O documento discute os conceitos de saúde e doença, definindo saúde como um estado completo de bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença, conforme a OMS. Também aborda as fases da história natural da doença, classificação de medidas preventivas, níveis de prevenção, hospitalização, admissão e alta hospitalar, transferência e encaminhamento de pacientes e cuidados de saúde a domicílio.
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1° aula p rocesso do cuidar 1508
1. PROCESSO SAÚDE DOENÇA
CONCEITOS DE SAÚDE E DOENÇA
Saúde – pode ser definida como “ausência de doença”
“Saúde é um completo estado de bem-estar físico, mental e social, e não meramente
ausência de doença.” (OMS, 1948)
Está diretamente atrelado à forma como o ser humano, no decorrer de sua
existência, foi se apropriando da natureza para transformá-la, buscando o
atendimento às suas necessidades.
Representa o conjunto de relações e variáveis que produz e condiciona o estado
de saúde e doença de uma população, que se modifica nos diversos momentos
históricos e do desenvolvimento científico da humanidade.
Está diretamente atrelado à forma como o ser humano, no decorrer de sua
existência, foi se apropriando da natureza para transformá-la, buscando o
atendimento às suas necessidades.
Representa o conjunto de relações e variáveis que produz e condiciona o estado
de saúde e doença de uma população, que se modifica nos diversos momentos
históricos e do desenvolvimento científico da humanidade.
- FASES DA HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA/HISTÓRIA NATURAL DA
DOENÇA
-
o Fase inicial (ou de suscetibilidade)
o Fase patológica pré-clínica
o Fase Clínica
o Fase de incapacidade residual
1.Fase Inicial (ou de suscetibilidade) – Nesta fase ainda não há doença propriamente
dita, mas existe o risco de adoecer.
2. Fase Patológica pré-clínica – a doença ainda está no estágio de ausência de sintomas,
mas o organismo apresenta alterações patológicas
3. Fase Clínica – a doença já se encontra em estágio adiantado, com diferentes
graus de acometimento.
4. Fase de incapacidade residual – a doença pode progredir para a morte, ou as
alterações se estabilizam.
Etiologia e Prevenção
São aspectos muito relacionados. O conhecimento da etiologia, indica melhores
caminhos para a prevenção.
Etiologia (pré-patogênica) - Para possibilitar melhores oportunidades de prevenção dos
agravos, é importante o conhecimento da causa da doença.
2. Etiologia (fase patológica) - O conhecimento permite adotar critérios para diagnóstico
e tratamento
Prevenção – com a existência de um
processo etiológico em duas etapas, a
prevenção deve ser feita em duas etapas
também.
CLASSIFICAÇÃO DAS MEDIDAS PREVENTIVAS
MEDIDAS INESPECÍFICAS E ESPECÍFICAS –
As medidas inespecíficas - São medidas gerais, com o objetivo de promover o
bem-estar das pessoas.
As medidas específicas – são medidas restritas, incluem as técnicas próprias para
lidar com cada dano em particular.
1-Prevenção Primária – são ações dirigidas para
a manutenção da saúde. Ex: educação para saúde e saneamento ambiental.
2. Prevenção Secundária – ações que visam a prevenção para regredir a doença.
3. Prevenção Terciária - as ações se dirigem à fase final do processo, visa reabilitar o
paciente.
NÍVEIS DE PREVENÇÃO
1. Promoção da Saúde – ações destinadas para manter o bem-estar, sem visar
nenhuma doença.
Educação sanitária
Alimentação e nutrição adequadas
Habitação adequada
Emprego e salários adequados
Condições para a satisfação das necessidades básicas para o indivíduo.
Proteção específicas – inclui medidas para impedir o aparecimento de uma determinada
doença
• Vacinação
• Exame pré-natal
• Quimiprofilaxia
• Fluorretação da água
• Eliminação de exposição a agentes carcinogênico
3- Diagnóstico e tratamento precoce – identificar o processo patológico no seu início,
antes do aparecimento dos sintomas.
• Rastreamento
• Exame período de saúde.
• Procura de casos entre contatos
• Auto-exame
• intervenções médicas e cirúrgicas precoces
Limitação do dano – Consiste em identificar a doença, limitar a extensão das respectivas
lesões e retardar o aparecimento das complicações.
3. Acesso facilitado a serviços de saúde.
Tratamento médico ou cirúrgicos adequados
Hospitalização em função das necessidades
Reabilitação – desenvolver o potencial residual do organismo após a doença e
contribuir para que o indivíduo leve uma vida útil e produtiva, reintegrando a pessoa na
família, trabalho e na sociedade.
• Terapia ocupacional
• Treinamento do deficiente
• Melhores condições de trabalho para o deficiente
•Educação para o público para aceitação dos deficientes.
• próteses e órteses
HOSPITALIZAÇÃO
ADMISSÃO
A ADMISSÃO É UM PROCESSO QUE OCORRE QUANDO UMA PESSOA
ENTRA EM UMA INSTITUIÇÃO DE CUIDADOS DE SAÚDE PARA
PERMANECER POR MAIS DE 24 HORAS PARA CUIDADOS E TRATAMENTO
ATIVIDADES DE ENFERMAGEM NA ADMISSÃO
PREPARO DO QUARTO DO PACIENTE
QUANDO A ENFERMEIRA (O) É INFORMADA DE QUE O PACIENTE
ESTÁ PRESTES A SER CONDUZIDO À UNIDADE, O QUARTO É
VERIFICADO PARA GARANTIR QUE ESTEJA LIMPO E
COMPLETAMENTE PROVIDO DO EQUIPAMENTO BÁSICO PARA OS
PRIMEIROS CUIDADOS
UMAS DAS ETAPAS MAIS IMPORTANTES DO PROCESSO DE
ADMISSÃO É FAZER COM QUE O PACIENTE SINTA-SE BEM-
RECEBIDO. SENDO ASSIM, DURANTE A CHEGADA, É
APROPRIADO CUMPRIMENTÁ-LO AFETUOSAMENTE COM UM
SORRISO E COM UM APERTO DE MÃO
A ORIENTAÇÃO É O ATO DE AUXILIAR UMA PESSOA A
FAMILIARIZAR-SE COM O NOVO AMBIENTE (OU PAPEL) DE
MODO A FACILITAR A ADPATAÇÃO
GUARDANDO OBJETOS DE VALOR E PEÇAS DO VESTUÁRIO
É PREFERÍVEL QUE DETERMINADOS ITENS, COMO
MEDICAMENTOS RECEITADOS OU NÃO, JÓIAS VALIOSAS E
DINHEIRO, SEJAM ALCANÇADOS AOS FAMILIARES PARA SEREM
LEVADOS PARA CASA
ALTA HOSPITALAR
O PROCESSO DE ALTA HOSPITALAR OCORRE QUANDO UM
PACIENTE SAI DE UMA INSTITUIÇÃO DE CUIDADOS À SAÚDE.
ORIENTAÇÕES PARA ALTA HOSPITALAR
O PLANEJAMENTO DA ALTA, NA VERDADE TEM INÍCIO QUANDO
OS PACIENTES SÃO ADMITIDOS. LOGO APÓS SUA ENTRADA NO
4. HOSPITAL, A ENFERMEIRA(O) IDENTIFICA O CONHECIMENTO E
AS HABILIDADES ANTECIPADOS QUE CADA PACIENTE
NECESSITARÁ PARA MANTER UM NÍVEL SEGURO DE
AUTOCUIDADO.
TRANSFERÊNCIA DE PACIENTES
UMA TRANSFARÊNCIA ENVOLVE A ALTA DE UM PACIENTE DE
UMA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE E SUA BAIXA EM OUTRA, SEM QUE
HAJA UM PERÍODO EM CASA ENTRE ESSAS DUAS OPERAÇÕES
FACILITANDO UMA TRANSFERÊNCIA
QUANDO UM PACIENTE ADMITIDO É TRANSFERIDO PARA UMA
INSTITUIÇÃO DE CUIDADOS MAIS ESPECIALIZADOS OU PARA
OUTRA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE, A TRANSFERÊNCIA DÁ-SE DA
MESMA FORMA QUE UMA ALTA HOSPITALAR
ENCAMINHAMENTO DE PACIENTES
UM ENCAMINHAMENTO É UM PROCESSO NO QUAL ALGUÉM É
ENVIADO A OUTRA PESSOA OU OUTRA INSTITUIÇÃO NA BUSCA DE
SERVIÇO ESPECIALIZADO.
CUIDADOS DE SAÚDE A DOMICÍLIO
OS CUIDADOS DE SAÚDE A DOMICÍLIO REFEREM-SE AO
ATENDIMENTO DE SAÚDE OFERECIDO NA CASA DO PACIENTE POR
UM FUNCIONÁRIO OU EQUIPE MULTIDISCIPLINAR DE UMA
INSTITUIÇÃO PÚBLICA OU PRIVADA
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
NA
ENFERMAGEM
OBJETIVOS
Analisar a importância do relacionamento interpessoal na enfermagem e o papel
da comunicação no estabelecimento desta relação.
Identificar a comunicação como instrumento básico na construção de um
relacionamento terapêutico entre o enfermeiro e o paciente;
Conhecer os elementos e os tipos de comunicação;
Analisar os fatores que afetam e os que favorecem o processo de comunicação
As relações interpessoais desenvolvem-se em decorrência do processo de interação.
Não há processos unilaterais na interação humana: tudo que acontece no
relacionamento interpessoal decorre de duas fontes: EU e OUTRO ( S).
O RELACIONAMENTO ENTRE OS MEMBROS DE UM GRUPO, SEJAM DE
SIMPATIA E AMIZADE OU DE ANTIPATIA E CONFRONTO, RESULTA NA
CRIAÇÃO OU NA DESTRUIÇÃO DE SUA EFICÁCIA COMO EQUIPE,
A valorização dos relacionamentos vem tomando força no perfil profissional que
as organizações exigem.
5. Onde se buscava, acima de tudo, a experiência técnica, hoje ganhou-se o espaço
para as habilidades comportamentais de flexibilidade, inteligência emocional,
criatividade etc.
PROCESSO DE TRABALHO DO
ENFERMEIRO
CUIDAR, GERENCIAR e EDUCAR
• desenvolver competências;
• liderança;
• cuidado como essência;
• gerenciar e ensinar o cuidado – cuidando.
LIDERAR A EQUIPE PARA UM CUIDADO TERAPÊUTICO E COM
COMPROMISSO DE TODOS
CUIDAR
1-Mudança na forma de se relacionar com o paciente.
2-Relação Terapêutica X Relação pessoal
COMUNICAÇÂO
Comunicare = “por em comum”.
Pressupõe o entendimento das partes envolvidas
É o processo de transmitir informações de pessoa para pessoa através da fala, da
escrita, de imagens e sons com o objetivo de gerar conhecimentos”. Paulina Kurcgant
(1991)
A comunicação como parte do papel da enfermagem, constitui uma técnica como a da
aplicação de injeções ou troca de curativos cirúrgico”. Murray (1989)
FATORES QUE AFETAM A COMUNICAÇÃO
Emissor
Dificuldade na fonação
Estado físico e emocional
Conhecimento dos símbolos
Mensagem
Dificuldade de expressar
Emissão de duas mensagens conflitantes
Receptor
Problemas auditivos
Nível cultural
Integridade física e do processo fisiológico
Fator emocional
FORMAS DE COMUNICAÇÃO
VERBAL X NÃO VERBAL
As ações muitas vezes falam mais alto que as palavras.” (Potter,1999)
VERBAL (PALAVRA FALADA E ESCRITA)
6. Clareza e Concisão
Vocabulário
Significado Denotativo e Conotativo
Ritmo
Oportunidade e Relevância
Humor
NÃO VERBAL
EXPRESSÃO FACIAL, GESTOS, POSTURA ...
Aparência pessoal
Entonação
Expressão Facial
Postura e Marcha
Gestos
Toque
FINALIDADES DA COMINICAÇÃO
Coleta de informações
Instruir/esclarecer
Trocar idéias
Registro de informações
Passar informações para a equipe (Passagem de plantão, relatórios)
CLIMA FAVORÁVEL PARA A COMUNICAÇÃO
Ouvir atenciosamente
Transmitir aceitação
Dar informação
Sigilosidade
Ambiente adequado
ATITUDES QUE INTERFEREM NA BOA COMUNICAÇÃO
Falsas esperanças
Atitudes defensivas
Julgamentos
Mudança de assunto