Less is more: É MENTIRA, da autoria de Chuva Vasco, é como se intitula a exposição inaugurada este sábado, 11 de Outubro, pelas 16h00, no Museu Municipal, Edifício Chiado. A exposição está patente até 25 de janeiro de 2015.
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Less is more: É MENTIRA, da autoria de Chuva Vasco | Coimbra | 11 de Outubro a 25 de Janeiro
1. MUSEU MUNICIPAL DE COIMBRA
/ EDIFíCIO CHIADO
3ª a 6ª feira das 10H00 às 18h00 | Sábados e Domingos das 10h00 às 13h00 e das
14h00 às 18h00 | Encerra à 2ª feira e aos feriados
11 de outubro de 2014 a
25 de janeiro de 2015
Entrada livre | inauguração dia 11 de outubro, sábado, às 16H00
Chuva Vasco
Less is more:
é mentira
Quando Robert Browning propõe less is more, e mais tarde Mies van der Rohe anuncia o minimalismo, fazendo uso dessa máxima,
pressupunha-se um entendimento fenomenológico sediado na experiência artística. “Less is more: É MENTIRA” é indicador da
importância dada à função semiótica dos constituintes formais, realçando, a contrario sensu, a sua inutilidade enquanto objecto
comunicacional. Trata-se de uma declinação [moderadamente acentuada] do espaço ilusionista, e do entendimento contextual das
formas, com absoluta valorização do espaço exterior ao plano do quadro, na geração de toda a significação atribuída à obra. (Chuva Vasco)
2. MUSEU MUNICIPAL DE COIMBRA
/ EDIFíCIO CHIADO
3ª a 6ª feira das 10H00 às 18h00 | Sábados e Domingos
das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00 | Encerra
à 2ª feira e aos feriados
11 de outubro de 2014 a
25 de janeiro de 2015
Nas duas últimas décadas vimos desenvolverem-se atitudes artísti-cas
que podemos classificar de críticas, e que numa tradição con-temporânea
mencionamos de citacionais. A obra de Chuva Vasco,
pelo contrário, explora a raiz dos factores de ponderação estética,
numa vertente incomunicacional. Predomina uma cor mais autênti-ca,
longe do fervor publicitário e semáforos urbanos, deste modo,
procura no dramatismo cromático, valores essenciais capazes de
convencionar esteticamente uma dimensão incomensurável.
Por outro lado, a sua obra assume-se claramente definida como
sendo dispositivos cénicos, não porque representam discursos,
mas porque se destinam a ser actividade, pressupondo esta acção,
como um conjunto de actos ligados ordenadamente para a realiza-ção
de um determinado fim, mas também para funcionarem como
activadores de contemplação, algo que assume terminantemente.
Chuva Vasco trabalha frequentemente com os materiais saídos
da vida quotidiana. Estes materiais, não sendo nobres, são trans-formados
graças às operações técnicas colocadas em obra, que
se orientam numa procura simples e minimalista. Porém, na sua
aparente simplicidade, estes desígnios colocam em causa a figura-ção,
o volume, a forma, e ainda a construção, através da noção de
escala e modelo/padrão.
O seu trabalho é concebido como uma série de experiências técni-cas,
realizadas na urgência de uma necessidade, com uma defini-ção
pouco precisa, mas onde os materiais e os princípios estrutu-rais
que os liga, exprimem a sua própria lógica. A beleza das suas
formas provém, então, de uma necessidade intrínseca precisa, que
mistura a necessidade dos materiais, necessidade de espaço/lugar
e necessidade contextual, para construírem uma ficção minimalista
que nos recorda o gosto das pequenas sensações.
O artista executa a sua obra segundo um processo de criação estri-to
que estabelece, seguindo regras pré-definidas e bem categoriza-das,
em prol de uma composição bem estruturada, aliada a formas
geométricas concretas. Este longo processo de categorização dos
motivos/realidades/temas, obedecendo aos princípios do sistema
de criação minimalista, liga-se a uma abordagem que releva a feno-menologia
da experiência e da vivência humana, onde se instalam
relações entre a obra, o espaço, e o fruidor. Tratando-se de uma
arte de redução, de austeridade estilística, e de forma depurada e
gesto artístico neutro, reflecte-se inevitavelmente na forma como
estimula o observador.
Chuva Vasco incute um elegante maneirismo que o auto-celebra e
clarifica a experiência artística, livrando-a de todos os ornamentos
de que pode prescindir. Este agir, e saber-fazer, é suposto trazer o
olhar do fruidor sobre o objecto, onde a visão do que deve ver, é a
mais límpida possível – incontestavelmente, uma forma intransitiva
de ver.
Contrariamente ao expressionismo abstracto, Chuva Vasco é fas-cinado
pela produção industrial, desobrigando a obra, do gesto do
artista, permitindo-lhe uma produção/criação estandardizada. Não
se entenda porém, que esta uniformização dos paradigmas que se-gue,
está ligada à sociedade de consumo e à explosão técnica, mui-to
pelo contrário, Chuva Vasco não se desvincula totalmente dos
valores gestuais, sendo frequentemente notada nalgumas obras, a
perenidade do gesto e a ordem estabelecida, associada ao desa-parecimento
do ilusionismo pictural, o que é claramente um factor
diferenciador de todos os seus trabalhos.
A sua obra, pelos seus apontamentos ritmados, e pelas repetições
e variações numa ordem estrita, aproxima-se do minimalismo mu-sical
de In C, de Terry Riley. O recurso aos processos sistemáticos
de composição, de estrutura repetitiva e pulsar regular, lembra-nos
“ultimate paintings” de Ad Reinhardt, e a geometria de Stella, saídos
do construtivismo russo. Artista provecto, Chuva Vasco afirma-se
um formalista processual, o homo faber que artificializa o desenvol-vimento
de instrumentos de construção pictórica, e simultaneamen-te,
homo sapiens, que coloca o acento no conteúdo minimalista das
suas obras e no processo intelectual que lhes dá vida.
Rako
LESS IS MORE:
É MENTIRA
Entrada livre
inauguração dia 11 de outubro, sábado, às 16H00
Chuva Vasco
Less is more:
é mentira
Quando Robert Browning propõe less is more, e mais tarde Mies
van der Rohe anuncia o minimalismo, fazendo uso dessa máxima,
pressupunha-se um entendimento fenomenológico sediado na
experiência artística. “Less is more: É MENTIRA” é indicador da
importância dada à função semiótica dos constituintes formais,
realçando, a contrario sensu, a sua inutilidade enquanto objecto
comunicacional. Trata-se de uma declinação [moderadamente
acentuada] do espaço ilusionista, e do entendimento contextual das
formas, com absoluta valorização do espaço exterior ao plano do
quadro, na geração de toda a significação atribuída à obra. (Chuva Vasco)
3. Chuva Vasco nasceu na Figueira da
Foz, em 1971.
Unidades de Investigação
Desde 2011
Investigador colaborador do Centro
Interdisciplinar de Investigação e
Inovação (C3i, Portalegre).
Desde 2009
Investigador Integrado do Instituto
de Investigação em Design, Media e
Cultura (ID+, Aveiro).
Habilitações académicas
Desde 2010
Pós-Doutoramento, sob o tema
Arte, ciência e tecnologia –
telemática, pelo Departamento
de Arte e Comunicação da
Universidade de Aveiro.
2003 – 2009
Doutoramento em Estudos de Arte,
sob o tema Teoria de arte: Arte e
comunicação, pelo Departamento
de Comunicação e Arte da
Universidade de Aveiro.
Bolseiro, em regime de
exclusividade, da Fundação para a
Ciência e a Tecnologia (FCT).
1997 - 2002
Licenciatura em Pintura, pela Escola
Universitária das Artes de Coimbra.
Experiência profissional
2010 – 2011
Professor auxiliar convidado, na
Universidade de Aveiro
– Departamento de Educação.
2010
Professor adjunto convidado, na
Escola Superior de Tecnologia e
Gestão do Instituto Politécnico
de Portalegre.
2009 – 2010
Professor dos 2º e 3º ciclos
do ensino básico e do ensino
secundário, na Escola EB 2/3 D.
Afonso Henriques, Guimarães.
2008 – 2009
Professor dos 2º e 3º ciclos
do ensino básico e do ensino
secundário, na Escola EBI de
Abrigada, Alenquer.
2002 – 2003
Professor dos 2º e 3º ciclos
do ensino básico e do ensino
secundário, na Escola EB2/3
Veríssimo Pedrosa, Paião, Figueira
da Foz.
2002 - 2003
Estágio profissional, no Museu
Municipal Santos Rocha, Figueira
da Foz.
Principais Exposições
individuais e coletivas
nacionais ou
internacionais
Exposições individuais
2006
• Biblioteca da Universidade de
Brasília, Brasil.
• Instituto Camões de Nova Delhi,
Índia.
2005
• Instituto Camões de Cabo Verde.
• Instituto Camões de Moçambique.
2003
• Galeria Minerva, Coimbra.
2001
• Museu Municipal Dr. Santos
Rocha, Figueira da Foz.
1999
• Sala de exposições do posto de
turismo da Figueira da Foz.
Exposições coletivas
2013
• Exposição “passagens
contemporâneas, doações ao
município de Coimbra” no Museu
Municipal de Coimbra | Edifício
Chiado, Coimbra.
2009
• Exposição da Bienal Internacional
de Artes da Fundação Rotária
Portuguesa, Museu da Água,
Coimbra.
2008
• Exposição “Sua majestade o Rei”,
Museu do Vinho, Anadia.
2005
• IV Bienal de Artes Plásticas,
Prémio Thomaz de Mello, Nazaré.
• Exposição “D. Catarina de
Bragança.
– Imagens Contemporâneas”,
Academia Militar, Lisboa.
• Exposição “Inês de Castro e
D. Pedro”, Quinta das Lágrimas,
Coimbra.
2004
• Exposição no Museu do Ciclismo,
Caldas da Rainha.
• Exposição “III Prémio Baviera de
Artes Plásticas”, Museu da Bienal
de Cerveira, Vila Nova de Cerveira.
• Exposição “Solubility: Art and
Science”, Universidade de Aveiro.
2003
• Exposição na Galeria Paletro,
Coimbra.
• XII Bienal Internacional de Arte de
Vila Nova de Cerveira.
• PortoArte - Feira Internacional de
Arte Contemporânea, Porto.
• Exposição “Contemporâneos II”
no Museu do Vidro da Marinha
Grande.
2002
• VII Bienal de artes plásticas do
Montijo.
• Exposição na galeria Grade,
Coimbra.
• “Alguns Quadros”, exposição na
galeria do Campus Universitário
da EUAC.
• Exposição “Sinais - 25 de Abril”,
Casa Municipal da Cultura de
Coimbra.
• Exposição de intercâmbio
Coimbra/Salamanca, na Sala da
Cidade de Coimbra.
• Exposição do concurso “prémio
de pintura e escultura D. Fernando
II” – Espaço Cultural Casal de
S. Domingos, Sintra.
• Exposição “prémio Baviera de
pintura”- Alfândega do Porto,
Porto.
• 4ª Bienal de artes Plásticas da
Marinha Grande.
• Exposição na Galeria 57, Leiria.
• 2ª Bienal de Pintura de Penafiel,
Penafiel.
• 9ª Feira de Artes Plásticas
– Exposalão, Batalha.
• Exposição no Clube Militar de
Macau, Macau.
2001
• Exposição do concurso “6º
prémio de pintura Fidelidade”
– Fundação da Juventude - Casa
da Companhia, Porto e Teatro
Municipal Baltazar Dias, Funchal
(exposição itinerante).
• Exposição na Galeria 57, Leiria.
• Exposição do concurso
“Divisões”, integrado na Porto
2001 capital da cultura, Porto.
• Exposição do concurso “prémio
de pintura e escultura D. Fernando
II” – Espaço cultural Casal de S.
Domingos, Sintra.
• Instalação no Museu Nacional
Machado de Castro, Coimbra.
• XXIII Salão de Outono de Pintura
Iberoamericano de Plasencia,
Palácio Episcopal, Espanha.
• Exposição no Museu Indústria
Chapelaria, São João da Madeira.
2000
• Exposição “prémio Baviera de
pintura”- Casa de Serralves,
Porto.
• Exposição do concurso “prémio
de pintura e escultura D. Fernando
II – IV edição 2000” – espaço
cultural Casal de S. Domingos,
Sintra.
• Exposição do concurso “6º
prémio de pintura Fidelidade”-
Culturgest, Lisboa.
• Exposição do concurso “Pintores
no rio Mondego” na galeria
Almedina, Coimbra.
1999
• 3ª Bienal de arte da Fundação
Cupertino de Miranda, Vila Real.
Prémios
• 1º Prémio na Bienal internacional
de Pintura organizada pela
Fundação Rotária Portuguesa
(2009).
• Menção Honrosa na 2ª Bienal de
Pintura de Penafiel (2002).
• 2º Prémio de pintura no
concurso de pintura “pintores
no rio Mondego”, atribuído pela
Associação Nacional de Artistas
Plásticos (ANAP), e pela Região
de Turismo do Centro. Exposição
na galeria Almedina, Coimbra
(2000).
• 2º Prémio e menção honrosa no
concurso de fotografia da EUAC,
no tema “olhares íntimos dos
edifícios” (1999).
• 2º Prémio e menção honrosa no
concurso de fotografia da EUAC,
no tema “vista geral dos edifícios”
(1999).
Representações
Pintura
• Escola Prática de Serviços e
Transportes.
• Câmara Municipal da Figueira
da Foz.
• Museu de Arte Contemporânea de
Vila Nova de Cerveira.
• Museu do Vidro da Marinha
Grande.
• Junta de Freguesia da Tocha.
• Associação Nacional de Artistas
Plásticos (ANAP).
• Região de Turismo do Centro.
• Fundação Rotária Portuguesa.
• Câmara Municipal de Vendas
Novas.
Fotografia
• Arquivo fotográfico do Museu
Municipal Dr. Santos Rocha,
Figueira da Foz.
• Biblioteca Municipal José
Saramago, Beja.
Diversas representações
particulares, nacionais e
estrangeiras.
Referenciado
em bibliografia
• d’ARCOS, José [Coord.] - Guia
D’Arte 2009 – Lisboa: Guimarães
Editores e Artes & Leilões, 2009.
• ROSA, Arsénio; ROSA, Susana
[Coords.] - Anuário luso-brasileiro,
pintura em Portugal – Brasil 2003.
Lisboa: Universitária Editora,
2003.
• AA.VV. - Guia das artes visuais e
do espectáculo. Lisboa: Instituto
das Artes/Ministério da Cultura,
2006.
• MACHADO, José [Coord.] -
Directório de Arte 2001/2002.
Lisboa: Edições Arrábida, [s.d.].
Referenciado em diversos
catálogos.