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FLOR
Morfologia Vegetal
Profa. Dra. Priscila Belintani
A flor é
constituída por
um caule curto
com vários nós e
com entrenós
muito curtos. A
região da flor
onde as diferentes
peças florais
estão inseridas é
designada de
receptáculo
Estigmas
Estiletes

ovário

Anteras

Pétalas

Filetes

sépalas

Receptáculo
pedicelo
Pedunculo

flor

Receptáculo Cálice

Sépalas

Corola

Pétalas

verticilos

perianto
(estéreís)
antera

Androceu

Estames

Conectivo
Filete
férteís

gineceu

Carpelos

Estigma
Estilete
ovário
Flores incompletas

Androceu

gineceu

sem perianto
Flor aclamídea ou nua: quando desprovida de perianto, isto é, sem
cálice nem corola. Ex: pimenta do reino (Piper sp.-Piperaceae)
Monoclamídeas: quando apresentam apenas um
dos verticilos estéreis, ou seja, somente cálice ou
somente corola. Ex: mamona (Ricinus communis
– Euphorbiaceae)
Diclamídeas: quando apresentam os dois
verticilos, com sépalas e pétalas.

Ex: Quaresmeira
Heteroclamídeas ou
periantadas: quando a flor
possui sépalas e pétalas
muito diferentes entre si, na
textura, forma, tamanho e
coloração, como ocorre na
maioria das dicotiledôneas

Exemplos: hibisco: (Hibiscus
sp. - Malvaceae) e roseira
(Rosa sp. - Rosaceae).
Homoclamídeas ou perigoniadas: quando não há
diferenciação entre cálice e corola, ou seja, sépalas e
pétalas são semelhantes em textura, coloração,
forma e tamanho. Neste caso, as pétalas e sépalas
são denominadas individualmente tépalas. Exemplo:
lírio de- São-Jorge (Hemerocallis flava - Liliaceae).
Flores simétricas
COROLA: CONJUNTO DE PÉTALAS

dialipétala: pétalas separadas
Gamopétala: pétalas unidas

Com relação à
união das pétalas
Cálice
gamossépalo
Corola

gamopétala
COROLA: CONJUNTO DE PÉTALAS

Gamopétala: pétalas unidas
Corola Gamopétala: pétalas unidas
Corola
campanulada
Gamopétala: pétalas unidas
Corola hipocrateriforme
Corola
gamopétala:
urceolada
Forma de
urna
Corola: gamopétala

ovário

sépalas
Flor gamopétala

Tubulosa: número variável de pétalas soldadas entre si
Corola gamopétala – flor tubulosa
Flor tubulosa

(*gamopétala)
girassol
Quanto ao número de pétalas
Pentâmera ou pentapétala

Corola dialipétala rosácea

multipétalas
Ovário
supero

Magnolia: ovário súpero
Ovário ínfero - Flor epígina
Flor gamopétala: pétalas
unidas
Ovário ínfero - Flor epígina
ANDROCEU
(MASCULINO)
ANDROCEU
Estames apendiculares podem ter
se originado a partir de estames
laminares, por redução da lâmina
e desaparecimento dos traços
vasculares laterais.
A antera geralmente é dividida
em duas metades, as tecas,
unidas entre si pelo conectivo.
Cada teca carrega geralmente
dois microesporângios ou sacos
polínicos, as lojas, dentro dos
quais são produzidos os
micrósporos (grãos de pólen)
A antera é revestida pela epiderme e pelo endotécio ou estrato
fibroso.
Acima, tipos de anteras e suas inserções no conectivo.
Deiscência da antera

poricid
a

valvar

Quando madura, a antera se abre
para liberação dos grãos de pólen, o
surgimento da abertura se dá por
forças resultantes da secagem do
endotécio, o modo pelo qual se dá
essa abertura é chamado de
deiscência da antera
–deiscência longitudinal ou rimosa
–deiscência transversal
–deiscência valvar
–deiscência poricida
–deiscência irregular
•Além disso a orientação da
abertura em relação ao centro da
flor caracteriza se a antera é
extrorsa (abre para fora), introrsa
(abre para dentro) ou lateral (abre
para os lados)

Deiscência: significa abertura espontânea, quando a estrutura
Pólen: cada um dos microgametófitos liberados pela antera em
sua deiscência é um grão de pólen. A parede envoltória do grão
de pólen possui diversas características em forma de poros e
sulcos, e é composta de duas camadas, a intina, mais interna, e a
exina, mais externa. Os grãos de pólen podem ser liberados
isoladamente, ou em grupos de dois (díades), três (tríades),
quatro (tétrades) ou muitos (políades)
Adelfia: fenômeno pelo qual os diversos estames se
fundem lateralmente pelos filetes em um ou vários
grupos deiscência da antera
–androceu dialistêmone:
estames livres entre si
–androceu monadelfo:
estames fundidos em um
grupo
–androceu diadelfo: estames
fundidos em dois grupos
–androceu poliadelfo:
estames fundidos em vários
grupos
–sinanteria: fusão das anteras
Andróforo: estrutura de natureza
variada que se projeta acima do
receptáculo e onde se inserem os
estames

Ginóforo: estrutura que
se projeta acima do
receptáculo e onde se
insere o gineceu
–Quando se forma o fruto
passa a ser chamado de
carpóforo
Estames apendiculares são
constituídos por uma parte
geralmente filamentosa, o filete,
e a parte distal mais larga, a
antera
Estames com traços foliares
são encontrados em famílias
consideradas basais dentro das
angiospermas e são chamados
estames laminares
(característica primitiva)
Individualmente, cada estame é formado pelo filete,
antera e conectivo. O filete é a parte estéril do estame,
geralmente de forma alongada e que porta em sua
porção apical, a antera normalmente é constituída por
duas tecas, sendo que a porção estéril que está entre
elas é denominada conectivo.
Androceu:

•Adelfia: fenômeno pelo qual os diversos estames se
fundem lateralmente pelos filetes em um ou vários
grupos deiscência da antera
–androceu dialistêmone: estames livres entre si
–androceu monadelfo: estames fundidos em um grupo
–androceu diadelfo: estames fundidos em dois grupos

–androceu poliadelfo: estames fundidos em vários
grupos
–sinanteria: fusão das anteras
Androceu: quanto a união dos estames
androceu
gineceu
Posição dos estames em relação às pétalas
antera

Tipos de
inserção do
filete na
antera

filete
Deiscência da antera. (deiscencia: abertura)
Quanto a altura dos estames

Isodínamos- todos iguais

Didínamos: 2 maiores e 2 menores

Tetradínamos

4 maiores e 2 menores

Heterodínamo: apresenta pelo menos um estame de tamanho
diferente. Exemplo: flamboyant (Delonix regia - Fabaceae).
Gineceu- Verticilo fértil (feminino)
Gineceu: verticilo fértil mais interno, composto de
uma a mais de uma unidades chamadas de carpelos

gineceu
Carpelos:
cada um dos
mega
esporófilos
que, nas
angiospermas,
carregam os
óvulos

androceu
Gineceu –

Carpelos são constituídos por:
uma parte proximal alargada - o ovário,
uma parte filamentosa - o estilete

E a parte distal receptiva- o estigma
Gineceu
Ovário: urna constituída pela base de uma folha carpelar
concrescida pelas suas bordas.

Lóculos (3)
óvulos
O interior do ovário contém
uma ou várias cavidades, os
lóculos, em cada uma existem
os óvulos fixos a região da
placenta através de um
filamento, o funículo
De acordo com sua localização no ovário o estilete pode
ser classificado como:
–apical ou terminal,

–ginobásico

–lateral,
Estigma: ápice da
folha carpelar,
geralmente coberto
de papilas, que
secretam em muitos
casos substância
pegajosa. É local
adequado para
recepção dos grãos
de pólen e sua
posterior germinação
–A ausência do
estilete caracteriza o
estigma séssil,
Classificação do gineceu quanto ao
Número de carpelos

Gineceu monocarpelar ou simples:
gineceu constituído de apenas um
carpelo, portanto com apenas três feixes
vasculares, um ovário, estilete, estigma,
lóculo e placenta
Gineceu apocárpico: gineceu constituído
de vários carpelos livres entre si, portanto
com vários conjuntos de três feixes
vasculares, vários ovários, estiletes,
estigmas, lóculos e placentas
Gineceu sincárpico: gineceu constituído
de vários carpelos unidos entre si,
portanto com vários conjuntos de três
feixes vasculares, um ovário composto e
um ou vários estiletes, estigmas, lóculos e
placentas
Pistilo: unidade funcional do gineceu.
Cada flor pode ter vários pistilos, caso possua diversos carpelos
livres entre si.
Nessa situação, cada carpelo funciona isolado dos outros.
Quando possui um gineceu sincárpico, ou um único carpelo,
sempre terá apenas um pistilo, pois os carpelos unidos não
podem funcionar independentes uns dos outros.
Tipos de flores quanto à
posição do ovário. As
flores A e B têm gineceu
apocárpico (carpelos
livres) e a flor C. tem
gineceu sincárpico
(carpelos unidos).
Flor Hipógina

Flor Perígina

Flor epígina
1. Tipos de inflorescências
1.1. Inflorescências racemosas ou indeterminadas – cada eixo
termina numa gema floral e, portanto, potencialmente tem crescimento
ilimitado, basicamente monopodial. Os principais exemplos desse tipo de
inflorescência são:
a) Racemo ou cacho – eixo simples, alongado, ortando flores laterais
pediceladas subtendidas por brácteas
b) Espiga – eixo simples alongado portando flores laterais sésseis (sem
pedicelo) na axila da bráctea
c) Umbela – eixo muito curto, com várias flores pediceladas inseridas
praticamente num mesmo nível
d) Corimbo – tipo especial de racemo, no qual as flores têm pedicelos
muito desiguais e ficam quase todas no mesmo plano
e) Capítulo – eixo muito curto, espessado e/ou achatado, com flores
sésseis e dispostas bem juntas. Geralmente existe um invólucro de
brácteas estéreis protegendo a periferia do capítulo
f) Panícula – é um cacho composto, ou seja, um racemo ramificado (um
eixo racemoso principal sustenta 2 ou muitos racemos laterais)
1.2. Inflorescências cimosas ou determinadas

a) Dicásio – o ápice do eixo principal se transforma em uma flor,
cessando logo o crescimento; em seguida as duas gemas nas
axilas das duas brácteas subjacentes prosseguem o crescimento
da inflorescência e se transformam cada uma numa flor;
novamente o mesmo processo pode prosseguir, resultando em 4
flores, e assim por diante
b) Monocásio – após a formação da flor terminal do eixo,
apenas uma gema lateral se desenvolve em flor, e assim por
diante. Aqui, há duas possibilidades: as flores laterais

desenvolvem-se consecutivamente em lados alternados (em
zigue-zague) = monocásio helicoidal, ou sempre de um mesmo
lado = monocásio escorpióide
c) Cimeira composta – inflorescência ramificada, na qual os
eixos laterais comportam-se irregularmente (ou alternadamente)
como monocásios ou dicásios
Tipos Especiais de Inflorescências

a) Espádice – tipo especial de espiga com eixo muito
espessado, com flores parcialmente “afundadas” no eixo, e
tipicamente protegido na base por uma grande e vistosa
bráctea modificada, denominada espata – típico de
Araceae
b) Espigueta – unidade básica das inflorescências das
Gramineae (Poaceae),
consistindo de uma espiga reduzida, envolvida por
várias brácteas muito modificadas,
densamente dispostas
c) Sicônio – típico de Fícus spp.
(Moraceae). É uma
inflorescência carnosa e
côncava, com numerosas e
pequininas flores encerradas na
cavidade, havendo apenas uma
estreita abertura no ápice
d) Pseudantos – nome genérico aplicado a inflorescências
condensadas em que muitas flores ficam dispostas de
forma a simular uma única flor. Os pseudantos mais
comuns são os capítulos e os ciátios. Ciátio é característico
de alguns gêneros da família Euphorbiaceae,
consiste de uma inflorescência
formada por um invólucro de
brácteas (geralmente com um
ou mais nectários evidentes),
que envolve um

conjunto de flores estaminadas
rodeando uma flor pistilada
central
SEXUALIDADE DAS PLANTAS

as plantas podem possuir diversas possibilidades de
arranjos com relação à sexualidade:
1. Espécies hermafroditas. São aquelas que têm flores
monoclinas.
2. Espécies monóicas. São aquelas que possuem flores
diclinas, com os dois sexos na mesma planta – flores
estaminadas e pistiladas (carpeladas) Ex.: mamona, Ricinus
communis, Euphorbiaceae.

3. Espécies dióicas. São aquelas que possuem flores
diclinas – estaminadas e pistiladas em plantas diferentes.
Ex.: amoreira, Morus nigra, Moraceae
4. Espécies poligâmicas. São aquelas em que num
mesmo indivíduo podem ocorrer flores monoclinas e
diclinas. Um exemplo disso é o mamoeiro (Carica
papaya, Caricaceae).
As plantas femininas apresentam apenas flores
pistiladas, solitárias.
Já o chamado mamão-macho apresenta inflorescência
com quase todas as flores estaminadas, mas nas suas
extremidades, encontra-se uma flor monoclina.
mamoeiros em que todas as flores são monoclinas, e
são esses os que têm maior valor comercial.
REFERENCIAS
GONCALVES, Eduardo Gomes; LORENZI, Harri. Morfologia vegetal: organografia e
dicionário ilustrado de morfologia das plantas vasculares. Nova Odessa: Instituto
Plantarum de Estudos da Flora, 2007.
OLIVEIRA, Fernando de; AKISUE, Gokithi. Fundamentos de farmacobotânica e de
morfologia vegetal. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 228 p.
RAVEN, Peter H; EICHHORN, Susan E; EVERT, Ray F. Biologia vegetal. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 19--, 20--.
CUTTER, E.G. Anatomia vegetal (Partes I E Parte II). São Paulo: Roca, 20--.
ESAU, K. Anatomia das Plantas com Sementes. São Paulo: Edgard Blucher Ltda, 199-,
20-- .
FERRI, Mário Guimarães. Botânica: morfologia interna das plantas (anatomia). São
Paulo: Nobel, 19--..

FERRI, Mário Guimarães. Botânica: morfologia externa das plantas (organografia).
São Paulo: Nobel, 19--

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Morfologia floral

  • 2. A flor é constituída por um caule curto com vários nós e com entrenós muito curtos. A região da flor onde as diferentes peças florais estão inseridas é designada de receptáculo
  • 4.
  • 7. Flor aclamídea ou nua: quando desprovida de perianto, isto é, sem cálice nem corola. Ex: pimenta do reino (Piper sp.-Piperaceae)
  • 8. Monoclamídeas: quando apresentam apenas um dos verticilos estéreis, ou seja, somente cálice ou somente corola. Ex: mamona (Ricinus communis – Euphorbiaceae)
  • 9. Diclamídeas: quando apresentam os dois verticilos, com sépalas e pétalas. Ex: Quaresmeira
  • 10. Heteroclamídeas ou periantadas: quando a flor possui sépalas e pétalas muito diferentes entre si, na textura, forma, tamanho e coloração, como ocorre na maioria das dicotiledôneas Exemplos: hibisco: (Hibiscus sp. - Malvaceae) e roseira (Rosa sp. - Rosaceae).
  • 11. Homoclamídeas ou perigoniadas: quando não há diferenciação entre cálice e corola, ou seja, sépalas e pétalas são semelhantes em textura, coloração, forma e tamanho. Neste caso, as pétalas e sépalas são denominadas individualmente tépalas. Exemplo: lírio de- São-Jorge (Hemerocallis flava - Liliaceae).
  • 12.
  • 13.
  • 15.
  • 16. COROLA: CONJUNTO DE PÉTALAS dialipétala: pétalas separadas Gamopétala: pétalas unidas Com relação à união das pétalas
  • 18. COROLA: CONJUNTO DE PÉTALAS Gamopétala: pétalas unidas
  • 19. Corola Gamopétala: pétalas unidas Corola campanulada
  • 23. Flor gamopétala Tubulosa: número variável de pétalas soldadas entre si
  • 24. Corola gamopétala – flor tubulosa
  • 26. Quanto ao número de pétalas
  • 27.
  • 28. Pentâmera ou pentapétala Corola dialipétala rosácea multipétalas
  • 29.
  • 31. Ovário ínfero - Flor epígina
  • 32. Flor gamopétala: pétalas unidas Ovário ínfero - Flor epígina
  • 34. ANDROCEU Estames apendiculares podem ter se originado a partir de estames laminares, por redução da lâmina e desaparecimento dos traços vasculares laterais. A antera geralmente é dividida em duas metades, as tecas, unidas entre si pelo conectivo. Cada teca carrega geralmente dois microesporângios ou sacos polínicos, as lojas, dentro dos quais são produzidos os micrósporos (grãos de pólen)
  • 35. A antera é revestida pela epiderme e pelo endotécio ou estrato fibroso. Acima, tipos de anteras e suas inserções no conectivo.
  • 36. Deiscência da antera poricid a valvar Quando madura, a antera se abre para liberação dos grãos de pólen, o surgimento da abertura se dá por forças resultantes da secagem do endotécio, o modo pelo qual se dá essa abertura é chamado de deiscência da antera –deiscência longitudinal ou rimosa –deiscência transversal –deiscência valvar –deiscência poricida –deiscência irregular •Além disso a orientação da abertura em relação ao centro da flor caracteriza se a antera é extrorsa (abre para fora), introrsa (abre para dentro) ou lateral (abre para os lados) Deiscência: significa abertura espontânea, quando a estrutura
  • 37. Pólen: cada um dos microgametófitos liberados pela antera em sua deiscência é um grão de pólen. A parede envoltória do grão de pólen possui diversas características em forma de poros e sulcos, e é composta de duas camadas, a intina, mais interna, e a exina, mais externa. Os grãos de pólen podem ser liberados isoladamente, ou em grupos de dois (díades), três (tríades), quatro (tétrades) ou muitos (políades)
  • 38. Adelfia: fenômeno pelo qual os diversos estames se fundem lateralmente pelos filetes em um ou vários grupos deiscência da antera –androceu dialistêmone: estames livres entre si –androceu monadelfo: estames fundidos em um grupo –androceu diadelfo: estames fundidos em dois grupos –androceu poliadelfo: estames fundidos em vários grupos –sinanteria: fusão das anteras
  • 39. Andróforo: estrutura de natureza variada que se projeta acima do receptáculo e onde se inserem os estames Ginóforo: estrutura que se projeta acima do receptáculo e onde se insere o gineceu –Quando se forma o fruto passa a ser chamado de carpóforo
  • 40. Estames apendiculares são constituídos por uma parte geralmente filamentosa, o filete, e a parte distal mais larga, a antera Estames com traços foliares são encontrados em famílias consideradas basais dentro das angiospermas e são chamados estames laminares (característica primitiva)
  • 41. Individualmente, cada estame é formado pelo filete, antera e conectivo. O filete é a parte estéril do estame, geralmente de forma alongada e que porta em sua porção apical, a antera normalmente é constituída por duas tecas, sendo que a porção estéril que está entre elas é denominada conectivo.
  • 42. Androceu: •Adelfia: fenômeno pelo qual os diversos estames se fundem lateralmente pelos filetes em um ou vários grupos deiscência da antera –androceu dialistêmone: estames livres entre si –androceu monadelfo: estames fundidos em um grupo –androceu diadelfo: estames fundidos em dois grupos –androceu poliadelfo: estames fundidos em vários grupos –sinanteria: fusão das anteras
  • 43. Androceu: quanto a união dos estames
  • 45. Posição dos estames em relação às pétalas
  • 47. Deiscência da antera. (deiscencia: abertura)
  • 48. Quanto a altura dos estames Isodínamos- todos iguais Didínamos: 2 maiores e 2 menores Tetradínamos 4 maiores e 2 menores Heterodínamo: apresenta pelo menos um estame de tamanho diferente. Exemplo: flamboyant (Delonix regia - Fabaceae).
  • 49. Gineceu- Verticilo fértil (feminino) Gineceu: verticilo fértil mais interno, composto de uma a mais de uma unidades chamadas de carpelos gineceu Carpelos: cada um dos mega esporófilos que, nas angiospermas, carregam os óvulos androceu
  • 50. Gineceu – Carpelos são constituídos por: uma parte proximal alargada - o ovário, uma parte filamentosa - o estilete E a parte distal receptiva- o estigma
  • 51. Gineceu Ovário: urna constituída pela base de uma folha carpelar concrescida pelas suas bordas. Lóculos (3) óvulos O interior do ovário contém uma ou várias cavidades, os lóculos, em cada uma existem os óvulos fixos a região da placenta através de um filamento, o funículo
  • 52. De acordo com sua localização no ovário o estilete pode ser classificado como: –apical ou terminal, –ginobásico –lateral,
  • 53. Estigma: ápice da folha carpelar, geralmente coberto de papilas, que secretam em muitos casos substância pegajosa. É local adequado para recepção dos grãos de pólen e sua posterior germinação –A ausência do estilete caracteriza o estigma séssil,
  • 54. Classificação do gineceu quanto ao Número de carpelos Gineceu monocarpelar ou simples: gineceu constituído de apenas um carpelo, portanto com apenas três feixes vasculares, um ovário, estilete, estigma, lóculo e placenta Gineceu apocárpico: gineceu constituído de vários carpelos livres entre si, portanto com vários conjuntos de três feixes vasculares, vários ovários, estiletes, estigmas, lóculos e placentas Gineceu sincárpico: gineceu constituído de vários carpelos unidos entre si, portanto com vários conjuntos de três feixes vasculares, um ovário composto e um ou vários estiletes, estigmas, lóculos e placentas
  • 55. Pistilo: unidade funcional do gineceu. Cada flor pode ter vários pistilos, caso possua diversos carpelos livres entre si. Nessa situação, cada carpelo funciona isolado dos outros. Quando possui um gineceu sincárpico, ou um único carpelo, sempre terá apenas um pistilo, pois os carpelos unidos não podem funcionar independentes uns dos outros.
  • 56. Tipos de flores quanto à posição do ovário. As flores A e B têm gineceu apocárpico (carpelos livres) e a flor C. tem gineceu sincárpico (carpelos unidos).
  • 58.
  • 59. 1. Tipos de inflorescências 1.1. Inflorescências racemosas ou indeterminadas – cada eixo termina numa gema floral e, portanto, potencialmente tem crescimento ilimitado, basicamente monopodial. Os principais exemplos desse tipo de inflorescência são: a) Racemo ou cacho – eixo simples, alongado, ortando flores laterais pediceladas subtendidas por brácteas b) Espiga – eixo simples alongado portando flores laterais sésseis (sem pedicelo) na axila da bráctea c) Umbela – eixo muito curto, com várias flores pediceladas inseridas praticamente num mesmo nível d) Corimbo – tipo especial de racemo, no qual as flores têm pedicelos muito desiguais e ficam quase todas no mesmo plano e) Capítulo – eixo muito curto, espessado e/ou achatado, com flores sésseis e dispostas bem juntas. Geralmente existe um invólucro de brácteas estéreis protegendo a periferia do capítulo f) Panícula – é um cacho composto, ou seja, um racemo ramificado (um eixo racemoso principal sustenta 2 ou muitos racemos laterais)
  • 60.
  • 61. 1.2. Inflorescências cimosas ou determinadas a) Dicásio – o ápice do eixo principal se transforma em uma flor, cessando logo o crescimento; em seguida as duas gemas nas axilas das duas brácteas subjacentes prosseguem o crescimento da inflorescência e se transformam cada uma numa flor; novamente o mesmo processo pode prosseguir, resultando em 4 flores, e assim por diante b) Monocásio – após a formação da flor terminal do eixo, apenas uma gema lateral se desenvolve em flor, e assim por diante. Aqui, há duas possibilidades: as flores laterais desenvolvem-se consecutivamente em lados alternados (em zigue-zague) = monocásio helicoidal, ou sempre de um mesmo lado = monocásio escorpióide c) Cimeira composta – inflorescência ramificada, na qual os eixos laterais comportam-se irregularmente (ou alternadamente) como monocásios ou dicásios
  • 62. Tipos Especiais de Inflorescências a) Espádice – tipo especial de espiga com eixo muito espessado, com flores parcialmente “afundadas” no eixo, e tipicamente protegido na base por uma grande e vistosa bráctea modificada, denominada espata – típico de Araceae
  • 63. b) Espigueta – unidade básica das inflorescências das Gramineae (Poaceae), consistindo de uma espiga reduzida, envolvida por várias brácteas muito modificadas, densamente dispostas
  • 64. c) Sicônio – típico de Fícus spp. (Moraceae). É uma inflorescência carnosa e côncava, com numerosas e pequininas flores encerradas na cavidade, havendo apenas uma estreita abertura no ápice
  • 65. d) Pseudantos – nome genérico aplicado a inflorescências condensadas em que muitas flores ficam dispostas de forma a simular uma única flor. Os pseudantos mais comuns são os capítulos e os ciátios. Ciátio é característico de alguns gêneros da família Euphorbiaceae, consiste de uma inflorescência formada por um invólucro de brácteas (geralmente com um ou mais nectários evidentes), que envolve um conjunto de flores estaminadas rodeando uma flor pistilada central
  • 66. SEXUALIDADE DAS PLANTAS as plantas podem possuir diversas possibilidades de arranjos com relação à sexualidade: 1. Espécies hermafroditas. São aquelas que têm flores monoclinas. 2. Espécies monóicas. São aquelas que possuem flores diclinas, com os dois sexos na mesma planta – flores estaminadas e pistiladas (carpeladas) Ex.: mamona, Ricinus communis, Euphorbiaceae. 3. Espécies dióicas. São aquelas que possuem flores diclinas – estaminadas e pistiladas em plantas diferentes. Ex.: amoreira, Morus nigra, Moraceae
  • 67. 4. Espécies poligâmicas. São aquelas em que num mesmo indivíduo podem ocorrer flores monoclinas e diclinas. Um exemplo disso é o mamoeiro (Carica papaya, Caricaceae). As plantas femininas apresentam apenas flores pistiladas, solitárias. Já o chamado mamão-macho apresenta inflorescência com quase todas as flores estaminadas, mas nas suas extremidades, encontra-se uma flor monoclina. mamoeiros em que todas as flores são monoclinas, e são esses os que têm maior valor comercial.
  • 68.
  • 69.
  • 70. REFERENCIAS GONCALVES, Eduardo Gomes; LORENZI, Harri. Morfologia vegetal: organografia e dicionário ilustrado de morfologia das plantas vasculares. Nova Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2007. OLIVEIRA, Fernando de; AKISUE, Gokithi. Fundamentos de farmacobotânica e de morfologia vegetal. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 228 p. RAVEN, Peter H; EICHHORN, Susan E; EVERT, Ray F. Biologia vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 19--, 20--. CUTTER, E.G. Anatomia vegetal (Partes I E Parte II). São Paulo: Roca, 20--. ESAU, K. Anatomia das Plantas com Sementes. São Paulo: Edgard Blucher Ltda, 199-, 20-- . FERRI, Mário Guimarães. Botânica: morfologia interna das plantas (anatomia). São Paulo: Nobel, 19--.. FERRI, Mário Guimarães. Botânica: morfologia externa das plantas (organografia). São Paulo: Nobel, 19--