O documento discute a adaptação curricular para alunos com necessidades especiais, enfatizando a importância da avaliação do aluno e do contexto para determinar as adaptações adequadas. Ele fornece exemplos de estratégias de adaptação para alunos com diferentes deficiências, como cegueira, baixa visão, surdez e múltiplas deficiências.
4. Implica no planejar pedagógico e na ação
docente e não deve ser entendida como
um processo que envolve professor e
aluno, mas também a equipe escolar. A
decisão de efetuar a adaptação curricular
deve ser precedida de avaliação criteriosa
do aluno, da análise do contexto familiar e
escolar (BRASIL, PCN – AC, 1999).
5. O QUE É? COMO SE FAZ?
Adaptar não é fazer
diferente
Utilizar o mesmo tema, mas
com recursos diferentes
para cada tipo de
aprendizagem
Conhecer o aluno
Perguntar a ele como ele
aprende melhor
Pesquisar o tema proposto
e as várias formas de
ensinar
6. EM SALA COORDENAÇÃO
Sondagem das Habilidades
e competências do aluno
Preenchimento junto aos
professores da ficha de
habilidades e competências
e entrevista familiar deste
aluno, para posterior visita
do CAPE que fará avaliação
necessária e emitirá laudo
ou não segunda cada caso.
7.
8. Vocabulário antecipado em Braille.
Vocabulário soletrado.
Desenhos, figuras, gravuras, esquemas, etc, deverão ser
apresentadas ao aluno de modo tátil (relevo)
acompanhada por áudio-descrição.
A matéria escrita na lousa deverá ser fornecida ao aluno
em braille antes da aula.
Todos os eventos que não puderem substituir a visão
como experimentos químicos, observação ao
microscópio deverão ser áudio-descritos ao aluno.
Participar das aulas de educação física sempre contando
com o auxílio de um colega.
10. Rotina organizada
Dificuldade em conteúdos abstratos –
utilizar recursos visuais e concretos
(situações problema)
Orientações breves e precisas
Dificuldades no processo de memória –
repetição de orientações e explicações
Estratégias cooperativas
11.
12. Acessibilidade em todos os locais –
rampas, corrimão, banheiro adaptado,
elevador, etc.
Mobilizar uma rede de alunos para auxiliar
Utilização de T.A. (tecnologias assistivas)
Sentar à frente na sala
Levar em conta a demora ao realizar as
tarefas
14. Várias maneiras de se comunicar – o professor deve
estar atento para perceber como.
Muitas experiências evolvendo todos os sentidos ( tato,
audição, paladar, olfato e visão).
Foco é autonomia
15.
16. Necessita de maior
tempo para aprender
novos conceitos
Escreverá em
máquina braille
quando aprender
Terá direito ao guia-
intérprete
17.
18. DEFICIÊNCIA AUDITIVA SURDEZ
Perda parcial da audição
Considera-se deficiência
auditiva a perda bilateral,
parcial ou total, de quarenta
e um decibéis (dB) ou mais
Aspirador de pó em uma
sala vazia
Considera-se pessoa surda
aquela que, por ter perda
auditiva maior que 41
decibéis, que compreende e
interage com o mundo por
meio de experiências
visuais, manifestando sua
cultura principalmente pelo
uso da Língua Brasileira de
Sinais - Libras.
19. O surdo não é somente visual, é também sinestésico
Atividades com imagens são de extrema importância, já
que a primeira leitura de mundo é através da visão
Imagens limpas
Recursos pedagógicos utilizando cores
Respeitar a escrita do Sujeito Surdo e seu tempo de
aprendizagem.
Avaliação também por meio da Libras
Nem todo Surdo é letrado
Nem todo Surdo sabe Libras
Sentar onde possa ver com clareza o professor regente,
professor interlocutor e a lousa
20. Precisa da parceria do
professor regente
Não é um espião
Ele não é formado em todas
as disciplinas
Necessita de apoio visual
para explicar os conceitos
novos
Acompanha o professor
regente
21. 8.2.1- fazer a interpretação para os alunos surdos/deficientes
auditivos
8.2.2- conhecer antecipadamente o conteúdo das aulas
8.2.3- organizar antecipadamente as palavras e os apoios visuais
8.2.4- apresentar todo o conteúdo em Libras, com o apoio de
recursos visuais e/ou tecnológicos
8.2.5- posicionar-se em frente ao(s) aluno(s) com surdez/
deficiência auditiva e interpretar conforme comunicação, por eles
adquirida
8.2.6- transmitir ao professor as dúvidas dos alunos com
surdez/deficiência auditiva, garantindo, assim, a mediação entre
eles
8.2.7- interpretar, também, a interação dos colegas com o professor
e outros eventos em que a unidade escolar participe
8.2.8- interpretar a avaliação em Libras, zelando pela coerência
entre os conceitos e o objetivo estabelecido
8.2.9- realizar adaptações de acesso ao currículo, antecipadamente,
juntamente com o professor da classe/aula comum, bem como
trabalhar na complementação dos conceitos
8.2.10- solicitar ao professor da classe/aula comum a explicação do
conceito por ele apresentado e não entendido pelo aluno, sempre
que este precisar.
22.
23.
24. O aluno atendido pela educação especial
em escola inclusiva deverá ser avaliado
segundo seu próprio avanço, não
comparado ao avanço dos demais
alunos regulares.