dificuldades de saúde.pessoas com dificuldades de saúde.
 São mais as pessoas passam pelosSão mais as pessoas passam pelos
hospitais do que pelas igrejashospitais do que pelas igrejas
O hospital, é a igreja que está foraO hospital, é a igreja que está fora
Capelania
O hospital, uma empresa diferenciadaO hospital, uma empresa diferenciada
 DDiferenciada de qualquer outra instituiçãoiferenciada de qualquer outra instituição
pública ou privada.pública ou privada.
 AA pessoa vai a igreja em busca de religião epessoa vai a igreja em busca de religião e
vai ao hospital em busca de saúde.vai ao hospital em busca de saúde.
 DDeste modo, os que se prontificam a fazer esseeste modo, os que se prontificam a fazer esse
trabalho, devem comungar de uma filosofia játrabalho, devem comungar de uma filosofia já
existente diferenciada das demaisexistente diferenciada das demais..
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Capelania hospitalar e a dor
 AA enfermidade, seja ela causada por umenfermidade, seja ela causada por um
acidente ou qualquer alteração física, provocaacidente ou qualquer alteração física, provoca
no homem surpresas desagradáveis.no homem surpresas desagradáveis.
AA maior dor sentida num hospital nemmaior dor sentida num hospital nem
sempre é a dor física: mas é a dor de sentir-sesempre é a dor física: mas é a dor de sentir-se
solitáriosolitário,, abandonadoabandonado,, rejeitadorejeitado, e, e inválido.inválido.
ÉÉ a dor de depender de pessoasa dor de depender de pessoas
desconhecidas. É uma espécie particular dedesconhecidas. É uma espécie particular de
dor e solidão: seu medodor e solidão: seu medo
Capelania
A pessoa doente no hospitalA pessoa doente no hospital
 OO doente é tirado de seu ritmo normal dedoente é tirado de seu ritmo normal de
vida, Interrompendo seus planos evida, Interrompendo seus planos e
confundindo seus alvos.confundindo seus alvos.
 DDesestabiliza sua situação financeira.esestabiliza sua situação financeira.
 DDesprotege-o da intimidade de sua família.esprotege-o da intimidade de sua família.
 DDistancia-o de seus amigos, tira-lhes a roupaistancia-o de seus amigos, tira-lhes a roupa
e lhe dão nova roupagem.e lhe dão nova roupagem.
((Como se sente o paciente com as roupas do hospitalComo se sente o paciente com as roupas do hospital?)?)
Capelania
A pessoa doente no hospitalA pessoa doente no hospital
 TTodos exercem poder de fala sobre o doente:odos exercem poder de fala sobre o doente:
enfermagem, higienização, manutenção,enfermagem, higienização, manutenção,
serviços gerais, nutrição, etc...serviços gerais, nutrição, etc...
 QQuando impossibilitado de ser removido, éuando impossibilitado de ser removido, é
literalmente despido para o banho ouliteralmente despido para o banho ou
mudança de sua roupa, causando-lhemudança de sua roupa, causando-lhe
sentimentos de vergonha, por sentir-sesentimentos de vergonha, por sentir-se
exposto também aos demais doentes do seuexposto também aos demais doentes do seu
quarto.quarto.
 Ficam ausentes também todos os sons,Ficam ausentes também todos os sons,
aromas, e percepções visuais do seu ambientearomas, e percepções visuais do seu ambiente
usualusual
Capelania
A pessoa doente no hospitalA pessoa doente no hospital
 Muitas vezes em lugar do seu nome,Muitas vezes em lugar do seu nome,
recebe um número ou o nomerecebe um número ou o nome
científico da gravidade de sua doençacientífico da gravidade de sua doença
 O hospital é um local estranho, entreO hospital é um local estranho, entre
pessoas desconhecidas, onde o pacientepessoas desconhecidas, onde o paciente
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identidade e autonomiaidentidade e autonomia
Capelania
A pessoa doente no hospitalA pessoa doente no hospital
 A pessoa enferma enfrenta profunda turbulênciaA pessoa enferma enfrenta profunda turbulência
na sua vida psicológica e emocional. Todona sua vida psicológica e emocional. Todo
desequilíbrio emocional intenso exerce grandedesequilíbrio emocional intenso exerce grande
influência na vida física do indivíduo,influência na vida física do indivíduo,
produzindo-lhe graves problemas.produzindo-lhe graves problemas.
 O doente está sujeito a sérios distúrbiosO doente está sujeito a sérios distúrbios
emocionais, e seus familiares são por elesemocionais, e seus familiares são por eles
afetados. A capelania hospitalar objetiva assimafetados. A capelania hospitalar objetiva assim
alcançar também a família do paciente.alcançar também a família do paciente.
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A pessoa doente no hospitalA pessoa doente no hospital
UTI – Neonatal / Apartamentos e enfermariaUTI – Neonatal / Apartamentos e enfermaria
Repouso da emergênciaRepouso da emergência
 A UTI Neonatal é o local que concentraA UTI Neonatal é o local que concentra
os principais recursos, humanos eos principais recursos, humanos e
materiais, necessários para dar suportemateriais, necessários para dar suporte
ininterrupto às funções vitais dosininterrupto às funções vitais dos
recém-nascidos ali internadosrecém-nascidos ali internados (Web site(Web site
Guia do bebê, 2006).Guia do bebê, 2006).
Capelania
A pessoa doente no hospitalA pessoa doente no hospital
 UTI Geral e UTI Coronária se constituiUTI Geral e UTI Coronária se constitui
outras áreas de cuidados mais intensivosoutras áreas de cuidados mais intensivos
em que o paciente necessitaem que o paciente necessita
acompanhamento permanente comacompanhamento permanente com
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 O doente internado na UTI, normalmente éO doente internado na UTI, normalmente é
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A pessoa doente na UTIA pessoa doente na UTI
 A angústia gerada a partir doA angústia gerada a partir do
diagnóstico desencadeia reaçõesdiagnóstico desencadeia reações
psíquicas específicas. Na maioria daspsíquicas específicas. Na maioria das
vezes, o primeiro momento vemvezes, o primeiro momento vem
acompanhado de um choque inicial queacompanhado de um choque inicial que
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O doente grave na UTIO doente grave na UTI
 A partir do momento em que se está comA partir do momento em que se está com
uma doença grave, a vida gira em funçãouma doença grave, a vida gira em função
dela, o mundo torna-se vazio,dela, o mundo torna-se vazio,
desinteressante e pobre, o indivíduo sente-sedesinteressante e pobre, o indivíduo sente-se
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O doente em fase terminal: estágiosO doente em fase terminal: estágios
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 Negação e Isolamento: "Isso não pode estarNegação e Isolamento: "Isso não pode estar
acontecendo."acontecendo."
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 Negociação: "Me deixe viver apenas até meusNegociação: "Me deixe viver apenas até meus
filhos crescerem."filhos crescerem."
 Depressão:Depressão: (tristeza profunda)(tristeza profunda) "Estou tão triste."Estou tão triste.
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 Aceitação: "Tudo vai acabar bem."Aceitação: "Tudo vai acabar bem."
Capelania
Como proceder na visitação na UTIComo proceder na visitação na UTI
PProcedimentos de higiene pessoal.rocedimentos de higiene pessoal.
AAproximação e interação com o paciente.proximação e interação com o paciente.
FFalar ou não falar, tocar ou não tocaralar ou não falar, tocar ou não tocar
Chorar faz bem?Chorar faz bem?
 Não tocar nos equipamentos.Não tocar nos equipamentos.
 Evitar infecção cruzada.Evitar infecção cruzada.
 O ser humano elimina, dependendo de sua atividade física de 3.000 a 60.000 bactérias
por minuto, que aderem às fibras dos tecidos e se agitadas, podem ser dispersas
Capelania
Assistindo a família e acompanhantesAssistindo a família e acompanhantes
 Pode-se fazer reuniões com estas famílias,Pode-se fazer reuniões com estas famílias,
pois compreender o que eles estãopois compreender o que eles estão
passando, faz com que muitos fiquempassando, faz com que muitos fiquem
aliviados ao saber que o que estãoaliviados ao saber que o que estão
passando tem compreensão e apoiopassando tem compreensão e apoio
 A família e amigos do enfermo também sofremA família e amigos do enfermo também sofrem
Capelania
A pessoa do visitadorA pessoa do visitador
 Este necessita ter vocação, postura, ética,Este necessita ter vocação, postura, ética,
saúde, mente aberta, equilíbriosaúde, mente aberta, equilíbrio
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discernimento para as atividades adiscernimento para as atividades a
desenvolver com a família.desenvolver com a família.
 Deve conhecer leis, regras, e inteirar-seDeve conhecer leis, regras, e inteirar-se
sempre da interdisplinidade hospitalarsempre da interdisplinidade hospitalar
Capelania
A pessoa do visitador na UTIA pessoa do visitador na UTI
 Se o doente está em coma, fale baixo aoSe o doente está em coma, fale baixo ao
seu ouvido, fale de fé e esperança, apesarseu ouvido, fale de fé e esperança, apesar
de não responder sua palavra não voltade não responder sua palavra não volta
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 Se está lúcido, demonstre otimismo eSe está lúcido, demonstre otimismo e
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 Leia a Palavra de Deus, em textosLeia a Palavra de Deus, em textos
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A pessoa do visitadorA pessoa do visitador
 Pergunte se ele deseja que faça umaPergunte se ele deseja que faça uma
oração?oração?
 Ore baixo, lentamente e suave, nãoOre baixo, lentamente e suave, não
mude o tom da vozmude o tom da voz
 Evite tocar no doente, todavia se eleEvite tocar no doente, todavia se ele
desejar, e suas mãos estão limpas, devedesejar, e suas mãos estão limpas, deve
tocar suavementetocar suavemente
Capelania
O Senhor vos abençoe!O Senhor vos abençoe!
FFavo de mel são as palavrasavo de mel são as palavras
agradáveis.agradáveis. DDoçura para a almaoçura para a alma
e saúde parae saúde para
os ossos.os ossos.
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  • 1. CCapelaniaapelania HHospitalarospitalar Disse Jesus:Disse Jesus: ““VVinde, benditos do meu Pai...inde, benditos do meu Pai... pporque estive enfermo,orque estive enfermo, ee me visitastes”me visitastes” (Mt.25:34-36)(Mt.25:34-36) O espírito firme sustém o homem na sua doença, mas o espírito abatido quem o pode suportar? (Pv.18:14) Capelania
  • 2. CCapelaniaapelania HHospitalarospitalar ““AA seriedade na visitaseriedade na visita hospitalar com relação aoshospitalar com relação aos temores do pacientetemores do paciente interno”interno” Capelania
  • 3. TemoresTemores na UTIna UTI  A hospitalização na UTI, agrava para oA hospitalização na UTI, agrava para o paciente e família, sentimentos depaciente e família, sentimentos de insegurança, insatisfação, confinamento,insegurança, insatisfação, confinamento, angústia e medo.angústia e medo.  Na UTI ele reconhece que sua vida correNa UTI ele reconhece que sua vida corre perigo e está sendo controlada porperigo e está sendo controlada por pessoas estranhas. Tais angústias o deixapessoas estranhas. Tais angústias o deixa muito nervoso e irritado e commuito nervoso e irritado e com amedrontadoamedrontado.. Capelania
  • 4. Os temores na UTIOs temores na UTI  Na UTI as visitas são controladas, limitadas, pré-Na UTI as visitas são controladas, limitadas, pré- determinados os horários, ocorrem atrasos pordeterminados os horários, ocorrem atrasos por procedimentos e inter-corrências.procedimentos e inter-corrências.  Fervilha a cabeça do doente, pela maquinariaFervilha a cabeça do doente, pela maquinaria presente, constante movimento, gritos de dorespresente, constante movimento, gritos de dores ocorrem, colega de leito ao lado que vai a óbito.ocorrem, colega de leito ao lado que vai a óbito.  Como fica este doente e família, quandoComo fica este doente e família, quando impossibilitado de se comunicar ?impossibilitado de se comunicar ? Capelania
  • 5. CCapelaniaapelania HHospitalarospitalar  ““Nenhum de nós crê na própria morte...Nenhum de nós crê na própria morte... Nosso inconsciente não aceita a idéia deNosso inconsciente não aceita a idéia de dever morrer”dever morrer” (Freud).(Freud).  Um casal pode ter passado anos brigando,Um casal pode ter passado anos brigando, mas quando um deles morre o outro arrancamas quando um deles morre o outro arranca os cabelos, lamenta, chora, grita, bate noos cabelos, lamenta, chora, grita, bate no peito em sinal de pesar, medo e angústia,peito em sinal de pesar, medo e angústia, temendo ainda mais sua própria morte.temendo ainda mais sua própria morte. Capelania
  • 6. A solidariedadeA solidariedade  Daí a importância da igreja, realizar esteDaí a importância da igreja, realizar este chamado ao “consolo” do enfermo aliviandochamado ao “consolo” do enfermo aliviando sua dor e ministrando o evangelho do Senhorsua dor e ministrando o evangelho do Senhor  ““Um coração ansioso deixa o homemUm coração ansioso deixa o homem frustrado e derrotado, mas uma palavrafrustrado e derrotado, mas uma palavra amiga de ânimo e simpatia renova as forças”amiga de ânimo e simpatia renova as forças” (Pv. 12:25 -(Pv. 12:25 - Bíblia Viva).Bíblia Viva). Capelania
  • 7. Capelania Hospitalar: O que é?Capelania Hospitalar: O que é?  Um departamento do hospital que prestaUm departamento do hospital que presta um serviço voluntário aos pacientes,um serviço voluntário aos pacientes, familiares, e profissionais da saúde, com ofamiliares, e profissionais da saúde, com o objetivo de desenvolver um ministério deobjetivo de desenvolver um ministério de consolo espiritual de forma solidária e temconsolo espiritual de forma solidária e tem como objetivo à transmissão dos cuidadoscomo objetivo à transmissão dos cuidados pastorais às pessoas que estão em crise.pastorais às pessoas que estão em crise. Capelania
  • 8. A importância da visita hospitalarA importância da visita hospitalar  Nos hospitais, mais que em outrosNos hospitais, mais que em outros lugares, temos a grande oportunidade delugares, temos a grande oportunidade de ministrar o evangelho do consolo àsministrar o evangelho do consolo às pessoas com dificuldades de saúde.pessoas com dificuldades de saúde.  São mais as pessoas passam pelosSão mais as pessoas passam pelos hospitais do que pelas igrejashospitais do que pelas igrejas O hospital, é a igreja que está foraO hospital, é a igreja que está fora Capelania
  • 9. O hospital, uma empresa diferenciadaO hospital, uma empresa diferenciada  DDiferenciada de qualquer outra instituiçãoiferenciada de qualquer outra instituição pública ou privada.pública ou privada.  AA pessoa vai a igreja em busca de religião epessoa vai a igreja em busca de religião e vai ao hospital em busca de saúde.vai ao hospital em busca de saúde.  DDeste modo, os que se prontificam a fazer esseeste modo, os que se prontificam a fazer esse trabalho, devem comungar de uma filosofia játrabalho, devem comungar de uma filosofia já existente diferenciada das demaisexistente diferenciada das demais.. Capelania
  • 10. Capelania hospitalar e a dor  AA enfermidade, seja ela causada por umenfermidade, seja ela causada por um acidente ou qualquer alteração física, provocaacidente ou qualquer alteração física, provoca no homem surpresas desagradáveis.no homem surpresas desagradáveis. AA maior dor sentida num hospital nemmaior dor sentida num hospital nem sempre é a dor física: mas é a dor de sentir-sesempre é a dor física: mas é a dor de sentir-se solitáriosolitário,, abandonadoabandonado,, rejeitadorejeitado, e, e inválido.inválido. ÉÉ a dor de depender de pessoasa dor de depender de pessoas desconhecidas. É uma espécie particular dedesconhecidas. É uma espécie particular de dor e solidão: seu medodor e solidão: seu medo Capelania
  • 11. A pessoa doente no hospitalA pessoa doente no hospital  OO doente é tirado de seu ritmo normal dedoente é tirado de seu ritmo normal de vida, Interrompendo seus planos evida, Interrompendo seus planos e confundindo seus alvos.confundindo seus alvos.  DDesestabiliza sua situação financeira.esestabiliza sua situação financeira.  DDesprotege-o da intimidade de sua família.esprotege-o da intimidade de sua família.  DDistancia-o de seus amigos, tira-lhes a roupaistancia-o de seus amigos, tira-lhes a roupa e lhe dão nova roupagem.e lhe dão nova roupagem. ((Como se sente o paciente com as roupas do hospitalComo se sente o paciente com as roupas do hospital?)?) Capelania
  • 12. A pessoa doente no hospitalA pessoa doente no hospital  TTodos exercem poder de fala sobre o doente:odos exercem poder de fala sobre o doente: enfermagem, higienização, manutenção,enfermagem, higienização, manutenção, serviços gerais, nutrição, etc...serviços gerais, nutrição, etc...  QQuando impossibilitado de ser removido, éuando impossibilitado de ser removido, é literalmente despido para o banho ouliteralmente despido para o banho ou mudança de sua roupa, causando-lhemudança de sua roupa, causando-lhe sentimentos de vergonha, por sentir-sesentimentos de vergonha, por sentir-se exposto também aos demais doentes do seuexposto também aos demais doentes do seu quarto.quarto.  Ficam ausentes também todos os sons,Ficam ausentes também todos os sons, aromas, e percepções visuais do seu ambientearomas, e percepções visuais do seu ambiente usualusual Capelania
  • 13. A pessoa doente no hospitalA pessoa doente no hospital  Muitas vezes em lugar do seu nome,Muitas vezes em lugar do seu nome, recebe um número ou o nomerecebe um número ou o nome científico da gravidade de sua doençacientífico da gravidade de sua doença  O hospital é um local estranho, entreO hospital é um local estranho, entre pessoas desconhecidas, onde o pacientepessoas desconhecidas, onde o paciente como pessoa humana perde suacomo pessoa humana perde sua identidade e autonomiaidentidade e autonomia Capelania
  • 14. A pessoa doente no hospitalA pessoa doente no hospital  A pessoa enferma enfrenta profunda turbulênciaA pessoa enferma enfrenta profunda turbulência na sua vida psicológica e emocional. Todona sua vida psicológica e emocional. Todo desequilíbrio emocional intenso exerce grandedesequilíbrio emocional intenso exerce grande influência na vida física do indivíduo,influência na vida física do indivíduo, produzindo-lhe graves problemas.produzindo-lhe graves problemas.  O doente está sujeito a sérios distúrbiosO doente está sujeito a sérios distúrbios emocionais, e seus familiares são por elesemocionais, e seus familiares são por eles afetados. A capelania hospitalar objetiva assimafetados. A capelania hospitalar objetiva assim alcançar também a família do paciente.alcançar também a família do paciente. Capelania
  • 15. A pessoa doente no hospitalA pessoa doente no hospital UTI – Neonatal / Apartamentos e enfermariaUTI – Neonatal / Apartamentos e enfermaria Repouso da emergênciaRepouso da emergência  A UTI Neonatal é o local que concentraA UTI Neonatal é o local que concentra os principais recursos, humanos eos principais recursos, humanos e materiais, necessários para dar suportemateriais, necessários para dar suporte ininterrupto às funções vitais dosininterrupto às funções vitais dos recém-nascidos ali internadosrecém-nascidos ali internados (Web site(Web site Guia do bebê, 2006).Guia do bebê, 2006). Capelania
  • 16. A pessoa doente no hospitalA pessoa doente no hospital  UTI Geral e UTI Coronária se constituiUTI Geral e UTI Coronária se constitui outras áreas de cuidados mais intensivosoutras áreas de cuidados mais intensivos em que o paciente necessitaem que o paciente necessita acompanhamento permanente comacompanhamento permanente com equipamentos específicos.equipamentos específicos.  O doente internado na UTI, normalmente éO doente internado na UTI, normalmente é de risco iminentede risco iminente Capelania
  • 17. A pessoa doente na UTIA pessoa doente na UTI  A angústia gerada a partir doA angústia gerada a partir do diagnóstico desencadeia reaçõesdiagnóstico desencadeia reações psíquicas específicas. Na maioria daspsíquicas específicas. Na maioria das vezes, o primeiro momento vemvezes, o primeiro momento vem acompanhado de um choque inicial queacompanhado de um choque inicial que leva ao temor, à profunda tristeza, aoleva ao temor, à profunda tristeza, ao choro e ao desesperochoro e ao desespero.. Capelania
  • 18. O doente grave na UTIO doente grave na UTI  A partir do momento em que se está comA partir do momento em que se está com uma doença grave, a vida gira em funçãouma doença grave, a vida gira em função dela, o mundo torna-se vazio,dela, o mundo torna-se vazio, desinteressante e pobre, o indivíduo sente-sedesinteressante e pobre, o indivíduo sente-se desanimado e desesperado, por isso, édesanimado e desesperado, por isso, é necessário que se compreenda esta situaçãonecessário que se compreenda esta situação com respeito, consideração e lhe ofereçacom respeito, consideração e lhe ofereça ajuda.ajuda. Capelania
  • 19. O doente em fase terminal: estágiosO doente em fase terminal: estágios Os estágios são:Os estágios são:  Negação e Isolamento: "Isso não pode estarNegação e Isolamento: "Isso não pode estar acontecendo."acontecendo."  CóleraCólera (Raiva):(Raiva): "Por que eu? Não é justo.""Por que eu? Não é justo."  Negociação: "Me deixe viver apenas até meusNegociação: "Me deixe viver apenas até meus filhos crescerem."filhos crescerem."  Depressão:Depressão: (tristeza profunda)(tristeza profunda) "Estou tão triste."Estou tão triste. Por que se preocupar com qualquer coisa?"Por que se preocupar com qualquer coisa?"  Aceitação: "Tudo vai acabar bem."Aceitação: "Tudo vai acabar bem." Capelania
  • 20. Como proceder na visitação na UTIComo proceder na visitação na UTI PProcedimentos de higiene pessoal.rocedimentos de higiene pessoal. AAproximação e interação com o paciente.proximação e interação com o paciente. FFalar ou não falar, tocar ou não tocaralar ou não falar, tocar ou não tocar Chorar faz bem?Chorar faz bem?  Não tocar nos equipamentos.Não tocar nos equipamentos.  Evitar infecção cruzada.Evitar infecção cruzada.  O ser humano elimina, dependendo de sua atividade física de 3.000 a 60.000 bactérias por minuto, que aderem às fibras dos tecidos e se agitadas, podem ser dispersas Capelania
  • 21. Assistindo a família e acompanhantesAssistindo a família e acompanhantes  Pode-se fazer reuniões com estas famílias,Pode-se fazer reuniões com estas famílias, pois compreender o que eles estãopois compreender o que eles estão passando, faz com que muitos fiquempassando, faz com que muitos fiquem aliviados ao saber que o que estãoaliviados ao saber que o que estão passando tem compreensão e apoiopassando tem compreensão e apoio  A família e amigos do enfermo também sofremA família e amigos do enfermo também sofrem Capelania
  • 22. A pessoa do visitadorA pessoa do visitador  Este necessita ter vocação, postura, ética,Este necessita ter vocação, postura, ética, saúde, mente aberta, equilíbriosaúde, mente aberta, equilíbrio emocional, asseio, preparo profissional eemocional, asseio, preparo profissional e discernimento para as atividades adiscernimento para as atividades a desenvolver com a família.desenvolver com a família.  Deve conhecer leis, regras, e inteirar-seDeve conhecer leis, regras, e inteirar-se sempre da interdisplinidade hospitalarsempre da interdisplinidade hospitalar Capelania
  • 23. A pessoa do visitador na UTIA pessoa do visitador na UTI  Se o doente está em coma, fale baixo aoSe o doente está em coma, fale baixo ao seu ouvido, fale de fé e esperança, apesarseu ouvido, fale de fé e esperança, apesar de não responder sua palavra não voltade não responder sua palavra não volta vaziavazia  Se está lúcido, demonstre otimismo eSe está lúcido, demonstre otimismo e encorajamentoencorajamento  Leia a Palavra de Deus, em textosLeia a Palavra de Deus, em textos escolhidosescolhidos (Por exemplo: Salmo 23)(Por exemplo: Salmo 23) Capelania
  • 24. A pessoa do visitadorA pessoa do visitador  Pergunte se ele deseja que faça umaPergunte se ele deseja que faça uma oração?oração?  Ore baixo, lentamente e suave, nãoOre baixo, lentamente e suave, não mude o tom da vozmude o tom da voz  Evite tocar no doente, todavia se eleEvite tocar no doente, todavia se ele desejar, e suas mãos estão limpas, devedesejar, e suas mãos estão limpas, deve tocar suavementetocar suavemente Capelania
  • 25. O Senhor vos abençoe!O Senhor vos abençoe! FFavo de mel são as palavrasavo de mel são as palavras agradáveis.agradáveis. DDoçura para a almaoçura para a alma e saúde parae saúde para os ossos.os ossos. (Pv.16:24).(Pv.16:24). Capelania